Mundial 2018 - Sérvia e Itália buscam o ouro
Sérvia 3x1 Holanda
As semifinais do Mundial 2018 começaram em grande estilo. Holanda e Sérvia fizeram um duelo, se não sempre qualificado, de muita entrega. As duas equipes colocaram em quadra o seu máximo num confronto aberto e corajoso.
A partida só não esteve perfeita em termos técnicos por conta dos erros de recepção de ambas as partes. Mas foram estas falhas que também deram emoção ao final de quase todos os sets.
Foi um jogo em que a Holanda passou boa parte correndo atrás da Sérvia. Não encontrou forma de parar a artilharia sérvia no bloqueio, mas cresceu, ao longo da partida, na defesa, abalando a segurança da bola da Boskovic em alguns momentos e trazendo emoção à decisão.
O saque holandês, como previsto, deu trabalho para a Sérvia, caçando e derrubando por muitas vezes a recepção da Busa. Aliás, não deu para entender por que o Terzic não lançou mão da Malesevic em determinados momentos para tentar regularizar o passe.
De qualquer forma, a Sérvia tinha em quadra uma jogadora capaz de consertar os passes B e C: Ognjenovic. Desde o primeiro set ela fez a diferença, transformando bolas ruins em perfeitas condições de ataque tanto para as pontas como para as centrais. Com a qualidade do passe diminuindo ao longo da partida, a distribuição da levantadora ficou mais restrita, mas não perdeu em qualidade.
Claro que poder contar com duas gigantes do ataque como Boskovic e Mihajlovic também deu uma segurança maior ao time. Já a Holanda, apesar de contar com a Buijs em um bom dia, teve muito mais dificuldades de colocar a bola no chão, muito por conta da ótima presença do bloqueio sérvio desde o primeiro set. A Sérvia teve sempre mais recursos para sair dos maus momentos, portanto. Mas vale destacar a persistência holandesa, nunca desistindo da partida, o que valorizou ainda mais a atuação e a classificação da Sérvia para a final.
As semifinais do Mundial 2018 começaram em grande estilo. Holanda e Sérvia fizeram um duelo, se não sempre qualificado, de muita entrega. As duas equipes colocaram em quadra o seu máximo num confronto aberto e corajoso.
A partida só não esteve perfeita em termos técnicos por conta dos erros de recepção de ambas as partes. Mas foram estas falhas que também deram emoção ao final de quase todos os sets.
Foi um jogo em que a Holanda passou boa parte correndo atrás da Sérvia. Não encontrou forma de parar a artilharia sérvia no bloqueio, mas cresceu, ao longo da partida, na defesa, abalando a segurança da bola da Boskovic em alguns momentos e trazendo emoção à decisão.
O saque holandês, como previsto, deu trabalho para a Sérvia, caçando e derrubando por muitas vezes a recepção da Busa. Aliás, não deu para entender por que o Terzic não lançou mão da Malesevic em determinados momentos para tentar regularizar o passe.
De qualquer forma, a Sérvia tinha em quadra uma jogadora capaz de consertar os passes B e C: Ognjenovic. Desde o primeiro set ela fez a diferença, transformando bolas ruins em perfeitas condições de ataque tanto para as pontas como para as centrais. Com a qualidade do passe diminuindo ao longo da partida, a distribuição da levantadora ficou mais restrita, mas não perdeu em qualidade.
Claro que poder contar com duas gigantes do ataque como Boskovic e Mihajlovic também deu uma segurança maior ao time. Já a Holanda, apesar de contar com a Buijs em um bom dia, teve muito mais dificuldades de colocar a bola no chão, muito por conta da ótima presença do bloqueio sérvio desde o primeiro set. A Sérvia teve sempre mais recursos para sair dos maus momentos, portanto. Mas vale destacar a persistência holandesa, nunca desistindo da partida, o que valorizou ainda mais a atuação e a classificação da Sérvia para a final.
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Itália 3x2 China
Outro grande jogo de semifinal.
Incrível o ritmo que a Itália tem imposto contra os seus adversários, independentemente do tamanho deles. Contra a China, de cara encaixou um saque que desestruturou a linha de passe. Aliás, o time italiano teve a equipe chinesa muito bem estudada, armando-se defensivamente para anular as principais jogadas do adversário.
Lang Ping fez uso novamente da novata Li para tentar sair da armadilha italiana, mas a mudança desta vez não teve bons resultados. Até estranhei que ela tenha demorado a recolocar a Zhang na partida, pois a jovem atacante comprometeu no passe quando esteve exposta e não contribuiu no ataque como se esperava. Zhu ficou mais sobrecarregada na recepção, o que enfraqueceu o poder ofensivo chinês.
Poder ofensivo que não faltou do outro lado. A Egonu esteve simplesmente num dia especial. O Mundial dela tem sido fora de série, aliás. Neste duelo, porém, ela teve uma responsabilidade enorme, principalmente nos sets finais. No início, a Malinov conseguiu fazer uma distribuição mais equilibrada e veloz mesmo quando o passe não vinha nas melhores condições. Mas com o decorrer da partida e a queda da recepção, o jogo ficou extremamente concentrado na Egonu e a jovem oposta não decepcionou.
