Xô, amarelão!
Dentil/Praia Clube 3x0 Sesc-RJ
(Super Set: 25x18)
No post sobre a primeira final, expus minhas dúvidas em relação à capacidade de reação do Praia para inverter a situação em que se encontrava. Sabia que o time poderia jogar muito melhor do que naquele primeiro jogo, mas achava difícil que, do outro lado da quadra, o Sesc, com toda a sua tradição e “copeirice”, desse brecha para uma virada.
Do Rio e do Bernardo se espera tudo. Inclusive passar três sets jogando muito pouco e de repente, naquele um set que precisa vencer, aparecer e abocanhar o título que parecia encaminhado para o Praia.
O Sesc até deu sinais de que iria aprontar no Super Set, mas, no fim, quem cresceu nos momentos finais - e com muita maturidade - foi o Praia. O time foi muito senhor de si. Quando se pensava que, com algumas reações do Sesc, ia perder a mão da partida, ele voltava, com o foco, a comandar o jogo.
O Praia tomou conta da partida quando acertou o aproveitamento dos contra-ataques, que no primeiro set começou mal. Ali criou o domínio sobre o Sesc, pois era nos contra-ataques o ponto em que as cariocas levavam vantagem. Com isso acertado e com uma virada de bola bem mais constante do que o adversário, o Praia embalou.
Mais seguro no passe, o Praia, comandado pela Claudinha, aproveitou todo seu rico repertório. E, para melhorar, teve Fawcett e, principalmente, Garay em uma manhã “matadora”.
Aliás, foi uma partida de redenção para algumas jogadoras e de confirmação para outras. Garay apagou a má atuação do primeiro jogo com uma atuação de gala, virando as bolas mais importantes no ataque e dando segurança na recepção. Amanda não fez uma partida espetacular, mas não comprometeu na rede e se recuperou rapidamente dos erros de passe, mantendo o fluxo de jogo do Praia. Fabiana foi outra jogadora que se redimiu do mau desempenho na primeira final.
Fawcett, com mais companhias no ataque, novamente foi importante para o time sendo decisiva, desta vez, no saque. E, Claudinha, sempre tão contestada, teve uma atuação muito segura, lúcida e de qualidade, esbanjando habilidade em muitos momentos.
Já do outro lado da quadra, pelo Sesc, individualmente algumas jogadoras ficaram devendo. Aquelas que costumam ser a cara do time, Monique e Gabi, ficaram devendo. A ponteira principalmente fez uma partida para esquecer. Foi ela o ponto frágil da recepção carioca e não a Drussyla, como se poderia imaginar. E no ataque pelas pontas, foi também a Drussyla que tentou puxar o time no Super Set. As veteranas é que não conseguiram manter o ritmo de recuperação ditado pela jovem ponteira.
Foi uma temporada difícil para o Rio que começou com a perda do patrocínio de mais de uma década da Unilever e que terminou sem um grande título. Bastante atípica, portanto. Com muitas jogadoras com problemas físicos, o time lutou quase a SL toda para achar a formação ideal e reencontrar seu estilo de jogo.
Mas em qualquer outro clube, problemas como esses já teriam decretado o insucesso da temporada. O Sesc, porém, resistiu e, mesmo longe do seu melhor, esteve próximo de mais um título da SL.
O título do Praia consagra a melhor campanha da SL e, o mais importante, um projeto sério de investimento no vôlei feminino que vem sendo feito há exatos dez anos, quando o time venceu a Liga Nacional e entrou para a elite do vôlei.
É importante para o campeonato nacional que uma nova força apareça e se consolide. Uma vitória como essa, derrubando a hegemonia do Rio, é inspiradora. Tomara que a conquista do Praia represente um caminho vitorioso para o clube como também um cenário nacional mais competitivo e equilibrado, em que mais equipes consigam se colocar no patamar do já supervitorioso Rio.
As premiações individuais:
Melhor jogadora: Tandara (Vôlei Nestlé)
Melhor ataque: Tandara (Vôlei Nestlé)
Melhor saque: Bruna Horório (Pinheiros)
Melhor bloqueio: Bia (Vôlei Nestlé)
Melhor recepção: Fabi (Sesc RJ)
Melhor defesa: Suelen (Dentil/Praia Clube)
Melhor levantadora: Roberta (Sesc RJ)
Melhor jogadora da final: Claudinha (Dentil/Praia Clube)
(Super Set: 25x18)
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Foto: Wander Roberto/Inovafoto |
Avisa aí que a Superliga tem um novo campeão! E é o Praia Clube!
