Copa Brasil: mineiros na final
Semifinais Copa Brasil 2019
Dentil/Praia Clube 3x2 Sesi Bauru
Minas 3x1 Osasco Audax
Dentil/Praia Clube 3x2 Sesi Bauru
Minas 3x1 Osasco Audax
Na Superliga 18/19 já estamos acostumados com a baixa qualidade das partidas. Nas semifinais da Copa Brasil 2019, infelizmente, não foi diferente. Praia Clube e Sesi Bauru até fizeram uma disputa emocionante, mas de muitos erros e de oscilações. Já Minas e Osasco, além de tecnicamente fraco, foi um confronto sonolento.
Nem Praia Clube nem Minas conseguiram fazer valer sua superioridade e acabaram, por conta de atuações irregulares, nivelando-se com Sesi Bauru e Osasco. Os dois times mineiros, aliás, sofreram pelos mesmos problemas: passe e definição de ataque.
No caso do Praia, Garay e Fawcett tiveram atuações apagadas. Lloyd também pecou em algumas escolhas e na precisão dos levantamentos, comprometendo principalmente o desempenho da Garay. Pelo menos, a levantadora não se intimidou e buscou por suas centrais. Acabou encontrando na Fabiana uma saída de ataque importante. A central e capitã mineira, aliás, foi a principal responsável pela reação do time no quinto set, tanto no ataque como no saque.
Apesar da irregularidade e muitos erros do Praia, vale destacar que o Sesi mostrou-se mais agressivo e ousado do que nas últimas partidas que acompanhamos na SL. Primeiro, no saque. Conseguiu, sem cometer muitos erros no fundamento, desestabilizar a linha de passe mineira. Depois, nos dois primeiros sets, agrediu bastante com a dupla Diouf e Tiffany no ataque. E, finalmente, quando as duas deixaram de virar, baixando a ofensividade do time, Fabíola, mesmo com um passe ruim, arriscou e encontrou saídas de ataque com outras jogadoras, sobretudo com as centrais.
O contra-ataque do Sesi, nesta partida, também funcionou com mais organização. Mas bobeou defensivamente em bolas fáceis e em coberturas de ataque que poderiam render boas oportunidades de pontuação. Também, como é de costume, os erros da recepção desestabilizaram o time quando ele teve vantagem, e, na hora H, nem Diouf nem outra atacante apareceu para decidir como a Fabiana fez para o Praia.
No caso do Minas, os problemas de passe, inclusive com a Gabi, tiraram a velocidade e, consequentemente, aquele ritmo que o time costuma impor desde o início e que envolve o adversário. Além disso, cometeu muitos erros de definição, o que travou ainda mais o seu jogo.
A equipe toda não começou a partida muito ligada e concentrada. O Osasco, por outro lado, desde o início foi agressivo no saque e manteve, ainda que de maneira torta (jogadas nem sempre bem trabalhadas), um melhor fluxo ofensivo. Além disso, usou o seu bloqueio para formar dupla com o saque.
Sorte do Minas que o Osasco está longe de ser um exemplo de regularidade. Com problemas, também, no passe, o ataque paulista foi caindo de rendimento, desperdiçando muitas bolas, principalmente com a Leyva. Isso deu uma brecha para o Minas respirar e se recuperar. Ainda que não tenha retomado o seu jogo característico, a equipe assumiu uma postura mais ofensiva, contando com a Natália, a mais regular no ataque mineiro, a recuperação da Bruna e com a sempre eficiente Gattaz.
Agora os mineiros, líder e vice líder da SL, se enfrentam na final da Copa Brasil. A torcida é que a decisão seja um ponto fora da curva nesta temporada. Ou seja, que a qualidade dite o ritmo da disputa e não as falhas...
Comentários
Eu amo de paixão a Arlene, a adoro, mas ela detonou o Sesi no fim do segundo set. Errou tudo. O time perdeu por causa dela aquele set. Acho que foram uns 4 pontos seguidos de erros dela.
