O Brasil na Copa (Pan-americana)
O Brasil encerrou nesta terça-feira a sua participação na fase classificatória da Copa Pan-americana invicto e líder do grupo C. A liderança e a invencibilidade, no entanto, não significam que o time verde-amarelo tenha tido vida fácil. Os confrontos contra Colômbia e Argentina foram decididos somente no tie-break.
A seleção B suou nestes duelos por comete o mesmo pecado da equipe principal. Ou seja, a recepção foi irregular, principalmente com a Edinara no jogo com a Colômbia. A entrada da Fernanda Tomé nesta partida e contra a Argentina amenizou os erros diretos cometidos no fundamento, mas não ajudou para que o Brasil mantivesse um ritmo de jogo mais acelerado e tivesse um maior padrão de jogo no ataque.
A seleção também tem demorado a entrar na partida defensivamente, do saque ao bloqueio. De modo geral, falta maior volume de jogo e constância no saque. No ataque, as bolas de fundo meio não têm tido regularidade, ora por conta dos levantamentos baixos ora simplesmente por conta da falta de pontaria das atacantes.
A seleção B suou nestes duelos por comete o mesmo pecado da equipe principal. Ou seja, a recepção foi irregular, principalmente com a Edinara no jogo com a Colômbia. A entrada da Fernanda Tomé nesta partida e contra a Argentina amenizou os erros diretos cometidos no fundamento, mas não ajudou para que o Brasil mantivesse um ritmo de jogo mais acelerado e tivesse um maior padrão de jogo no ataque.
A seleção também tem demorado a entrar na partida defensivamente, do saque ao bloqueio. De modo geral, falta maior volume de jogo e constância no saque. No ataque, as bolas de fundo meio não têm tido regularidade, ora por conta dos levantamentos baixos ora simplesmente por conta da falta de pontaria das atacantes.
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Mas o conjunto não é exatamente o que se pretende avaliar com esta Copa, mas, sim, as individualidades. Mais especificamente, Dani Lins e Thaisa, que retornam à seleção pela primeira vez depois de Rio 2016.
A Dani está bem fisicamente e parece não sentir tanto falta de ritmo de jogo, ao menos não naquilo que é sua principal função, o levantamento. Há alguns problemas de entrosamento naturais, nada que seja grosseiro. A distribuição está equilibrada e vale dizer que ela tem explorado bastante as bolas de primeiro tempo quando o passe permite.
A Thaisa, por sua vez, demonstra sentir o peso da recuperação das graves lesões. Ela nunca foi uma central muito ágil, mas ela está mais lenta do que o costume nos deslocamentos laterais. Por isso até que os bloqueios que fez, normalmente, foram os que teve tempo para se estabilizar e saltar. Mesmo com esta dificuldade, ela tem pontuado bem e se destacado no bloqueio.
No saque, porém, ela ainda não se encontrou, cometendo muitos erros num fundamento em que, antes, fazia a diferença. No ataque, a Thaisa tem sido bastante acionada pela Dani e, apesar de achar que o ataque não tem a mesma velocidade de antes, tem tido bom aproveitamento.
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Não acredito que, além da Dani e da Thaisa, outra jogadora que disputa a Copa tenha reais chances de ser convocada para o Mundial. O torneio serve para dar ritmo às veteranas que voltam à ativa e observar uma e outra peça caso seja necessária alguma reposição de emergência no grupo que vai para o Japão.
De qualquer forma, é uma oportunidade para causar uma boa impressão na comissão técnica para, quem sabe, de repente, ser lembrada no próximo ano. Neste caso, a Bruna tem se saído bem para quem tem sido bastante exigida no ataque. A Tomé também está com o saldo positivo por ter dado maior segurança ao passe e ao ataque ao substituir a Edinara, que é justamente quem não deixou uma boa impressão neste início de Copa. Como ponteira passadora, ela foi um problema na recepção no jogo contra a Colômbia e não se virou bem no ataque, desperdiçando muitas bolas.
