Rumo ao Japão sem elenco definido
Estava me preparando para escrever sobre a definição dos elencos de Itália e Sérvia para o Mundial quando recebi a notícia de que o Brasil embarca para o Japão já nesta quarta-feira (19), dez dias antes do início da competição. Até aí nada demais. O que surpreende é que a seleção vai até ao outro lado do mundo com 15 jogadoras. Ou seja, haverá um corte por lá – e uma viagem de volta longa e solitária para uma das atletas.
Na segunda-feira, foram confirmadas as dispensas de Monique e Fernanda Tomé. A oposta realmente só retornou à seleção porque a Tandara se lesionou e não pôde jogar o Montreux; a ponteira, por sua vez, já estava cortada desde a sua convocação, todo mundo sabia que ela não estava na briga por posição.
Depois da Liga das Nações e do retorno da Fernanda Garay, imaginava-se que 12 posições já estavam asseguradas: Dani Lins e Roberta; Adê, Thaisa, Carol e Bia; Suelen e Gabiru; Fê Garay, Natália e Gabi; e Tandara. Brigariam pelas duas vagas restantes Drussyla, Rosamaria e Amanda.
Passado o Montreux, o cenário mudou um pouco. Rosamaria foi testada como oposta reserva e parece ter garantido ali sua participação no Mundial. Sobrou, assim, uma vaga a ser disputada por Amanda e Drussyla.
O correto seria a Natália também ser posta em dúvida. Ela não vai chegar nas condições ideais de disputar o Mundial, pelo menos não para ser a jogadora importante de ataque que o Brasil necessita. O Zé Roberto deveria avaliar se vale a pena tê-la no grupo somente para passagens de saque e recepção. Mas sabemos que não é isso o que vai acontecer. O Zé claramente vê a Natália como líder desta nova etapa da seleção. Ela foi capitã na temporada passada, posição que retomou quando retornou ao time no Montreux. Se ela não justifica a sua presença pelas condições técnicas, justifica-se pela experiência.
Depois da Liga das Nações e do retorno da Fernanda Garay, imaginava-se que 12 posições já estavam asseguradas: Dani Lins e Roberta; Adê, Thaisa, Carol e Bia; Suelen e Gabiru; Fê Garay, Natália e Gabi; e Tandara. Brigariam pelas duas vagas restantes Drussyla, Rosamaria e Amanda.
Passado o Montreux, o cenário mudou um pouco. Rosamaria foi testada como oposta reserva e parece ter garantido ali sua participação no Mundial. Sobrou, assim, uma vaga a ser disputada por Amanda e Drussyla.
O correto seria a Natália também ser posta em dúvida. Ela não vai chegar nas condições ideais de disputar o Mundial, pelo menos não para ser a jogadora importante de ataque que o Brasil necessita. O Zé Roberto deveria avaliar se vale a pena tê-la no grupo somente para passagens de saque e recepção. Mas sabemos que não é isso o que vai acontecer. O Zé claramente vê a Natália como líder desta nova etapa da seleção. Ela foi capitã na temporada passada, posição que retomou quando retornou ao time no Montreux. Se ela não justifica a sua presença pelas condições técnicas, justifica-se pela experiência.
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Acaba por ser inevitável que recordemos do episódio de Londres 2012 quando o Brasil viajou para a Olimpíada com um corte a fazer. A mesma Natália vinha de problemas físicos, não se sabia se teria condições de jogar. A dúvida ficou entre ela e Camila Brait, que vivia uma ótima fase - e, para muitos até, tinha condições de brigar com a Fabi pela titularidade.
O viajar até Londres com o elenco indefinido foi o último episódio de uma sucessão de erros do Zé Roberto ao conduzir os cortes para os Jogos. E, é claro, a maneira pouco transparente e delicada do treinador teve seus efeitos no relacionamento dele com as jogadoras na época.
Depois ficou muito mais evidente de que a Natália não tinha condições de disputar a Olimpíada, era uma peça praticamente inútil. Na época, havia o argumento de que, pela idade, a experiência de disputar uma olimpíada seria importante para um talento que tanto prometia como a Natália. Se ela não colaborasse em Londres, ganharia bagagem para o próximo ciclo em que seria uma das peças centrais.
