De olho no Mundial - Brasil 1x3 EUA
O Brasil fez neste domingo o primeiro jogo da série de quatro amistosos de preparação para o Mundial contra os EUA.
A seleção entrou em quadra com o mesmo time que terminou a Liga das Nações, não só na escalação (com a exceção da Gabiru no lugar da Suelen) como no jogo apresentado. Ou seja, muitos dos problemas demonstrados na LN se repetiram no amistoso, com o agravante de que as poucas coisas boas que funcionaram no torneio não apareceram.
É compreensível que o Brasil sinta falta de ritmo de jogo, voltou à quadra depois de um pouco mais de um mês. Talvez esteja aí a resposta para uma seleção tão pouco atenta e organizada na defesa e nos contra-ataques. O fundo de quadra brasileiro esteve um tanto lento na reação e com pouco cuidado no primeiro passe do contra-ataque.
Mas não está no tempo fora das quadras a justificativa para a repetição dos problemas de recepção e de armação dos ataques. Com as falhas de passe e de precisão dos levantamentos, o jogo brasileiro esteve lento e bem marcado pelas norte-americanas. Não à toa elas golearam as brasileiras nos bloqueios. Foi este fundamento, aliás, que tirou a confiança do ataque brasileiro logo no primeiro set.
Para piorar, nossa principal saída de ataque não esteve bem. Tandara sentiu o peso do bloqueio no primeiro set e, depois disso, começou a arriscar demais no ataque, cometendo erros em excesso. Gabi não teve a bola de velocidade que precisava, Amanda foi pouco acionada e Rosamaria, que entrou no terceiro set, foi a única com mais habilidade para explorar o bloqueio dos EUA. Mas foi muito pouco para o Brasil encontrar uma regularidade capaz de fazer frente ao equilibrado time americano.
Os EUA vieram para os amistosos com o time B reforçado com a ponteira Bartsch e as meios de rede Gibbmeyer e Rachel Adams, que se alternaram na titularidade na Liga das Nações. Vieram um pouco mais “aquecidos” já que fizeram uma semana de treinamentos e um amistoso com o Japão na última semana de julho.
Mesmo assim, não era para se ver uma superioridade tão significativa na partida como aconteceu. E ela aconteceu não porque os EUA tiveram uma atuação extraordinária, mas porque tiveram um time mais equilibrado e com bem menos percalços na partida. Tiveram segurança na virada com a Lowe voltando a ocupar a posição de oposto e com a Bartsch, que se viraram mesmo quando os levantamentos não eram ideais. Também tiveram muito mais volume do que o time brasileiro e a arma do bloqueio para controlar qualquer reação do adversário. Puderam até errar bastantes saques sem ser seriamente ameaçadas. Ou seja, o Brasil, sem força ofensiva e desorganizado, também ajudou a estabilidade americana na partida.
Não sei qual é a intenção do Zé Roberto para os próximos amistosos, mas espero que Dani Lins e Thaisa joguem mais. A levantadora, acredito, tem até que começar como titular. Acho que já vimos o suficiente de como o Brasil funciona com a Roberta e das suas limitações. Pelas participações da Dani neste primeiro amistoso, nota-se como ela precisa jogar mais para recuperar o ritmo e a sintonia com as atacantes. E a seleção precisa que ela recupere logo o entrosamento com as atacantes titulares, principalmente com as centrais, para que o jogo brasileiro ganhe maior dinâmica.
É compreensível que o Brasil sinta falta de ritmo de jogo, voltou à quadra depois de um pouco mais de um mês. Talvez esteja aí a resposta para uma seleção tão pouco atenta e organizada na defesa e nos contra-ataques. O fundo de quadra brasileiro esteve um tanto lento na reação e com pouco cuidado no primeiro passe do contra-ataque.
Mas não está no tempo fora das quadras a justificativa para a repetição dos problemas de recepção e de armação dos ataques. Com as falhas de passe e de precisão dos levantamentos, o jogo brasileiro esteve lento e bem marcado pelas norte-americanas. Não à toa elas golearam as brasileiras nos bloqueios. Foi este fundamento, aliás, que tirou a confiança do ataque brasileiro logo no primeiro set.
