Superliga 18/19 em ação!
Pinheiros 0x3 Dentil/Praia Clube
Assim como terminou a Superliga 17/18 começou a edição 18/19: com uma vitória do Praia Clube. O atual campeão nacional enfrentou o Pinheiros na estreia da SL, em jogo válido pela sexta rodada e adiantado por conta da participação mineira no Mundial. A primeira rodada, na realidade, inicia-se na próxima sexta-feira.
Tivemos a oportunidade de acompanhar dois jogos do Praia na semana passada e identificar as principais dificuldades do time. Então não foi nenhuma surpresa ver como, apesar dos 3x0, a estreia foi duríssima.
Pela situação das duas equipes neste momento, aliás, pode-se dizer que o Praia conquistou uma grande vitória. Normalmente, o Pinheiros já é um adversário chato. E, para esta partida, as paulistas vieram com a vantagem de uma preparação de muitos mais jogos do que as mineiras. Isso se traduziu em quadra no volume de jogo da equipe, que exigiu um trabalho dobrado por parte do ainda “desembocado” ataque do Praia para colocar a bola no chão. O Pinheiros foi bastante competitivo, também, no ataque, com uma atuação especial da Herrera.
O problema é que o Pinheiros, obviamente, teve suas limitações. Ao longo da partida, foi perdendo o poder de definição com a Mari Casemiro e Clarisse e dependendo muito da Herrera. Com um elenco individualmente inferior ao Praia, o time não conseguiu segurar as vantagens que abriu, entregando em erros e bobeadas as oportunidades de recuperação no placar ao adversário.
O Praia, nestes momentos, fez valer as suas estrelas. Carol, assim como na Supercopa, teve papel importante no bloqueio, fundamento que fez com que o time compensasse o irregular desempenho no ataque e se recuperasse das desvantagens que tinha contra o Pinheiros. Garay cresceu nos finais de set, principalmente no último, não desperdiçando bolas decisivas.
Mas quem colocou o time em ordem, no segundo set, foi a não-estrelar levantadora Ananda. Pelo volume defensivo do Pinheiros, o trabalho ofensivo mineiro, de cara, estava difícil. Com o problema de entrosamento entre a Lloyd e as atacantes, então... A levantadora reserva regularizou as bolas, colocando mais a Garay no jogo e, principalmente no terceiro set, aproveitando as centrais Carol e Fabi. Só não conseguiu recuperar a Fawcett que fez uma partida para se esquecer...
Aliás, a oposta me parece ser a que mais está sofrendo com as bolas da Lloyd, que, normalmente, chegam a ela sem a altura ideal para os golpes. E uma jogada que tanto ela como a Garay fazem bem, a bola de meio fundo, também não tem sido bem preparada pela levantadora norte-americana, o que, é claro, tem limitado o jogo do Praia.
Por todas estas dificuldades impostas pelo adversário e pelo próprio time, o 3x0 foi um grande resultado para iniciar o caminho pelo bi-campeonato da SL.
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Foto: Ricardo Bufolin/ECP |
Tivemos a oportunidade de acompanhar dois jogos do Praia na semana passada e identificar as principais dificuldades do time. Então não foi nenhuma surpresa ver como, apesar dos 3x0, a estreia foi duríssima.
Pela situação das duas equipes neste momento, aliás, pode-se dizer que o Praia conquistou uma grande vitória. Normalmente, o Pinheiros já é um adversário chato. E, para esta partida, as paulistas vieram com a vantagem de uma preparação de muitos mais jogos do que as mineiras. Isso se traduziu em quadra no volume de jogo da equipe, que exigiu um trabalho dobrado por parte do ainda “desembocado” ataque do Praia para colocar a bola no chão. O Pinheiros foi bastante competitivo, também, no ataque, com uma atuação especial da Herrera.
O problema é que o Pinheiros, obviamente, teve suas limitações. Ao longo da partida, foi perdendo o poder de definição com a Mari Casemiro e Clarisse e dependendo muito da Herrera. Com um elenco individualmente inferior ao Praia, o time não conseguiu segurar as vantagens que abriu, entregando em erros e bobeadas as oportunidades de recuperação no placar ao adversário.
