Mineiros em busca do Mundial
Na próxima terça-feira (04) começa o Mundial de Clubes, que contará com a participação, como na edição passada, de dois representantes brasileiros: Praia Clube e Minas.
Seguem abaixo os grupos e a sequência de jogos dos times brasileiros:
Grupo A
Minas Tênis Clube
Vakifbank Istambul (TUR)
Volero Le Cannet (FRA)
Zhejiang Women's Volleyball Club (CHN)
04/12 – 04h – Minas x Volero
04/12 – 04h – Minas x Volero
05/12 – 10h – Minas x Zhejiang
07/12 – 07h – Minas x Vakifbank
Grupo B
Dentil/Praia Clube
Grupo B
Dentil/Praia Clube
Eczacibasi Vitra (TUR)
Altay Volleyball Clube (CAZ)
Supreme Chonburi (TAI)
04/12 – 00h - Praia Clube x Supreme Chonburi
04/12 – 00h - Praia Clube x Supreme Chonburi
05/12 – 00h – Praia Clube x Altay
07/12 – 04h – Praia Clube x Eczacibasi
Em geral, a edição deste ano está menos interessante ao contar com times convidados, como o Le Cannet e o Altay, de pouca expressão e tradição em torneios internacionais. Ok, o Praia também é um time razoavelmente jovem e sem conquistas internacionais, mas tem um time com nomes fortes e experientes.
O Le Cannet, atual líder do campeonato francês, tem na sérvia Bjelica a sua maior estrela, mas, na temporada, quem tem roubado a cena é a jovem oposta cubana Casanova. Já o Altay tem na atacante Mammadova e na líbero Popovic as suas maiores referências.
Pelos adversários, o caminho de Minas e Praia estão parecidos em termos de dificuldades. O Praia terá, a meu ver, um desafio um pouco maior por conta do time tailandês, que conta com muitas jogadoras da seleção da Tailândia, e pelas dificuldades que o próprio clube mineiro tem enfrentado neste início de temporada. A equipe chegará ao Mundial sem ter a Lloyd bem adaptada ao seu jogo e com problemas sérios de recepção. Neste final de semana, o Praia (sem a Garay) fez um amistoso com o Chieri, lanterna no campeonato italiano, e perdeu por 3x2.
O Minas, pelo que apresentou até o momento, está mais entrosado ainda que tenha sofrido, em algumas partidas da Superliga, de altos e baixos. Creio que o desempenho e a ambição no Mundial dependerão bastante da Natália. O time precisará, principalmente ao enfrentar o Vakifbank, de uma jogadora de definição experiente pelas pontas para dar um apoio à Bruna.
De qualquer forma, para conquistar o título mundial tanto Minas como Praia terão que passar pelo menos por uma das equipes turcas. E aí o desafio é de outro nível. De um lado, o Vakifbank, com o comando do supercampeão Giovanni Guidetti e jogadoras como Zhu, Sloetjes e Rasic. Um time que costuma ser bastante equilibrado entre força ofensiva e defensiva. E do outro lado, o Eczacibasi, de Boskovic e Kim, jogadoras capazes de reverter qualquer problema de recepção ou de armação de contra-ataque.
Ou seja, mesmo que todos estejam em início de temporada, os times turcos têm recursos para compensar a falta de conjunto que possa afetá-los. No caso dos brasileiros, com o coletivo ainda em processo de construção, enfraquecem-se os seus principais aspectos competitivos.
O Le Cannet, atual líder do campeonato francês, tem na sérvia Bjelica a sua maior estrela, mas, na temporada, quem tem roubado a cena é a jovem oposta cubana Casanova. Já o Altay tem na atacante Mammadova e na líbero Popovic as suas maiores referências.
Pelos adversários, o caminho de Minas e Praia estão parecidos em termos de dificuldades. O Praia terá, a meu ver, um desafio um pouco maior por conta do time tailandês, que conta com muitas jogadoras da seleção da Tailândia, e pelas dificuldades que o próprio clube mineiro tem enfrentado neste início de temporada. A equipe chegará ao Mundial sem ter a Lloyd bem adaptada ao seu jogo e com problemas sérios de recepção. Neste final de semana, o Praia (sem a Garay) fez um amistoso com o Chieri, lanterna no campeonato italiano, e perdeu por 3x2.
O Minas, pelo que apresentou até o momento, está mais entrosado ainda que tenha sofrido, em algumas partidas da Superliga, de altos e baixos. Creio que o desempenho e a ambição no Mundial dependerão bastante da Natália. O time precisará, principalmente ao enfrentar o Vakifbank, de uma jogadora de definição experiente pelas pontas para dar um apoio à Bruna.
De qualquer forma, para conquistar o título mundial tanto Minas como Praia terão que passar pelo menos por uma das equipes turcas. E aí o desafio é de outro nível. De um lado, o Vakifbank, com o comando do supercampeão Giovanni Guidetti e jogadoras como Zhu, Sloetjes e Rasic. Um time que costuma ser bastante equilibrado entre força ofensiva e defensiva. E do outro lado, o Eczacibasi, de Boskovic e Kim, jogadoras capazes de reverter qualquer problema de recepção ou de armação de contra-ataque.
Ou seja, mesmo que todos estejam em início de temporada, os times turcos têm recursos para compensar a falta de conjunto que possa afetá-los. No caso dos brasileiros, com o coletivo ainda em processo de construção, enfraquecem-se os seus principais aspectos competitivos.