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Com os resultados da primeira fase, o Brasil classificou-se diretamente para a semifinal, que acontece na próxima sexta-feira. Além disso, garantiu a vaga nos Jogos Pan-americanos de 2019.
De qualquer forma, é uma oportunidade para causar uma boa impressão na comissão técnica para, quem sabe, de repente, ser lembrada no próximo ano. Neste caso, a Bruna tem se saído bem para quem tem sido bastante exigida no ataque. A Tomé também está com o saldo positivo por ter dado maior segurança ao passe e ao ataque ao substituir a Edinara, que é justamente quem não deixou uma boa impressão neste início de Copa. Como ponteira passadora, ela foi um problema na recepção no jogo contra a Colômbia e não se virou bem no ataque, desperdiçando muitas bolas.
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Com os resultados da primeira fase, o Brasil classificou-se diretamente para a semifinal, que acontece na próxima sexta-feira. Além disso, garantiu a vaga nos Jogos Pan-americanos de 2019.
Comentários
Gostaria de sugerir uma postagem, pelo papo de vôlei, indicando quais seriam as melhores ponteiras-passadoras do mundo, na atualidade.
Que tal lançar esse "papo"?!?!?!
Edinara é mais um caso de oposta que o Zé quer que vire ponteira, não vai dar certo na ponta.
Taísa tá mais lenta mesmo e com dificuldade para se ajustar ao movimento. Aquela proteção que ela usa a deixa parecendo um robô.
Também achei a Dani mais lenta, sem mobilidade e tempo reação diminuído. Não tá defendendo tanto como antes. O levantamento té bom realmente, principalmente pelo meio. Deus abençoe essa mão dela.
Não acho que esse torneio seja parâmetro para avaliar o Wagão. Curto tempo, grupo novo e o objetivo não é ganhar, como bem colocou a Laura. O Brasil, com a vitória sobre a Argentina já está classificado para o Pan. Sempre gostei do trabalho do Wagão.
Gostaria muito que Garay voltasse para o mundial.
Que decadência! Só espero q o Brasil não siga os passos decadentes do Peru!
Por que Regiane de 1,90m e melhor passadora do Lodz na Polônia sequer foi testada na Copa Pan-Americana?
Quero ver Regiane e Tifany no Mundial!
Ainda no assunto de ponteiras, o que você acha da Fernanda Tomé (29)? Seria ela uma opção para a seleção principal? Ela tem a mesma faixa etária da Amanda (29), mas é mais nova que Jaque (34), Mari PB (31) e Suelle (31), e para mim está numa fase muito melhor que a primeira. Para o Mundial não há chances, mas acho que ela merecia chances no ciclo seguinte. Ou não, pela idade não sei se vale a pena investir tanto.
Enfim, acho que a renovação da seleção nesse próximo ciclo, em termos de ponteiras, deve se focar principalmente na Gabi (24) e na Drussyla (22) - uma mais técnica, outra mais forte. De outro lado, a Rosamaria (24) e a Edinara (22), infelizmente, têm feito temporadas abaixo do esperado, e não consigo decidir se elas devem atuar nas pontas (têm passe sofrível) ou na saída (não inspiram tanta confiança e decisão) - mas, espero, podem crescer muito ainda.
Ainda que a Fê Garay (33) resolva voltar e a Natália (29) recupere a melhor forma, não dá para contar exclusivamente com elas para 2020. Mesmo porque, nem sempre elas atuam bem as duas juntas.
Quais seriam as outras opções, na sua opinião? Acho que, de todas as posições, essa é realmente a mais vulnerável e preocupante em termos de novas revelações.
Vejo que se Garay não voltar e Jaque ficar de libero mesmo, Tomé começa a ameaçar Drussylla, já que Amanda é do time do ZRG e tem bom passe!
Acho que Claudinha pode ameaçar Roberta, se a mesma for irregular ao torneio de Montreux Volley!