Só que ao fazer com que a Brait tivesse um gostinho do que seria o sonho olímpico para, logo depois, cortá-la, o Zé Roberto perdeu a confiança da melhor líbero que o país teve depois da Fabi. E hoje sentimos o efeito desta escolha.
Tenho receio de que o Zé cometa o mesmo erro caso corte a Drussyla. É uma jogadora que precisa amadurecer muito para ser confiável, mas é um dos poucos talentos que trazem alguma esperança pro vôlei brasileiro e cuja experiência neste Mundial seria importante para os próximos anos da seleção.
Além disso, a indefinição até o momento final da preparação não me parece a melhor maneira de se trabalhar. Por mais que as condições estejam estabelecidas (as jogadoras sabem que haverá um corte no Japão), é inevitável que o ambiente fique tenso, que a dúvida fique sobre a cabeça não só daquelas jogadoras que, a princípio, são as “postulantes” ao corte. Fora que, a meu ver, expõe as fragilidades do treinador ((indecisão e falta de assertividade) diante do grupo.
Comentários
Como isso não vai acontecer, a próxima da lista deveria ser Amanda.
Como isso também não vai acontecer, deve sobrar pra Drussyla mesmo.
Pena, já que Natália está em seu último ciclo olímpico e ainda é a promessa de sempre e a Amanda... Bem... Drussyla é nova e imatura, precisaria disso é seria mais importante para a equipe a longo prazo, mais que as duas citadas.
Todos sabemos que o ZR não faz planos a longo prazo e tem atitudes extremamente controversas. Vai fazer uma atleta viajar para o outro lado do mundo para cortá-la. Haha insensatez. Não, é burrice mesmo, porque isso já aconteceu.
Novamente Natália se acovarda e não se autocorta. Perdeu respeito em Londres, agora mostra que é mal caráter mesmo.
Vôlei brasileiro nos causa no seu momento atual.
O choro é livre!
Temos que ter a esperança da CBV tirar Zé Roberto ou ele solicitar dispensa depois desse Mundial.
Mundial só em 2022!
Zé Roberto no comando, vamos passar raiva e escrever texto todo dia. Não adianta. Se bobear, ele vai afundar ainda mais o Brasil até Tóquio
Vamos torcer por um bronze, já está bom!
Isso é um absurdo, ou melhor, isso é um desrespeito com as outras ponteiras. Esperar Natália até o último minuto? Isso não é confiar na Natália, isso é desrespeitoso com as outras. Prefiro 1 milhão de vezes Amanda do que Natália sem condições de jogo. Ao menos Amanda pode nos surpreender e fazer um bom jogo, como foi com a Sérvia. Agora Natália sem condições de jogo não pode nem saltar direito.
#ForaZeRoberto
Agora a história se repete! E a personagem principal é a mesma: uma Natália sem condições de jogo! Resta saber quem fará o papel de pateta em Tokyo, que em Londres coube à Brait?
Qualquer técnico decente já teria cortado a Natália e definido o grupo, mas o Zé gosta de fazer as jogadoras de palhaças! Não é à toa que Camila Brait, coberta de razão, na quer saber de voltar pra seleção enquanto o Zé for o técnico!
Duvido que se o técnico da seleção brasileira fosse Lang Ping, Giovanni Guidetti, Karch Kiraly ou Zoran Terzic, Natália já não estaria fora do grupo.
Outra coisa importante: é inadmissível ver Fabíola e Macris fora da seleção com Pani Lins de titular!
Zé fará outra lezeira cortando Drussyla na vespera do mundial e chocará 0 pessoas.
Futuro tenebroso esse olha. Torcer por pelo menos um bronze. Itália tem que dar essa forcinha pra gente, pq China e USA vêm com a faca e o queijo na mão rsrsrs
Porém, nas circunstâncias atuais, é praticamente impossível o Brasil ser Campeão Mundial no Japão, já que o Brasil foi um fiasco na Liga das Nações, na Copa Pan-Americana, na Montreux Volley Masters e nos amistosos contra os EUA. Não bastasse isso, a ausência na seleção de algumas jogadoras que vem se destacando como a própria C.Brait, Léia, Fabíola, Macris, Regiane Bidias, Tifany etc. me faz crer que o Brasil poderia estar mais forte nesse Mundial.
