Rodada de recuperação para Barueri
Hinode Barueri 3x0 Sesc-RJ
De qualquer forma, acho que o Sesc vai passar esta SL aos trancos e barrancos. Por vezes vai funcionar a forma mais agressiva de jogar, por vezes a falta de qualidade da recepção vai afundar o time, como aconteceu esta noite com o Barueri.
Sesi Bauru 3x0 BRB/Brasília
Demais resultados da 7ª rodada do primeiro turno
Pinheiros 1 x 3 Curitiba
São Caetano 3 x 1 Balneário Camboriu
- Que bela campanha tem feito o Curitiba. A surpresa da temporada, sem dúvida.
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Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press |
O confronto entre Barueri e Sesc tinha mais do que o atrativo de ser o duelo entre Zé Roberto e Bernardinho. As duas equipes vinham de derrotas: o Barueri para Osasco (naquela partida disputada em duas partes por causa da interrupção pela chuva); e o Sesc para o Fluminense. Antes disso, o Sesc já havia sofrido para vencer o Pinheiros e o Barueri, o Camboriú. Ou seja, as duas equipes, além de resultados, buscavam no confronto direto uma recuperação também de desempenho.
E quem saiu vencedor nas duas esferas (resultado e desempenho) foi o Barueri. E com folga. Dos jogos que assisti do time do Zé Roberto nesta temporada, incluindo o Paulista, deve ter sido a primeira vez em que vi a linha de passe funcionar tão bem. Amanda, que até o momento fazia uma SL muito fraca na recepção e no ataque, esteve bem segura na composição do passe com a Maira.
Com o passe adequado, a Dani Lins conseguiu fazer uma distribuição mais equilibrada e menos dependente da Skowronska – apesar de a oposta continuar como referência e melhor atacante do time.
É bem verdade que o Sesc colaborou bastante para que o Barueri trabalhasse menos pressionado. Errou saques demais no primeiro set, o que tirou a agressividade no fundamento da equipe nos sets seguintes. Mas não se pode negar que o Barueri fez uma boa partida tanto na segurança como na qualidade em toda a construção do seu ataque. E isso fez muita diferença contra um Sesc bastante atrapalhado na sua linha de passe.
Desde o início da SL a equipe carioca tem sofrido com a recepção. A composição com a Kasiely, que, teoricamente, seria a mais adequada para amenizar os problemas do passe, não deu bons resultados. Bernardinho optou, então, por uma composição mais arriscada e agressiva, com Peña e Kosheleva como ponteiras e a Monique assumindo o passe. A formação, obviamente, não consertou o problema, somente tentou compensar os prejuízos colocando maior força ofensiva.
A engendração poderia até ter funcionado e resistido mais, mas não foi o que aconteceu. Mesmo enfrentando equipes que sofrem do mesmo mal, Flu e Barueri, o barco do Sesc virou.
E quem saiu vencedor nas duas esferas (resultado e desempenho) foi o Barueri. E com folga. Dos jogos que assisti do time do Zé Roberto nesta temporada, incluindo o Paulista, deve ter sido a primeira vez em que vi a linha de passe funcionar tão bem. Amanda, que até o momento fazia uma SL muito fraca na recepção e no ataque, esteve bem segura na composição do passe com a Maira.
Com o passe adequado, a Dani Lins conseguiu fazer uma distribuição mais equilibrada e menos dependente da Skowronska – apesar de a oposta continuar como referência e melhor atacante do time.
É bem verdade que o Sesc colaborou bastante para que o Barueri trabalhasse menos pressionado. Errou saques demais no primeiro set, o que tirou a agressividade no fundamento da equipe nos sets seguintes. Mas não se pode negar que o Barueri fez uma boa partida tanto na segurança como na qualidade em toda a construção do seu ataque. E isso fez muita diferença contra um Sesc bastante atrapalhado na sua linha de passe.
Desde o início da SL a equipe carioca tem sofrido com a recepção. A composição com a Kasiely, que, teoricamente, seria a mais adequada para amenizar os problemas do passe, não deu bons resultados. Bernardinho optou, então, por uma composição mais arriscada e agressiva, com Peña e Kosheleva como ponteiras e a Monique assumindo o passe. A formação, obviamente, não consertou o problema, somente tentou compensar os prejuízos colocando maior força ofensiva.
A engendração poderia até ter funcionado e resistido mais, mas não foi o que aconteceu. Mesmo enfrentando equipes que sofrem do mesmo mal, Flu e Barueri, o barco do Sesc virou.
Por mais que o comentarista do SporTV fale que o time carioca está descaracterizado por conta dos desfalques da Drussyla e da Bia, a verdade é que a volta delas pouco mudaria o cenário. Drussyla poderia dar mais volume de jogo, mas não daria grande segurança ao passe. Não é questão de fase. O Sesc desta temporada será assim, muito menos técnico e de mais força física.