Para piorar, nossa principal saída de ataque não esteve bem. Tandara sentiu o peso do bloqueio no primeiro set e, depois disso, começou a arriscar demais no ataque, cometendo erros em excesso. Gabi não teve a bola de velocidade que precisava, Amanda foi pouco acionada e Rosamaria, que entrou no terceiro set, foi a única com mais habilidade para explorar o bloqueio dos EUA. Mas foi muito pouco para o Brasil encontrar uma regularidade capaz de fazer frente ao equilibrado time americano.
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Os EUA vieram para os amistosos com o time B reforçado com a ponteira Bartsch e as meios de rede Gibbmeyer e Rachel Adams, que se alternaram na titularidade na Liga das Nações. Vieram um pouco mais “aquecidos” já que fizeram uma semana de treinamentos e um amistoso com o Japão na última semana de julho.
Mesmo assim, não era para se ver uma superioridade tão significativa na partida como aconteceu. E ela aconteceu não porque os EUA tiveram uma atuação extraordinária, mas porque tiveram um time mais equilibrado e com bem menos percalços na partida. Tiveram segurança na virada com a Lowe voltando a ocupar a posição de oposto e com a Bartsch, que se viraram mesmo quando os levantamentos não eram ideais. Também tiveram muito mais volume do que o time brasileiro e a arma do bloqueio para controlar qualquer reação do adversário. Puderam até errar bastantes saques sem ser seriamente ameaçadas. Ou seja, o Brasil, sem força ofensiva e desorganizado, também ajudou a estabilidade americana na partida.
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Não sei qual é a intenção do Zé Roberto para os próximos amistosos, mas espero que Dani Lins e Thaisa joguem mais. A levantadora, acredito, tem até que começar como titular. Acho que já vimos o suficiente de como o Brasil funciona com a Roberta e das suas limitações. Pelas participações da Dani neste primeiro amistoso, nota-se como ela precisa jogar mais para recuperar o ritmo e a sintonia com as atacantes. E a seleção precisa que ela recupere logo o entrosamento com as atacantes titulares, principalmente com as centrais, para que o jogo brasileiro ganhe maior dinâmica.
Comentários
Sei não. Me perdoem o pessimismo, mas de novo acho que desse mato não sai coelho este ano não.
Agora eu que queria ver logo uma definição de titulares e menos testes pra tentar fazer algo consistente.
O que vimos foi igual. Um EUA dinâmico, ágil, forte e um Brasil capenga, fraco e modesto, suando pra fazer um pontinho e conseguir vibrar e não ficar a 7 pontos atras do placar.
Taísa de oposta? Sim, parece bizarro mas To achando que ela deve estar com muitas limitações físicas, como por exemplo, se deslocar para bloquear, só consigo encontrar essa justificativa.
Acredito que esse time deva ganhar corpo só com o Montreux, até pq Dani e Garay deverão ser titulares.
2 comentários adicionais:
Rede de 2: contar só com a Bia é suicídio, mas outras centrais são de rede de 3.
Mundial: Brasil não é favorito, nem pra pódio, não entendo tantas críticas, temos um elenco limitado tecnicamente, o que pode e deve ser trabalhado é a inteligência tática e o conjunto.
Num outro grupo de vôlei que participo, estávamos justamente comentando isso da Thaisa. Bem provavel limitações físicas, bem como tbm pegar bola mais alta no ataque.....embora que, entre ela e Tandara exista pouca diferença no alcançe.
E justamente comentamos a falta de preparo das jogadoras para assumirem outras funções: vide Valeskinha ( meio, ponta e líbero), karin Rodrigues ( oposta, ponta e meio), Arlene ( ponta, meio e líbero), entre outras aí como Ida, Marcia Fu .....
Jogadoras, isso a nível mundial, são limitadas apenas as suas funções.As que são ''versáteis''ou jogam de oposta ou de ponta ( o que dá quase no mesmo ).
