Liga 2018 - Brasil 1x3 Alemanha
O Brasil começou com o pé esquerdo a temporada 2018. Logo de cara, na estreia da Liga das Nações (ex-Grand Prix) perdeu, em Barueri, para a Alemanha – e de virada.
É claro que não se poderia esperar muito da seleção neste primeiro confronto. Houve pouco tempo de preparação, o que impossibilitou a realização de amistosos. Além disso, as jogadoras mais experientes estão fora das melhores condições físicas. Então, era natural que o Brasil apresentasse dificuldades.
Porém, uma derrota para a Alemanha já sai um pouco daquilo que se espera do Brasil. Uma derrota em que houve amplo domínio alemão a partir do segundo set, então, foge muito do tolerável para a seleção brasileira. É bom lembrar que a Alemanha, assim como boa parte das seleções, teve também um tempo restrito de preparação para enfrentar a longa jornada que é a Liga das Nações.
O que foi surpreendente, de forma negativa, foi a forma como o Brasil se curvou à primeira dificuldade imposta pela Alemanha. No primeiro set, a seleção jogou de forma tranquila, pouco pressionada pelo saque e pelo ataque alemão. Apesar dos erros exagerados de saque (que se repetiriam em toda a partida), o Brasil criou boas oportunidades de contra-ataque.
Porém, uma derrota para a Alemanha já sai um pouco daquilo que se espera do Brasil. Uma derrota em que houve amplo domínio alemão a partir do segundo set, então, foge muito do tolerável para a seleção brasileira. É bom lembrar que a Alemanha, assim como boa parte das seleções, teve também um tempo restrito de preparação para enfrentar a longa jornada que é a Liga das Nações.
Roberta trabalhou bem na distribuição, explorando a parceria do Sesc com a Drussyla e retomando as jogadas pelo meio com a Carol. Tudo ia bem até que, no segundo set, a Alemanha começou a forçar mais o saque. A partir daí, não só a recepção brasileira se desestabilizou como todas as outras ações que haviam funcionado relativamente bem no primeiro set.
O Brasil simplesmente se perdeu. Tudo aquilo que dependia de uma boa recepção, obviamente, afundou com o desempenho ruim do passe de Drussyla, Amanda e Cia. A virada caiu de rendimento, o jogo brasileiro ficou marcado e a Roberta se perdeu na distribuição, esquecendo-se da principal saída de ataque com a Tandara.
Mas também aquilo que o Brasil poderia fazer como resposta à ofensiva alemã, independente da recepção, não funcionou. O saque não entrou em nenhum momento da partida; o bloqueio, quando conseguiu ler as jogadas alemãs, não se posicionou corretamente, com o ataque entrando entre as jogadoras; e a defesa cometeu erros de posicionamento ou de técnica, incapaz de amortecer os repetidos ataques da Brinker.
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Ao final do jogo, o Zé Roberto enfatizou que o time precisa melhorar a relação bloqueio e defesa e nem sequer comentou a questão da recepção e do saque, os pontapés iniciais dos sistemas ofensivos e defensivos que funcionaram tão mal nesta primeira partida.
A leitura que faço da avaliação do Zé é de que ele não espera do seu trio de ponteiras (Drussyla, Amanda e Rosamaria) algo muito melhor do que apresentou nesta estreia. Seria algo do tipo “vamos focar no que podemos fazer muito bem para compensar os prejuízos do passe que certamente vamos ter”. Também, talvez ele não queira magnificar o problema e colocar nas costas das meninas a razão da derrota - mas a verdade é que é impossível desligar a causa da derrota do mau desempenho do passe.
De qualquer forma, como a relação bloqueio e defesa é a que mais demora a se acertar em qualquer equipe e não se pode esperar muito das peças que temos à disposição para o passe, não precisa ser nenhum gênio para prever um começo bastante atribulado para a seleção na LN.
Lembrando que o Brasil enfrenta, ainda nesta chave, o Japão, adversário que esta seleção não conseguiu bater no ano passado, e a Sérvia, que está com sua força máxima.
Comentários
Eu assisti o jogo hoje a tarde, e sinceramente a Jacqueline como ponteira iria ser melhor que as três ponteiras somadas. Teve um momento que foi um show de horrores. O que é a Suelen como libero? Tandara não faz milagre -Se eu fosse técnico eu daria um tempo para ela, pensar no mundial- Bia e Carol, são ótimas centrais mas eu não consigo ver elas como titulares na seleção. Perdemos a chance da temporada passada para apostar em novos talentos.