Já faz umas quatro temporadas que, com investimentos pesados, o time mineiro está à procura deste título. E ele veio na melhor temporada. Naquela em que, como bem disse Paulo Coco ao final da partida, a equipe quebrou diversos tabus, inclusive o de não vencer o Rio de Janeiro.
Mesmo assim, o time também passou por provações, a principal delas na final da Copa Brasil em que perdeu para o Osasco. Ali a dificuldade em superar decisões voltava a assombrar o Praia e nos fazia duvidar de que poderia ser um vencedor.
Pois, depois deste domingo, a desconfiança e a pecha depreciativa de "amarelão" destinadas ao Praia podem ficar de lado. O time mineiro conquistou, com propriedade, o lugar mais alto do pódio da Superliga 17/18!
Já faz umas quatro temporadas que, com investimentos pesados, o time mineiro está à procura deste título. E ele veio na melhor temporada. Naquela em que, como bem disse Paulo Coco ao final da partida, a equipe quebrou diversos tabus, inclusive o de não vencer o Rio de Janeiro.
Mesmo assim, o time também passou por provações, a principal delas na final da Copa Brasil em que perdeu para o Osasco. Ali a dificuldade em superar decisões voltava a assombrar o Praia e nos fazia duvidar de que poderia ser um vencedor.
Pois, depois deste domingo, a desconfiança e a pecha depreciativa de "amarelão" destinadas ao Praia podem ficar de lado. O time mineiro conquistou, com propriedade, o lugar mais alto do pódio da Superliga 17/18!
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No post sobre a primeira final, expus minhas dúvidas em relação à capacidade de reação do Praia para inverter a situação em que se encontrava. Sabia que o time poderia jogar muito melhor do que naquele primeiro jogo, mas achava difícil que, do outro lado da quadra, o Sesc, com toda a sua tradição e “copeirice”, desse brecha para uma virada.
Do Rio e do Bernardo se espera tudo. Inclusive passar três sets jogando muito pouco e de repente, naquele um set que precisa vencer, aparecer e abocanhar o título que parecia encaminhado para o Praia.
O Sesc até deu sinais de que iria aprontar no Super Set, mas, no fim, quem cresceu nos momentos finais - e com muita maturidade - foi o Praia. O time foi muito senhor de si. Quando se pensava que, com algumas reações do Sesc, ia perder a mão da partida, ele voltava, com o foco, a comandar o jogo.
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Mais seguro no passe, o Praia, comandado pela Claudinha, aproveitou todo seu rico repertório. E, para melhorar, teve Fawcett e, principalmente, Garay em uma manhã “matadora”.
Aliás, foi uma partida de redenção para algumas jogadoras e de confirmação para outras. Garay apagou a má atuação do primeiro jogo com uma atuação de gala, virando as bolas mais importantes no ataque e dando segurança na recepção. Amanda não fez uma partida espetacular, mas não comprometeu na rede e se recuperou rapidamente dos erros de passe, mantendo o fluxo de jogo do Praia. Fabiana foi outra jogadora que se redimiu do mau desempenho na primeira final.
Fawcett, com mais companhias no ataque, novamente foi importante para o time sendo decisiva, desta vez, no saque. E, Claudinha, sempre tão contestada, teve uma atuação muito segura, lúcida e de qualidade, esbanjando habilidade em muitos momentos.
Já do outro lado da quadra, pelo Sesc, individualmente algumas jogadoras ficaram devendo. Aquelas que costumam ser a cara do time, Monique e Gabi, ficaram devendo. A ponteira principalmente fez uma partida para esquecer. Foi ela o ponto frágil da recepção carioca e não a Drussyla, como se poderia imaginar. E no ataque pelas pontas, foi também a Drussyla que tentou puxar o time no Super Set. As veteranas é que não conseguiram manter o ritmo de recuperação ditado pela jovem ponteira.
