No reencontro, o troco de Barueri
Hinode Barueri 3x0 Sesi Bauru
Na recepção, o ponto fraco do time (e de todos desta SL), a Amanda também está mais segura, o que deixa o time menos suscetível a oscilações. Por consequência, a Maira agora é o alvo principal do saque adversário e tem sofrido com esta pressão. Os melhores momentos do Bauru na partida foram quando ela estava exposta na recepção.
Mas, comparativamente com o Sesi Bauru, a linha de passe do Barueri foi muito mais estável. Tanto que a Amanda pontuou bem no ataque, graças às bolas aceleradas da Juma. Aliás, a levantadora tem substituído bem a Dani Lins.
Já no Sesi, a Fabíola teve que correr atrás de muitas bolas. Gabi Cândido e Tiffany sentiram o peso do saque do Barueri. O time ficou com o ataque, que era para ser um dos seus pontos fortes, bastante amarrado durante todo o jogo.
A presença (e o prejuízo) da Tiffany no passe não foi compensada por ela no ataque e a Diouf, como de costume, foi perdendo poder de decisão ao longo da partida. Palacio entrou bem no segundo e terceiro sets, dando uma opção importante de ataque à Fabíola, mas o Bauru continuou com menor estabilidade e poder de definição do que o Barueri.
O Barueri parece mais preparado para enfrentar o returno sem tantos tropeços e até, quem sabe, tirando pontos dos times grandes - como já fez no primeiro turno contra Sesc e Minas. O Sesi, por sua vez, gera dúvidas de que conseguirá fazer um enfrentamento mais equilibrado contra os grandes nesta segunda parte da fase classificatória.
Pode ser que, neste segundo turno, os caminhos de Sesi e Barueri se distanciem.
Demais resultados da 1ª rodada do returno da SL 18/19
Fluminense 1x3 Pinheiros
Dentil/Praia Clube 3x0 Vôlei Balneário Camboriú
Osasco Audax 3x1 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Curitiba Vôlei 1x3 Sesc-RJ
Minas 3x0 BRB/Brasília
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Foto: Agência ME Sports |
Na rodada de estreia da Superliga 18/19, já imaginávamos que Barueri e Sesi Bauru, por investimentos e ambições equivalentes, fariam uma briga direta no campeonato. Desde aquele encontro - em que o Sesi venceu por 3x0 - os dois times tiveram um percurso semelhante. Ambos fizeram uma campanha de recuperação, depois de um início de maus resultados, e terminaram o primeiro turno colados, na terceira e quarta colocações, respectivamente.
No entanto, no reencontro das duas equipes na primeira rodada do returno, notou-se que o Barueri passou por transformações mais significativas desde aquela estreia na SL.
O Barueri ganhou corpo. Cresceu defensivamente e nos contra-ataques, além de melhorar o controle dos seus erros. De forma geral, está mais jogueiro. A definição continua muito concentrada nas mãos da Skowronska, mas a polonesa parece ter recuperado parte do ritmo necessário para reassumir o papel que sempre fez durante a sua carreira, o de carregadora de piano.
No entanto, no reencontro das duas equipes na primeira rodada do returno, notou-se que o Barueri passou por transformações mais significativas desde aquela estreia na SL.
O Barueri ganhou corpo. Cresceu defensivamente e nos contra-ataques, além de melhorar o controle dos seus erros. De forma geral, está mais jogueiro. A definição continua muito concentrada nas mãos da Skowronska, mas a polonesa parece ter recuperado parte do ritmo necessário para reassumir o papel que sempre fez durante a sua carreira, o de carregadora de piano.
Na recepção, o ponto fraco do time (e de todos desta SL), a Amanda também está mais segura, o que deixa o time menos suscetível a oscilações. Por consequência, a Maira agora é o alvo principal do saque adversário e tem sofrido com esta pressão. Os melhores momentos do Bauru na partida foram quando ela estava exposta na recepção.
Mas, comparativamente com o Sesi Bauru, a linha de passe do Barueri foi muito mais estável. Tanto que a Amanda pontuou bem no ataque, graças às bolas aceleradas da Juma. Aliás, a levantadora tem substituído bem a Dani Lins.