Eu acredito que com a volta da Gabi e Thaisa o Brasil ganhe mais poder de fogo, porque a situação está crítica!
(sinceramente precisamos de uma libero, eu sei que a Brait não vai voltar, mas o fundo de quadro do Brasil está terrível)
Rosamaria só sabe bater nos peitos e dar gritinhos. Drussyla nem merece comentários...
Garay, Léia e Fabíola fizeram muito bem em suas decisões.
ZR tá usando a estrutura da CBV pra treinar algumas jogadoras de seu time na Superliga, como de praxe, jogadoras tais que jamais mereciam convocação, como a Amanda, por exemplo.
Dani Lins e Natália sem condições de jogo estão fazendo o que dando entrevistinha e falando de Mundial? Me poupe!
Perder para Alemanha é inaceitável.
Amanda entrou, o jogo piorou drasticamente. Ela não cumpriu nada do que era esperado dela.
Mas o time deve melhorar, embora eu acho que esse título passará longe de nós.
Acho que a libero Suelen não tece culpa de nada nessa derrota para a Alemanha...
Precisamos aumentar nossa estatura e marcar melhor o bloqueio das pontas, jogadoras com mais de 1,90m com Regiane, Tifany e Thaisa podem acrescentar muito à seleção!
O primeiro set foi bom, mas acho que o time começou a desandar quando a Amanda entrou no segundo set. O desempenho dela foi muito irregular e ela cometeu muitos erros bobos, especialmente em recepção. Drussyla, que foi substituída após a entrada dela, estava melhor e e deveria ter permanecido em quadra.
No mais, fica evidente os erros de convocação de ZRG. Monique não tem condições de estar na seleção brasileira. Bruna Honório seria muito mais útil nas inversões. Tandara é excelente e nossa melhor jogadora – mas ela não faz milagres sozinha.
Vamos nos preparar para sofrer bastante durante esse ciclo olímpico. ZRG com seu trato com as jogadoras já perdeu peças importantíssimas, que se recusam a jogar pela seleção, como Brait, por exemplo. A saída deveria ter sido após Rio-2016, com a demissão de ZRG e a contratação de um novo técnico, que pudesse dar início a uma nova história na seleção. ZRG e sua teimosia não dá! Ele é um técnico ultrapassado!
Tandara coitada! Vai ser muito sobrecarregada!
Deixar de convocar a Mari Paraíba para trazer Amanda é um devaneio, ela já mostrou que é incapaz desde a última Superliga.
Rosamaria vem de uma temporada péssima no Minas, que até agora acho que está tentando esquecer. Drussyla prefiro nem comentar, mas ainda assim consegue virar bola, isto no momento é o que importa.
Concordo que Carol e Bia ainda não tem estofo para serem titulares. Deixar Adenízia no banco para elas é inaceitável.
Vejo uma notória decadência no feminino, mas devido ao seu histórico não duvido muito de uma repentina ascensão, até porque as outras seleções também não estão lá essas coisas. O calendário é MUITO apertado, não há tempo para treinar!
P.S. Amanda de titular na seleção e Monique para inversão, tá de sacanagem né!
Roberta/Tandara
Adenizia/Bia
Monique/Jaqueline
Suelen
Reservas
Macris/Rosamaria
Carol/Mara
Drussyla/Amanda
Sesc-Rio devia contratar a Lipmann!
Cai duro com esta notícia! Vai parar de fazer times medíocres o Rio! Monique ameaçada pois a Peña pode surgir como OPOSTA PASSADORA mais agressiva!Teremos OS JOGOS essa SL, briga boa em cima e em baixo!
Porque temos:
Levantadoras:Claudinha, Giovana, Laura, Bruninha e Vivian Lima
Opostas: Bruna Honório, Bárbara Bruch, Lorenne, paula e Edinara
Ponteiras: Tomé, Sonally, Suele, Kasielly, Karol Tormena, Gabi Cândido, Mari Pb
Centrais: Lara, Vivian do Valinhos, Mayhara,Mariana Aquino, Diana Alecrim, Fran, Mayany.
Líberos: Tassia, Ju Paes, Vitória Trindade, Iumy Garcia.
O problema é que a seleção não Renovou quer viver de uma mescla de pós Londres para sempre e poucas jogadoras ainda jogam em alto nível dessa época. Fora que sempre tem q haver renovação. Acho que já passou da hora do JRG deixar a seleção.