Montreux 2018 - Brasil 2x3 Itália
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Foto: Divulgação/FIVB |
A única coisa previsível no Brasil é que ele é imprevisível. E não num bom sentido, daquele de tirar um coelho da cartola e mudar uma situação desfavorável.
O imprevisível brasileiro é não se ter a mínima ideia de como o time estará em quadra a cada set. A partida contra a Itália foi um exemplo disso. O primeiro set foi de uma atuação muito equilibrada por parte do Brasil. Contou com os muitos pontos em erros italianos, é verdade, mas fez bem a sua parte.
Já no segundo, perdeu totalmente a mão do jogo a partir do décimo terceiro ponto, com dificuldade de pontuar pelas pontas. Recuperou-se no terceiro, com a Drussyla resolvendo o problema das bolas de entrada que nem Gabi nem Rosamaria conseguiam virar.
No quarto, quando parecia que o time poderia se encaminhar para a vitória e disputar finalmente um título na temporada, o Brasil começou a verdadeira e definitiva queda. Sofreu uma pane no ataque, com todas as atacantes penando para colocar uma bola no chão; ficou preso na sequência de bons saques da Egonu; e todas as jogadoras caíram de rendimento.
O imprevisível brasileiro é não se ter a mínima ideia de como o time estará em quadra a cada set. A partida contra a Itália foi um exemplo disso. O primeiro set foi de uma atuação muito equilibrada por parte do Brasil. Contou com os muitos pontos em erros italianos, é verdade, mas fez bem a sua parte.
Já no segundo, perdeu totalmente a mão do jogo a partir do décimo terceiro ponto, com dificuldade de pontuar pelas pontas. Recuperou-se no terceiro, com a Drussyla resolvendo o problema das bolas de entrada que nem Gabi nem Rosamaria conseguiam virar.
No quarto, quando parecia que o time poderia se encaminhar para a vitória e disputar finalmente um título na temporada, o Brasil começou a verdadeira e definitiva queda. Sofreu uma pane no ataque, com todas as atacantes penando para colocar uma bola no chão; ficou preso na sequência de bons saques da Egonu; e todas as jogadoras caíram de rendimento.
Quanto mais se alonga uma partida, mais se deteriora o jogo brasileiro. O saque, a organização do contra-ataque, a paciência no trabalho de bola no ataque... tudo que a seleção está fazendo bem, se desfaz.
E olha que o desgaste brasileiro até mais da metade da partida não foi grande. A Itália e seu grande número de erros facilitaram o trabalho do time verde amarelo. Sylla comprometeu na recepção e o ataque italiano teve muitos momentos de apagão. Ao final do terceiro set, o Brasil tinha cometido 16 erros enquanto a Itália 23. Porém, ao fim do jogo, as seleções acabaram empatadas em 30 pontos dados ao adversário.
O Brasil está sem resistência, como grupo e individualmente. As bolas da Dani Lins perdem em precisão ao longo dos sets (as bolas de entrada no confronto de hoje foram para derrubar as atacantes de tão coladas na rede). Junta-se a outras jogadoras que, tradicionalmente, não são exemplos de constância, como Rosamaria e Drussyla, o time se limita demais.
Só que a levantadora deveria ser uma ilha de segurança para o time quando ele começa a se perder. Mas não, a Dani cai junto com todas. E o mesmo se repete nas outras posições com jogadoras mais experientes e diferenciadas tecnicamente.
O Brasil precisa de uma referência e não a encontra.
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No fim, os primeiros colocados de seus grupos, Brasil e Turquia, vão se enfrentar na disputa do terceiro lugar. Na final, o embate será entre Rússia e Itália. Pelo bom momento turco, chega a ser um pouco surpreendente a boa vitória da Rússia sobre a Turquia na semifinal.
Agora as turcas serão problema para o Brasil. É um time bem mais leve e agressivo do que o brasileiro, além de estar num outro ritmo e ânimo. Não será surpresa se o Brasil ficar mais uma vez de fora de um pódio neste ano.
Agora as turcas serão problema para o Brasil. É um time bem mais leve e agressivo do que o brasileiro, além de estar num outro ritmo e ânimo. Não será surpresa se o Brasil ficar mais uma vez de fora de um pódio neste ano.