Já no Sesi, a Fabíola teve que correr atrás de muitas bolas. Gabi Cândido e Tiffany sentiram o peso do saque do Barueri. O time ficou com o ataque, que era para ser um dos seus pontos fortes, bastante amarrado durante todo o jogo.
A presença (e o prejuízo) da Tiffany no passe não foi compensada por ela no ataque e a Diouf, como de costume, foi perdendo poder de decisão ao longo da partida. Palacio entrou bem no segundo e terceiro sets, dando uma opção importante de ataque à Fabíola, mas o Bauru continuou com menor estabilidade e poder de definição do que o Barueri.
O Sesi parece atrapalhado com as opções de composição que tem e sem saber como aproveitar da melhor forma as suas alternativas de ataque. Vanessa não deu a segurança de passe que se esperava; Tiffany e Palacio por vezes compensam as fragilidades da recepção no ataque, em outras não; e Gabi Cândido ainda é muito instável para tanta responsabilidade numa linha de passe.
Não sei se falta um pouco mais de insistência por parte do Anderson com algumas jogadoras ou se a qualidade delas é que é limitada a ponto de não conseguirem fazer uma sequência de jogos convincentes. O que sei é que o Sesi conseguiu resultados importantes para sair da rabeira para o topo da tabela, mas continua com os mesmos problemas que enfrentava no início da SL.
Não sei se falta um pouco mais de insistência por parte do Anderson com algumas jogadoras ou se a qualidade delas é que é limitada a ponto de não conseguirem fazer uma sequência de jogos convincentes. O que sei é que o Sesi conseguiu resultados importantes para sair da rabeira para o topo da tabela, mas continua com os mesmos problemas que enfrentava no início da SL.
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Pode ser que, neste segundo turno, os caminhos de Sesi e Barueri se distanciem.
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Demais resultados da 1ª rodada do returno da SL 18/19
Fluminense 1x3 Pinheiros
Dentil/Praia Clube 3x0 Vôlei Balneário Camboriú
Osasco Audax 3x1 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Curitiba Vôlei 1x3 Sesc-RJ
Minas 3x0 BRB/Brasília
Comentários
não teve quarto set! ^^
excelente análise.
Em segundo, vem a impressionante falta de capacidade de força de braço da Diouf, todo seus golpes convertidos em ponto no ataque provém da vantagem da sua estatura colocando a bola em algum espaço vazio da quadra adversária.
Entre Vanessa e Gabi Cândido, prefiro Gabi Cândido q pelo menos vira a bola no ataque.
Andressa ta lesionada? Ela disparada é a melhor Central do Bauru.
O Sesi Bauru, por outro lado, poderia estar fazendo uma Superliga bem melhor. Fez investimentos para isso, até. Entretanto, o time peca pela irregularidade e por ter um fraco banco de reservas, na minha opinião.
Quando era assistente ou era técnico de time com menor investimento, a pressão e a cobrança não pesava nas costas dele. Agora que pega uma equipe com investimento e responsabilidade maiores, a cobrança é proporcional e é nítido nele a falta de preparo para lidar com isso. A cada ponto perdido, a cada falha no plano traçado ele só sabe fazer caretas e mais nada.
Fabíola em quadra lida melhor com a cobrança do que ele.
Diuof: uma Régis mais alta ( aliás, foi um dos motivos que foi colocada pro banco no Rexona ): a cada tres ataques era um na defesa, um no bloqueio para pegar embaixo e uma largada. Diouf tem a vantagem de ser alta e ver onde ta a defesa e tentar colocar onde não tem.
Falta técnicas às jogadoras em geral, não só às do Bauru. Vejo elas querendo jogar na vontade na marra, mas não tem técnica, que é o que faz a diferença nos momentos difíceis.
Salvam-se Fabíola e Tássia.
O pior que nem dá pra fazer uma linha de passe de duas, pois nenhuma das ponteiras é exímia passadora, assim liberaria a Tiffany, que fica sobrecarregada quando tem que passar, ainda mais na entrada, que não é seu forte. Não foi uma boa ter Diouf e Tiffany ao mesmo tempo no time, ou pelo menos o Anderson não tá sabendo gerenciar.