Um adeus prematuro e vergonhoso
Brasil 3x2 Japão
(23-25 / 16-25 / 28-26 / 25-21 / 15-11)
Apesar de ter acompanhado todo o inconstante ano da seleção brasileira, ainda fui capaz de me surpreender – negativamente, claro – com o time. Como é que consegue levar uma virada do Japão, no primeiro set, quando vencia por 22x17?
O jogo, até aquele momento, estava do jeito que o Brasil precisava. O Japão não apresentava volume de jogo, o que possibilitou que, sem aquelas trocas de bolas que da defesa japonessa que tanto desgastam mentalmente os adversários, a virada de bola brasileira fosse tranquila. O time, com os ataques de Garay, Tandara e Gabi fluindo bem, estava seguro. E, para nos ajudar ainda mais, a recepção japonesa dava pontos em erros.
E se isso não é um sinal claro e evidente de um final de ciclo e de uma necessidade de renovação profunda, não sei o que é. Aliás, Rio 2016 já foi o primeiro sinal e não foi identificado da maneira correta.
Tomara que o 22x17 seja o 24x19 desta geração. Que 2018 seja um marco para uma transformação profunda na seleção como foi 2004. A começar pelo Zé Roberto, que dificilmente sairá do comando antes de Tóquio 2020. Ele precisa ter a disposição de recomeçar e rever alguns dos seus conceitos como fez quando iniciou uma nova fase para o vôlei feminino em 2005. Só que, sinceramente, não é o que o Zé tem transparecido. Ele parece cansado e um tanto conformado com a situação atual da seleção.
Pê esse: - Muito digno do Brasil, depois de eliminado, ainda brigar pela vitória contra o Japão. Depois do segundo set, imaginei que a despedida do Mundial seria ainda mais melancólica e vergonhosa, com uma derrota.
- Ao mesmo tempo, foi meio deprimente ver Thaisa e Adenízia entrando nos sets finais para ajudar a equipe. Triste que uma jogadora com a história da Thaisa seja utilizada num momento da partida em que não havia mais nada em jogo. Para ela, era muito importante e significativo estar neste Mundial, o que é totalmente compreensível depois das graves lesões nos joelhos. Merecia um final mais feliz. E o caso da Adê é difícil de entender porque foi tão desacreditada. A não ser que houvesse algum problema físico do qual não esteja informada, não compreendo porque o Zé não investiu nela como titular e abriu mão da central mais completa que tinha à disposição tão facilmente, sem dar a ela oportunidade de ganhar ritmo de jogo.
Demais resultados da 4ª rodada da 2ª fase:
Grupo E
Holanda 3x0 Sérvia
Rep. Dominicana 3x0 Alemanha
México 1x3 Porto Rico
Classificação final:
1- Holanda – 8V – 24 pontos
2- Japão – 7V – 22 pontos
3- Sérvia 7V – 21 pontos
4- Brasil - 7V – 20 pontos
Grupo F
Bulgária 3x0 Azerbaijão
Turquia 3x1 Tailândia
Itália 3x1 EUA
China 3x1 Rússia
Classificação final
1- Itália – 9V - 27 pontos
2- China – 8V – 24 pontos
3- EUA – 7V – 19 pontos
4- Rússia - 6V – 18 pontos
5- Turquia – 5V – 15 pontos
Grupos da próxima fase:
Grupo G: Itália, Sérvia e Japão
Grupo H: China, EUA e Holanda
- Pobre Japão...
- EUA não tem convencido neste Mundial. Sorte que a insegura Holanda está no seu caminho para chegar às semifinais.
(23-25 / 16-25 / 28-26 / 25-21 / 15-11)
Apesar de ter acompanhado todo o inconstante ano da seleção brasileira, ainda fui capaz de me surpreender – negativamente, claro – com o time. Como é que consegue levar uma virada do Japão, no primeiro set, quando vencia por 22x17?
O jogo, até aquele momento, estava do jeito que o Brasil precisava. O Japão não apresentava volume de jogo, o que possibilitou que, sem aquelas trocas de bolas que da defesa japonessa que tanto desgastam mentalmente os adversários, a virada de bola brasileira fosse tranquila. O time, com os ataques de Garay, Tandara e Gabi fluindo bem, estava seguro. E, para nos ajudar ainda mais, a recepção japonesa dava pontos em erros.
Ou seja, o Brasil tinha conseguido escapar das armadilhas japonesas, fazendo com que a partida tivesse o ritmo dele e não das donas da casa. Mas, de repente, tudo desmoronou.
Um saque aqui e ali desperdiçado, um erro e outro de recepção e pronto. A confiança, a lucidez e a tranquilidade foram pro brejo junto com o primeiro set e a chance de classificação do Brasil para a próxima fase.
