Praia Clube: o campeão dos campeões
Dentil/Praia Clube 3x1 Vôlei Osasco Audax
A Supercopa é mais "super" no nome do que na prática. É que o encontro do campeão da Superliga com o da Copa Brasil não tem como escapar de uma adversa realidade: o início de temporada. Assim, as decisões costumam ressaltar mais a falta de ritmo e o desentrosamento das equipes em início de trabalho do que relembrar as vencedoras da temporada anterior.
Então, nenhuma surpresa que Praia Clube e Osasco tenham estado bastante inconstantes - o que, de certa forma, determinou o equilíbrio na maioria dos sets. Agora, é difícil de compreender que o Osasco, com mais tempo de preparação com o elenco completo e com um campeonato estadual de razoável duração nas costas, tenha sido o que mais sofreu em fazer o seu jogo.
Entre as duas equipes, o Praia era o mais “verde”. Mas na decisão, não se notou a diferença. O Osasco não soube aproveitar, por exemplo, a falta de entrosamento da Lloyd com suas atacantes. Teve tanta dificuldade de sustentar aquilo que fazia bem, cometendo erros de definição, de saque e de recepção em momentos cruciais, que, de certa forma, deu diversos respiros para que o Praia se acertasse ao longo da partida.
Um dos aspectos que o Osasco poderia usar como vantagem sobre as mineiras, o ataque, foi justamente o problema paulista. Lorenne não se encontrou na partida e deixou a responsabilidade da definição nas mãos da Leyva. A peruana segurou bem as pontas, mas ficou bastante pressionada com a dupla função de passar e atacar, cometendo erros importantes nos dois fundamentos. Luizomar novamente tirou a Paula da manga para equilibrar a recepção e apostou na Hooker, fora de ritmo, para resolver o problema na saída.
As mexidas deram um fôlego ao Osasco no quarto set, principalmente quando a Hooker conseguiu se soltar mais no ataque (notou-se também que a Claudinha ainda não encontrou a bola da oposta) e a Paula apareceu mais decisiva. Porém, a recepção, tanto com a Paula como com a Mari PB, desestruturou a reação do time – repetindo um problema visto durante todo o jogo.
Entre as duas equipes, o Praia era o mais “verde”. Mas na decisão, não se notou a diferença. O Osasco não soube aproveitar, por exemplo, a falta de entrosamento da Lloyd com suas atacantes. Teve tanta dificuldade de sustentar aquilo que fazia bem, cometendo erros de definição, de saque e de recepção em momentos cruciais, que, de certa forma, deu diversos respiros para que o Praia se acertasse ao longo da partida.
Um dos aspectos que o Osasco poderia usar como vantagem sobre as mineiras, o ataque, foi justamente o problema paulista. Lorenne não se encontrou na partida e deixou a responsabilidade da definição nas mãos da Leyva. A peruana segurou bem as pontas, mas ficou bastante pressionada com a dupla função de passar e atacar, cometendo erros importantes nos dois fundamentos. Luizomar novamente tirou a Paula da manga para equilibrar a recepção e apostou na Hooker, fora de ritmo, para resolver o problema na saída.
As mexidas deram um fôlego ao Osasco no quarto set, principalmente quando a Hooker conseguiu se soltar mais no ataque (notou-se também que a Claudinha ainda não encontrou a bola da oposta) e a Paula apareceu mais decisiva. Porém, a recepção, tanto com a Paula como com a Mari PB, desestruturou a reação do time – repetindo um problema visto durante todo o jogo.
No Praia, a recepção foi bem mais estável do que na final do estadual contra o Minas, mesmo tendo a Rosamaria como titular. Ela manteve um bom desempenho até o quarto set quando a Michelle teve que entrar no seu lugar para regularizar o passe. E a surpresa foi que, com a Michelle, o Praia ganhou também no ataque. Aí está uma jogadora com a qual a bola acelerada da Lloyd combina com perfeição.
Nos sets finais, aliás, já se notava um melhor fluxo do sistema ofensivo mineiro. Lloyd deixou de lado a insistência em colocar as centrais para jogar que, pelo desentrosamento, estava prejudicando o time, e se concentrou em acertar as bolas para as pontas. Também ficou mais objetiva nas suas escolhas dos contra-ataques, que, no início do jogo, pareciam um tanto aleatórias, sem uma estratégia por trás.
Além disso, as próprias atacantes foram menos ansiosas e mais cuidadosas nos golpes, trabalhando as bolas que não estavam em condições. O Praia fez um trabalho conjunto e de paciência para fazer o seu jogo ofensivo fluir, ainda que, muitas vezes, com dificuldade.
E, aproveitando o seu bom saque, fez uso de uma arma que também fez diferença sobre o Osasco: o bloqueio. Um recurso que, teoricamente, é para ser um dos pontos fortes do Praia, mas que contra o Minas não havia aparecido.
A atuação do Praia não chegou a fazer jus a alcunha da Supercopa de “campeão dos campeões”, mas, pelo menos, já pudemos ver com um pouco mais de clareza o potencial da equipe para temporada.
Comentários
Deve chegar no meio da temporada voando!
Tem de dar tempo ao tempo.
O Bernardinho ia arrumando o time durante a temporada e chegava no final não tinha pra ninguém.
O Coco precisa fazer exatamente isso.
Ter paciência é o segredo.
Que ótimo assistir uma final de campeonato sem o Rio!!!!
Mas como você bem colocou, treinar mais, deixar de estrelismo, até pq ela só vive de mídias e até agora não conquistou, até onde me lembro, nenhum titulo de relevância para sua carreira.
Confesso que não vi motivos pra tantos ataques em cima da Mari Paraíba. Na entrevista ela diz que a entrada da Tifanny fez a diferença e mudou o rumo da partida, o que não é mentira. Povo gosta de muito mi-mi-mi. Na internet todo mundo se acha valentão...
Com o Luizomar fica difícil para o Osasco, não importa o elenco que tenha. Também não achei que a Lorenne devesse sair, a Hooker nem fez essa diferença toda. Agora vai ser isso, tirar a Lorenne e deixar a menina no banco, nem ela nem o Osasco vão para lugar algum nessa temporada de novo. Fez o mesmo com Paula Borgo.
Loyd vai ter que aumentar a altura de suas bolas, não vai ter jeito. Mas o problema maior do Praia são as pontas. Eu manteria a Michele fixa e tentava a Ellen. Não aguento mais Rosamaria na ponta. Tá feio pra ela. Já tem uns anos nisso aí viu. Não passa não vira bola, e bate muito pé e peito. Hora de rever.
No mais, o discurso da MP foi de chorona e má perdedora e não tem justificativa para o mesmo.
Todos são livres de fazer comentários.....porém, comentários, e não colocando expressões chulas e de duplo sentido, como ''se achar valentão na net'', ''fazer mimimi'', entre outras. Uma discussão racional de pessoas cultas não precisam utilizar esse vocabulário.
Basta olhar os integrantes sensatos aqui, que conseguiram dar sua opinião sem precisar usar tais expressões.
Temos que aprender a discordar também. Não é porque afronta seu ponto de vista que precisamos recorrer para expressões chulas, intencionais. Apenas coloque seu ponto de vista do porquê você concorda com a Mari e discorda dos demais. Simples assim.