De olho no Mundial - Brasil 2x3 EUA
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Foto: Wander Roberto/Inovafoto |
Tudo se encaminhava para a primeira vitória brasileira na série de amistosos contra os EUA.
O Brasil, pela primeira vez nos três encontros, começou com o controle da partida, sendo superior ao time norte-americano em quase todos os fundamentos. Aproveitando-se da fragilidade no passe da novata Lee, substituta da Bartsch, a seleção construiu boa parte do domínio nos dois primeiros sets através do saque. Mas também conseguia demonstrar um bom ritmo na virada e nos contra-ataques com as atacantes mostrando mais recursos para fugir dos bloqueios.
A Dani Lins, apesar de nem sempre precisa, principalmente nas bolas de primeiro tempo, estava dando velocidade aos ataques e contra-ataques que até esta partida costumavam estar pesados e lentos. A defesa também estava mais ágil, com a Gabiru sendo um dos destaques.
Tudo isso, porém, começou a ruir a partir do terceiro set. Primeiro porque os EUA minimizaram os erros na recepção. Lee ganhou segurança depois de uma queda na agressividade e dos erros de saque brasileiro. O bloqueio norte-americano, que tinha sido um diferencial nos dois últimos jogos, começou a aparecer e a tirar a confiança das atacantes brasileiras.
Com uma maior resistência e enfrentamento por parte dos EUA, o Brasil desandou e deu um passo atrás no desempenho. Os contra-ataques, que estavam funcionando melhor do que nas partidas anteriores, voltaram à ineficiência, sendo desperdiçados por má construção no passe e levantamento ou mesmo na definição. Tentando manter a velocidade das bolas, a Dani começou a perder a precisão, espetando bolas para a Rosa e a Tandara, por exemplo, o que levou também uma queda no aproveitamento dos ataques.
No mais, a recepção brasileira voltou a falhar em momentos importantes, possibilitando recuperação no placar por parte dos EUA e travando o jogo brasileiro. O Brasil patinou nos seus problemas de passe, sem conseguir se recuperar deles de forma rápida. O bloqueio brasileiro fez mais uma partida em que praticamente não apareceu. E olha que não houve, nestes três amistosos, melhor ocasião para o fundamento se fazer presente, já que foi a partida em que os EUA mais tiveram problemas no passe.
A Dani Lins, apesar de nem sempre precisa, principalmente nas bolas de primeiro tempo, estava dando velocidade aos ataques e contra-ataques que até esta partida costumavam estar pesados e lentos. A defesa também estava mais ágil, com a Gabiru sendo um dos destaques.
Tudo isso, porém, começou a ruir a partir do terceiro set. Primeiro porque os EUA minimizaram os erros na recepção. Lee ganhou segurança depois de uma queda na agressividade e dos erros de saque brasileiro. O bloqueio norte-americano, que tinha sido um diferencial nos dois últimos jogos, começou a aparecer e a tirar a confiança das atacantes brasileiras.
Com uma maior resistência e enfrentamento por parte dos EUA, o Brasil desandou e deu um passo atrás no desempenho. Os contra-ataques, que estavam funcionando melhor do que nas partidas anteriores, voltaram à ineficiência, sendo desperdiçados por má construção no passe e levantamento ou mesmo na definição. Tentando manter a velocidade das bolas, a Dani começou a perder a precisão, espetando bolas para a Rosa e a Tandara, por exemplo, o que levou também uma queda no aproveitamento dos ataques.
No mais, a recepção brasileira voltou a falhar em momentos importantes, possibilitando recuperação no placar por parte dos EUA e travando o jogo brasileiro. O Brasil patinou nos seus problemas de passe, sem conseguir se recuperar deles de forma rápida. O bloqueio brasileiro fez mais uma partida em que praticamente não apareceu. E olha que não houve, nestes três amistosos, melhor ocasião para o fundamento se fazer presente, já que foi a partida em que os EUA mais tiveram problemas no passe.