O Praia, nestes momentos, fez valer as suas estrelas. Carol, assim como na Supercopa, teve papel importante no bloqueio, fundamento que fez com que o time compensasse o irregular desempenho no ataque e se recuperasse das desvantagens que tinha contra o Pinheiros. Garay cresceu nos finais de set, principalmente no último, não desperdiçando bolas decisivas.
Mas quem colocou o time em ordem, no segundo set, foi a não-estrelar levantadora Ananda. Pelo volume defensivo do Pinheiros, o trabalho ofensivo mineiro, de cara, estava difícil. Com o problema de entrosamento entre a Lloyd e as atacantes, então... A levantadora reserva regularizou as bolas, colocando mais a Garay no jogo e, principalmente no terceiro set, aproveitando as centrais Carol e Fabi. Só não conseguiu recuperar a Fawcett que fez uma partida para se esquecer...
Aliás, a oposta me parece ser a que mais está sofrendo com as bolas da Lloyd, que, normalmente, chegam a ela sem a altura ideal para os golpes. E uma jogada que tanto ela como a Garay fazem bem, a bola de meio fundo, também não tem sido bem preparada pela levantadora norte-americana, o que, é claro, tem limitado o jogo do Praia.
Por todas estas dificuldades impostas pelo adversário e pelo próprio time, o 3x0 foi um grande resultado para iniciar o caminho pelo bi-campeonato da SL.
Comentários
Audax, Hinode e Fluminense tem potencial para dar muito trabalho, porém, não acredito que tenham força suficiente para derrubar um dos 4 grandes até o momento.
No mais, a minha torcida é para jogos espetaculares e para a valorização do voleibol brasileiro.
O Praia ainda sofre com a falta de entrosamento entre a Lloyd e as jogadoras. O time está se acertando e acho que chegará, mais na frente, com o favoritismo à conquista da Superliga. Entretanto, algo me chamou atenção ontem: nas inversões, Paulo Cocco optou pela entrada de Ellen, que é ponteira, ao invés de colocar a Paula Borgo, que é oposta. A Paula Borgo não consegue se firmar, né?
O praia só perdeu o mineiro porque o Paulo não soube mexer no jogo como fez na supercopa e no jogo de ontem, muitos falam que ele é uma cópia do Zé, eu não concordo, ele muda as jogadoras quando não está rendendo.
Kamila, verdade sobre a Paula Borgo. Não sei se foi na Supercopa ou no Mineiro q Coco tb optou pela Ellen. E como o anônimo disse, não será surpresa se, por algum razão, a Fawcett não puder jogar, a Rosamaria assuma a posição de oposta.
Acredito que o praia vai evoluir muito nessa temporada e a Lloyd que é excelente levantadora vai recuperar seu ombro e se ajustar as atacantes que o praia tem.
O time do pinheiro aquela coisa de sempre, com aquelas jogadoras que nunca vão despontar. Terrível. Salva-se Herrera, a levantadora e a líbero. A americana entrou bem, mas em outros jogos vi que ela precisa de constância.
No Praia, o jogo com a Ananda melhorou mesmo, principalmente porque ela dá bolas mais altas, mais confortáveis para as atacantes. A Loyd só bota bolas baixas.
Não achei a Rosamaria a melhor do jogo. Longe disso.
Ela não pode querer implantar a filosofia de jogo rápido como faz na seleção americana em todos os lugares que for. Qual a dificuldade de jogar uma bola alta na ponta e na outra ponta?
Falávamos que a Startseva era limitada porque dava só bolão e agora é mais versátil pois consegue acelerar e manter a qualidade.
O mesmo para a Loyd, tem diminuir um pouco a velocidade e dar mais altura às bolas. Pode até manter a velocidade, mas a bola está baixa. Acho difícil todas as atacantes se adaptarem. Algumas vão conseguir, outras não. É mais fácil ela mudar.
Conto com todos.
Deby Lloyd não faz isso! Deby Lloyd quer que atacantes de bolas altas encolham o braço!
Segundo uma informação da Fabi, ela foi a maior pontuadora da Liga Turca por 2x seguidas.
Mas fiquei feliz pois o Bauru fez um atropelo em 3 sets diretos. Fabíola mandou um beijo para o ruela.