Montreux 2018 - Brasil 3x1 Rússia
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Foto: Divulgação/FIVB |
O Brasil voltou à quadra nesta terça-feira na estreia do Montreux Volley Masters contra a Rússia.
Depois das derrotas contra os Estados Unidos B na série de amistosos jogada em agosto, foi bom ver a seleção brasileira vencer e evoluir em alguns aspectos.
É bem verdade que o Brasil começou a partida em marcha lenta, com uma atitude muito parecida àquela vista contra as norte-americanas. Mesmo com a Fê Garay em quadra e contando praticamente com sua força máxima (com exceção da Tandara), o time repetiu os problemas na virada de bola em todo o seu processo: ou ocorria uma falha na recepção, ou no levantamento ou na definição.
O passe, se comparado ao que vimos recentemente contra os EUA, pode-se dizer que melhorou, principalmente quando esteva a Garay em quadra nos dois primeiros sets. Quando a Drussyla entrou, ela foi alvo do saque russo e comprometeu em alguns passes. Mas respondeu bem no ataque que estava um pouco dependente da Gabi.
A melhor bola da Dani Lins foi com a Gabi, por sinal. Soube aproveitar a velocidade da ponteira, o que quebrou o bloqueio russo. Os contra-ataques também estiveram mais velozes e com jogadas variadas. Mas a Dani continua pecando na precisão de certas bolas. A da Rosamaria, por exemplo, quando ela estava no fundo de quadra, não funcionou com segurança.
A Dani teve mais oportunidades nesta partida em acionar as centrais, principalmente a Thaisa, mas as bolas não foram muito efetivas. Ainda faz falta para o jogo brasileiro que estas jogadas tenham maior presença e importância. É bom ressaltar também o mérito da Rússia no trabalho de segurar o ataque brasileiro. Se no bloqueio ela dançou um pouco, na defesa esteve ágil e atenta.
Ao contrário do que aconteceu contra os EUA, o Brasil conseguiu compensar as dificuldades ofensivas com um bom trabalho defensivo. Primeiro no saque, com boas passagens da Thaisa e da Carol que colocaram o time no caminho da recuperação na partida a partir do segundo set. Como consequência, o bloqueio, que esteve tão sumido nos amistosos, finalmente apareceu. As duas centrais também foram responsáveis, juntamente com a Rosa, para que o fundamento fizesse a diferença a favor do Brasil.
Depois das derrotas contra os Estados Unidos B na série de amistosos jogada em agosto, foi bom ver a seleção brasileira vencer e evoluir em alguns aspectos.
É bem verdade que o Brasil começou a partida em marcha lenta, com uma atitude muito parecida àquela vista contra as norte-americanas. Mesmo com a Fê Garay em quadra e contando praticamente com sua força máxima (com exceção da Tandara), o time repetiu os problemas na virada de bola em todo o seu processo: ou ocorria uma falha na recepção, ou no levantamento ou na definição.
O passe, se comparado ao que vimos recentemente contra os EUA, pode-se dizer que melhorou, principalmente quando esteva a Garay em quadra nos dois primeiros sets. Quando a Drussyla entrou, ela foi alvo do saque russo e comprometeu em alguns passes. Mas respondeu bem no ataque que estava um pouco dependente da Gabi.
A melhor bola da Dani Lins foi com a Gabi, por sinal. Soube aproveitar a velocidade da ponteira, o que quebrou o bloqueio russo. Os contra-ataques também estiveram mais velozes e com jogadas variadas. Mas a Dani continua pecando na precisão de certas bolas. A da Rosamaria, por exemplo, quando ela estava no fundo de quadra, não funcionou com segurança.
A Dani teve mais oportunidades nesta partida em acionar as centrais, principalmente a Thaisa, mas as bolas não foram muito efetivas. Ainda faz falta para o jogo brasileiro que estas jogadas tenham maior presença e importância. É bom ressaltar também o mérito da Rússia no trabalho de segurar o ataque brasileiro. Se no bloqueio ela dançou um pouco, na defesa esteve ágil e atenta.
Ao contrário do que aconteceu contra os EUA, o Brasil conseguiu compensar as dificuldades ofensivas com um bom trabalho defensivo. Primeiro no saque, com boas passagens da Thaisa e da Carol que colocaram o time no caminho da recuperação na partida a partir do segundo set. Como consequência, o bloqueio, que esteve tão sumido nos amistosos, finalmente apareceu. As duas centrais também foram responsáveis, juntamente com a Rosa, para que o fundamento fizesse a diferença a favor do Brasil.
O Brasil volta a jogar nesta quarta-feira contra a Polônia, às 16h15.
Vamos ver qual escalação o Zé Roberto irá optar para acompanharmos o desenvolvimento de algumas jogadoras. Por esta primeira partida, pode-se destacar positivamente a Carol e a Thaisa. O estilo de jogo da Rússia casou bem com as limitações físicas que a Thaisa tem no momento. Já a Carol fez bem aquilo que são seus fortes, o saque e o bloqueio.
A Garay ainda precisa de ritmo e está sem sua explosão característica, o que é compreensível para quem se juntou ao grupo recentemente. Foi bom ver a Suelen de volta assim como a Drussyla. A líbero deu mais lastro ao fundo de quadra, que estava confuso com a Gabiru. Já a ponteira entrou bem no ataque e na defesa. Ainda aposto nela como uma opção importante para o Brasil no Mundial. Da Rosa esperava um desempenho melhor como oposta, livre da responsabilidade da recepção. Está certo que nem sempre foi bem servida, mas faltou constância na definição.
Comentários
Dani/Roberta
Tandara/Rosamaria
Thaisa/Ade/Carol
Gabi/Garay/Drussyla/ Natália
Suellen
O time a ser batido nessa Montreux é a Turquia da gigante Meryem Boz, que está jogando um voleibol de altíssimo nível! Méritos totais de Giovanni Guidetti que faz toda a diferença nos times que ele treina! E muito cuidado com a Meryem Boz!!!
Tem que ter medo da Zhu,Boskovic,Egonu ...
Rosamaria ressurgindo das cinzas! Achei ela e a Gabi impecáveis. Amanda vai sobrar!
Acho que o time que jogou ontem deve ser o titular para o Mundial, com exceção de Rosamaria, que deve dar lugar a Tandara. Não acredito que Natália estará 100% para o Mundial. Ela deve ficar na reserva e ser acionada em alguma emergência.
No mais, o que me chamou a atenção no time brasileiro ontem foi a capacidade que as meninas tiveram de reverter algumas situações desfavoráveis durante a partida. O bloqueio ontem também esteve excelente.
Uma luz se acende para a seleção. Tomara que o Zé Roberto não a apague.