A mesma história se repetiu várias vezes durante este ano. Comentamos aqui como o Brasil era instável, muitas vezes dentro de uma mesma partida. O time não se encontrou nesta temporada, com ou sem Dani Lins, com ou sem Garay e Tandara... Não deu certo. Mais do que as individualidades, o conjunto não funcionou.
E se isso não é um sinal claro e evidente de um final de ciclo e de uma necessidade de renovação profunda, não sei o que é. Aliás, Rio 2016 já foi o primeiro sinal e não foi identificado da maneira correta.
Tomara que o 22x17 seja o 24x19 desta geração. Que 2018 seja um marco para uma transformação profunda na seleção como foi 2004. A começar pelo Zé Roberto, que dificilmente sairá do comando antes de Tóquio 2020. Ele precisa ter a disposição de recomeçar e rever alguns dos seus conceitos como fez quando iniciou uma nova fase para o vôlei feminino em 2005. Só que, sinceramente, não é o que o Zé tem transparecido. Ele parece cansado e um tanto conformado com a situação atual da seleção.
Se a leitura da derrota para o Japão se encaminhar somente para as questões físicas das principais jogadoras, aí não aprenderemos nada desta vergonhosa eliminação. É mais do que isso.
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Pê esse: - Muito digno do Brasil, depois de eliminado, ainda brigar pela vitória contra o Japão. Depois do segundo set, imaginei que a despedida do Mundial seria ainda mais melancólica e vergonhosa, com uma derrota.
- Ao mesmo tempo, foi meio deprimente ver Thaisa e Adenízia entrando nos sets finais para ajudar a equipe. Triste que uma jogadora com a história da Thaisa seja utilizada num momento da partida em que não havia mais nada em jogo. Para ela, era muito importante e significativo estar neste Mundial, o que é totalmente compreensível depois das graves lesões nos joelhos. Merecia um final mais feliz. E o caso da Adê é difícil de entender porque foi tão desacreditada. A não ser que houvesse algum problema físico do qual não esteja informada, não compreendo porque o Zé não investiu nela como titular e abriu mão da central mais completa que tinha à disposição tão facilmente, sem dar a ela oportunidade de ganhar ritmo de jogo.
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Demais resultados da 4ª rodada da 2ª fase:
Grupo E
Holanda 3x0 Sérvia
Rep. Dominicana 3x0 Alemanha
México 1x3 Porto Rico
Classificação final:
1- Holanda – 8V – 24 pontos
2- Japão – 7V – 22 pontos
3- Sérvia 7V – 21 pontos
4- Brasil - 7V – 20 pontos
Grupo F
Bulgária 3x0 Azerbaijão
Turquia 3x1 Tailândia
Itália 3x1 EUA
China 3x1 Rússia
Classificação final
1- Itália – 9V - 27 pontos
2- China – 8V – 24 pontos
3- EUA – 7V – 19 pontos
4- Rússia - 6V – 18 pontos
5- Turquia – 5V – 15 pontos
Grupos da próxima fase:
Grupo G: Itália, Sérvia e Japão
Grupo H: China, EUA e Holanda
- Pobre Japão...
- EUA não tem convencido neste Mundial. Sorte que a insegura Holanda está no seu caminho para chegar às semifinais.
Comentários
Já sabíamos que não viria o outro, quiçá um bronze. Mas sair dessa forma com todo o histórico do vôlei brasileiro é triste. Tandara e Adê chorando no final tocou demais meu coração. Algumas constatações (algumas repetidas):
- A era Zé Roberto tem que acabar. Ou entra sangue novo (daria tudo pra ver uma mulher na seleção quem sabe a Ana Moser ou a Fofão?) ou volta o Bernardo pra tentar tirar leite de pedra;
- Não entendi também a Adê ser preterida em função de Bia e Carol. Ela é muito mais jogadora que as outras duas, num momento muito especial na Europa e simplesmente bancou!!! Sempre defendi a Adenízia na seleção porque mesmo quando ela não esteve bem nos clubes na seleção sempre respondeu bem. Enfim, acho que aquele choro dela na rede no final traduz isso: " eu poderia ter feito mais se tivessem me dado a oportunidade." Mudaria o destino na competição? Provavelmente não, mas pelo menos a melhor central brasileira do momento estaria em quadra.
- A entrada da Thaísa mostrou que 100% ela faria total diferença pelo menos no bloqueio e me arrisco a dizer que se a dupla titular pelo menos na fase final fosse Thaísa e Ade esse fundamento poderia ter mexido com o padrão de jogo do Brasil.
