Fora do pódio, de novo
O Brasil terminou a Copa Pan-americana na quarta colocação. A seleção ficou fora do pódio depois de perder para a República Dominicana, na semifinal, e para o Canadá, na disputa pelo terceiro lugar - ambas partidas acabaram em 3x0.
Se levarmos em consideração os principais objetivos da participação brasileira na Copa – garantir vaga para os Jogos Pan-americanos de 2019 e dar ritmo de jogo à Thaisa e Dani Lins -, pode-se dizer que o Brasil cumpriu sua missão. Mas se acrescentarmos ao balanço final uma avaliação do desempenho, a participação brasileira foi decepcionante, principalmente na fase final. A avaliação fica ainda pior se compararmos o desempenho brasileiro com o dos EUA, que sagrou-se campeão da Copa sem jogar, assim como o Brasil, com sua equipe principal.
Se levarmos em consideração os principais objetivos da participação brasileira na Copa – garantir vaga para os Jogos Pan-americanos de 2019 e dar ritmo de jogo à Thaisa e Dani Lins -, pode-se dizer que o Brasil cumpriu sua missão. Mas se acrescentarmos ao balanço final uma avaliação do desempenho, a participação brasileira foi decepcionante, principalmente na fase final. A avaliação fica ainda pior se compararmos o desempenho brasileiro com o dos EUA, que sagrou-se campeão da Copa sem jogar, assim como o Brasil, com sua equipe principal.
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Os problemas que levaram o Brasil a penar para vencer Colômbia e Argentina na fase de grupos se multiplicaram nas disputas de semifinal e terceiro lugar. A atuação brasileira nos dois primeiros sets contra a República Dominicana foi vergonhosa. A seleção não tinha um mínimo de sequência por conta do péssimo passe e, defensivamente, a equipe só teve alguns bons momentos no bloqueio. Jogadas mais elaboradas e organização nos contra-ataques não existiram.
Contra o Canadá - equipe sem qualquer tradição no vôlei feminino, mas que, com o comando do italiano Marcelo Abbondanza desde o ano passado, tem tentado ascender no cenário mundial - a mesma história. Pelo menos, contras as canadenses, os placares dos sets foram menos humilhantes.
O Brasil, ao contrário da maioria das equipes da Copa, não estava com sua força máxima, o que pode explicar alguns problemas individuais, como o desempenho ruim no passe (a seleção levou 17 pontos de saque nos dois últimos jogos) e a falta de definição de algumas atacantes.
Mas mesmo com um elenco de média qualidade, o Brasil poderia ter tido uma estrutura coletiva bem mais consistente. E não foi o que aconteceu. Defendia pouco (não estuvada os adversários?) e, quando defendia, não construía uma jogada com qualidade de contra-ataque. A seleção apresentou um conjunto pobre em que nada compensou os problemas individuais.
Para piorar, nem mesmo as individualidades que vinham se destacando no torneio foram poupadas dos desastres destas duas partidas, casos da Tomé, Bruna e Tássia. Suas substitutas até conseguiram entregar melhores resultados, mas não por muito tempo. Ou seja, difícil tirar da Copa Pan algum nome com o qual se entusiasmar ou ter uma perspectiva positiva.
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Das veteranas que vieram à Copa para ganhar ritmo de jogo, podemos tirar de positivo a melhora da Thaisa no saque, fundamento que não estava funcionando no início do torneio. Porém, acho que tanto a central como a Dani terminaram piores do que começaram a Copa. Ambas foram derrubadas pelos problemas de recepção. A Dani deixou de forçar as bolas de primeiro tempo e a Thaisa deixou de ser uma opção importante para o ataque brasileiro. A meio de rede ainda caiu de rendimento no bloqueio, repetindo a dificuldade nos deslocamentos laterais.
De forma geral, acho que podemos ter uma boa perspectiva sobre o retorno das duas jogadoras ao grupo principal, principalmente da Dani. A Thaisa está, naturalmente, com maiores limitações físicas e acho difícil que ela volte a jogar o que jogava antes das lesões – ao menos, neste ano. Mas tanto ela como a Dani, em um time mais organizado e equilibrado, podem crescer e dar mais recursos a uma seleção que se mostrou, na Liga das Nações, um tanto monocórdia e pecando pela falta de qualidade ofensivamente.