No mais quero FRISAR a atuação da Maíra que foi bem MEDIANA! Acho que as ponteiras que não são boas de ataque deveriam seguir o exemplo da Amanda e sair explorando o bloqueio, pois se enfrentar toma bloqueio no pé!
O passe que deveria ser sua virtude, foi bem mal nesse fundamento!
Acho que Wagao poderia ter feito:
- Em cada jogo um time TOTALMENTE diferente do que começou o outro!
Rah, tb gostaria de ver a Milka. Deveria ter começado como titular em vez da Fran.
Kamila e Kaike, ficaria bem surpresa se o Zé apostasse em alguém de fora do grupo que foi para a Liga. Pode ser q, como o Eternal comentou dia desses, o Zé repita 2012 e saia do seu previsível roteiro - no caso, porém, saiu para fazer péssima escolha. O que me faz desacreditar que ele dê chance à Bruna é o fato de ele adorar a Monique. Tem algumas jogadoras q acho difícil ele abrir mão. Mas tomara mesmo que chame a Bruna ou outra jogadora para a disputa do Montreux e que haja uma briga por posição.
Dani/Macris
Tandara/Bruna
Gabi/Nati/Dru/Tomé
Ade/Carol/Thaisa/Bia
Jaque/Suellen
Depois desse MUNDIAL, espero que o ZRG saia e abra espaço pra VERDADEIRA renovação com os novos talentos da SL.
Do último ciclo: Apenas Gabi,Drussylla,Carol e Macris.
Mais como sou brasileiro e conheço JRG. Teremos:
Dani/Roberta
Tandara/Monique
Gabi/Natália/Drussyla/Rosamaria
Thaisa/Adê/Bia/Carol e se brincar ate Mara
Suelen/Jaque
A realidade que temos hoje é que as "veteranas" com mais de 30 anos estão melhores que as jovens jogadoras chegando na faixa dos 20. A seleção sub-18 corre o risco de ficar fora do mundial apos perder para o Peru, a seleção sub-23 faz um tempo que não apresenta um bom voleibol. Temos que investir na base e dar suporte para que jogadoras com potencial consigam se desenvolver, aí sim elas devem compor a seleção principal.
Queria acreditar que o problema é investimento, mas acompanho os jogos das seleções de base e o que parece é que falta material humano. Mas visualizo isso no vôlei mundial como um todo, a qualidade dos jogos está nivelada por baixo. Até mesmo as jogadoras que se destacam cometem erros grosseiros, falta de fundamento...
Mais especificamente sobre a copa pan-americana, Dani Lins e Thaisa devem ir para o mundial, Bruna deve ficar como opção em caso de lesão. As demais, acredito que tem chance zero de ir ao mundial, mas podem ser lembradas para o ciclo pós tóquio 2020.
Anônimo, este site http://afftvvolei.com.br/ disponibiliza o link para assistir os jogos do Brasil.
Este canal do YouTube transmite todos os jogos da Copa Panamericana. Tem todos do Brasil.
Este Canal do YouTube transmite TDS os jogos da Copa Panamericana.
Até nos EUA mesmo,muitas jogadoras não ficam muito tempo na seleção,pois largam o vôlei e vão se dedicar a outras carreiras.Só que nos EUA o esporte universitário é muito forte e nunca faltarão jogadoras universitárias para suprir a seleção dos EUA.Prova disso são as universitárias que os EUA levou pra essa Copa PAn-americana.Os EUA mesmo que monte um time só de universitárias sempre vem forte, porque os esporte universitário dos EUA é fortíssimo em qualquer modalidade!
Enfim,temos poucas peças de reposição,e a posição de ponteira passadora é crítica tanto no feminino quanto no masculino! Por isso acho que não podemos abrir mão de Leal no masculino e de Regiane e Tifany no feminino, pois não temos muitas opções de reposição na base!
pessoa defender a regiane na seleção tem que ter coragem pois noção não tem