- Pra quem teve Fofão e Venturini ver Pani Lins e Roberta é triste demais. Pani Lins pela seleção jogou a vida em Londres e ficou por lá com a Rainha Elizabeth. Roberta eu entendo que são as limitações técnicas mesmo.
- Alguém precisa estabilizar o passe brasileiro. Imaginei que Garay daria uma segurança maior, mas parece que ela também não estava tão inteira fisicamente assim. O reinado de Jaque no fundo de quadra passou e não temos ninguém que faça o que ela fez. Tem que garimpar ou ensinar uma das ponteiras que sobraram, coisa que o Zé não tem o perfil pra fazer nessa fase da vida.
- Faltou liderança em quadra. Vez ou outra a Tandara ou a Garay assumiam esse papel, mas não havia uma figura que concentrasse a liderança em si. Esse time precisa de alguém que as chame e segure a onda como foi com a Ana Moser nos anos 90, a Fofão nos anos 2000. O time de Londres era um pouco diferente porque cada uma era líder à sua maneira, por isso o coletivo falou tão alto.
- A seleção italiana cheia de jovens talentos mostrou que essa questão de idade das jogadores é muito subjetiva.
Esperemos por dias melhores!
Não culpo as jogadoras pelo pior desempenho da seleção feminina em um Mundial, desde 2002, pois acho que elas tentaram fazer o melhor delas, dentro de suas limitações e capacidades. O time chegou onde poderia e todos sabíamos disso.
Tendo dito isso, acho que a carga maior de culpa é da comissão técnica, em especial do Zé Teimoso, que convocou mal o time, que está ultrapassado e que prefere morrer agarrado às suas convicções do que arriscar. A sensação que eu tenho é a de que a seleção feminina parou no tempo, enquanto as demais buscaram a evolução, a renovação. Zé Teimoso peca em não saber enxergar o momento do time, a hora certa de fazer mudanças.
Se ele tem um pouco de respeito à sua história no voleibol, deveria reconhecer que chegou o momento de pegar o boné e sair, para que tenhamos a possibilidade de um recomeço, de uma renovação propriamente dita. Não dá mais para continuar insistindo nos mesmos erros de sempre... Precisamos mudar a nossa forma de jogo, precisamos dar espaço a novas jogadoras e precisamos de um olhar novo.
Sempre acho muito estranho quando, comparado às convocações da seleção masculina, quando as convocações da feminina são anunciadas, vemos inúmeros pedidos de dispensa. Isso já é um sinal de que as coisas não estão bem, de que, talvez, algumas jogadoras não se sintam confortáveis com o modo como o Zé Teimoso trabalha. Precisamos de alguém que saiba dar oportunidade a jogadoras que realmente MERECEM estar ali. Claudinha, Macris, Mari Paraíba, Mayhara, Bruna Honório, Tássia - só para citar algumas jogadoras que fizeram uma Superliga melhor que alguma das convocadas, mas nem lembradas para as convocações da seleção feminina principal foram...
Enfim, na torcida por mudanças, porque elas precisam urgentemente serem implementadas!
A mídia não confronta esse senhor. Os narradores e comentaristas ficam jogando confere. Patético.
Chega! Essa comissão está ultrapassada. Leia e Fabíola foram clarividentes e caíram fora no momento certo. Não entendo o motivo que fez Garay voltar para essa presepada anunciada.
Jogadora sem condições deveria ter a coragem dela mesma se auto-cortar, ainda maus sendo reincidente.
Ridículo. Vergonhoso.
Natália pode morrer abraçada às filosofias esdrúxulas do treinador. Ambos se merecem.
Com relação à menção de alguns de que as jogadoras não tem culpa das escolhas da comissão Também não procede. Quem não tinha condições físicas ou técnica que tivesse pelo menos dignidade e pedisse dispensa.
Acho que para quem ousou em levar três jogadoras sem condições ideais, ele foi muito contido na hora de arriscar lançá-las nos jogos. Thaisa e Natália poderiam ter entrado já no revés contra a Sérvia ou no jogo contra a Alemanha. Talvez a experiência delas tivesse ajudado o time a recuperar o equilíbrio. Especialmente Thaisa que cresce em momentos decisivos. Concordo com você, ela merecia um desfecho mais digno. Provavelmente muitos não vão concordar comigo, mas esperava mais da Fernanda Garay. Muitos dos momentos de "apagão" da seleção contra a Alemanha, Holanda e mesmo nesse primeiro set contra o Japão que acabaram custando a classificação, passaram por ela, especialmente no passe. Isso não detrai do seu gabarito, da grande jogadora que é, nem mancha o seu passado vitorioso com a camisa do Brasil. Porém, acho que ela como a mais experiente em quadra poderia ter sido mais equilibrada nos momentos de pressão. Tandara comete um pecado capital(provavelmente maquiado pela sua pontuação expressiva nos jogos)para uma "matadora": erra em momentos cruciais. Contudo, sua atuação deu sobrevida e fôlego nesse mundial. Ainda não tem reserva a altura e deve continuar na seleção se mantiver o nível.