Pelo menos a Fabizinha pode se despedir das quadras, se não campeã, com a certeza de que brilhou na sua última partida como em toda a sua carreira. (Depois devo fazer um post sobre a despedida da jogadora).
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Mas em qualquer outro clube, problemas como esses já teriam decretado o insucesso da temporada. O Sesc, porém, resistiu e, mesmo longe do seu melhor, esteve próximo de mais um título da SL.
Uma grandeza e uma competência que nenhum outro clube brasileiro tem.
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O título do Praia consagra a melhor campanha da SL e, o mais importante, um projeto sério de investimento no vôlei feminino que vem sendo feito há exatos dez anos, quando o time venceu a Liga Nacional e entrou para a elite do vôlei.
É importante para o campeonato nacional que uma nova força apareça e se consolide. Uma vitória como essa, derrubando a hegemonia do Rio, é inspiradora. Tomara que a conquista do Praia represente um caminho vitorioso para o clube como também um cenário nacional mais competitivo e equilibrado, em que mais equipes consigam se colocar no patamar do já supervitorioso Rio.
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Melhor jogadora: Tandara (Vôlei Nestlé)
Melhor ataque: Tandara (Vôlei Nestlé)
Melhor saque: Bruna Horório (Pinheiros)
Melhor bloqueio: Bia (Vôlei Nestlé)
Melhor recepção: Fabi (Sesc RJ)
Melhor defesa: Suelen (Dentil/Praia Clube)
Melhor levantadora: Roberta (Sesc RJ)
Melhor jogadora da final: Claudinha (Dentil/Praia Clube)
- Roberta tinha pela frente uma temporada de afirmação e a premiação como melhor levantadora só legitima a sua entrada para o primeiro time de levantadoras do Brasil.
- Tandara é outra jogadora que vive ótima fase - mas confesso que me preocupo pelo quanto ela é exigida fisicamente. Pontuou por ela e por quase todo mundo do Osasco.
- Que bom que a Fabi se despede com um prêmio individual. Só mostra como ela sai das quadras em alto nível.
- Deveria ter a categoria "Mais sortuda", que seria dado, é claro, para a Andreia. Conseguiu ir para um time grande depois de uma temporada desastrosa no Brasília e ainda é campeã brasileira. E sem praticamente nem entrar em quadra.
Comentários
Rindo até agora com o "Mais sortuda"
Rsrsrsrs
Laura! Sua opinião sobre Gabi,Natalia e Bruna no Minas e as jovens Edinara,Lorenne e Paula nos clubes na proxima temporada.
Pois é. Pode ser a única campeã pelos 3 maiores clubes por incrível que pareça
Na onda do seu prêmio de mais sortuda, diria que o de mais azarada seria da Gabiru... Cansou de ser vice em Osasco e foi pro rio pra ser vice de novo!
Eu fico contente com esta vitória do Praia, como muitos falam, isto é bom para o voleibol no Brasil... e como a própria Walewska falou, quebra um pouco dessa hegemonia. Praia Clube está de parabéns por ter feito esta excelente partida, por ter calado a boca de muitos que desacreditavam no time (e ainda falavam mal) e principalmente por ter vencido o grande time do Rio na final.
Como eu disse no início, as coisas hoje no time do Rio não foram das melhores, pois Gabi se esqueceu de ir pro jogo. Mérito do Praia que soube se aproveitar ainda mais disso, sacando nela. Se eu fosse o Bernardo, a teria tirado de quadra. Eu admiro isso nele, de confiar na jogadora até o último minuto, mas eu acho que hoje era dia de tê-la mandado pro banco, não à toa "ela entregou a partida", não foi bem no ataque e nem na recepção. Roberta também não soube distribuir bem o jogo e a sintonia com as centrais não estava boa.
Mas é isso aí, não da pra ganhar tudo, né Rio?!
Agora que comece um dos momentos que eu mais gosto, as montagens dos times, especulações e também uma certa decepção com os elencos. Minas e Praia prometendo excelentes times... só quero ver Rio, Osasco e Barueri.
Sou torcedor do Minas TC, mas sou também muito bairrista, confesso, rs. Muito contente pelo vôlei do meu estado ter conquistado, além do título sul-americano feminino, a Superliga feminina, após 16 anos. Nova dobradinha pode vir, no masculino, se o Cruzeiro ganhar a SL, tendo já vencido o último sul-americano.
