Liga 2018 - Brasil 3x1 Sérvia
Quem diria, hein? Contrariando todas as expectativas, o Brasil não só fez frente à Sérvia - que, em jogos anteriores, tinha passado por cima de Japão e Alemanha - como conseguiu a vitória.
Foi uma grata surpresa ver o time que baixou a cabeça para a Alemanha no início da semana entrar tão confiante contra uma Sérvia com, praticamente, sua força máxima. O símbolo desta redenção, definitivamente, foi a Amanda. A jogadora que representou o mau desempenho na derrota da estreia, foi o destaque na partida de hoje.
A Amanda deu estabilidade ao passe mesmo quando a Gabi saiu para a entrada da Drussyla e, o mais surpreendente, foi uma referência para o ataque brasileiro, principalmente nos contra-ataques. Dois aspectos fundamentais e que explicam muito o caminho da vitória do Brasil.
Afinal, o forte saque sérvio poderia ter destruído com qualquer pretensão (e moral) do time brasileiro. Imagina uma linha de recepção como aquela que atuou contra a Alemanha enfrentando os saques de Mihajlovic e Boskovic? Assegurar uma recepção mais estável foi o primeiro passo para o Brasil fazer frente à Sérvia.
Com a Tandara bem marcada, a Amanda acabou sendo muito mais exigida no ataque – e, contrariando também as expectativas – correspondeu. Evitou enfrentar o paredão sérvio e abusou da habilidade explorando o bloqueio. A Roberta também conseguiu, desta vez, imprimir maior velocidades às bolas da ponteira.
Mas o que mais valeu desta atuação brasileira foi a aplicação tática defensiva e os poucos erros que cometeu. Pouco importa se a Sérvia tenha, a partir da metade da partida, tirado as suas principais jogadoras e se poupado de um maior esforço em levar o jogo adiante. Desde o início o Brasil mostrou que tinha recursos para amenizar a ofensiva sérvia e, tanto o fez, que o treinador preferiu não desgastá-las numa disputa que exigiria maior energia.
E não é a primeira vez que a seleção vence a Sérvia partindo da marcação da Mihajlovic. Depois de ser atropelado por ela num jogo do Grand Prix ano passado, parece que o Brasil encontrou a forma de segurar a ponteira e diminuir, assim, significativamente o ímpeto de todo o time.
Seria ingenuidade tomar como referência as vitórias sobre a Sérvia deste ano e a da fase final do GP ano passado para o Mundial. A Sérvia continua como um dos principais candidatos ao título e, por consequência, um dos grandes obstáculos à conquista inédita do Brasil.
Foi uma grata surpresa ver o time que baixou a cabeça para a Alemanha no início da semana entrar tão confiante contra uma Sérvia com, praticamente, sua força máxima. O símbolo desta redenção, definitivamente, foi a Amanda. A jogadora que representou o mau desempenho na derrota da estreia, foi o destaque na partida de hoje.
A Amanda deu estabilidade ao passe mesmo quando a Gabi saiu para a entrada da Drussyla e, o mais surpreendente, foi uma referência para o ataque brasileiro, principalmente nos contra-ataques. Dois aspectos fundamentais e que explicam muito o caminho da vitória do Brasil.
Afinal, o forte saque sérvio poderia ter destruído com qualquer pretensão (e moral) do time brasileiro. Imagina uma linha de recepção como aquela que atuou contra a Alemanha enfrentando os saques de Mihajlovic e Boskovic? Assegurar uma recepção mais estável foi o primeiro passo para o Brasil fazer frente à Sérvia.
Com a Tandara bem marcada, a Amanda acabou sendo muito mais exigida no ataque – e, contrariando também as expectativas – correspondeu. Evitou enfrentar o paredão sérvio e abusou da habilidade explorando o bloqueio. A Roberta também conseguiu, desta vez, imprimir maior velocidades às bolas da ponteira.
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Mas o que mais valeu desta atuação brasileira foi a aplicação tática defensiva e os poucos erros que cometeu. Pouco importa se a Sérvia tenha, a partir da metade da partida, tirado as suas principais jogadoras e se poupado de um maior esforço em levar o jogo adiante. Desde o início o Brasil mostrou que tinha recursos para amenizar a ofensiva sérvia e, tanto o fez, que o treinador preferiu não desgastá-las numa disputa que exigiria maior energia.