Além disso, vemos o crescimento de equipes como Itália e Turquia pra dificultar ainda mais para o Brasil.
O jeito é torcer para a saída do Zé Roberto após esse Mundial e que um novo comando técnico assuma a seleção.
Admiro o trabalho de Stefano Lavarini do Minas e do Anderson do SESI/Bauru, quem sabe não seriam boas opções para dar continuidade à seleção brasileira?
Nada justifica Natália, além da preferência do técnico, pois até hoje ela nunca fez nada pela seleção.
Ela foi pra Londres em um acordo: eu te levo para a olimpíada e no ano que vem você joga no Amil Campinas. Por isso ela foi para Londres e por isso também o corte será provável em Drussyla, porque Amanda vai para Barueri. Nada contra Drussyla nem Amanda, pois acho que o corte deveria ser em Natália. Assim temos uma Natália campeã olímpica sem fazer nada. Quando foi a vez dela jogar na olimpíada do Rio vimos o que ela fez.
E o clima de morte de Londres que todo mundo fala no documentário do sportv sem saber explicar foi esse: os cortes de Mari, Fabíola e Brait, mas nenhuma jogadora nunca vai falar isso nem o próprio Zé.
Concordo com o Jhonny que enquanto o Zé não sair vamos escrever texto todo dia. Mas também sei que continuaremos reclamando e escrevendo texto quando @ outr@ técnic@ chegar, pois amamos o vôlei. Pra mim ess@ técnic@ deveria ser a Fofão ou Ana Moser, para inaugurarmos uma nova era no nosso vôlei.
Me impressiona que, depois do que aconteceu no grupo depois da maneira como ele fez aqueles cortes, ele não tenha aprendido a lição e esteja prestes a cometer o mesmo erro 6 anos depois – e pela mesma jogadora.
Natália é ótima jogadora e é vista como a líder deste novo ciclo, concordo com todos. Entretanto, acho um desrespeito com quem está se dedicando nos treinos e nos torneios que estas jogadoras sejam descartadas por alguém que não fazemos ideia do seu estado físico no momento. Melhor contar com Natália numa forma física incerta ou com Amanda e Drussyla, que estão bem?
Enfim, acho de um tato horroroso do Zé Roberto cortar alguém já no Japão e fazer essa pessoa passar pela ótima experiência de um voo longo e solitário de volta pra casa.... É o fim! Além dos gastos desnecessários que a CBV terá com mais passagens e hospedagens.... Quando que a CBV tomará uma atitude contra esse técnico ultrapassado??
Ressalto que meu posicionamento é sobre este mundial e as chances da seleção nele e não sobre outros aspectos como o futuro da nossa seleção - que corre sérios riscos mesmo - e os diversos erros do JRG e dos demais técnicos espalhados pelo Brasil. Dito isso, acho que casos como o da Natália devem ser tratados com mais cautela. Primeiro por ser um caso diferente de 2012, no qual tínhamos sim opções (Se estão resguardando ela para o Mundial somente, a opção é bem acertada. Caso contrário, se ela só vai entrar para sacar, opção bem errada. Mas sabem quando vamos saber disso? Só durante o mundial. Tudo o que falarmos sobre o assunto no momento será puro achismos.
Outro ponto é sobre as chances da seleção no Mundial. Não somos favoritos. Não acredito em título, pois China e USA está num nível acima - mais por demérito dos demais times,
mas também acho precipitado dizer que não temos chances de medalhar. Eu acredito ainda que o caminho é longo e que algumas seleções estão sendo colocadas num patamar muito acima do que realmente estão, como a Itália, minha aposta para ser a grande decepção desse mundial. Posso estar errado? Posso! Mas é esperar para ver, pois as seleções estão oscilando demais.
Enfim, resta torcer por resultado digno da história do vôlei feminino nacional e que o ZRG largue o osso após o Mundial.
Natália terá condição de contribuir com nada além de entradas para sacar. Enfim, cabe a gente esperar que a CBV acorde um dia e proponha uma renovação da comissão técnica, pois esse tipo de situação (dentre outras) deixa em evidência a condução equivocada de vários processos na seleção feminina.