Comentários
Sem mais.
Ainda querem DANI LINS no MUNDIAL???Pra fazer o quê?Pra dar VEXAME?Dani Lins só quer jogar com passe na mão?Com passe na mão até a minha avó joga!!!Perdi a conta de quantas bolas baixas Dani Lins pôs contra bloqueios altíssimos das GIGANTES DOMINICANAS E CANADENSES!!!Dani Lins acha que tá jogando com a MONIQUE ou c/a SHEILA q sabem se virar c/as bolas baixas dela?Já Bruna Honório não tem a técnica de MONIQUE ou SHEILA p/se virar c/as bolas baixas da DANI!!!Falar nisso,DANI queimou todas as opostas de bolas altas q jogaram com ela tipo Joycinha,Ana Bjelica e Bruna Honório,por exemplo!Não entendo pq querem Dani no MUNDIAL???
O Brasil viveu de 2005 até 2016 nas costas de Fabiana, Sheila, Jaqueline, Fabizinha e cia, e esqueceu de renovar! Desde 2014 quando tomou o capote dos EUA na semifinal do Campeonato Mundial, o Zé Roberto deveria ter tomado vergonha na cara e providenciado jogadoras para substituir aquelas que fizeram parte por quase 15, 20 anos, pois já era sabido que Fabiana e Sheila não estariam mais na seleção. Mas não! Insistiu com Dani Lins levantando bolas baixas e morreu na Olímpiada abraçado com ela!!
Fabíola é a mais esperta, pois já sabe que não terá espaço e pediu dispensa! Fabíola perdeu uma medalha de ouro em 2012 e Zé Roberto quis compensar em 2016, e mesmo vendo que Dani Lins não conseguia fazer mais que feijão com arroz, não deixou Fabíola ser titular (ou talvez porque ela não tinha forma física para jogar!).
Em 2017 o que ele fez??? Chamou Monique para jogar (com mais de 28 anos, baixa para os padrões e sem força de ataque) e chamou Amanda como ponteira passadora (também baixa e sem força de ataque), além de Carol (central mais baixa que uma anã e sem força NENHUMA de ataque). Me pergunto até hoje, até agora, qual seleção, em sã consciência, chama uma central com 1.83 de altura e sem força????? Tá rindo da minha cara, né?
Tandara, Natália, Adenízia, Thaíssa, Dani Lins, todas chegarão em 2020 com mais de 30 anos... Cadê a renovação? E depois delas, quem jogará???
Zé Roberto está caducando!!!
Esperta é Fernanda Garay e Fabíola que viram a falta de renovação e fracasso absurdo a que chegou o Brasil, e pediram dispensa alegando que vão "cuidar da vida pessoal". Boa desculpa!!
Dani Lins parou no tempo! Brilhou em 2012 e foi só. Depois dali o que ela fez?
Zé Roberto NUNCA testou a Claudinha, usou a Macris no Pan Americano em 2015 e depois NUNCA MAIS! Naiane nunca teve espaço, apesar de nova e boa levantadora!
Várias centrais nunca são usadas: Mara do Minas, Letícia Hage (alta e boa jogadora, nunca teve chance), Saraelen (jogadora com idade boa e que ataca bem), enfim, Zé Roberto insiste com Carol, Adenízia e Bia.
Apesar de Bia ter melhorado uma enormidade, ainda tem as bolas pela frente muito fracas, somente sobressaindo na bola china. Pelo menos compensa com bloqueio. Já Adenízia, bloqueia bem, mas ainda não tem um ataque no estilo de Thaísa.
Carol me pergunto o que ela faz ali??
A "renovação" que podia ter sido testada em 2017 foi chamar jogadoras que faziam parte da seleção ou que tinham passagem e nada fizeram: Monique (nunca foi jogadora de seleção); Natália (velha conhecida desde 2009); Tandara (velha conhecida); Adenízia (também na seleção desde 2009); Amanda (baixa, velha e sem potência); Gabi (na seleção desde 2011, salvo engano); Carol (baixa, sem potência).
Brasil vai cair para o 3º escalão do Volei, igual a Cuba.
Enquanto Estados Unidos, China, Sérvia, Turquia e cia, usam jogadoras novas, treinam e apostam em novas táticas e jogadas, Zé Roberto vai morrer e afundar a seleção agarrado nas bolas baixas de Dani Lins!