Isso limita e muito as opções dos técnicos em montagem de elenco, escalação e possíveis alterações no esquema tático. Paramos, apenas para imaginar, um time com Thaisa efetiva de oposta , Tandara na ponta e Garay na outra, meios com Bia e Adenizia. Não rodou? Thaisa no meio, Garay e Natalia pontas, Tandara oposta....e assim vai.
Roberta tá a treva, mas vamos dar um desconto porque o passe tava terrível. Isso acaba com a levantadora.
Pergunta: a Bia não tem reserva? A única jogadora pra fazer a rede de 2 seria a Adê. Preocupante né? Mas preferiria ela na rede de 2 com a Thaísa compondo o time titular.
Cadê os defensores de Zé Roberto? Ele é o melhor treinador do universo na atualidade.
Cadê os defensores das jogadoras fantásticas? Cadê os defensores de jogadoras formidáveis?
Cadê os comentaristas aqui do blog, fãs do Marco Freitas e Fabizinha? Vão baseando as atuações nos comentários de Marco Freitas e Fabizinha que não querem queimar Zé Roberto perante a Globo, afinal, não podem perder a boquinha R$$$
Thaísa com sua maquiagem e penteado vai bloquear tudo e atacar demais, mesmo lesionada!
Thaísa é a rainha do instagram! O instagram dá medalha, gente!
Dani Lins com 20kg acima do peso ideal e suas bolas baixas e lentas vai brilhar!
Amanda Sokolova! Quem não quer uma Amanda Sokolova? Fortíssima no ataque, faz 28 pontos sozinha! Tem 1.96 de altura e um ataque potente, além de passadora de luxo!
Cadê Carol? Super bloqueadora. Ganhou vários títulos mundiais e olímpicos! Carol é Altíssima, ataque extremamente forte, faz 29 pontos sozinha pelo meio de rede!
Gabiru? Líbero NATA! Gabiru é líbero de formação.
Adenízia! Lógico, gente! Ela tem a coleção de CDs da Aline Barros. Que atleta ganha medalha sem as músicas da Aline Barros? Me fala. Os CDS vão para o Mundial, junto com os saltos que ela dá na partida e os gritos motivacionais. Adenízia fez 20 pontos no Amistoso. É a nova "líder" da seleção, eleita pelo público.
Roberta levantando demais, sem defeito algum!
Gabi é passadora de luxo, alto nível. Quem não quer uma Gabi Gamova? Pode ir sem ela não! Sozinha ela faz 32 pontos na partida!
Brasil vai ganhar o Mundial
Eu queria dizer já que falei que a coisa não ia se sustentar, mas... Vamos ter um pouco de paciência...? Ou tentar, porque está difícil!
Só três comentários: primeiro, ZR não vai resistir a uma possível eliminação precoce no mundial. Todo mundo sabe que ele quer esse título de qualquer jeito, venha como vier. Torço muito para que ele vaze logo esse ano - independente da colocação do time no torneio - e tomara que isso aconteça. Segundo, o que deu na Garay para ela embarcar do nada nessa canoa furada?! Terceiro: Amanda salvadora da pátria. Gentileza salvar o Brasil de um vexame nesses amistosos, por gentileza.
P.S.: muitos pertinentes os comentários do Johnny. Acrescentaria a eles o da Amanda acima e ainda um sobre a Natália, soberana e intocável, mesmo em cadeira de rodas, sem pular, tem vaga cativa. Trinta anos nas costas, campeoníssima, ganhou olimpíada indiscutivelmente, exímia passadora e decisiva. Capitã risadinha é digníssima!
Mas se ele sair, quem vai substituir o mesmo? Possíveis nomes: Fofão,Bernardo,Anderson,Maurucio Thomas ou a volta de Marco Aurélio Motta.
Se trocarem a comissão técnica, a renovação vai ser inevitável. Pois Garay vai cuidar da família, Thaísa vai desistir por causa do joelho. Natalia beirando os 30 anos, não foi uma afirmação na seleção e Tandara vai dar uma de Jaqueline e pensar mais na filha.
Pro próximo ciclo deveram manter Gabi,Carol,Rosamaria e Drussylla.