Em resumo, o Brasil não se sustentou até o final. Houve melhoras de rendimentos individuais e coletivos neste terceiro amistoso, mesmo se desconsiderando a má atuação dos EUA no início do jogo. Mas a evolução não teve consistência nem fôlego para fazer um embate equilibrado, como aconteceu a partir do primeiro set.
Acho que quem mais perdeu o fio da meada ao longo da partida foi a Dani Lins, pelos motivos que relatei acima. Nota-se como ela dá mais ritmo ao jogo brasileiro, mas também como é necessário muito mais trabalho para o jogo ficar redondo, do tempo de bola à precisão. Ainda não se viu, também, uma maior utilização das centrais. Claro que o passe compromete estas jogadas, mas a Dani ainda não parece à vontade para arriscar com o meio nestas situações como costumava fazer.
Ao menos foi bom ver as chamadas de atenção e as orientações do Zé Roberto à levantadora durante toda a partida. Sei que isso é o básico, mas, na última passagem da Dani pela seleção, faltou. Comentamos na época como ela estava na zona de conforto, sem ameaças na posição e sem comando por parte do Zé. Não acho que ela corra risco de perder a titularidade para a Roberta, mas certamente ela não está, desta vez, numa situação cômoda, tendo que recuperar o ritmo e o seu melhor jogo.
Comentários
Segundo: vergonhosa a situação deplorável com relação às condições do ginásio. As joelheiras das atletas ficaram visivelmente marrons por conta da sujidade no chão. Aliás, era visível a situação, a olho nu mesmo. Lamentável. Embaraçoso. Nunca tinha visto isso.
A canhota DREW até agora atacou 100% na DIAGONAL, já não era hora de ser parada??
Pra mim, Tomé e Thaísa tiveram sua última chance de teste, e que em suas limitações puderam mostrar o q a são capazes a oferecer a Seleção, a primeira confirmou sua falta de capacidade definição no ataque, e a segunda é q não convenceu nem com oposta, nem como central.
Dani Lins cometeu seu clássico erro de bolas baixas, prejudicando principalmente a Tandara.
Rosamaria, Roberta e principalmente Gabi, apresentaram ótimas defesas, proporcionante bom volume de jogo.
O bloqueio, devido ao rápido contra-ataque americano, não esta chegando compacto mas, ainda muito quebrado.
Gabiru continua deficiente, e errando no horário crucial do tie-brake, errou o passe e entregou match point para as americanas.
Desempenho da Tandara apresentando melhoras.
Adenízia fez ótima partida.
A melhor do jogo: GABI.
A vontade foi desligar a TV, mas tive que ver o final da COVA FUNDA sendo feito! Sim, o final da cova brasileira, porque a cova rasa vinha sendo feita durante o ano!
Ontem acabaram de enterrar a seleção feminina numa COVA!
Como é possível campeãs e BIcampeãs olímpicas amarelarem tanto para uma seleção B e C ??!
PELO AMOR DE DEUS! AMANDA não é jogadora de seleção brasileira! Como é possível uma jogadora errar 5, 6 passes seguidos no quarto set? Como Zé Roberto teve a capacidade de tirar Rosamaria que vinha voando no jogo para colocar Amanda, que errou 6 passes SEGUIDOS! Um jogadora que tem menos de 50% de passes bons, lenta no ataque.
SE ROSAMARIA PERDER A VAGA para Amanda, será a maior injustiça cometida! Será igual ou pior que Fabíola perdendo a vaga na Olimpíada para Fernandinha em 2012.
Outra coisa: FERNANDA TOMÉ! Pelo amor de Deus! A jogadora é extremamente lenta e entra na inversão para bloquear e nem isso faz! Fez 1 ponto no 21x21 do quarto set e foi só. Não tem a mínima condição de ir para o Mundial, nem como oposta!
QUE INVERSÃO foi aquela, alguém me explica??