E não é a primeira vez que a seleção vence a Sérvia partindo da marcação da Mihajlovic. Depois de ser atropelado por ela num jogo do Grand Prix ano passado, parece que o Brasil encontrou a forma de segurar a ponteira e diminuir, assim, significativamente o ímpeto de todo o time.
Seria ingenuidade tomar como referência as vitórias sobre a Sérvia deste ano e a da fase final do GP ano passado para o Mundial. A Sérvia continua como um dos principais candidatos ao título e, por consequência, um dos grandes obstáculos à conquista inédita do Brasil.
No entanto, o importante é que a seleção está encontrando formas de compensar o pouco brilho individual e de se colocar em pé de igualdade das seleções favoritas.
Comentários
Também acho que tem que ter mais jogadas com o meio. Só de ponta fica complicado.
Tá justificada a convocação da Adê: "Ela dá alegria ao time".
Eu acho que a Sérvia depois que viu o jogo do Brasil, marcou Tandara e percebeu que dava para ganhar fácil com o time titular, escondeu o jogo e começou a dar rodagem para as reservas. Não tira os méritos do nosso time, mas ajudou muito a deixar o jogo mais fácil.
Leonardo Lucas, leia atentamente.
Sou convencido de que a Amanda não tem voleibol para ser titular da seleção brasileira, mas me rendo: Hoje ela jogou bem!
Confesso que gostaria de ver esse time com a Macris, pra ver como seria.
Vejo sinais tbm de que o ZRG irá usar a inversão com a Rosa ao invés da Monique que deverá ser usada para sacar e fazer um fundo além de entrar no lugar da Tandara qd ela não estiver virando.
Seria bom tbm ver a Jaqueline revezando com a Suellen para passar.
Sem querer tirar o mérito da nossa vitória, Pq motivos ediondos esse sub-técnico da Sérvia tirou a Boscovick e Malesevich ( desculpa escrever o nome delas errado) de quadra? Não suporto esse anti-jogo, o Brasil nunca faz isso.
É só mirar o jornal para quem ele escreve tbm. O que temos que valorizar é a importância do que aconteceu hj.Pode ser que não se repita tao fortemente realmente,por Ns motivose. Mas sabemos que temos alguma opções nesse Universo tão restrito do volei feminino.A ironia desse moço certa mente,o alimenta .Assim como os urubus. Certo é que temos mto ainda para caminhar e não achar que a Amânda ou Drussyla por ex.serão a solução do nosso ataque.Parabéns Brasil e que o Voloch encontre rápidamente, a Paz que necessita.BABACA
Eu gostaria que a Laura nós explicasse porque ele se tornou sinônimo de falta de caráter no mundo esportivo
A Amanda jogou muito bem, a Drussyla entrou muito bem.
pois é, acho que dizer que percebeu que dava para ganhar fácil com o time titular um exagero, mas que ele usou metade do jogo para dar rodagem pro time reserva, usou. E só ver a mudança das reservas no terceiro e no quarto set para tentar entender um pouco as razões, não conseguiram bater de frente com o Brasil, mas começaram a pelo menos jogar, pontuar etc, sendo que algumas delas são terceira opção. Para experiência e maturidade daquelas meninas, jogar contra uma camisa tradicional, mesmo perdendo, conta muito. Da mesma forma, a China aproveita que já está classificada para fase final para dar rodagem para reservas agora.
Acho que é preciso pensar em como se encara essa competição menor, basta imaginar no bem que esse jogo pode ter feito para Amanda (e os desdobramentos disso só veremos mais tarde), para concluir que essa Liga deveria servir para experimentar e dar oportunidade, maturidade e confiança para as jogadoras convocadas, porque pode ser que, para competições futuras, por n motivos, essas reservas sejam a única opção. O Brasil jogou bem, mas acho melhor desconsiderar o terceiro set, assim como o último contra o Japão. Considerar vitória sobre time em pane não é bom para a disciplina, foi muito mais falha do adversário. Desse jogo específico, acredito que se deva levar como exemplo o segundo set e alguns momentos do primeiro.
Ainda nessa questão de experimentar no campeonato, boa parte da "boa marcação" da Sérvia na Tandara foi culpa da Roberta. Não desgosto dela, acho que sua disciplina é valiosa, mas jogou muito mal essa semana. O ZRG podia testar a Macris na próxima, nem que seja contra a Argentina.