"Natália, de pé quebrado, de muletas, é melhor, no momento, do que todas essas Amandas e Drussylas inteiras."
Abraão, por favor, seja menos. Que comentário mais absurdo é esse?! Ela inteira é sim uma excelente jogadora, mas lesionada não serve para jogar. Entendi que foi uma ironia, mas foi de um desrespeito absurdo para com as outras.
E eu concordo, se não está inteira, tem mais é que ser cortada mesmo. Liderança? Tem um monte de "jogadoras velhas" ali... Thaísa, Dani, Garay... Natália não vai fazer falta se o que vocês querem é uma jogadora experiente, mas sem condições de jogo.
Agora se ela realmente tem condições de jogo, então tem mais é que ir, pois só tem a ajudar. Esperemos pra ver no que isso vai dar. Só vamos ter certeza quando o Mundial iniciar e tudo estiver definindo.
Tem como postar a tabela do Mundial?
Obrigado
Você pode assistir aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=ucuHMV1Nzd4
O corte de Camila Brait aconteceu em Londres, quando Zé Teimoso a preteriu para levar Natália, que tinha acabado de se recuperar de uma lesão na canela, mas não estava em plenas condições de jogo. Camila Brait estava VOANDO em 2012 e merecia ter ido a Londres, assim como Fabíola, que foi preterida por Fernandinha, que, naquele ano, iria jogar no time do Zé Teimoso na Superliga.
Vejo vários comentários negativos quanto as escolhas do Zé, desde quando ele assumiu a seleção feminina. Ele NUNCA agradou a todos e não agradará. Ele fez sim escolhas erradas (ao nosso ver, olhar de torcedor e fã) ao longo desse período no comando da seleção e em todas as gerações que passaram por ele.
Ele foi super criticado pelas escolhas em Londres, mas o Bi Olímpico veio... As escolhas ruins ainda devem ser colocadas em pauta mesmo?
Temos uma geração que não é confiável? Temos! Mas não iremos estar sempre no topo, minha gente. Que mania de sempre querer ganhar, ganhar.
Na Rio-2016 tinhamos o melhor elenco e o mais experiente, tudo indicava que era nosso aquele ouro, mas não veio. Dai lá vai a culpa pro Zé de novo.. Pelo amor de Deus!
Quanto tempo o ouro demorou para vir? Gerações!
Mesmo que o time surpreenda nesse Mundial, vamos aguardar as críticas das escolhas do Zé "porque ele deveria ter levado fulana, ciclana etc."
Melhorem e sejam pacientes!
Admiro o trabalho do Lavarini:
Fez frente ao Rio de Janeiro,Praia e Osasco, levando o Minas a fazer uma excelente temporada e o cara trabalhou com "LANG PING"!
O Anderson também é um bom nome, conseguiu fazer um time "MODESTO" como o Brasília ir longe na SL, fez Amanda jogar bem, até a Andreia no primeiro turno estava voando.
O Bernardo dá um jeito em qualquer time, e aposta no contra ataque e no volume de jogo!
Gente, tá na cara que a GABIRU vai ser cortada! A Amanda vai de líbero, e a Gabiru não irá fazer falta.
Muitas jogadoras poderiam estar no lugar de certas aí!
C. Brait,Leia,Lara Nobre,Fabiola,Macris,Mari PB,Tiffany,Milka,Jaque e o cara prefere Suellen,Gabiru,Bia,Dani,Roberta,Amanda,Rosa,Thaisa e Natália, que não estão jogando bem, ou estão quebradas!
Pra finalizar, RENOVAÇÃO JÁ! Mesmo que seja impossível, quero que o Brasil ganhe o MUNDIAL, as jogadoras voltarão com moral pra temporada de clubes.