E o saque errado de Adenízia no 19x19 do terceiro set? Faça-me o favor! Adenízia tem quantos anos de seleção para fazer aqueles saques RIDÍCULOS? A partir do terceiro set, todos os saques dela foram errados, ou então flutuante lento, igual balão, estilo de saque usado na DÉCADA DE 80! Um saque que até eu recepciono. Pelo amor!
A melhor em quadra foi Gabi, recepcionando bem e defendendo tbm! Justiça seja feita.
Rosamaria desencantou e NÃO PODE perder a vaga para Amanda, porque será o fim! Rosa está variando mais os ataques, melhor na defesa (ajudou muito nesse jogo) e bloqueando tbm.
Dani Lins simplesmente perdeu completamente a noção de jogo a partir do 3º set, voltando a ser empinadora de bolas baixas e coladas na rede, prejudicando os contra ataques.
Thaísa ainda sem agilidade necessária para o deslocamento lateral no bloqueio. Quantos pontos ela fez? Agora só me lembro de 1 PONTO! O único que me lembro foi bloqueando a Adams no simples.
Gabiru???? SEM PALAVRAS, SEM COMENTÁRIOS. Graças a ela perdemos a bola do jogo! Aff...
Vc irá fazer alguma postagem pelo 10 anos do primeiro ouro olímpico da SFV?
Mais uma vez, Laura fez excelentes análises. Não acho que nossa seleção seja amarelona, longe disso. Agora, é fato que estamos numa entresafra de jogadoras talentosas. Dani Lins pode ter se perdido, sim, e ainda sente a falta de ritmo de jogo. Mas, é nítido que ela traz outra qualidade ao levantamento, o toque sai limpo das mãos dela. Gosto da Roberta, mas é impressionante como a bola gira na mão dela (aliás, ela me lembra muito a Carol Albuquerque). Confesso que tenho medo de quando ela entra de toque em bola que a defesa manda muito alta.
No meio, penso que as nossas melhores opções para serem titulares são Adenízia e Carol. Thaísa é ótima, mas está voltando de contusão seríssima e já tem mais de 30 anos (o que tende a deixar sua recuperação mais lenta e é nítida como ela tem se poupado); Bia não me passa confiança.
Nas pontas, temos grandes problemas. A única com ritmo ali é a Amanda. Garay não joga faz tempo; Drussyla e Natália voltando de contusões; Gabizinha e Rosamaria não são confirmadas pelo técnico. Fora elas, não há outra opção além da Amanda com bom ritmo (embora com nível aquém do desejável). Rosamaria vem jogando bem, mas ainda não inspira a confiança necessária; ela ainda é muito inconstante e não a vejo em condições de segurar a ponta como titular o campeonato todo.
Tandara não vai dar conta de carregar o piano sozinha. Se tivermos Garay e Natalia talvez tenhamos alguma chance. Mas, notem que as nossas fichas estão sendo depositadas em jogadoras que são ótimas, mas estão fora de ritmo...
Quanto à Gabiru, acho uma lástima atuação dela. Teríamos, no meu humilde ponto de vista, Dani Terra, Natinha e Ju Paes que teriam mais condições que ela.
É isso o que temos. Acho que, a considerar os cruzamentos que teremos, temos uma boa chance de sermos semifinalistas; estamos no lado da chave em que teríamos só Holanda e Sérvia como grandes adversários... mas, acho que, para o bem da renovação de nosso vôlei, não termos medalha (embora eu não torça contra a nossa seleção) pode ser produtivo.
Até lembrando disso, o título do meu post na época (o Papo era recém nascido) foi "AMARELAMOS". Lembro como foi sofrido para aquela seleção carregar esta pecha de pipoqueira e que, de tão forte, não ficou totalmente esquecido mesmo com o bicampeonato olímpico.
