3 vezes prata
Pelo terceiro ano consecutivo, o
Brasil conquistou a medalha de prata no Grand Prix. O vice foi garantido após a
vitória contra a Turquia.
A Turquia impôs maior dificuldade
ao Brasil do que Tailândia e Cuba. O saque causou problema à linha de passe
brasileira. Paula e Garay tiveram dificuldade de pontuar no ataque. Foram Sheilla e Thaisa que seguraram o Brasil neste fundamento. Mérito da Fernandinha
em insistir com a central mesmo quando a bola não vinha perfeita.
Mas o Brasil também usou o saque
como sua principal arma para desarticular as jogadas de primeiro tempo da
Turquia. Aliás, este foi o fundamento que mais cresceu no time brasileiro
nestas últimas partidas. Como consequência, a defesa também melhorou.
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O jogo da Turquia ficou
concentrado na Darnel, o que facilitou a marcação brasileira, apesar da grande
habilidade da oposta turca. Fabiana entrou arrasando no bloqueio a partir do
terceiro set e este foi mais um fundamento que fez a diferença.
A Turquia tem boas peças, mas
carece de maturidade. Alterna excelentes momentos com outros em que comete
erros bobos. A seleção turca respeitou demais a brasileira hoje e o Brasil tem
que fazer com que ela mantenha esse respeito na estreia das Olimpíadas. Se der
confiança, pode ser um adversário muito mais complicado.
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Em um GP que foi programado para
ser um período de testes, a medalha de prata veio de bom tamanho.
Claro que surgem as comparações que podem preocupar. Os EUA, mesmo finalizando
a competição com o time B, conseguiu o ouro invicto. Mas a seleção
norte-americana está em outro nível e vai chegar com o favoritismo nas
Olimpíadas. É muita responsabilidade nas costas, vamos ver se os EUA conseguem
segurar.
Acho que muito do que se viu na
partida de hoje é o que será o Brasil nas Olimpíadas. Um time sem titulares
totalmente definidas e trocas constantes. Afinal, depois de passado o GP, quem
é capaz de definir as titulares? Garantidas no time principal só me arriscaria
afirmar a Thaisa e a Sheilla. Fabi e Paula saem na frente nas suas posições,
mas o resto me parece tudo em aberto.
E sinceramente acho que Londres
vai exigir todo elenco brasileiro. As jogadoras, em geral, estão no mesmo
nível. A opção por um ou outra vai mais pelas características do que pelo
momento em que vivem. Se o Brasil conseguir, mesmo com estas trocas, manter um
padrão de jogo e não perder em qualidade – como demonstrou na partida contra a
Turquia – as “indefinições” podem ser o nosso diferencial.
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O Zé Roberto volta do GP com
algumas definições e um objetivo cumprido. As definições são Dani Lins e Jucy fora
dos Jogos. E o objetivo conquistado é a recuperação da Mari, presença certa em
Londres. Com isso, creio que Tandara
fica de fora. A última vaga da seleção ficaria entre Brait, Sassá e, quem sabe
até, Natália.
Comentários
Acho que foi boa a participação do Brasil nessa fase final do Grand Prix, evoluiu na virada de bola, ganhou mais volume e manteve as boas atuações no Bloqueio. Muitas foram as reclamações sobre as atuações da seleção nesse GP, mas só se reclamou, pois nós sabemos que a nossa seleção podia jogar muito mais bola do que vinha jogando, e pode evoluir ainda mais.
Eu não quero que Zé leve duas líberos, pra mim ele poderia levar só a Camila Brait, mas isso não vai acontecer, já que com certeza ele levará a Fabi. Então acho que ele poderia deixar a Brait e levar uma atacante em seu lugar.
Welmer, acontecem simultaneamente, mas se alternam. Um dia, os jogos do feminino, no outro, os do masculino.
Acho que em Londres ficaremos com a prata, se nenhuma tragédia ocorrer e, se os EUA não segurarem a barra de serem favoritas (como o Brasil em 2000 e 2004) poderemos brigar pelo ouro.
Agora acho que pro próximo ciclo, deve haver uma renovação a começar pela comissão técnica, mas no momento não vejo ninguém com gabarito suficiente para substituir o ZRG, a não ser que seja uma ex-jogadora.
Na postagem anterior vc comentou que não via grandes diferenças entra a Fernandinha e a Fabíola e eu vou concordar com vc sobre isso.
Vejo que vc notou que ela assim como a Fabiola com passe na mão joga bem e com passe quebrado comete os mesmos erros, então pq tanto alvoroço em relação a Fernandinha.
A resposta é simples quem da é o técnico do Sollys, em uma entrevista ele falou: "Quando eu via Fabíola jogar e todos criticarem, eu não via essa jogadora péssima, que todos falam" e ele completa falando "ela tem que comer a bola todo jogo pq senão falam besteira dela, já que ela não tem padrinhos no vólei".