O Brasil viveu de 2005 até 2016 nas costas de Fabiana, Sheila, Jaqueline, Fabizinha e cia, e esqueceu de renovar! Desde 2014 quando tomou o capote dos EUA na semifinal do Campeonato Mundial, o Zé Roberto deveria ter tomado vergonha na cara e providenciado jogadoras para substituir aquelas que fizeram parte por quase 15, 20 anos, pois já era sabido que Fabiana e Sheila não estariam mais na seleção. Mas não! Insistiu com Dani Lins levantando bolas baixas e morreu na Olímpiada abraçado com ela!!
Fabíola é a mais esperta, pois já sabe que não terá espaço e pediu dispensa! Fabíola perdeu uma medalha de ouro em 2012 e Zé Roberto quis compensar em 2016, e mesmo vendo que Dani Lins não conseguia fazer mais que feijão com arroz, não deixou Fabíola ser titular (ou talvez porque ela não tinha forma física para jogar!).
Em 2017 o que ele fez??? Chamou Monique para jogar (com mais de 28 anos, baixa para os padrões e sem força de ataque) e chamou Amanda como ponteira passadora (também baixa e sem força de ataque), além de Carol (central mais baixa que uma anã e sem força NENHUMA de ataque). Me pergunto até hoje, até agora, qual seleção, em sã consciência, chama uma central com 1.83 de altura e sem força????? Tá rindo da minha cara, né?
Tandara, Natália, Adenízia, Thaíssa, Dani Lins, todas chegarão em 2020 com mais de 30 anos... Cadê a renovação? E depois delas, quem jogará???
Zé Roberto está caducando!!!
Esperta é Fernanda Garay e Fabíola que viram a falta de renovação e fracasso absurdo a que chegou o Brasil, e pediram dispensa alegando que vão "cuidar da vida pessoal". Boa desculpa!!
Dani Lins parou no tempo! Brilhou em 2012 e foi só. Depois dali o que ela fez?
Zé Roberto NUNCA testou a Claudinha, usou a Macris no Pan Americano em 2015 e depois NUNCA MAIS! Naiane nunca teve espaço, apesar de nova e boa levantadora!
Várias centrais nunca são usadas: Mara do Minas, Letícia Hage (alta e boa jogadora, nunca teve chance), Saraelen (jogadora com idade boa e que ataca bem), enfim, Zé Roberto insiste com Carol, Adenízia e Bia.
Apesar de Bia ter melhorado uma enormidade, ainda tem as bolas pela frente muito fracas, somente sobressaindo na bola china. Pelo menos compensa com bloqueio. Já Adenízia, bloqueia bem, mas ainda não tem um ataque no estilo de Thaísa.
Carol me pergunto o que ela faz ali??
A "renovação" que podia ter sido testada em 2017 foi chamar jogadoras que faziam parte da seleção ou que tinham passagem e nada fizeram: Monique (nunca foi jogadora de seleção); Natália (velha conhecida desde 2009); Tandara (velha conhecida); Adenízia (também na seleção desde 2009); Amanda (baixa, velha e sem potência); Gabi (na seleção desde 2011, salvo engano); Carol (baixa, sem potência).
Brasil vai cair para o 3º escalão do Volei, igual a Cuba.
Enquanto Estados Unidos, China, Sérvia, Turquia e cia, usam jogadoras novas, treinam e apostam em novas táticas e jogadas, Zé Roberto vai morrer e afundar a seleção agarrado nas bolas baixas de Dani Lins!
Levantadoras: Vivian do Brasília, Giovana do Flu, Bruninha do Pinheiros, Iarla do Sesi e Jackeline do Barueri.
Opostas: Tainara do Barueri, Natália Fernandes do Valinhos, Malu do Brasília, Pâmela Sánabio do Flu, Kimberly do sesi e Sara do Barueri.
Ponteiras: Júlia Bergman do Brusque, Kênia Malachias do Flu, Kasiely do Sesc, Gleyce do Sesi, Bárbara do Pinheiros, Lana do Pinheiros, Ariele do Barueri e Paquiardi do Brasília.
Centrais: Victoria Cavalcante e Jéssica Santos do Flu, Diana do Sao Caetano, Vivian do Valinhos, Ju Mello do Osasco e Linda Jéssica do Sesc.