Acho que o Brasil tem chances sim de ganhar o mundial, visto que nenhuma das seleções está com esse nível todo. A geração atual não é tão talentosa como a geração anterior, mas de modo geral. Praticamente todas as seleções tem elencos inferiores ao da geração anterior, Japão e Russia então, a queda de qualidade das jogadoras foi gigantesca. O crescimento de seleções do grupo intermediário como Holanda e Turquia se deve mais a queda de qualidade do grupo de elite do que de fato uma melhora dessas seleções. Explico, acredito que se houvesse a possibilidade de um confronto entre a seleção holandesa da Flier, Visser, e cia com a atual geração, a primeira sairia vitoriosa, o mesmo se aplica a turquia de Darnel e Sonsirma. Com exceção do GP de 2007, nenhuma das citadas seleções jamais foi protagonista e atualmente já podem ser consideradas até favoritas para alguns campeonatos.
Concluindo, apenas a Servia melhorou, muito embora o grupo anterior praticamente jamais conseguiu jogar completo devido a lesões das principais jogadoras, nem a China eu colocaria neste grupo, visto que eu acho o time que foi 4o lugar em Pequim 2008, superior ao time que foi campeão olímpico em 2016.
O Brasil não vai mais jogar como favorito, mas ainda pode brigar com qualquer uma das seleções sitas favoritas.
Vale a pena tirar a levantadora tida como titular, que vinha fazendo a melhor temporada da carreira, às vésperas de uma olimpíada no saguão do aeroporto, pra levar uma outra jogadora que não tinha 2 meses treinando com o grupo, sem qualquer entrosamento e que por coincidência iria jogar no time do técnico na SL seguinte? Vale a pena levar uma jogadora no auge da sua forma física, tática e técnica pra um dia antes da abertura dos jogos cortá-la por uma outra que não consegue nem saltar? Vale a pena corta uma oposta canhota, talentosa e experiente, que retornou da praia para a quadra para poder ajudar na campanha de Atenas, e ir sem oposta reserva sendo que a titular tinha apenas 19 anos? Vale a pena ameaçar a estabilidade do grupo por conta de uma levantadora que ficava o tempo todo num entra e sai danado da seleção, que durante 4 anos do ciclo esteve ausente e de repente 3 meses antes dos jogos se coloca à disposição e ele ainda avaliava chamá-la? Vale a pena, não levar novamente uma oposta reserva, deixar uma ponteira promessa aos 26 anos quinando todos os passes enquanto tinha uma especialista no fundamento no banco sem ao menos tentar mudar o esquema tático?
Para associar os casos aos questionamentos: Fabíola 2012, Brait 2012, Leilla 2004, Venturinu 2008, Rio 2016. Estes são os casos mais expressivos que me lembro agora. Ainda tem a Marcele 2006, Gattaz 2008, Brait 2016, Mari 2012 e por aí vai.
Quanto as conquistas dos ouros olímpicos é inegável que Pequim ninguém ganharia do Brasil pela bola que vinha jogando, mas pra quem não sabe quando o Zé levantou a possibilidade de trazer de volta a Venturini o grupo se fechou em torno da Fofão e isso consolidou o caminho pro ouro. E em Londres, é cantado em prosa e verso que o jogo do time só começou a crescer quando em reunião de portas fechadas lavaram a roupa suja e baixaram a bola do Zé Roberto.
Enfim, como o feminino parece não ter o mesmo prestígio que o masculino ele continua lá apesar de tudo. Com o masculino pós Barcelona 92 ele cometeu erros semelhantes e saiu após a fraca campanha de Atlanta 96.
aos fâs de Fabíola: sim o corte foi traumático, mas dizer que era o melhor momento da carreira da levantadora?
pera lá!!!!
o ciclo olímpico foi desastroso: Nenhum título!!! derrotas e mais derrotas para a seleção americana e NENHUMA, nenhuma levantadora passava confiança às jogadoras (ok, tb achei a história da Fernandinha um pouco forçada!), mas sem aquela mexida, continuaríamos com os mesmos problemas enfrentados no mundial de 2010! achei que foi uma mudança interessante, visto que na final do GPrix de 2012, com Fernandinha o time deu uma melhorada (sei lá, senti uma confiança maior no time, imagino que não aguentavam mais Dani Lins e Fabiola naquele troca-troca).
só imaginava que o corte seria o da Dani, mas no fim, se mostrou-se acertada.