O SESC/RJ termina a temporada apenas com os títulos estadual e o da Supercopa - torneios pouco expressivos para um time acostumado a ser multicampeão. Que a perda da hegemonia faça a diretoria do SESC/RJ rever sua estratégia (descendente) de investimentos nos últimos anos. Estava ficando chato ver o time vencer tudo com planteis, com o devido respeito, cada vez mais medíocres, contando apenas com a inegável força de sua excelente comissão técnica...
Pelo visto próxima temporada o Minas também virá forte com Gabi, Natália, Bruna Honório,Macrís, Walewska, Mara e Léia. Essas especulações são as que rolam.
O Sesc Rio, pelo que falam além de ficar sem a Fabí, deve ficar sem a Jucy e a Gabi. Pelo visto, o clube carioca terá que se reinventar para voltar ao topo. Teremos que ver ainda como Osasco (com o novo patrocínio) e o Hinode Barueri (do ZRG) vão está.
#ficaclaudinha
O Praia Clube mereceu ser campeão da Superliga. Fez a melhor campanha no torneio e esteve sempre à frente dos demais adversários. Hoje o time engoliu o SESC, não deixando o time do Rio jogar. Qualquer outro resultado, teria sido injusto com o que o Praia Clube apresentou hoje.
Concordo com você, Laura, quando você comenta a respeito da partida irregular que fizeram Monique e Gabi. Esta última, especialmente, pouco fez em quadra e foi responsável direta por alguns pontos importantes do Praia Clube, especialmente em erros de recepção e de ataque. Também achei que a Roberta não estava num dos seus dias mais inspirados hoje, sendo muito irregular na distribuição de bolas. Acho que o Bernardinho errou também, especialmente no terceiro set, quando poderia ter tirado a Gabizinha, por exemplo, e ter colocado a Kasiely pra tentar estabilizar a recepção do SESC.
Do lado do Praia Clube, os grandes destaques foram Claudinha e Fernanda Garay, que foram excelentes na partida de hoje. Para Claudinha, foi uma Superliga de recuperação. Depois de algumas temporadas muito instáveis, ela foi muito constante em todo o torneio e mereceu demais o reconhecimento obtido ao final da partida de hoje. Sem dúvida, ela termina esta temporada por cima e pronta para recomeçar sua carreira num novo time, de cabeça erguida. Ela conseguiu segurar a responsabilidade de ser a levantadora titular de um time com grandes estrelas e cujo investimento foi feito visando esse título, tendo como sombra uma talentosa levantadora reserva, a Ananda. Claudinha está de parabéns, assim como o Praia Clube.
Aguardando ansiosamente as movimentações do mercado. Acho que teremos uma Superliga muito equilibrada na próxima temporada - e, como espectadores e amantes do voleibol, merecemos isso!
Motivo?
Você me matou de rir com a sugestão de troféu para Andreia. kkkkk
Neilton, boa lembrança! No fim tá com um currículo na SL mais vitorioso q muita grande jogadora.
Brinco com a situação da Andreia, mas, no fundo, tô é com inveja. Tá no lugar certo e na hora certa. Se não dá pra ser competente, que seja sortuda!
Preocupação c Gabi, ainda n esta 100%, frágil na recepção e insegura no ataque, a pergunta q fica é, ainda pode recuperar a tempo seu vôleibol? Ou quem entra em seu lugar na Seleção?