Claro que as opções do Bernardinho poderiam amenizar alguns dos problemas. Escolher a Gabiru como líbero nesta situação não ajuda em nada. É até estranho que um treinador que sempre impulsionou carreira de jovens atletas, colocando-as na fogueira, não tenha apostado na Vitória para ser a líbero titular. Será que não confia nela?
Claro que as opções do Bernardinho poderiam amenizar alguns dos problemas. Escolher a Gabiru como líbero nesta situação não ajuda em nada. É até estranho que um treinador que sempre impulsionou carreira de jovens atletas, colocando-as na fogueira, não tenha apostado na Vitória para ser a líbero titular. Será que não confia nela?
De qualquer forma, acho que o Sesc vai passar esta SL aos trancos e barrancos. Por vezes vai funcionar a forma mais agressiva de jogar, por vezes a falta de qualidade da recepção vai afundar o time, como aconteceu esta noite com o Barueri.
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Sesi Bauru 3x0 BRB/Brasília
O Sesi tem aproveitado a sequência de jogos mais “fáceis” para se recuperar na competição. Coloco as aspas porque os times da rabeira da tabela estão dando trabalho para todas as equipes, como é o caso do Curitiba e do próprio Brasília.
O Brasília complicou a vida do Sesi no primeiro set com um bom saque e marcação sobre as atacantes paulistas. Mas não conseguiu sustentar a mesma qualidade no saque nem a regularidade na recepção nos sets seguintes.
Enquanto isso, o Sesi cresceu. Tiffany apareceu melhor no ataque e dividiu a responsabilidade da bola de segurança com a Diouf. Neste jogo, deu muito certo a composição da Tiffany no lugar da Palacio. O time ganhou em ataque e, o mais importante, não perdeu em qualidade no passe. A Tiffany esteve bem melhor no fundamento do que a Vanessa, que não tem tido bons desempenhos na recepção na SL até o momento.
E vale destacar novamente uma boa atuação da Fabíola. Voltou a trabalhar com precisão nos contra-ataques e a ousar com suas centrais.
O Brasília complicou a vida do Sesi no primeiro set com um bom saque e marcação sobre as atacantes paulistas. Mas não conseguiu sustentar a mesma qualidade no saque nem a regularidade na recepção nos sets seguintes.
Enquanto isso, o Sesi cresceu. Tiffany apareceu melhor no ataque e dividiu a responsabilidade da bola de segurança com a Diouf. Neste jogo, deu muito certo a composição da Tiffany no lugar da Palacio. O time ganhou em ataque e, o mais importante, não perdeu em qualidade no passe. A Tiffany esteve bem melhor no fundamento do que a Vanessa, que não tem tido bons desempenhos na recepção na SL até o momento.
E vale destacar novamente uma boa atuação da Fabíola. Voltou a trabalhar com precisão nos contra-ataques e a ousar com suas centrais.
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Demais resultados da 7ª rodada do primeiro turno
Pinheiros 1 x 3 Curitiba
São Caetano 3 x 1 Balneário Camboriu
- Que bela campanha tem feito o Curitiba. A surpresa da temporada, sem dúvida.
Comentários
Bernardo é tão bom técnico, tão exigente, pq não coloca logo a vitória no lugar da Gabiru? E pq não EXIGE que as passagens da Jucy na rede, tem que ser bola pra ela o tempo todo?
Venturinni que por tantas vezes desistiu da aposentadoria, poderia voltar pro Rio, né (Só sonhando)? Pq ela sem saltar, levantando para todos os cantos com uma das mãos, é melhor que a Roberta!!!!
O Curitiba tem sido uma grande surpresa mesmo. Uma outra coisa que me tem chamado a atenção é a oscilação do Pinheiros. Imaginei que o time fosse ter um desempenho muito melhor do que tem tido, até mesmo pelas peças que possui. Não sei se isso é um reflexo do trabalho de Sérgio Negrão à frente do time, mas o Pinheiros poderia muito mais do que está rendendo na atual Superliga.
Concordo com a Laura quando diz que o Bernardo tem a característica de colocar suas atletas na "fogueira" mas tá demorando muito pra fazer isso.
Outra opção seria a Gabiru voltar para a ponta e a Vitória assumir como líbero. Assim a Peña e a Kosheleva revezavam como segunda ponteira. As duas juntas dão muito prejuízo.
Agora o desempenho da Roberta poderia amenizar as coisas, mas ela té terrível. É o pior toque entre as levantadoras.
De forma geral, eu não gostei desse jogo. Achei o nível bem baixo e o jogo chato. Tomei tanto ranço do Zé Picolé que me dá um desprezo de olhar para ele e seu time, apesar das atletas.