Chamo mais uma vez atenção para a quase inexistência dos ataques das meios-de-rede, seja pela frente ou por trás na china. Um ataque eficiente pelo meio é essencial para o nosso estilo e características de jogo. Uma central, no contexto brasileiro, tem que bloquear bem e atacar bem. Atento também para as limitações técnicas das mesmas em outros fundamentos como defesa, passe de contra-ataque, saque e levantamento. Uma central experiente como a Adenizia não conseguir levantar uma bola para frente é inadimissível.
Esse foi provavelmente o último mundial de Adenizia, Dani, Thaisa e Suellen. Tandara e Natália terão 33 anos e tenho minhas dúvidas se chegarão inteiras até lá. Fica um sentimento de insatisfação, mas são ossos do ofício do atleta. Nem sempre se pode ganhar.
Laura, o que você acha de fazer um post sobre quem surpreendeu, quem decepcionou e quem deveria continuar na seleção? Seria interessante ter a sua visão.
Como está escrito aí, se isto não é um sinal de renovação, então ninguém mais sabe o que é!
Sinceramente, SEMPRE FALEI QUE O BRASIL VIRARIA UMA CUBA! SEMPRE FALEI, e vários no blog riam e diziam q era exagero. Lembro de um comentário que fiz nesse sentido e um seguidor caiu matando! Está aí a prova. Contra fatos não há o que falar!
Contra fatos não há desculpa, não há o que argumentar!
Confesso que fiquei triste por Tandara ao vê-la chorar, pois ela carregou o piano sozinha no ataque, salvando o Brasil de situações que poderiam ter nos deixado em posição ainda pior!
Não coloco a culpa em Tandara, pois acho que na posição ela fez o que deve fazer: pontuar!
Também não coloco a culpa em Gabi (ponteira), pois como passadora ela foi melhor que Fê Garay em alguns momentos. Me desculpem, mas é a verdade. Gabi como defensora e passadora fez o tinha q fazer.
Fê Garay no fundo de quadra foi muito eficiente em algumas partidas (por exemplo contra a Holanda) e fraquíssima em outras, dando mais prejuízo que lucro. Eu daria nota 6 ou 7 para Garay, pq dentro de suas limitações fez o possível, mas deveria ter passado mais garra, vontade e agressividade para as novatas.
O que NÃO DÁ MAIS na seleção é: Dani Lins, Amanda, Adenízia, Gabiru, Carol, Bia, Monique (convocada e desconvocada todo dia!), Fernanda Tomé (pelo amor de Jesus!), e NATÁLIA!
Sim, podem criticar a vontade, mas NATÁLIA não cabe mais na seleção! Sinceramente, já deu minha filha! As duas únicas oportunidades em que Natália deu sangue pela seleção foi no Mundial de 2010 onde jogou como ponteira, e depois na derrota para a China nas quartas de final da Rio-2016, onde fez 20 pontos. Falem bem ou falem mal, mas naquele jogo ela fez 20 pontos...
No mais, Natália vem sendo carregada no colo como uma boneca de ouro, tomando lugar dos outros que merecem estar ali.
Dani Lins: já deu o que tinha que dar! FORA! FORA...
Acredito que Fabíola não quer mais ir para a seleção porque sabe que seria banco para Dani Lins, e Fabíola sabiamente não aceita essa injustiça! Está certíssima.
Suellen é uma boa líbero de defesa e levantamentos, mas ruim no passe. Essa é a verdade. Precisamos de uma líbero com mais passe.
Gabiru não é líbero e NÃO é ponteira de seleção. Ponto final. Fechado o assunto!
Rosamaria não foi testada de fato no Mundial, mas na minha opinião cabe na seleção, assim como Drussyla e Gabi.
Rosamaria e Drussyla precisam de concorrência para subir de rendimento e fazer justiça de ganhar lugar ali na seleção. O mesmo se aplica para Roberta. Precisa-se URGENTE de levantadoras na seleção, EXCETO Dani Lins, que deveria ter sido cortada após a Rio 2016.
Por fim, INFELIZMENTE (posso estar enganado), mas a CBV e quem estiver no lugar de Ary Graça (ladrão confesso com várias denúncias de corrupção em todos os jornais) parece que NÃO vai tirar Zé Roberto.
Minha esperança é que Zé Roberto e a comissão técnica saiam do comando ou sejam RETIRADOS! Isso não é pra hoje, mas para ontem!
