A primeira final
Sesi/Bauru 3x1 Pinheiros
Não chegou a ser um Boskovic Vs Egonu, mas o duelo entre Diouf e Herrera deu um tempero especial ao segundo jogo de semifinal entre Sesi/Bauru e Pinheiros. Entre o segundo e terceiro sets, a disputa entre as duas atacantes foi de alto nível, sendo cada uma responsável pela definição dos pontos mais importantes de suas respectivas equipes.
Só que assim como aconteceu com a Boskovic na Sérvia na final do Mundial, Diouf teve um entorno mais qualificado e com mais recursos que, juntos, encaminharam o Sesi/Bauru a sua primeira final do Paulista.
A postura agressiva do Sesi tanto no ataque como na relação saque-bloqueio acabou por impor uma pressão grande para cima do Pinheiros. A equipe da capital paulista ficou bastante perdida defensivamente, sem oferecer o mesmo volume de jogo da primeira partida semifinal. Não foi, de todo, aquele time jogueiro que estamos acostumados a ver. E olha que o Sesi, por conta desta agressividade, deu muitos pontos em erros nos dois primeiros sets.
O Pinheiros é que se perdeu na própria inconstância, entre elas, a da linha de passe. A recepção comprometeu seriamente a disputa de, pelo menos, dois sets, dando pontos em sequência em bolas quinadas. Mari Casemiro, Juju Perdigão, Herrera, Clarisse. Qualquer que seja a formação, a recepção será o calcanhar de Aquiles do Pinheiros nesta temporada.
Só que assim como aconteceu com a Boskovic na Sérvia na final do Mundial, Diouf teve um entorno mais qualificado e com mais recursos que, juntos, encaminharam o Sesi/Bauru a sua primeira final do Paulista.
A postura agressiva do Sesi tanto no ataque como na relação saque-bloqueio acabou por impor uma pressão grande para cima do Pinheiros. A equipe da capital paulista ficou bastante perdida defensivamente, sem oferecer o mesmo volume de jogo da primeira partida semifinal. Não foi, de todo, aquele time jogueiro que estamos acostumados a ver. E olha que o Sesi, por conta desta agressividade, deu muitos pontos em erros nos dois primeiros sets.
O Pinheiros é que se perdeu na própria inconstância, entre elas, a da linha de passe. A recepção comprometeu seriamente a disputa de, pelo menos, dois sets, dando pontos em sequência em bolas quinadas. Mari Casemiro, Juju Perdigão, Herrera, Clarisse. Qualquer que seja a formação, a recepção será o calcanhar de Aquiles do Pinheiros nesta temporada.
*************************************
Um dos grandes méritos do Sesi neste campeonato tem sido saber usar a Diouf a seu favor. Pode parecer uma tarefa fácil, mas o vôlei brasileiro não está muito acostumado ao tipo de jogadora que é a Diouf, de bolas super altas e lentas. É difícil para jogadoras do seu estilo serem bem sucedidas por aqui, principalmente numa primeira temporada. E o bom desempenho da oposta italiana tem muito a ver com a Fabíola. A levantadora sabe como trabalhar a bola para a Diouf.
Neste segundo jogo de semifinal, Fabíola caprichou na precisão dos levantamentos para a sua principal atacante e Diouf não decepcionou. Foi do início ao fim da partida no mesmo ritmo positivo de aproveitamento - ao contrário da Herrera que, sobrecarregada, acabou bem marcada no quarto set.
E Diouf tem sido uma mão na roda para quando os problemas de recepção do Sesi aparecem. Às vezes as falhas recaem sobre a Vanessa, outras sobre a Palacio, mas a constante em toda a partida é o time ter pequenas panes no fundamento. Ainda assim, é das equipes do Paulista que melhor consegue contornar os estragos da linha de passe, exatamente por conta da Diouf e da Tiffanny, que também tem se mostrado uma arma importante nas inversões.
O fato de ter estas boas opções de ataque (Diouf, Palacio e Tiffany) deu ao Sesi/Bauru um diferencial importante durante o Paulista. O Osasco, seu adversário na decisão, somente no segundo jogo da semifinal é que explorou ao máximo a sua capacidade de ataque com Leyva e Lorenne. Mas o time do Luizomar tem a vantagem de se valer bem mais das suas centrais e de uma linha de passe mais sólida. Acredito que estará aí, na parte ofensiva, o fator de desequilíbrio entre as duas equipes na decisão já que, a meu ver, ambas são bastante semelhantes na parte defensiva.