Fabíola, tecnicamente viveu sua melhor fase antes da gravidez, entre 2014 e 2015.
ela evoluiu muito de 2010 para lá, mas ainda, no meu ponto de vista de ex-jogador de volei colégio rs, ainda uma levantadora de mediana a boa, mais que isso é menosprezar genias no levantamento que já nos encheram de alegrias os amantes do voleibol mundial!!!
Agora se fosse pra pensar em dar uma mexida no grupo a lógica do corte seria a Dani e não a Fabíola, já que esta gozava de mais confiança do grupo. Em Londres nos jogos com Fernandinha de titular era nítido o desconforto principalmente entre as centrais que sempre foram peças-chave pro jogo brasileiro. No Mundial de 2010 Dani cagou os primeiros jogos e quem acertou o jogo do Brasil foi a Fabíola. Depois, aqui entra outro erro do Zé: não definir uma levantadora principal. Já que as duas eram do mesmo nível uma tinha que ser a principal e não ficar naquele troca troca interminável. Dani não segura as pontas de ser a principal da seleção. Em 2012 brilhou em quatro jogos e pronto (graças a Deus), depois voltou a ser a boa e velha Pani Lins de sempre.
Vamos para uma novela parecida para esse mundial, e alguém, infelizmente vai sobrar. Que o anúncio do corte seja menos traumático para todos.
Abraço
Acrescento mais, não podemos ser ingênuos em achar que as outras seleções iam aceitar passivamente que a seleção brasileira continuasse ganhando tudo, afinal, outros países também se preparam e estudam os adversários, inclusive o nosso Brasil.
Outra coisa, as pessoas crucificam técnicos e jogadoras nos comentários, mas se esquecem que investimento vem de políticas públicas para estimular patrocínios para as seleções, nenhum campeão é feito sem dinheiro. Para isso seria importante que as pessoas acompanhassem o que o ministério e secretarias relacionadas ao esporte, em nível federal, estadual e municipal estão fazendo para apoiar seleções adultas e de base, além de futuros atletas em idade escolar.
Gabiru: DESASTRE como líbero e baixo rendimento como atacante...
Amanda: péssima no passe e no ataque
Com várias opções no Brasil, chegamos ao ponto em que estamos por decisão do próprio técnico, pois de ponteiras teríamos: Pri Daroit, Mari Paraíba, Suelle Oliveira
Centrais: Angélica, Valquíria, Andressa, Letícia Hage. A Letícia Hage foi a 4ª melhor bloqueadora da superliga esse ano!
Tudo passa pela mão do técnico. Se ele não quer, então o time afunda com as lesionadas
A situação atual da seleção principal é resultado de uma série de erros começando pela gestão da CBV das categorias de base. Jaque deu uma entrevista e ela foi bem clara: não existe investimento sério nas categorias de base. Enquanto paramos no tempo (e em certos aspectos retrocedemos) outros países avançaram.
A eterna promessa de quase 30 anos , segundo consta, está ótima do joelho, porém, o que incomoda agora é a haste que foi colocada na canela dela na cirurgia de 2011.
https://www.youtube.com/watch?v=KaSiV43u_bE
The Best Jaqueline Carvalho by Kaike Lemos!
https://youtu.be/SN_0siHOkuU
Guilherme, faz tempo que gostaria de rever esta partida, mas falta tempo e coragem. Gostaria de rever com um olhar mais frio, como vc fez. Só sei q na época do jogo, comentamos aqui que o Zé deveria ter substituído a Dani e não entendemos pq não o fez. Se vc constatou o mesmo é pq o envolvimento com aquele jogo não distorceu a nossa avaliação na época.
Guilherme, eu afirmei o mesmo que você na época. Mas o público já tinha elegido a Natália como a culpada da vez, assim como aconteceu com a Mari em Atenas e Marcia Fu em Atlanta. A Natália cometeu suas bisonhices dificultando e fazendo o time perder um segundo set praticamente ganho, mas recuperou-se e comandou o ataque junto com a Garay no restante do jogo. A Dani Lins, porém, esteve num dos dias mais imprecisos de suas atuações pela seleção brasileira nessa quarta-de-final. A lucidez e a leitura de jogo que ela teve contra a Rússia em Londres sumiram. Ela abandonou as centrais mesmo quando o passe chegava na mão_e ele chegou na mão em várias oportunidades_ e levantou bolas ora baixas, ora coladas, ora passando da antena. A distribuição do jogo foi equivocada. Enfim, foi um dia para ela esquecer. Léia também não se posicionou bem na defesa para marcar a Zhu. Jaque entrou e não mudou nada. Sheilla, atipicamente, encolheu o braço e pouco ajudou.
fui eu quem postou o link, e ate já baixei o vídeo para caso a globo bloquei eu postar de novo.