Laura permita-me discordar. O primeiro sinal foi em Londres 2012, onde seus cortes incorretos e feitos inadequadamente, desrespeitando as jogadoras, aliados à convocação da Fernandinha e Natália, jogadoras de seu clube, criaram um clima ruim na seleção. Ali ele perdeu a mão por completo e o título de Londres se de às atletas que eram craques em suas posições, todas, e viviam um bom momento. Cortes em Mari, Brait e Fabíola, para levar Natália sem condições de jogo, Fernandinha e Tandara que mal entrou. Depois dali já precisava renovar.
O segundo sinal foi no Mundial de 2014, na semi contra os EUA, que ninguém até hoje sabe explicar. Um jogo com uma atmosfera terrível, algo diabólico no ar. Um destempero inicial no primeiro set do Zé Roberto, que até hoje não consegui entender. Ninguém explica esse jogo. Sem renovação ainda.
O terceiro sinal foi o Rio 2016. Convocações erradas, cortes errados, a falta da renovação agora já se colocava como um complicador. Jogadoras quebradas fisicamente e o início de uma nova fase do Zé Roberto, a má gestão do jogo. Corte em Brait, convocação de 4 centrais. Convocação de Fabíola sem condições de jogo para pagar dívida do passado.
Agora aconteceu um pouco de repetição de tudo isso. De novo Natália sem condições, corte em Amanda. Thaísa e Garay sem estarem inteiras. Perdi o primeiro set e depois descobrimos que Thaísa poderia sim jogar e ajudar no jogo. Neste momento ele está completamente perdido.
Também discordo em relação à Adenízia. Para mim suas convocações nunca se justificaram. Nunca jogou tanto assim e sempre foi reserva porque ele o vê como reserva. Ela deveria assumir titularidade natural após Fabiana e Thaísa, mas isso não aconteceu. Disputou com Jucyele, Carol e Bia, esta última terrível, juntamente com a própria Adenízia a cara do Osasco perdedor e repetiram esse desempenho na seleção. É inexplicável Bia na seleção.
Depois continuo, pois fiquei com ódio agora e o texto tende a ser muito ácido quando estou assim.
Vários são os sinais, o Zé Roberto que não se atenta para eles e a mídia corporativista, Fabi, Carlão, Nalbert, Bruno Souza, Sérgio Maurício, Daniel Bortoletto, entre outros. Só o Voloch joga a merda no ventilador.
Acho que algo terrível essa nova fase do Zé Roberto de não saber gerir os sets, os momentos de dificuldades. Trocar jogadora na hora certa, trocar só levantadora ou oposta em vez de fazer inversão. Apelas para a versatilidade das jogadoras que ele sempre falou.
Hoje mesmo o jogo era para a Thaísa. Passei essa década ouvindo que jogos contra as japonesas se vence pelo meio, pois não dá tempo delas arrumarem a defesa. E assim ganhamos diversos jogos para elas. Marcos Freitas e Zé Roberto falaram isso direto. Logo hoje o jogo era para Adenízia e Thaísa. Depois que não se classifica ele bota as meninas????????????
A geração de Venturinni e Ana Moser foi pioneira, trabalhadora, tentou muito e não conseguiu os títulos. A geração seguinte continuou o trabalho, era mais alta e mais capacitada, sofre com a Rússia mas se superou e conseguiu os títulos que tanto queríamos. E como nos deram títulos e nos mal acostumaram
Essa geração atual não tem identidade. Querem ser a geração anterior, querem ser Jaque, Sheila, Thaísa, Fabi e Fabiana. Até a Thaísa quer ser ela mesma de novo, mas não dá, físico não deixa. Esta geração quer o sonho olímpico, a mídia, o glamour. Todas dizem estarem vivendo um sonho na seleção. Se todas estão sonhando, quem está acordada? Quem está com o pé no chão da realidade?
É óbvio que muitas delas não têm condições de estarem lá. Rosamaria, Amanda, Monique, Adenízia, Bia, Carol. Havia um ditado que dizia que um bom jogador de vôlei tem que dominar no mínimo 4 fundamentos. Essas aí não. Uma central tem que no mínimo bloquear e atacar, as nossas só bloqueiam, ou bloqueiam e sacam. As ponteiras têm que atacar e passar. Hoje nem passam nem atacam.
E não me venham com essa história de tempo de maturação. O espinho quando tem que furar desde cedo mostra sua ponta. Todo mundo que tem um talento em qualquer área logo o mostra. Ainda mais pessoas que jogam todos os dias e são profissionais. Categorias de base, seleções de base, clube e seleção, são muitos jogos e treinos para demorarem tanto de apresentar algo satisfatório e consistente. Geralmente quando pessoas apresentam seu talento com uma idade mais avançada é porque não tiveram oportunidade ou incentivos para desenvolvê-lo. Diversas seleções têm uma ou duas jogadoras com 19, 20, 21, 22 anos brilhando desde a primeira temporada e nós temos jogadoras com quase 30 que ainda não mostraram a que veio.