A maioria dos comentarista por exemplo não gosta dela ex: Bruno do UOL, o comentarista do esporte interativo esses são alguns exemplos, o Bruno no começo do ano chegou a afirmar como o Sollys podia sonhar com titulo tendo a Fabíola como levantadora e algumas comparações bem sem sentido com a Dani Lins: como por exemplo a Dani tem que ser titular da seleção, ela tem um talento incrível e é campeã da superliga! e a Fabíola oq ela é perto da Dani, não é nada!! na época, ele esqueceu de falar que uma jogava no Unilever tinha uma seleção e a outra jogava no Pinheiros, no vôlei o grupo mais forte vence 98% das vezes.
Falavam que a Fabíola não tinha precisão, ela ganhou a superliga sendo eleita a melhor levantadora pelas estatísticas, lembrando que as estatísticas é baseado somente em precisão.
Vendo os 3 jogos pelo esporte interativo, quando a Fabíola não foi relacionada eles falaram um monte da jogadora, quando ela foi relacionada para o ultimo eles não sabiam oq falar.
O comentaria somente falou que a Dani Lins era uma ótima levantadora e fez ótimos jogos na superliga, somente um PS aqui, o técnico do SESI esta ate agora tentando contratar a Carol Albuquerque.
O fato é se a Fabíola não comer a bola todo o jogo ela vai ser criticada, acabei de ler o post do Bruno do UOL ele afirmou que Fernando colocou a Fabíola, no bolso.
Agora que já coloquei a minha opinião sobre isso: vou falar oq eu vi de diferente nas 2 levantadoras.
A Fernandinha eu gostei dela na variação dos contra ataques em um rali, por exemplo ela manda 2 bolas no meio e uma na ponta, durante o rali, a Fabíola geralmente teria colocado as 3 bolas no meio.
Problema da Fernandinha, é a altura, bolas altas espetadas na rede ela não chega de 10 bolas 8 ela vai passar, tenta lembrar quantas bolas desse jeito ela levantou com uma mão, como ela chegou agora os outros times não tiveram tempo de estudar isso, por esse motivo o passe tem que ser mais caprichado, a Fabíola por causa da altura já consegue levantar melhor essas bolas.
Ela no bloqueio contra times altos é preju, vou usar as palavras do ZR em relação a levantadora dos EUA na rede, com ela na rede é penalty.
Agora sem passe pode colocar qualquer levantadora, o negocio não vai, vimos isso com a Fernanda no Unilever, a China possui a melhor levantadora do mundo, pelo menos é oq td mundo fala, sem passe não fez nada, a Turquia sem passe não fez nada, tomaram 22 pontos de bloqueios do Brasil.
Então vamos parar de colocar toda a culpa nas levantadoras, o Brasil esta assim: erro no passe é culpa das levantadoras pq elas não tem liderança, choveu é culpa delas, acabou a luz é culpa delas, vamos parar com isso.
Em relação ao jogo contra a Turquia, vou dizer uma coisa, para os Brasileiros a grama do vizinho é sempre melhor eu fiquei ouvindo o grand prix todo sobre o time delas, não vi nada demais.
Já falei demais, desculpe, falando um pouco sobre a Brait se for para levar assim é preferível levar a Sassá pelo menos ela ataca.
Eu fiquei com uma mistura de vergonha e pena ao ver a sel.americana no pódio levantar o cheque-prêmio de 200 mil dolares, Putzzzz! Até "A Fazenda" paga 2 milhoes pro vencedor, FIVB tem q rever isso urgente.
Crowley.
A Wal disse em uma entrevista que gostaria de ser técnica, então acho que ela seria uma boa opção, você não acha?
Achei a participação da Seleção no Grand Prix boa, apesar que poderiam ter ganho dos EUA no primeiro jogo da fase final. O que vem acontecendo é que a nossa seleção está respeitando demais os EUA, coisa que há pouco tempo era o contrário.
Estão na Rússia as levantadoras Ana Tiemi e Claudinha, as opostas Joycinha e Ju Nogueira, as ponteiras Sassá, Priscila Daroit e Gabi, as centrais Natasha, Andressa e Letícia Hage, e a líbero Suelen. A estreia acontece na quarta-feira (4), a partir das 8 horas (de Brasília), em duelo com a Itália. A BandSports transmite o jogo.
Acho que serão bons jogos, quem quiser ver o nível dessas seleções pouco antes dos jogos olímpicos esta ai uma ótima oportunidade.
Putz Crowley, é verdade! haha
Anonimo, concordo com vc. Acho q o Brasil precisa levar uma jogadora q acrescente ao ataque.
Sinceramente, não sei porque o Zé cortou a Fabíola. Levar a Dani Lins? O que ela fez durante esse ciclo Olímpico???
Ela ganhou um GP e um Pan, e a Fabíola não ganhou nada como titular, mas nesse ciclo quando o Brasil mais precisou da Dani ela não correspondeu e o Zé teve que recorrer à Fabíola, que por muito pouco não levou o Brasil ao título mundial, espero que a Fabíola não se abata por conta desse corte e continue de cabeça erguida.
Torcerei muito para que quando o Brasil precise da ajuda da Dani ela corresponda e possa ajudar o Brasil a trazer esse ouro olímpico.
Com relação ao corte da Jucy, já era mais que esperado, não tenho muito o que comentar.