Eu deposito a responsabilidade maior ao Zé Roberto, depois a Natália e depois na Dani. Dani precisava sair um pouco, ir para o banco, tomar um refresco, ver o jogo de fora e ser orientada. Dani é como uma boa atriz, mas que precisa de orientação senão se perde. O Zé não a orientou como deveria. O fato de o jogo estar parelho também deu uma impressão de que o Brasil poderia ganhar, e poderia mesmo, mas impediu modificações mas drásticas. A substituição da Thaísa também foi equivocada. Quem deveria sair era Fabiana.
Mas foram as tais bisonhices da Natália que colocaram a China no jogo no segundo set e a fizeram acreditar na vitória. Fora os erros em momentos inoportunos. Ela destoava das outras passando errado, atacando para fora e etc. Na minha leitura, que pode ser equivocada, isso pesou mais do que o jogo da Dani.
O posicionamento da Leia na defesa realmente foi terrível e também não foi corrigido diga-se de passagem.
A última coisa. Jaqueline não teve tempo de se desenvolver pois ela entrou para estabilizar o passe, mas a Dani começou a encher ela de boa de ataque num momento em que a Sheila estava inteira. Se Jaque continuasse junto com Garay o volume de jogo iria aumentar e seria a formação bi olímpica em quadra. Porém ele apostou na Natália, capitã. Pra Fabiana teve eleição de capitã, Natália foi imposta como capitã.
De fato fiquei me perguntando o porquê do Zé Teimoso não ter tirado a Dani de jogo nem que fosse por um tempo curto, acredito muito que a experiência da Fabíola naquele momento poderia ter ajudado o time a recuperar a confiança e a Dani poderia se acalmar um pouco...Realmente, a Dani do jogo contra a Rússia sumiu completamente naquele dia...
Assistindo ao jogo, fiquei com a impressão de que "Pani" Lins apareceu antes das bisonhices da Natália (acredito que ela apareceu ainda no primeiro set, como dito), e que a insegurança da levantadora terminou por contaminar todo o restante do time, inclusive a própria Natália... Não consigo enxergar outra explicação para o a derrota depois de um primeiro set implacável do time brasileiro, nem mesmo as mudanças táticas implementadas pela Lang Pin poderiam justificar... A China jogou bem, mas cresceu demais percebendo a insegurança brasileira nos levantamentos e no passe... óbvio que, a partir do momento em que a Dani começa estourar os levantamentos, o Zé tem sua parcela de culpa por querer morrer abraçado a ela... E concordo demais que a Jaque deveria ter ficado mais um set, também acho que ela daria mais volume de jogo e confiança pro resto do time... mas também concordo com o Átila quando ele disse que a Natália se recuperou para o resto da partida (ou pelo menos se esforçou para isso)... Uma outra hipótese é aquela velha mania do time brasileiro relaxar depois de um set vencido "facilmente"... Pode ser que elas acharam que a China não iria reagir no segundo set e acabaram por baixar a guarda... se eu fosse técnico, depois de um set como foi o primeiro do jogo, eu diria para o time "cuidado ao máximo agora no segundo set, elas vão vir com tudo!!Atenção redobrada!!", sempre penso isso quando a seleção brasileira vence um set de maneira mais convincente pra cima de outro time também de tradição, mas sempre vejo o contrário acontecer, ou seja, vejo as meninas relaxarem... fica parecendo que o time só funciona sob pressão (ou o contrário, perde a concentração completamente sob pressão rs)
Falando do Mundial, não é possível que o Zé vá insistir com uma Natália com a haste da perna rasgando e incomodando a canela, podendo ficar com a Amanda que pelo menos está inteira fisicamente... mais uma trapalhada pra coleção do Zé, espero que eu morda minha língua... Que venha mais um mundial...