Devemos nos preocupar muito com a base, Hairton Cabral está fazendo um péssimo trabalho na base! Só jogadoras baixas, torcer para o Sub 20 e suas jogadoras altas derem certo, até as levantadoras tem altura razoável.
Sobre o jogo:
Amanda: Não existe jogadora do voleibol internacional que viva de explorar bloqueio. Ela consegue ser ruim no passe que deveria ser uma de suas virtudes.
Roberta: Essa aí, nem irei comentar! Só joga se o Bernardo gritar no ouvido dela.
Bia: A central brasileira vem de atuações pífias e quase carrega a bola por completo no ataque. É muito lenta, e isso atrapalha muito pois o estilo de jogo norte americano é muito rápido.
Gabiru: Não defende, não passa, não faz cobertura de largada e nem de bloqueio
#JaqueDESAPOSENTA
Falando em Bernardo, o mesmo terá o desafio da carreira no Rio:
– Fazer Kosheleva passar.
– Roberta levantar direito.
– Fazer Drussylla parar de oscilar.
– Bia lenta.
– Gabiru e Monique virarem Brastemp no passe.
Abraços.
Estamos “mal” acostumados a sempre vencer e nos falta percepção, principalmente aceitação, de que não possuímos mais a hegemonia da modalidade. Não adianta cobrar das que ali estão que sejam iguais às que lá estiveram, pois elas não são! O ciclo passado tinha capacidade de vencer absolutamente todas as competições porque tinha atletas simplesmente fantásticas! Ou vão falar que o apoio à base nas décadas de 90 e 00 era melhor do que o atual, similar aos EUA, ou que a renovação no começo dos anos 2000 se deu de forma planejada? Não! A base passou a ter muito mais importância após as conquistas recentes e a última renovação aconteceu, em grande parte, por boicote de jogadores que lá estavam por problemas de relacionamento com o treinador. Diante disso, considero injusto por parte de alguns falar em falta de comprometimento e estrelismo sem conhecer a realidade do dia-a-dia dos treinamentos das atletas e vou além, quem da nova geração seria capaz de substituir as que ali estão? Em um passado não muito distante a euforia em solicitar a presença de Paula Borgo, Elen, Bruna, Edinara, Regiane, até Ivna depois do Mundial de Clubes pelo Sesi foi absurda. E como foi o desempenho contínuo dessas atletas após a temporada de brilhantismo? Trocar seis por meia dúzia.
Fases boas e ruins são comuns nos esportes, vide os casos de Cuba, Rússia e Peru no vôlei feminino. O trabalho que deve ser feito é encarar a realidade e pensar no futuro, a longo prazo, mesmo que isso vá comprometer o presente. Algo parecido com o que a Itália vem fazendo nos últimos anos.
- Ellen,Paula,Lorenne,Bruna,Helo,Ivna,Pri Daroit,Carla,Edinara,Andreia,Roberta(Pinheiros),Claudinha precisam de um técnico que cobre delas! A Claudinha na final da SL, foi cobrada e fez duas partidas maravilhosas!
Pra uma atleta continuar naquele nível, o técnico tem que exigir o máximo daquela jogadora. ZRG praticamente nem cobra da Amanda e nem da Rosamaria. Passa a mão na cabeça da Amanda, fazendo ela se achar a Zhu Brasileira, passa a mão na cabeça da Rosa, fazendo ela se achar Gamova, e não falta muito pra isso! (É A RAINHA DE BATER NO PEITO!).
Bernardo que teve um elenco limitado na SL, cobrou e conseguiram pelo menos o vice campeonato.
O trabalho de base no nosso país, está fadado a ter jogadoras baixas! Por que ZRG ama as nanicas e isso influencia muito na base! Jogadoras altas tem que serem outras coisas, além de central. Se você for alto, só jogará de central! (Ideia mais sem base que já ouvi.)
As sérvias em sua maioria tem mais de 1,85, as turcas com opostas de 1,90 pra cima.
O último Mundial SUB 23 mostrou que as ITALIANAS,DOMINICANAS E TURCAS VEM FORTES! A base nesses países estão muito boas.