Em ano de mundial, essa competição merece ser vista como CT ou aquecimento, não adianta ir com fome para ganhar e no fim acontecer algo semelhante a 2016...
Também nem quero ser acusado de torcer contra o Brasil, exatamente por torcer para a seleção que desconfio tanto.
Ele calou a minha boca sobre a Amanda, que eu achava muito fraca para o nível de seleção.
Também sou jornalista e o tipo de jornalismo que ele faz, é o de gabinete. Pagando, falo bem ou mal indeferindo as opiniões próprias. Ele vive de "furos" jornalísticos e é isso que faz o blof dele ter MUITAS visitas. Basta analisar e fazer um comparativo com os outros meios que cobrem o nosso volei. A GRANDE MAIORIA replica as matérias vindas de assessorias, inclusive o grupo Globo.
Sobre o jogo do Brasil, eu gostei da evolução e de novas peças ganharem rodagem e confiança, é importante para um time que tem uma única jogadora forte na atualidade e depende muito do jogo coletivo, sinceramente esperava um jogo mais difícil. Mas é aquela história: a Mihajlovic e a Boskovic são boas jogadoras pela força e físico, se o bloqueio se ajustar e acertar a marcação elas perdem a paciência, principalmente a Miha.
Esperava ver a Mara jogando pra ver como ela se sai. Acho que ela não irá ao mundial e está ali para compor grupo (considerando a fase das outras centrais e o retorno da Thaísa). E li também que novas jogadoras serão convocadas para a copa pan-americana.
Sobre os outros jogos fiquei surpreso na derrota da China para a Coréia. A China tinha em quadra 4 campeãs olímpicas. A Li, revelação chinesa, parece não estar com tanta potência quanto estava na liga chinesa... E cada dia sou mais fã da central Yuan (Que jogadora). Lang Ping terá um bom trabalho para formar sua equipe titular (devido as inúmeras boas opções).
Esperava mais da Itália, mesmo estando desfalcada.
E para finalizar, fiquei surpreso em ver a Robinson como líbero da seleção americana!
Assisti aos VT's editados no you tube com os melhores momentos das partidas da primeira semana da Liga e cheguei a seguinte conclusão:
Time que mais decepcionou: Rep.Dominicana - mais do mesmo, time de jogadoras altas e fortes que se destacam nos clubes, mas que na seleção o incompetente técnico Marcos Kwiek não sabe trabalhar com o que tem, perdeu todos os 3 jogos, jognado feio, com desorganização tática, jogadoras perdidas em quadra, se valendo mais das individualidades do que do jogo coletivo. Jogo feio de se ver, uma bagunça, bate-cabeça defensivo.
Time que mais me surpreendeu: Korea - fez uma partida praticamente perfeita contra as atuais campeãs olímpicas chinesas: apenas 8 erros da Korea, bloqueando, defendendo e sacando melhor que a China que cometeu 21 erros pressionada pelo saque e a excelente defesa koreana que marcou muito bem as jogadas chinesas. A canhota chinesa Yingying Li que havia sido a chinesa de maior destaque das finais do Campeonato Chinês, foi muito bem marcada pelas Koreanas e saiu apenas com 5 pontos. A MVP Olímpica foi um monstro na defesa e dessa vez teve colaboração da outra ponteira Lee Jae-yeong e da oposta Kim Hee-jin na pontuação do ataque.
Quanto ao Brasil, a derrota para a Alemanha foi um "ACIDENTE DE PERCURSO", um ponto fora da curva que devo creditar, talvez, à ansiedade da estreia. Contra o Japão, o Brasil atuou bem melhor e contra a Sérvia conseguiu melhorar de novo, ou seja, o Brasil vem numa crescente, melhorando a cada partida, bom sinal. Duvido que se o confronto com a Alemanha não fosse na estreia o Brasil teria perdido, tanto que única vitória alemã foi aquela, já que as alemãs sucumbiram perante às sérvias e japonesas.