Aqui entra a questão que o anônimo aí em cima colocou: temos ou não peças de reposição?
Difícil responder. Mas eu creio que o trabalho da CBV é mal feito por todo o Brasil, que é muito grande. O trabalho é mal feito nos clubes, vide os times pequenos da Superliga, que são horríveis. Vide o desempenho de uma jogadora quando trabalha com o Bernardo e quando trabalham com a maioria dos técnicos.
Teve jogadoras como Pri Daroit, Ellen, Claudinha, Suelle, Paraíba e outras diversas que não tiveram tanta oportunidade e incentivo como NATÁLIA, por exemplo. Também há mentalidade rígida em se colocar jogadoras altas só no meio, só convocar quem participa do ciclo, perdendo jogadoras que estão com um bom desempenho de momento. Por exemplo, por que a levantadora não podia ser Claudinha que ganhou a superliga. Há uma política de cadeira cativa na seleção que mais atrapalha que ajuda. Quando o grupo é forte, tudo bem, toleramos. Mas quando é fraco, tem-se que estar mais aberto a mudanças e tentativas com outras atletas.
Entrou ontem no jogo contra a Holanda pra sacar e sacou 3 vezes seguidas para fora. Só fez um ponto porque a tonta da Anne meteu a mão na bola que tava fora.
Ela entrou uma vez, errou. Ele botou de novo, errou. Aí ele botou de novo.
Resumindo, eu gostei da derrota, torci por isso e sabia que isso iria acontecer. Como gosto muito da seleção sei que isso é o melhor para ela no momento. Uma vitória e classificação iria mascarar a realidade. Gostarei mais se o Zé Roberto sair. Sou grato a ele por tudo que nos deu, embora agora tenho certeza de que a vitória é sempre dos atletas.
E como alguém aí falou, ele deveria receber a notícia lá no aeroporto de Nagoya e voltar demitido pra aprender a respeitar os outros e vir remoendo esta dor no avião.
- Brasil x Alemanha: 5o set, Brasil 3x1... Alemanha faz 4 pontos seguidos 3x5, ZRG não pede tempo... espera 3x6 para parar o jogo.
- Brasil x Holanda: 3o set, Brasil 8x1.... ZRG só pede tempo quando a laranja empata em 23x23...
- Brasil x Japão: Brasil 22x17... precisava deixar empatar para pedir tempo???
Nunca vi isso na minha vida, Estou pasmo até agora.
Daniel
Minha crítica também vai para a imprensa esportiva brasileira. Reflexo da imprensa em geral, os jornalistas dos grandes veículos parecem priorizar a relação com suas fontes e evitam questionamentos desagradáveis, funcionando mais como assessores de imprensa. Não entendo como o responsável pela preparação física da SFV em momento algum é indagado da viabilidade de contar com jogadoras evidentemente sem condições de participar de um jogo de alto desempenho. O preparador físico não tem autonomia na comissão técnica para vetar? Os comentaristas também muitas vezes parecem desconfortáveis em sua função de críticos, gerando episódios bizarros em que eles parecem comentar um jogo diferente daquele visto pelo atônito torcedor.
Todos nós tínhamos e temos muitas ressalvas a fazer com relação ao ex-presidente Ary Graça, mas devemos reconhecer que a CBV era relevante em sua gestão e agora parece uma entidade fantasma, da qual nada podemos esperar. O futuro do võlei feminino brasileiro é nebuloso, refletido na dramática queda no 'ranking' (devemos perder várias posições após esse mundial) e na perda de prestígio da outrora temida camisa amarela: basta resgatar as imagens do início do fatídico Brasil x Alemanha que na prática eliminou o time: enquanto as alemãs sorriam relaxadas no aquecimento e na execução do hino, o semblante da brasileiras era tenso e os olhares, perdidos de quase desespero. Ali eu abandonei qualquer esperança e antevi o resultado, embora ainda torcesse para estar errado.
FALAR MAIS O QUE? perdoe as palavras MAS DÁ VONTADE DE VOMITAR.
(Manchete Volouchiana).É pra sair correndo 3 dias sem olhar para trás ( lá na minha ciade a gente fala assim quando o terror, o medo se instalam). Fico pensando que ja contamos com os pedidos de dispensas e o não regresso de muitas dispensadas.
A história se repete agora na seleção de volei feminino ou seja "VÃO TER QUE ME ENGOLIR.