Neste segundo jogo de semifinal, Fabíola caprichou na precisão dos levantamentos para a sua principal atacante e Diouf não decepcionou. Foi do início ao fim da partida no mesmo ritmo positivo de aproveitamento - ao contrário da Herrera que, sobrecarregada, acabou bem marcada no quarto set.
E Diouf tem sido uma mão na roda para quando os problemas de recepção do Sesi aparecem. Às vezes as falhas recaem sobre a Vanessa, outras sobre a Palacio, mas a constante em toda a partida é o time ter pequenas panes no fundamento. Ainda assim, é das equipes do Paulista que melhor consegue contornar os estragos da linha de passe, exatamente por conta da Diouf e da Tiffanny, que também tem se mostrado uma arma importante nas inversões.
O fato de ter estas boas opções de ataque (Diouf, Palacio e Tiffany) deu ao Sesi/Bauru um diferencial importante durante o Paulista. O Osasco, seu adversário na decisão, somente no segundo jogo da semifinal é que explorou ao máximo a sua capacidade de ataque com Leyva e Lorenne. Mas o time do Luizomar tem a vantagem de se valer bem mais das suas centrais e de uma linha de passe mais sólida. Acredito que estará aí, na parte ofensiva, o fator de desequilíbrio entre as duas equipes na decisão já que, a meu ver, ambas são bastante semelhantes na parte defensiva.
Comentários
O Pinheiros, ontem, me surpreendeu por estar bem combativo, o time lutou bravamente até o fim. Mari Casemiro fez defesas sensacionais!
E acho a Valquíria uma fraude, não ai evoluir nunca, não importa o quanto jogue, do nível da Natasha.
Eu morri com a Morrene, kkkk. É bem por aí. Vôlei é questão de atitude vencedora. Vejam a Boskovic. A diferença entre ela e a Lorenne, por exemplo, não é altura, força ou técnica, é a forma com a qual se joga, a raça de ir para cima, a convicção de que vai virar a bola. Isso chama o jogo e o time e traz a vitória. A Lorenne vai deixar o Osasco na mão muitas vezes, exatamente por não ter essa coisa da reação. No dia ou momento em que estiver bem ótimo, quando não estiver, já era.
Torcendo contra o Zé até no par ou impar.
Além do SESI BAURU, acredito que AUDAX OSASCO com Walwska, Brait, Paula e Lorrenne; PRAIA CLUB com Fabiana Claudino e Ellen, MINAS TÊNIS CLUB com Macris, Léia, Bruna Honório e Gattaz, fariam papel mais bonito no Mundial que a seleção panela do Zé Roberto nesse Mundial! Considero esses 4 clubes: SESI BAURU, AUDAX OSASCO, PRAIA e MINAS, mais organizados que a seleção brasileira atual! Só não ponho o SESC RJ nesse grupo, pois o clube perdeu muito no passe e na defesa com a perda de Gabi para o Minas e a aposentadoria de Fabi e Kosheleva e Gabiru não são substitutas à altura no fundo de quadra. Não sei como Bernardinho vai resolver esses2 desfalques importantes da líbero Fabi e da ponta Gabi, mas o cara é fera e acaba arranjando solução pra tudo, por isso preferi ser cauteloso quanto ao SESC e aguardar. Mas os outros 4 times acima estão muito bem montados!
Além do SESI BAURU, acredito que AUDAX OSASCO com Walwska, Brait, Paula e Lorrenne; PRAIA CLUB com Fabiana Claudino e Ellen, MINAS TÊNIS CLUB com Macris, Léia, Bruna Honório e Gattaz, fariam papel mais bonito no Mundial que a seleção panela do Zé Roberto nesse Mundial! Considero esses 4 clubes: SESI BAURU, AUDAX OSASCO, PRAIA e MINAS, mais organizados que a seleção brasileira atual! Só não ponho o SESC RJ nesse grupo, pois o clube perdeu muito no passe e na defesa com a perda de Gabi para o Minas e a aposentadoria de Fabi e Kosheleva e Gabiru não são substitutas à altura no fundo de quadra. Não sei como Bernardinho vai resolver esses2 desfalques importantes da líbero Fabi e da ponta Gabi, mas o cara é fera e acaba arranjando solução pra tudo, por isso preferi ser cauteloso quanto ao SESC e aguardar. Mas os outros 4 times acima estão muito bem montados!