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Final
7h20 - Sérvia x Itália
A Itália tem feito um Mundial muito especial. Não imaginava que chegaria tão longe e fosse uma séria candidata ao título. A verdade é que o time se consolidou antes do que esperava e está muito bem equilibrado, com peças fortes em todas as posições. Tem o ímpeto e a agressivade pelas pontas da Sylla e da Egonu, a salva-guarda da Bosseti e da De Genaro no fundo de quadra, a lucidez e a habilidade da Malinov no levantamento e o paredão das centrais Danesi e Chirichella.
E a Sérvia não fica atrás. Sem contar que tem a experiência a seu favor. A Boskovic amadureceu muito nos dois últimos anos, tem sido uma jogadora cada vez mais importante em outros fundamentos além do ataque. Mihajlovic está em ótima forma e tem feito atuações muito mais regulares do que antes, muito porque está mais protegida na recepção. É verdade que às vezes isso (encobri-la no passe) custa caro para o time e este é o calcanhar de Aquiles da Sérvia.
Mas também o é para a Itália. São duas equipes muito parecidas e que contam com jogadoras que vivem um momento extraordinário: Egonu e Boskovic. Promessa de um duelo de alto nível.
Comentários
Acho que a Itália chega com o favoritismo, especialmente por ter superado a China de uma forma incontestável. Entretanto, não é bom subestimar as sérvias, que jogam muito bem em conjunto.
Essa final vai ser um jogaço!
A Itália tem uma oposta sensacional o Brasil tem a tandara,a Itália tem 2 levantadoras Brasil nenhuma,A Itália tem a melhor líbero do mundo o Brasil tem uma lutadora de sumô q joga de líbero
A Sloetjs deu uma boa amarelada como de costume nas horas principais. Virou 400 bolas, mas na hora de virar as principais, encolheu o braço e fez cara de choro. Boskovic vinha de lá e pontuava. O que deu a vitória do quarto set foi esta situação. A Dijkema também falhos em algumas escolhas no final, sobrecarregando a Sloetjs quando ela já não estava virando.
Eu torci tanto para a China, mas a oposta praticamente não tava virando e a Zhang nitidamente não tá inteira fisicamente. A Li entrou, mas não resolveu. Sobrou pra Zhu eu tava marcada e aí a Itália ganhou. A sequência final foi histórica, muito emocionante, por um momento pensei que a China fosse fechar, pois a Itália teve várias oportunidades e não fechou. Mas a atuação final da Egonu foi linda. Parabéns pra ela.
Acho o conjunto italiano mais forte e técnico. Mas a artilharia sérvia é mais pesada. Jogo em aberto na minha opinião. Torço para a Itállia, pois gosto de manter o clube dos vencedores fechado, rs.
Não, porque tirando a inépcia e corrupção que assola a CBV nos tempos atuais, tem-se um técnico que gosta de jogadoras pesadas e com menos de 1,80m. E que tem uma filosofia esotérica de trabalho.
Para mim Garay e Gabi tèm 1,79m (incrível, é a minha altura). Fico imaginando como eu, que me considero baixo, tenho a altura das jogadoras de vôlei da seleção nacional? Parece absurdo!
Zé Ruela conseguiu diminuir, além da técnica, diminuir também a altura de TODAS as jogadoras com exceção da LEVANTADORA! Isso é muita bizarrice. Temos centrais com 1,80 e poucos e temos ponteiras que não chegam a 1,80! Mari tem 1,89. Sheilla tem 1,86. E Fabi e Thaísa têm mais de 1,90.
Vocês se lembram como, em 2008, as jogadoras eram todas esbeltas e em plena forma? Todas, sem exceção! Hoje é essa coisa vergonhosa.
Tandara ostenta aquela barriga e mal sai do chão para atacar! Não é à toa que erra vários golpes. Cadê exercício aeróbio pra essa galera, não tem?
O pior é ouvir do técnico que nada tem que ser mudado. Me poupe! Por mim colocava o Bernardo de novo. Pelo menos fora de forma as jogadoras não ficariam.
Esse time é a personificação da preguiça. Quando vamos ter Nosa Egonu ou Bosko desse jeito? Nunca? Tá certo.
Acho que vou dar um tempo de seleção feminina. O asco tá igual à masculina. Se não maior.
Vou ficar na Superliga e torcer para a tombação iminente do Zé Ruela. Quiçá ir em alguns jogos para cornetar seu time. Afinal, já começou pagando mico no Paulista. Será que chega na semi? Se não chegar, o projeto continua?
Veremos.
Opostas altura 1,87 e 1,88(canhota)
Ponteiras jogadora com 1,92 de altura as as outras com mais de 1,84
Centrais 1,89 1,90 e uma de 1,72 igual a Carol.
Libero agil pressiça melhorar o passe.
E mesmo assim ñ são exergadas pelo Zezinho e o Paulo IMITAÇÃO Coco.
Alysson, os seus comentários foram os mais coerentes. Tem tanto tempo que falo essas coisas, que até me sentia chato e inconveniente. Tandara gora, Bia pesa, Suellen..., Todas Nanicas. As duas gerações vencedoras eram todas magras e esguias.
A Sloetjs, Egonu, Zhu e Boscovic chegam a empinar a bunda pra cima quando atacam de tanto que elas sobem. Tandara lutando contra a gravidade. Realmente talvez isso que falte para ela ficar perfeita e erra menos nas horas críticas. Vejam o que a falta de forma fez com a Zhang, anulou o jogo dela.
Estou aqui também torcendo contra o Zé e o Barueri.
Go Itália.