#partiu.abrazos
valeu Laura pela oportunidade do debate.Caminhemos e a minha paixão pela seleção de volei feminino continua.
Mas jogou vem sim.Hose tem de sair hoje ou e Bernardo ou Gilson pois so assim Camila volta vi jogo Osasco e O time de Gilson com exelente ponteira o Osaco tem uma ótima Oposta nova precisa jogar so isso se não é Bernardo que forma jogadoras o Osasco e Minas temos sim peças falta rodagem a Itália sofreu ano passado e com esse elenco hoje esta ai ,Tem que rodar mae ainda acho que cortar as gurias que vinham treinando em favor dessas machucadas acabou com confiança do time que vinha de vitórias na liga das Nações foi mesma coisa na Olimpíada José nao aprendeu nada
1) O que Natália foi fazer nesse mundial?? Tem outra explicação se não for caduquice do Zé Teimoso e mal caratismo da atleta, que não pede dispensa?
2)Rindo até 2020 com a observação do anônimo que disse que o Zé deveria ser demitido no aeroporto de Nagoya, pra sentir o gostinho do próprio veneno...
3) Minha gente, que imprensa comprada é essa que se tem nesse país? Não é toa que o Brasil tá do jeito que tá, a nossa imprensa é mestre em alienar os brasileiros... quem aguenta os comentários de Fabi e Nalbert, pela amordes!!!! Como comentaristas são ótimos jogadores... Como disse um colega, não é possível que o preparador técnico não tenha liberdade de vetar uma jogadora, deixando tudo registrado em um laudo... É muita panela!!
4) Já falei e repito: Zé já deu o que tinha que dar... caducou de vez!! Não acho ele um bom técnico, credito todos os títulos alcançados à garra das jogadoras em quadra (quando existia essa garra...) E agora essa notícia de ter que aguentá-lo até o final do ciclo olímpico... Alguém me explica o que um velho caduco vai fazer em mais dois anos de seleção?? Convocar Natália, Thaísa e Pani Lins para Tóquio?? Que desgosto, viu!!!
R: Convocar suas jogadoras de clube de preferência as antigonas e lesionadas.
Gosto muito da Gabi, muito voluntariosa, mas não iremos ganhar nada de peso com ela ou Bia ou Carol. Talvez num grupo com mais craques dê, mas contar com ela pra resolver não vai dar certo.
Torneios internacionais não são a Superliga.
Mas do que nunca não vai dar certo os planos deles e a seleção pagará caro. Se achava algumas jogadoras pilares para outras competições que virão, que as deixasse em casa se recuperando fisicamente. Eu vi a hora da Thaísa sair aleijada e não andar nunca mais.
Agora vai votar para o Brasil para desestabilizar o Barueri. Chamar jogadoras de burras e etc. Ele que é o asno.
Idiota, babaca, que ódio. Torcendo contra eternamente.
Por isso vou destacar alguns pontos positivos finalmente identificados por ele nessa última partida.
1- Constatou finalmente q em nenhuma circunstância, em jogos mais difíceis, Rosa Maria tem capacidade de substituir a Tandara.
2- Constatou como a Bia prejudica o time com fraquíssima capacidade de concluir e pontuar no ataque, ao mesmo tempo sambar no bloqueio contra as japonesas. Respondendo a Laura, o porquê ele a retirou, colocando a Thaísa, mesmo q lesionada e com limitações em seu lugar.
3- Constatou como Dani Lins esta tecnicamente abaixo q supunha, com levantamentos tortos e mal distribuídos.
Infelizmente, pelo que li no blog do Bruno Voloch, o Zé Teimoso continua com seu prestígio inabalável junto à CBV e teremos que engolir ele no comando da seleção, pelo menos, até 2020! A julgar pela autocrítica que ele fez após a eliminação, quando ele afirmou que faria tudo de novo, não vamos esperar por mudanças e para que ele tenha aprendido com seus erros.
inclusive a do Brasil.Tomara que Cuba continue nos ensinando a trabalhar sério e com perspectiva a longo prazo e respeitando as etapas necessárias ,apesar de toda a dificuldade cubana.
Período de Seca para o nosso Brasil e que haja mta humildade em reconhecermos falhas. Que venha o melhor .abrazos .Cuba aparecerá no retrovisor .Águardemos e será uma prazer pelo menos pra mim ver tudo isso.
Só que agora os fatos estão gritando e tá tudo mais óbvio. Mas as críticas já vêm de tempo. Tem gente aqui no blog que pede a saída dele há anos.
Será que o Brasil(bicampeão olímpico) tornará-se uma decadência como aconteceu com a Cuba (tricampeã olímpica)?
Pois é...o que pensa?!