Por isso, Marcos, acho mto forte qd retomamos estas expressões. Concordo com vc que mtas críticas não são feitas ou são amenizadas em relação à seleção e que é preocupante e irritante ver a dificuldade brasileira em bater o time B dos EUA. Há um risco de, ao acumular derrotas como estas, mesmo em amistosos, começarmos a perder um pouco da grandeza que tanto os adversários respeitam. Mas tb concordo com o André, acho que e não é uma questão de "amarelar" ou não, mas de falta de qualidade. É um time com muitas limitações e aquelas mais talentosas, por diversos motivos, não estão conseguindo fazer a diferença.
O primeiro set foi primoroso e o segundo bom. No terceiro os EUA já tinham assimilado o jogo do Brasil e foram fazendo suas mudanças táticas. Não esqueçamos que tem outro time trabalhando do outro lado, e um senhor time.
A Dani vem melhorando. Lembremos que as panes são características dela. Mas acho que ela dá mais categoria e nível pro nosso jogo. Algumas coisas vão ajustar. E também gostei do Zé reclamando diretamente com ela. Ela precisa de orientação, já disse isso inúmeras vezes. A Dani é como uma boa atriz, mas que precisa da direção de seu diretor de vez em quando. E não só ela; todo mundo está propenso a se perder em algum momento do jogo. Cabe à comissão colocar o time no eixo de novo.
O que ao meu ver falta ao Zé, às vezes, é se adaptar quando time de lá muda. Ele não costuma responder bem e morre sem poder de reação. Mas teve muitos erros individuais e erros de entrosamento, erros de ritmo para quem tá voltando, além dos erros do excesso de malhação.
Pra mim, sem Bia, o time ficou mais leve, mesmo com Thaísa fora de forma. Ela não recebeu tantas bolas como a Bia, então não tivemos tantas bolas defendidas pois foram para outras atacantes que confirmaram o ponto. Tenho medo da situação da Thaísa. Já falei isso também. Não sei até que ponto estão forçando a recuperação, porque é isso que ela precisa e o corpo vai responder, ou porque a querem a qualquer custo no Mundial. Se ela não tiver condições, eu prefiro efetivar logo Adenízia e Carol e treinar com este time.
Tandara errando muito como antigamente. Tô achando ela pesada, mas algumas bolas estava baixas, além dos EUA já terem seu jogo bem marcado. Prefiro quando ela ataca do fundo pela 1 e pela 6 do que quando ficam insistindo só pela 6, pois fica mais difícil de marcar.
Gabi jogou bem e Rosa deu uma melhorada, mas não é confiável, assim como Amanda.
Gabiru jogou bem também nos primeiros sets, mas depois tudo ruiu, forçaram o jogo mais nela também. No início só estavam visando a Rosamaria e a Gabi.
Eu até tô mais otimista. Creio que o time deve melhorar, não sei se o suficiente para medalhar.
Com Garay, vai melhorar mais um pouco e ter algumas opções. E tem Natália que é uma incógnita.
A opção que queria ver é Rosa na saída e a Tandara passando de vez em quando. Eu acho que essa é a mudança chave que o Brasil precisa já há um tempo. O que faltou no Rio, Tandara na entrada e Natália saída. Não quer dizer que é definitivo, mas em algum momento.
Sinto que atualmente essa coisa de marcar o time e esconder o jogo está mais em alta do que nunca. Os times estão marcando demais a seleção brasileira e seria bom ter jogadas de finta e essas modificações de posições pra sair dessa marcação, já que nossa geração de jogadoras não são esse talento todo. Temos que fazer o melhor com o que temos e o vôlei, estrategicamente, é cheio de possibilidade. O que não pode é morrer abraçado com uma jogadora em quadra dando prejuízo, uma formação marcada que não tá funcionando ou com o as mesmas estratégias e jogadas. O caminho é por aí.
aquele verdadeiro VOLEIBOL que nos consagrou perante o MUNDO!!!E não essa "PATAGUADA" que estamos vendo!Vamos aguardar o último JG esta noite,e ver se os USA vão sair c/4 Vitórias aqui dentro do Brasil!?Sinto-me: ENVERGONHADO! BRASIL(TÍTULARES)X(RESERVAS)USA.