E deu PRAIA!!! Só vence o Rio/SESC quando se vence a si mesmo, porque do lado de lá sempre haverá um time extremamente aplicado taticamente, com muitas ou poucas estrelas. Falando do jogo, apesar de cada set ser um jogo - devido à questão emocional - aquele segundo set foi determinante para o PRAIA não se trair. Se o Rio ganhasse ali, com a força mental e história de títulos que tem, não sei não. Mas o se não entra em quadra né, se entrasse o Minas pelo menos jogaria a serie das semi de igual pra igual depois do fatídico 24x20... O PRAIA não venceu por causa do investimento maior, venceu porque jogou mais. Claudinha merecidamente merece as honras porque esteve mais regular, segura em toda a fase final... As dificuldades que o Praia vinha tendo contra o Nestlé/Osasco e no primeiro jogo da final não eram de responsabilidade dela e sim das ponteiras e centrais (contra o SESC) que não estavam resolvendo. Hoje no set decisivo titubeou em algumas bolas, mas, acho que pelo emocional e ansiedade. Final em dois jogos, se não é o ideal, é muiuuuto melhor que jogo único! Hoje podemos dizer que sem jogo único talvez o Rio não teria 12 títulos, mas era o regulamento e ganharam com soberania indiscutível por isso mesmo. Interessante foi ver que o Praia trocou jogadoras apenas para o saque, tamanha força mental das titulares, já o Sesc até demorou a tentar algo, mas, dessa vez não havia jogadora surpresa. Talvez a Isabel poderia ter entrado nos momentos que Gabi caiu de produção no ataque, mas, a recepção ficaria ainda mais fragilizada. Lembrei aqui no seu blog que para o PRAIA vencer teria que atuar como o UNIBAN/São Bernardo de 1999. Foi melhor, atuou como Nestlé/Osasco de 2012 em jogo de duas seleções. É ótimo e um dos melhores ensinamentos do esporte para a vida, quando resultados de quebra de hegemonia acontecem. TODA A REVERÊNCIA À FABI POR TUDO QUE FEZ NO ESPORTE E PELO VÔLEI!!! GRATIDÃO À MAIOR LÍBERO DE TODOS OS TEMPOS.
Aquele negócio. 2 jogos e dois dias totalmente diferentes. O Praia ganhou assim como poderia ter perdido. Péssimo dia pro Rio resolver nao jogar nada. Gabi muito insegura. Tá precisando mudar de ares mesmo. Não acho o Praia tão acima do Rio, mas teve na Garay o poder de decisão q a Gabi não teve. Parabéns ao Praia e só aviso que vai ter volta. Sempre tem!!
Gostei da vitória do Praia. Parabéns para a Claudinha. Fiquei muito feliz por ela. Garay e Tandara melhore jogadoras brasileiras atualmente.
A Andréia é a maior farsa do vôlei brasileiro. Não suporto ela.
Cadê nosso amigo Sérgio?
Concordo com a falta de respeito em divulgar a contratação da Lloyd antes do final da superliga. De quem vazou a informação e de quem publicou. Porém, a saída da Claudinha já era mais que esperada, com o poderio de ataque do Praia, qualquer levantadora faria o mesmo que ela ou melhor!
Finalmente conquistou a superliga, jogando muito nessa final, sai por cima, de cabeça erguida e se Deus quiser recuperada de seus traumas e inseguranças! Ela é muito talentosa, mas precisava superar essa barreira para acreditar em si mesma!
Sobre a Gabi, não foi a primeira vez q ela cumpriu esta função tática e teve que assumir boa parte da quadra na recepção para proteger a Drussyla. Só q, desta vez, ela não fez bem esta função. Na maioria das vezes, ela vai bem e se vira com a enorme responsabilidade (e é reconhecida por isso). Mas hj esteve num dia ruim e fez falta ao Sesc. E nem digo pelo ataque, mas pelos erros que cometeu no passe, q não são comuns da sua parte. O mesmo aconteceu com a Garay no 1º jogo e, nesta segunda partida, mesmo tendo q proteger a Amanda de novo, arrebentou. Agora não dá pra fechar os olhos e não dizer q a má atuação da Gabi hj e da Garay no primeiro jogo não afetaram as suas respectivas equipes. Isso é fato e só acontece pq a Gabi e a Garay são grandes jogadoras e importantíssimas para o sucesso dos seus times.
Há comentários q Tandara já recebeu proposta p/ jogar no Vakif na Turquia e outra p/ jogar na China. Alguma atualização?
E por menos carioquismos no voleibol nacional!
O melhor foi ver o Nalbert com cara de c... pq o time dele perdeu de 4 X 0.
Tava na hora do Praia vencer!!!
Pelo Rio só fiquei triste pela Fabi, um monstro da posição e é bi campeã olímpica e humilde diferentes das outras que não ganharam nada de expecional a nível mundial e se acham as melhores do planeta só pq jogam no Rio....É bom perder que a crista cai junto.