Comentários
Não sei como nem se está sendo feito algum trabalho psicológico com esse grupo, pelo jeito não sei se algum profissional daria jeito nisso.
– A precisão dos levantamentos da Dani Lins estava PÉSSIMA!
– Quando o passe saiu, não usou as centrais.
– Erra o tempo da pipe da Rosamaria e não acelera.
– Previsível demais, fez um fundo meio com a Rosa, com a Ade pedindo uma China praticamente sem Block.
– Atrapalhou a Garay no 1° e 2° set, a Gabi quase lesionou pra virar aquela bola colada na rede.
Todas que estavam em quadra, gostam de bolas aceleradas (exceto a Thaísa), a Dani fez questão de mostrar que não tem condições de ser titular.
Roberta tá afundando:
Quem assistiu o jogo viu! Roberta levantou pra Suellen kkkkkk!
Rosa fez sua melhor apresentação com a camisa da seleção.
Drussylla tem que explorar mais bloqueio.
Tô sentindo uma Adê DESANIMADA, ela que acorda o time sempre.
Se eu fosse a Garay pedia pra sair desse grupo.
Jogadoras q jogam p/si, se torna transparente quando a jogadora q faz o ponto vibra muito mais q as outras q vão lá e só dão um abracinho.
Tá ahe a explicação de ver Adenizia aparentemente desmotivada, pq isso nunca foi a caracteristica dela.
Thaísa por favor querida pede pra sair, já ta causando vergonha alheia.
Natália nem pra entrar p/sacar entrou.
E ZRG sem mais tempo p/ testes,n resta mais nada a fazer, só se preparar p/ um fiasco no Mundial, vendo a cada dia sua barriga crescer.
Para mim, o problema da seleção brasileira feminina de vôlei está claro e se chama Zé Roberto Guimarães. Acho que todos somos gratos pela sua história de conquistas no voleibol masculino e feminino, mas há que se ter a grandeza de saber reconhecer quando um ciclo chega ao fim. O do Zé Roberto à frente da seleção deveria ter sido encerrado após os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Mas, a CBV pensou o contrário e o resultado estamos vendo agora. Zé Roberto não tem interesse em renovar o time, continua cometendo os mesmos erros de sempre. Convocar jogadoras sem condições físicas, ignorar os erros de passe (esse povo não treina, pelo amor de Deus??), não saber o momento certo de fazer mudanças no time, morrer agarrado às suas convicções, ignorar as convocações de jogadoras em melhores momentos técnicos.... Sabemos por quê ele continua à frente da seleção: ele quer conquistar o único título que ele não possui - e pelo andar da carruagem vai continuar sem conseguir conquistar.
O que me espanta é o corporativismo da imprensa especializada em cobertura do vôlei. Os comentaristas não criticam abertamente o trabalho do Zé, nada está errado, tudo está tranquilo. O que esse povo está esperando para começar a cobrar de quem é o verdadeiro culpado de tudo??? Chega de passar a mão em cima da cabeça do Zé. Ele precisa ser cobrado pelos seus erros.
Precisamos de renovação de jogadoras e comissão técnica, principalmente os técnicos, ZRG (Panela e CIA.) já deram o que tinham de dar!
Já falei algumas vezes mais vou repetir pra ver se a galera se conforma. Esta seleção não é de pódio. É quarta ou quinta mesmo. Não vai ganhar o Mundial, nem Tóquio, provavelmente não vai medalhar também.
Eu acho que o Zé já devia sair agora para iniciar um outro modelo de gestão e filosofia de trabalho e já fazer outra renovação, porque essas jogadoras aí são pecas, não amadurecerão e nunca virarão frutos maduros.
Precisamos de um comando mais oxigenado, visionário e menos ortodoxo. E precisamos garimpar no Brasil a fora.
"vendo a cada dia sua barriga crescer." morri com isso, kkkkkkkk
E outra: assim como as jogadoras e todas as pessoas, os técnicos também erram, mas geralmente nunca são questionados, nem indagados. Ninguém nuca perguntou ao Zé: você não acha que errou ao cortar a Camila Brait, a Fabíola, ao manter a jogadora x em quadra quando a y seria a melhor opção, ou trocar x por z de uma ponta para outra. Você não foi antiético convocando para a seleção jogadora de seu clube que, em situação normal, nunca teria uma chance de vestir a amarelinha?