Comentários
E acho que essa Mayany tem que ser oposta, já disse isso há dois anos. Ela tem jeito de oposta e é muito lenta pra central.
Ahhh também, falta a Mari Paraíba, p/ ela ver de verdade o q são jogadoras q "fazem a diferença."
Porque o Minas humilhou as chinesas dentro da própria China! É adeus pro Volero sem Casanova nem Barraco Velho e adeus pras songas-mongas das chinesas que levaram uma tremenda surra do Minas!
Agora alguèm pode me explicar o pq do senhor ZRG deixar uma menina TAINARA de 18 anos com o braço pesado,com bom passe e acima de tudo com mais de 1,85 de altura ser reserva da amandinha.
A grande decepção desse Mundial ficou por conta das chinesas. A China gasta uma fortuna para sediar o Campeonato Mundial e as chinesas não só são eliminadas já na primeira fase, como perdem feio os seus jogos diante da própria torcida, dentro da própria China. O público chinês que foi aos jogos deve estar muito frustrado, já que as chinesas deixaram a torcida a ver navios.
Primeiro, foi o Mundial de seleção...terminou, tinha o Paulista e nada de notícias....agora um de Clubes e faz dias que nada de notícias tbm.
E se não atualizei o blog, é pq não pude, não pq não quis. Não sei se vc notou, mas eu não sou paga para assistir e comentar os jogos. Faço por que gosto,sem qualquer retorno financeiro, somente pelo prazer de trocar ideias com quem curte vôlei feminino.
Sobre as jogadoras:
- Natália teve sim altos e baixos ao longo da carreira, mas é injustíssimo chamá-la de "eterna promessa". É uma grande jogadora, ainda que não seja a mais constante e regular. De todo modo, não merece essa perseguição e essa pecha de quem nunca contribuiu para o nosso vôlei. Deve ser cobrada, pq dela se espera sempre muito e melhor, mas desrespeitá-la é um absurdo. Hoje jogou foi muito e na hora que se precisava dela!
- Ainda assim, pra mim a segunda ponteira titular da seleção deveria ser a Gabi, a mais regular seja no passe, seja no ataque (e ainda tem mais lenha pra queimar). Natália como titular só se a Garay não quiser mais saber de seleção mesmo. De todo modo, se as três continuarem jogando do jeito que estão, elas são as três ponteiras da seleção sim!
- Macris é a melhor levantadora brasileira da atualidade. Não engulo mais essa de que ela não faz o estilo do ZRG. Roberta tem crescido muito e leva algumas vantagens - sobretudo a altura que facilita o bloqueio - mas deveria ser a segunda levantadora da seleção. Insistir em Dani Lins e Fabíola só se estivessem voando em 2020. Bruninha é uma excelente aposta também, mas o tamanho me preocupa muito - 1.70 sequer incomodaria Zhu, Boskovick, Egonu e cia.
- Se o ZRG se não dá chances de crescimento e evolução para jogadoras a nível internacional, insistindo em escolhas injustificadas (Amanda?), pelo menos o Lavarini tem feito isso por nós. Mayani é o futuro da posição de central (ao lado, talvez, da Valquíria) e jogou mais nesse campeonato que a Mara.
- Bruna Honório provando que foi mal no Sulamericano do ano passado por falta de entrosamento com o grupo. Ela tem muito a crescer ainda, sobretudo porque erra em momentos importantes. Mas a Tandara também errava muito quando mais jovem, e hoje está voando. Assim como a Mayani, a Bruna H. não está pronta para hoje, mas é uma boa aposta e que merece mais oportunidades para evoluir.
- Uma pena a Leia (e a Brait) não querer mais saber de seleção, pois as duas seguem muito superiores à Suellen (e à Gabiru nem é justo compará-las rs).
- Gostaria muito de ver ouvir o que têm para dizer os vira-latas que desmerecem o nosso voleibol e a nossa Superliga. Cansei de ler por ai que nosso campeonato é de baixíssimo nível e que as jogadoras nem dominam os fundamentos. O que será que falarão depois que tanto o Praia (titular) e o Minas mostraram ter jogo para vencer, pelo menos, o Eczacibasi, que foi sorte?
- Sou muito fã e grato do ZRG por tudo que ele fez, mas se um time composto inteiramente de brasileiras conseguiu fazer frente às duas seleções mundiais que são os times turcos (e derrotar uma!), resta escancarado que o problema da seleção está na insistência do treinador em não dar chances a jogadoras diferentes (isso pq não vou entrar no mérito da estratégia e da técnica do Lavarini).
Ps1. Passada a empolgação, agora é pra cima delas, Praia!!!
Ps2. Laura, admiro sua paciência de Jó. Se fosse eu, nem me daria trabalho a responder gente sem noção que acha que você tem obrigação de atualizar o seu blog PESSOAL na velocidade que lhes convém. Como se fossem obrigados a entrar aqui e ler os seus posts, como se você estivesse fornecendo um serviço para eles. É muita falta de noção mesmo.
Parabéns para o Minas. Ótima condução do time mais uma vez hoje pelo Lavarini. Natália e Macris jogaram demais.
Vakifbank derrotou o Praia na outra semi, mas não impressionou. Cometeu muitos erros. Minas tem chance na grande final.
titular. O trabalho do Lavarini foi espetacular, mexendo na hora certa, usando as peças do banco, aliás, diziam que ele não tinha banco, ne! Que grata surpresa a mayany e a Bruna costa. Tão novas com tanta personalidade! Uma partidaça do time inteiro. Tomara que amanhã elas venham com a mesma garra. Eu acredito!