A Turquia com um time muito renovado derrotou as veteranas dos EUA. A Holanda com seu time titular cumpriu bem o seu papel de favorita. A Rússia só tem uma jogadora craque de bola que é Ksenia Ilchenko Parubets, as outras continuam jogando na base da força mesmo. O Japão é um time que pode vir a dar trabalho. Difícil comentar sobre a ITÁLIA que jogou com um time B, já que as irmãs Bosetti, Egonu, Chirichela, De Gennaro não jogaram. A Polônia está com um time muito alto, mas não entendo porque as 2 melhores levantadoras polonesas, WOLOZ e SKORUPA, que foram finalistas do Campeonato Italiano, não estão atuando pela seleção polonesa. Tailândia com um time mesclado, tende a evoluir também. A Argentina atuou sem a sua melhor jogadora que disputa o Campeonato Italiano, Yamila Nizetich, e pecisa de mais rodagem internacional para fazer frente Às melhores equipes.
Enfim, o saque da Amanda tem uma mensagem subliminar em todo o seu ritual, cheguei à conclusão que trata-se do saque K-gagem, que significa K-guei pro Voloch e pros "haters". Se o Rena Dal Zotto criou o saque viagem, Amanda é a criadora do saque K-gagem, que literalmente K-ga para os invejosos!
Já o Brasil sem a nath, Dani, Thaisa, Gabi que não está 100% e com roberta que no meu pensamento não merece seleção.
Ela não é o Estilo de levantadora que faz a marcação ficar dificil, ela é muito previsivel e comete varios erros no levantamento, Tanto que até a fabi falou de 2 toques...
Se garay aceitar voltar nath, Gabi e thaisa 100% vejo o Brasil com chances reias no mundial!
No mais, fiquei muito feliz com a atuação da seleção. Tudo bem que a Sérvia não estava com força máxima, mas nós tampouco estávamos. Ainda assim, fizemos frente e fizemos bonito - e isso mesmo enquanto Bosko e a Brankica ainda estavam em quadra. Aliás, essa mesma seleção já mostrou no GrandPrix passado que tem condições de bater a seleção sérvia mesmo completa. Não estamos mais em tempos de quase-hegemonia da seleção feminina, e considero que isso até tem um lado bom: deixa o jogo mais emocionante, e os resultados mais imprevisíveis. Agora, é certo que preparadas para brigar as nossas meninas estão. E o que mais podemos esperar? Vê-las fazendo frente às chinesas, sérvias, norte-americanas, italianas, etc., já me enche de orgulho.
Em conclusão, achei um início mais "alvissareiro" do que o do ano passado (e este terminou daquele jeito que nenhum de nós esperávamos). De todo modo, uma coisa é certa: essas meninas (guerreiras) que vestem a camisa verde-amarela vestem por elas e por nós, então enquanto eu puder, vou seguir as apoiando e gritando por elas. O que não nos impede de discordar das escalações e criticar as atuações, mas sempre, sempre mesmo, mantendo o devido respeito e consideração.
Ta cedo pra falar no que vai dar a temporada da seleção, mas sabemos que talvez o sonho do Mundial seja adiado... Como Laura apontou temos uma seleção mais limitada individualmente, vamos torcer para que a força coletiva traga surpresas.
Sobre os limites, destaco um fundamento que continua crítico, o ataque. Não adianta ficarmos focando no conjunto dos fundamentos, pois, em jogos contra as mais fortes a seleção precisará sim de mais viradoras, Tandara será sempre muito bem marcada. Portanto, não adiantará os bons passes, bloqueio e defesa, contra-ataques somente com Tandara. O que Amanda fez ontem com muita habilidade foi um bom exemplo, que não temos condições de saber se ela e outras ponteiras e mesmo oposta reserva conseguirão fazer no decorrer das competições.
https://youtu.be/WM7vzFE4D9o
Levantadora: Pornpun Guedpard, Tailândia
Oposta: Tandara Caixeta, Brasil
Centrais: Jovana Stevanovic, Sérvia e Ana Beatriz Correa, Brasil
Ponteiras: Yeon Koung Kim, Korea e Amanda Francisco, Brasil
Líbero passadora: Kotoe Inoue, Japão
Líbero defensora: Suelen Pinto, Brasil
Só isso diz muito.
Todo mundo reclama mas vai lá ler ele. Não entendo... Enfim...
Mas convenhamos que agora há a convergência de que a Amanda é a salvadora da pátria para o Brasil...?
Hum...