Gostei de ver a Fabiana atacando bem de novo. Me deu uma saudade dela na seleção.
Laura o que vc acha do Anderson.
Minas está dominando o cenário do vôlei e também espero uma final bem jogada. Não sei o porquê de tanta irregularidade, acho que os treinadores precisam de auxiliares que ajudem a trabalhar a ansiedade e a concentração, pois, tenho certeza que treinar todos devem fazer e muito. Nem o Bernardinho tem conseguido o padrão do SESC/Rio (que já foi campeão da SL não tendo um elenco tão qualificado como as adversárias). O nó está no mental...
Laura sabe dizer sobre a categoria de base. Outro dia Fabi comentou que tem gostado do que viu lá em Saquarema, podemos ter esperança de renovação? No masculino também há alguma queda, mas, tem aparecido mais novidades (ao menos expectativa) do que no feminino.
Espero que essa final da Copa do Brasil seja a final da Superliga,,,, Amooooo kkkkkkk
Bernardinho é outro técnico fora-de-série, mas não dá pra fazer milagres quando vc perde ao mesmo tempo uma ponteira igual à Gabi p/o Minas e uma líbero igual à Fabi p/a aposentadoria.
Gabiru é péssima não dá pra comparar com Fabi.
A ponteira Gabi foi a mais completa em todos os fundamentos do Mundial de Clubes, tanto que entrou pra Seleção do Mundial, nenhuma ponteira atual do SESC consegue ser tão completa quanto à Gabi, que foi, sem dúvidas, a maior perda da equipe do Bernardinho.
Macris dá gosto de ver jogar voleibol. É uma levantadora que há muito tempo não vejo jogar. Só o Zé Panela mesmo pra não enxergar o talento dela. Macris seria titular em qualquer seleção do Mundo! Não foi à toa que Macris foi eleita a Melhor Levantadora do Campeonato Mundial de Clubes, o mundo inteiro reconheceu o talento de Macris nesse Campeonato Mundial, mas o Zé Panela insiste em Pani Lins...
Marco Freitas ontem: quatro pontos é pontuação de atacante.
...
Sim, todas essas que idolatramos e trouxeram os 2 ouros Olímpicos, as 2 pratas Mundiais e tantos títulos do Grand Prix começaram ou consolidaram sua carreira qdo passaram pelas mãos do Bernadinho. Compare com Luizomar , Zé Roberto ou qquer outro de time ''grande'' e qtas jogadoras eles colocaram no mercado ?
As vezes dá ''chilique'' na beira da quadra? Sim! Mas vc treina, treina e treina e lá vai a jogadora e faz errado. Pense na sua vida cotidiana quando vc ensina alguem, vai lá ensina de novo, e mais uma vez e o cidadão vai lá e faz errado de novo. Vc tbm dá chiliques e fica estressado e fala ''um monte'' do cara. Pense nisso antes de cobrarmos alguem.
A cara de desprezo da Garay pra Rosamaria quando ela faz 1 block e bate no peito, não tem preço.
O Bernardinho pode ser um grosso com suas atletas, cobrando de forma exagerada, mas a verdade é que se vê evolução na maioria delas qd trabalham com ele. Ele cria uma relação de confiança q as jogadoras "admitem" a forma como são cobradas pq sabe q ele confia no talento delas. E tb o Bernardinho aprendeu q nem todos os atletas respondem bem com provocações mais severas. Acho q o Anderson ainda está aprendendo a melhor forma de se comunicar e entender cada jogadora e, por enquanto, não está sabendo como tirar o melhor do seu grupo.
Anonimo, eu não estou por dentro das categorias de base para fazer uma avaliação. O que sei é que os resultados dos últimos anos não foram bons e da falta de apoio aos clubes formadores - que é onde deveria se concentrar as nossas atenções, na verdade. O sucesso do trabalho em Saquarema, na seleção, depende mais do que é feito nos clubes do q dele próprio.