Liga 2018 - Brasil 2x3 Itália
O Brasil encerrou sua participação na fase classificatória com uma atuação bastante irregular – o que foi a tônica não só deste confronto como de toda esta semana.
As duas seleções tiveram altos e baixos, esses protagonizados principalmente pelo desempenho da recepção. O time brasileiro voltou a ter aquelas pequenas panes no passe, levando pontos em sequência ou diretos de saque ou como consequência de não conseguir fazer a virada de bola.
Desta oscilação, nenhuma jogadora passou imune e acho difícil fazer uma avaliação individual justa na confusão que muitas vezes o time brasileiro se transformou. Isso para dizer que, apesar de não terem passado uma grande certeza sobre o que podem acrescentar à fase final, Rosamaria e Monique apareceram mais à vontade e confiantes em quadra mesmo tendo que se virar em uma partida sem padrão de bolas.
Não sei se o maior tempo em quadra das duas jogadoras nesta semana se traduzirá em algo real na fase final. Se a Monique será uma opção interessante na inversão 5x1 ou se a Rosamaria conseguirá ser a outra saída de ataque que o time precisa. Só sei que elas precisavam ser preparadas para isso, principalmente pelo desgaste que temos visto nas jogadoras titulares desde a semana passada. Ainda bem que a Tandara sequer foi utilizada contra a Itália, deu uma sensação de alívio vê-la no banco a partida inteira.
No caso da Rosamaria, o fato que torna a preparação dela para a fase final ainda mais necessária é que a Gabi não tem mostrado estar 100% recuperada. Apesar de algumas boas bolas de velocidade que atacou nesta partida, nota-se que ela ainda está sem a mesma explosão e agilidade de braço que tanto a caracterizam. Gabi tem se mostrado muitas vezes, até, desconfortável com suas atuações.
Coincidentemente, é a mesma chave que o Brasil enfrentou no Grand Prix do ano passado quando só chegou à semifinal porque a Holanda perdeu um jogo ganho contra a China.
A Holanda tem dessas, apequena-se em decisões, erra em momentos cruciais. O Brasil é o contrário. Não sei o que esperar do confronto com a China, que agora levará a sério a Liga. Mas contra as holandesas, a seleção brasileira tem totais condições de vencer. A Holanda deu trabalho ao Brasil no saque na fase classificatória, mas é um time contra quem o jogo brasileiro sempre encaixa e sai vencedor. Tomara que a escrita não mude logo agora.
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P.S. sobre a Itália
- É uma pena que a Itália não tenha se classificado para a fase final. E nem digo para terem mais oportunidades de jogar e de se aperfeiçoarem, mas para vivenciarem jogos mais tensos e decisivos. Depois do Grand Prix do ano passado, em que perdeu para o Brasil na final, a Itália foi uma decepção no Europeu. É um time jovem, que erra demais e que precisa experimentar mais momentos de decisão, colocar-se sob pressão mais vezes. A Liga seria uma boa oportunidade para ganhar mais casca para o Mundial.
- É uma pena que a Itália não tenha se classificado para a fase final. E nem digo para terem mais oportunidades de jogar e de se aperfeiçoarem, mas para vivenciarem jogos mais tensos e decisivos. Depois do Grand Prix do ano passado, em que perdeu para o Brasil na final, a Itália foi uma decepção no Europeu. É um time jovem, que erra demais e que precisa experimentar mais momentos de decisão, colocar-se sob pressão mais vezes. A Liga seria uma boa oportunidade para ganhar mais casca para o Mundial.
Comentários
Ou será que o ZRG vai ousar e tentar jogar com a Tandara de ponta e a Monique de saída? Sinceramente, com o péssimo passe da Rosa, prefiro o péssimo passe da Tandara.
Engraçado ver como as coisas mudaram em tão pouco tempo: ano passado, torci tanto para Bia tirar a titularidade da Carol (hoje, é o contrário), para Drussyla se firmar no lugar da Rosa (o que aconteceu e depois desaconteceu), e para Macris jogar no lugar da Roberta (mas, esse ano, sinto que nenhuma das duas estão correspondendo). A única constância? Tandara nelas! Infelizmente, porém, não podemos contar com a capitã Natália (quinadora, porém porradeira) e nem com as italianas para eliminarem as americanas e, depois, entregarem o jogo na final Rsrs. Ou seja, sinais não muito bons. :(
De positivo: ver a Jaque tendo uma nova oportunidade de aprontar que nem na final de Londres (não custa sonhar, Rs).
PS: É difícil entender Brasileiro, só vivi de criticar, reclamar das jogadoras que estão lá e ficar pedindo as que não foram convocadas, achando que ia fazer alguma diferença, acreditar que uma Jaqueline ia fazer alguma diferença chega a ser engraçado, ela poderia sim ajudar na recepção, agora no ataque ia perder muito, muitos pedem a Bruna Honório, jogadora que foi anulada no torneio militar, imagina na seleção principal, sendo que tem experiência internacional zero. Zé tem que escolher entre Jaque, Amanda e Gabi pra ajudar na recepção ( eu descartaria Amanda ) e colocar a Rosa protegida na recepção pra ajudar Tandara no ataque, outra opção é colocar Tandara pra ajudar na linha de recepção.
Pra mim o time que vai pro mundial vai ser as que estão na liga das nações, Macris e Mara deve ser cortadas, Gabiru também acredito que Jaque vai pro mundial, a dúvida pra mim tá entre a Rosa e Monique, acho que uma das duas vão como oposta reserva, eu apostaria na Rosa por jogar nas duas posições, ser mais alta e ainda tem a idade que pode pesar na decisão, Monique com 31 anos nunca rendeu na seleção, vejo ela jogando sem vontade, a mulher não vibra, parece a Lorenne, que morreu e esqueceram de enterra.
Na SL: Voloch diz que Barueri contrata Vivian e renova com Skowronska e Thaísa!
Na minha opinião essa VNL so serve pra saber quem vai ou nao pro Mundial...
P.S.: Espero q a Dani Lins volte bem, pq Roberta e Macris nao ta dando
Como eu acredito (ou torço mesmo) q a Garay volta para o Mundial, acredito q duas vagas ficam indefinidas: a de oposta reserva e da 4ª ponteira. Aí entrariam nesta briga a Monique, Rosamaria, Drussyla e Amanda.
Sobre a Jaque, eu acho q ela não tem condições mais de ser titular (como ponteira) da seleção. Mesmo se achasse, o fato de ela estar todas estas semanas sem colocar os pés num jogo oficial já derrubaria qq maior expectativa. E aí não é questão de qualidade da jogadora, q cada um avalia de uma forma, é uma questão natural de pegar ritmo, de tempo, de ter uma sequência. Não se pode esperar dela mais do que passagens no fundo de quadra, o que já seria de grande ajuda ao Brasil do jeito q a recepção está no momento.
Penso o mesmo sobre esta questão Roberta-Macris, só não chego a me indignar pq meio q já esperava.
Anônimo, acho q ele deve optar pela Amanda caso a Garay volte, mas não sei se seria só por questão do clube. Acho q para ter uma jogadora com característica diferente. Mas é esse o problema de ter técnico de seleção e clube no Brasil, nunca se sabe se não tem algo por trás da decisão.
Tudo isso para dizer que não é só no feminino a escassez de ponteiros que saibam passar, ou passem e ataquem bem ao mesmo tempo.