Líberos: Ju Paes do Pinheiros, Lays do Praia, Keyla do Sesi, Victoria do Sesc e Kika do Osasco.
Temos boas jogadoras falta testes.
Duas decisões erradas do Zé Roberto, além da falta de renovação, tiveram consequências catastróficas para a seleção: o corte de Fabíola e o corte de Brait. Perdemos ao mesmo tempo a levantadora que daria a continuidade da qual o Brasil carece até hoje, pois com os afastamentos de Dani, era para Fabíola ser titular e Roberta reserva. Teríamos qualidade no levantamentos em todos os torneios. Mas com o corte da Fabíola o vínculo dela com a seleção ficou abalado e ela também já não se importa tanto, pois viu que o Zé não está com ela, como ela estava com a seleção.
O corte da Brait foi tão terrível pois era a melhor líbero e substituta da Fabi. A própria Fabi disse que um dos fatores que a fez se aposentar naquele ano foi a consciência de que a Brait a substituiria à altura. Aí vai o maluco e corta a menina pra botar Leia que teve um momento bom, mas deixa sempre a seleção na mão. NENHUMA JOGADORA BRASILEIRA EM ATIVIDADE TEM RECEPÇÃO E DEFESA MELHORES QUE A CAMILA BRAIT. E isso já algum tempo.
Nunca renovou de fato e nem deu oportunidades reais de crescimento a diversas atletas: Pri Daroit, Claudinha, Letícia Hage, Naiane, Paraíba entre muitas outras.
Agora tá nisso. Brasil vai demorar um tempinho pra ganhar algo ou até chegar ao pódio.
Não mais veremos nossas meninas mandarem beijos ao fim dos jogos.
O engraçado é que depois de 15, 20 anos, as meninas vão saindo, se aposentando. Até o Bernardinho se aposentou. Mas o Zé não larga o osso.
A CBV precisa, urgentemente, pensar no futuro do vôlei nacional. Chegou a hora de cara nova, dentro e fora das quadras. Acho que o ZRG já saturou!
- O que deu errado, na copa Panamericana foi:
- Tássia? Velha e tava lá! Jogadora que se abala emocionante por qualquer coisa.
- Maira? Muito inconstante e tem medo de bloqueio!
- Bruna foi QUEIMADA pela Dani! Não existe oposta que aguente bolas da altura do ombro!
- Lorenne, parece que voltou a atacar forte, pq na SL era só meia batida!
- Dani, não foi uma das melhores atuações da levantadora brasileira, vai ser convocada, mas deve ser reserva da inconstante Roberta, que jogou o fino da bola em 2017.
- Wagao, foi bem paneleiro, pois Gabi Cândido podia entrar e fazer o jogo acontecer! Maira nunca entrou na SL, pra fazer acontecer. Gabi Cândido,Lana,Gleyci e etc já fizeram isso muito e sem medo de tomar bloqueio
- Nítido que depois desse ciclo, a seleção entrará em declínio, torcer agora pras jovens tomarem uma atitude e mudar essa história, ou vamos regredir igual Cuba.
explodiu jogando estilhaços no ventilador.Resumindo:isso foi só a ponta do novelo dos mandos e desmandos e não é justo que as jogadoras sejam ou se tornem vidraças.Muitas lutam e sonham com um lugar na seleção principal e também ou dizer uma coisa que parece não fazer a diferença :É MÃO HOMEM MANDANDO NO FEMININO.É só mirar essa maquina opressora que é Conselho de atletas na tomada de decisão para voleibol feminino na questão da ranking do feminino. Salve salve Paulo Freire.
Dani Lins e Fabíola estão aquém do seus melhores momentos.
Notícia boa:
Wagão convoca sub-20
Jogadoras com mais de 1,90 e 1,80, só duas baixas de 1,78 e 1,79 fora as levantadoras! E ainda tem levantadora que atua nos EUA e que tem 1,83! A BASE MELHORZINHA TA SENDO ESSA!
ElaIne Mara, você tocou num ponto interessante: já passou da hora de um comando feminino para o vôlei feminino. Uma ex-atleta, que viveu dentro do processo e teria mais visão e sensibilidade para suas colegas de profissão.
Não entendi por que citou Paulo Freire, me explica.
Alguém comentou ter lido sobre isso.
Brasília e Londrina ainda não estão com nível bom!