Continuo a torcer pelo Brasil e nosso vôlei...contudo, ao assistir outras seleções e diversas jogadoras surgindo pelo mundo afora...as vezes, acho que paramos no tempo...sem passe, sem velocidade, sem jogadas, "sem tática" (capacidade de mudar a história de um jogo como o material que tem no elenco)...entre outros...perceber que nos dois últimos campeonatos de peso...reconhecer amargas eliminações...que nos afastam da elite do esporte...realmente, nos faz sentir falta do que parece comprometimento com nossa camisa e falta de raça!!!
Entretanto, enquanto torcedor, que é isto que nos resta..É aguardar alguma mudança!
Na minha opinião coisa que sei que o José Roberto Guimarães não irá fazer é usar esse ano e programar amistosos r testes para a seleção, convocando atletas novas, e que não tiveram passagem pela seleção adulta. Seria um sonho ver:
Levantadoras: Fran Tomazoni, Bruninha, Jack Moreno, Giovanna, Iarla e Claudinha na seleção, e não esquecendo Macris. Que na minha opinião seria uma das levantadoras desse mundial.
Opostas: Lorenne, Natália Fernandes, Ariane, Malu, Pâmela Sanabio, Lorrayna e Bruna Honório.
Ponteiras: Karina Barbosa, Mari Pb, Suele, Kasielly, Gabi Cândido, Gleyce,Fran Stedile.
Centrais: Letícia Hage, Lara Nobre, Mariana Aquino, Mayhara, Linda Jéssica, Lays, Andressa Picussa, Diana Alecrim, Mayany, Jéssica Santos, Thamiere e Ju Melo.
Liberos: Ju Paes, Aninha, Kika e Vitória Trindade.
Técnicos: Spencer, Rizola, Bernardinho, Airton Cabral, Fofão ou O italiano do Minas.
Queria mto ver uma renovação de fato, coisa que não vai acontecer. Uma pena pq material humano temos.
Uma mudança possível seria um boicote, mas nem esse bril essa geração tem. A de Sheila não teve pra derrubar o ranking da Superliga, não é essa que vai ter pra peitar o Zé. Ainda mais que estão todas vivendo seu sonho. A outra geração não tava sonhando por isso boicotaram o outro técnico lá. Deviam ter seus motivos.
Agora eu quero ver se Adenízia e Natália terão a desfaçatez de continuarem na seleção.
Cansei. Vou mudar o disco. Esperar pelo ano que vem pra ver a nova merda que o mané vai fazer.
A última que sair apague a luz.
Pra mim o erro não é chamar a Murphy, mas não chamar a Fawcett ou a Hooker, ou até a Drew, já que ele quer renovar. A Lowe não tá em boa fase aparentemente.
Palmas para ela.
Falar em renovação com Hooker ou Fawcett? Acho que é contraditório.E outra:São destras
Parou no tempo técnica e taticamente e no campo de relacionamento pessoal com as atletas, não é confiável, como muita gente que vive no meio do voleibol, afirma nos bastidores. É uma pessoa na frente das câmeras e outra muito diferente fora delas. Quase todas as jogadoras se calam quanto a isso porque ele ainda é muito poderoso. Super vaidoso, se considera proprietário do cargo, nunca vai largar o osso por vontade própria ou reconhecimento de que sua época já acabou.
O SESI-BAURU jogando com Fabíola 1,84m, Tifany 1,94m, Andressa Picussa 1.92m, Valquíria 1.90m, Edinara 1.84m e Vanessa Janke 1.84m, teria uma média de altura bem superior a da seleção brasileira e, além disso, o Bauru conta com 2 líberos "de verdade" como Tássia e Arlene, que não são improvisadas como Gabiru.
Então, numa geração que se apresenta bastante limitada...assistir p retorno de ;beterrabas" machucadas, fora de forma, só por conta da experiência...e todo um grupo aceitar calado e/ou nem lutar por espaço...é, realmente, desistimulante torcer...
Ter respeito por ZRG e seus três ouros olímpicos, sinceramente, não passa por tê-lo como insubstituível, Né?!?!?!
Ele tem podado o surgimento de novos nomes na seleção...e vale lembrar...nas últimas empreitadas na SUPERLIGA, NÃO tem tido éxito nos clubes montados por ele...VALE RESSALTAR QUE, ainda utiliza a estruturação da seleção para dar rodagem a suas atletas de clube (acho que já ficou notório isto também, certo?!).
É muita cretinice falar na mídia esportiva que não mudaria nada. Se fosse no futebol ele teria caído faz tempo. Cargos vitalícios nunca são bons para ninguém que não seja aqueles que os ocupam. E suas famílias. E seus protegidos.
Será que esse projeto passa desse ano?