GP - Brasil 3x0 Japão
O Japão poderia ser o pior adversário a se enfrentar num momento em que o ataque brasileiro tem tido tanta dificuldades para colocar a bola no chão. Com um sistema defensivo primoroso, as japonesas fizeram as nossas atacantes suar, mas a dificuldade para pontuar no ataque, curiosamente, não se assemelhou àquela encontrada pelo Brasil contra a Itália.
Muito porque o fundo de quadra trabalhou muito bem. A seleção brasileira, desta vez, contou com um bom passe no ataque e no contra-ataque. A Dani Lins conseguiu colocar nossas centrais, principalmente a Thaisa, para jogar e fazer uma distribuição mais equilibrada. Mesmo nos contra-ataques, pudemos contar com bolas mais velozes, mais ao gosto da Garay e das centrais.
Muito porque o fundo de quadra trabalhou muito bem. A seleção brasileira, desta vez, contou com um bom passe no ataque e no contra-ataque. A Dani Lins conseguiu colocar nossas centrais, principalmente a Thaisa, para jogar e fazer uma distribuição mais equilibrada. Mesmo nos contra-ataques, pudemos contar com bolas mais velozes, mais ao gosto da Garay e das centrais.
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O Brasil respondeu à forte defesa japonesa jogando ele também defensivamente muito bem. O Japão penou para colocar a bola no chão. Se o bloqueio, pela velocidade dos ataques japoneses, não foi assim tão presente em número de pontos, pelo menos ajudou o fundo de quadra a fazer a sua parte com a qualidade necessária para contra-atacar.
A liderança do Japão em boa parte do segundo set aconteceu exatamente quando o Brasil se perdeu nas marcações de defesa e não conseguiu armar seus contra-ataques. A seleção deu inúmeras bolas de graça para o outro lado da quadra nos rallies enquanto o Japão quase sempre as trabalhava com qualidade. O Brasil reverteu a situação com um bom saque e bloqueio.
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Porém, como é óbvio, ainda há muito a melhorar, principalmente no sistema ofensivo. Como vocês comentaram no último post, o Brasil precisa contar com suas centrais. Neste momento, pode-se dizer até que elas são a nossa bola de segurança. Temos atacantes boas na posição e a Dani mostra desenvoltura com as bolas de primeiro tempo. Só que para isso o passe precisa funcionar. A seleção foi bem hoje no fundamento, mas há pouco o que se comemorar. O Japão pouco forçou no saque.
Contra a Sérvia, a recepção será fundamental para que possamos burlar a altura do bloqueio com bolas velozes e com um cardápio variado de jogadas. Se os problemas no fundamento contra a Itália se repetirem, teremos que, novamente, contar que a relação saque-bloqueio compense a pouca efetividade do ataque.
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Mais GP- Ainda está difícil a relação entre a Dani Lins e a Natália. Ou a Dani Lins deixa a Natália espetada na rede e com bolas baixas, deixando-a sem opções de ataque e cortando o seu impulso e braçada; ou, quando a bola vem legal, a Natália comete erros buscando uma diagonal curta desnecessária.
- No outro jogo do grupo do Brasil, a Itália venceu a Sérvia por 3x1. Joguinho fraco, de muitos erros e de muitos problemas de recepção por parte da Sérvia. A Itália não precisou fazer muito a não ser ter um saque agressivo e matar as bolas lentas e altas da adversária no bloqueio. Brakocevik mais uma vez não foi bem. Por vezes, recebia bolas que não aproveitavam todo o seu alcance; em outras, ela mesma escolhia a opção errada no ataque, consagrando as centrais italianas Dannesi e Chirichella no bloqueio. Ps: que figura a italiana Sylla!
- Nos demais jogos do GP, os EUA (com praticamente o time titular) atropelou a Alemanha por 3x0; a China (com um misto, mas com a Zhu) esmagou a Tailândia também por 3x0; e a Rússia (com quase sua força máxima) fez 3x1 na Holanda, com direito a 29 pontos em erros.
Comentários
Grato.
que se defende muito bem. A Thaisa está voando, mas isso se da pelo fato da recepção
ter encaixado. E vamos ponderar a Nath não está rendendo no ataque, porém, foi muito bem na recepção, e quando acontece isso ela não flui no ataque,e outra, ela e a Dani tem que sintonizar. Como está sendo bom ver a Sheila jogar, tá como vinho, quanto mais velha melhor, não pontuou muito, mas quando foi acionada,mostrou sua categoria. E outra, ela está dando uma consistência pro time, defendendo, já se posicionando pro ataque, assim, bem posicionada nos bloqueios ,no saque nem se fala, gente, não que me surpreenda , pq eu acho ela craque,mas que exemplo de esportista.Aí vc ver a Tandara de substituta é de doer o coração. Agora esperar os próximos jogos, quero ver a Jack jogar, tem a Carol ,que estão machucadas. A Roberta, espero ver o Zé colocar ela mais. E esperar os próximos jogos, e quando pegar uma pedreira , vamos ver.
Leandro
Mas quando enfrentamos as Americanas nossas centrais não conseguem jogar ou porque elas forçam muito o saque e quebram nossa recepção ou porque sempre deixam um bloqueio triplo na frente das centrais limitando nosso poder de ataque.
O time Americano tem sido a melhor seleção dessa primeira semana do GP, todas as jogadoras estão voando, jogando com extrema velocidade e as atacantes atacam com muito potência de todos os lados.
A torcida Brasileira não gosta quando eu falo isso, mas vou falar sim: A seleção Americana é a melhor seleção do mundo disparada, gostem ou não. O Brasil tem uma seleção forte, mas não somos mais os melhores.
Elas possuem o melhor conjunto do mundo e tem tanta jogadora boa a disposição que poderiam formar duas seleções e as duas fazerem a final olímpica. Nem uma outra seleção tem tanta jogadora boa a disposição.
A gente venceu as Americanas enquanto elas eram inexperientes, pois nunca tinham jogado pela seleção antes, mas desde de 2014 pra cá tem nos vencido facilmente em todos os confrontos decisivos por 3x0.
É a melhor seleção do mundo disparada e tem tudo pra ganhar a medalha de ouro.
A Taisa tem um toque lindo e preciso,levanta bola nas costas p/Sheila e tbem de meio fundo,muita habilidade no levantamento.
Eu não citei a seleção Americana de Londres, mas sim essa atual geração. De Londres pra cá, elas renovaram praticamente toda equipe, perderam alguns jogos pra gente por inexperiência em 2013, pois Hill, Murphy, Robinson, a líbero, a Lowe, Adans vinham da liga universitária. Mas desde 2014 pra cá tem sido superiores ao Brasil e vem nos vencido por 3x0 em todos os jogos decisivos.
É verdade que não nos enfrentaram mais com o time completo desde 2014, mas elas tem sido superior enfrentando tanto nosso time tiular quanto reserva.
Por fim o Brasil perdeu o Pan, porque não tinha opostas e só a Garay tava virando bola naquele time.
És contraditório ao sustentar que as americanas não nos enfrentam com o time completo desde 2014, e depois que têm sido superiores enfrentando nosso time titular. Ora, se não enfrentam o time completo, óbvio que não podem ter enfrentado o time titular, sendo logicamente impossível aferir-se ou não uma superioridade.