Mais perto da 13ª estrela
Sesc-RJ 3x1 Dentil/Praia Clube
O Rio de Janeiro está mais próximo do seu 13º título da Superliga 17/18.
O Sesc, sem dúvida, foi quem mais se aproximou do seu melhor nesta final. Teve momentos ruins no passe, de erros acima do normal no ataque, mas que não chegaram a comprometer o seu ritmo de jogo e a sua evolução.
O Praia, por sua vez, ficou devendo. Lutou a partida inteira para encontrar seu jogo e fazê-lo bem feito.
Desde o primeiro set teve dificuldades de efetivar as suas centrais, bem marcadas pelas cariocas. Isso atrapalhou a estratégia da Claudinha que, por vezes, ficou perdida entre tentar colocar Wal e Fabiana para jogar ou concentrar o jogo pelas pontas em que somente a Fawcett virava com eficiência.
O Praia, que tem um dos melhores repertórios de ataque da SL, ficou limitado praticamente a sua oposta. Se Fawcett não tivesse feito uma grande partida, digna de sua função, o Praia não teria sobrevivido até o quarto set.
No Sesc, no entanto, tudo ficou mais equilibrado – ainda que as centrais tenham se mantido em segundo plano, como de costume.
Se Drussyla roubou a cena do primeiro set no ataque, logo depois se uniram a ela Gabi e Monique, dando corpo à virada de bola carioca e, principalmente, aos contra-ataques. Todas elas tiveram momentos importantes na partida, de responsabilidade na definição e, invariavelmente, deram conta do recado.
Mas deve-se destacar a importância da Drussyla nesta final, pois foi ela quem puxou o time para virada no primeiro set e não recuou no restante da partida. Ela tem a tendência de fazer o difícil e se complicar no fácil, e, por isso, tem muito ainda a amadurecer. Porém, tem muita personalidade, cresce em momentos de decisão, o que não é tão é comum de se ver entre as jovens jogadoras brasileiras.
Falou-se muito do passe e dos problemas da virada do Praia, mas eu acredito que este foi um problema que atingiu as duas equipes. Ambas tiveram que, para a bola cair, ter muita persistência e trabalhar a bola mais de uma vez. No entanto, neste processo todo, o Sesc foi mais cuidadoso e decisivo.
Faltou ao Praia, mesmo repleto de jogadoras experientes, maior continuidade. O início do que poderiam ser bons momentos ou de recuperação foram, inúmeras vezes, comprometidos por falhas do próprio time.
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Foto: Marcos de Paula / Sesc RJ |
O Rio de Janeiro está mais próximo do seu 13º título da Superliga 17/18.
O Sesc, sem dúvida, foi quem mais se aproximou do seu melhor nesta final. Teve momentos ruins no passe, de erros acima do normal no ataque, mas que não chegaram a comprometer o seu ritmo de jogo e a sua evolução.
O Praia, por sua vez, ficou devendo. Lutou a partida inteira para encontrar seu jogo e fazê-lo bem feito.
Desde o primeiro set teve dificuldades de efetivar as suas centrais, bem marcadas pelas cariocas. Isso atrapalhou a estratégia da Claudinha que, por vezes, ficou perdida entre tentar colocar Wal e Fabiana para jogar ou concentrar o jogo pelas pontas em que somente a Fawcett virava com eficiência.
O Praia, que tem um dos melhores repertórios de ataque da SL, ficou limitado praticamente a sua oposta. Se Fawcett não tivesse feito uma grande partida, digna de sua função, o Praia não teria sobrevivido até o quarto set.
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No Sesc, no entanto, tudo ficou mais equilibrado – ainda que as centrais tenham se mantido em segundo plano, como de costume.
Se Drussyla roubou a cena do primeiro set no ataque, logo depois se uniram a ela Gabi e Monique, dando corpo à virada de bola carioca e, principalmente, aos contra-ataques. Todas elas tiveram momentos importantes na partida, de responsabilidade na definição e, invariavelmente, deram conta do recado.
Mas deve-se destacar a importância da Drussyla nesta final, pois foi ela quem puxou o time para virada no primeiro set e não recuou no restante da partida. Ela tem a tendência de fazer o difícil e se complicar no fácil, e, por isso, tem muito ainda a amadurecer. Porém, tem muita personalidade, cresce em momentos de decisão, o que não é tão é comum de se ver entre as jovens jogadoras brasileiras.
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Falou-se muito do passe e dos problemas da virada do Praia, mas eu acredito que este foi um problema que atingiu as duas equipes. Ambas tiveram que, para a bola cair, ter muita persistência e trabalhar a bola mais de uma vez. No entanto, neste processo todo, o Sesc foi mais cuidadoso e decisivo.
Faltou ao Praia, mesmo repleto de jogadoras experientes, maior continuidade. O início do que poderiam ser bons momentos ou de recuperação foram, inúmeras vezes, comprometidos por falhas do próprio time.
Além disso, o Rio trabalhou melhor defensivamente, desde o saque até a construção dos contra-ataques. O Praia ficou tão absorvido pelos problemas ofensivos, em tentar que suas centrais e a Garay entrassem na partida, que não respondeu na mesma moeda ao Sesc defensivamente.
O saque não fez a pressão que poderia na linha de passe carioca, e o bloqueio, consequentemente, também não apareceu com força para segurar o ímpeto das ponteiras do Sesc. Na defesa, algumas bolas bobas caíram e, nos contra-ataques, o time cometeu erros na preparação e na definição que não costuma cometer.
Certamente o Praia pode jogar muito melhor do que nesta primeira partida. Mas somente “jogar melhor” não será suficiente para reverter a situação no próximo domingo. Vai ter que estar emocionalmente bem mais estável e forte - e tenho minhas dúvidas se conseguirá fazer isso.
Primeiro porque, agora, precisará lutar contra um adversário a mais: a pressão pelo resultado. Segundo, tem do outro lado um Sesc que se agiganta nas decisões e tem tarimba para lidar tanto com o favoritismo como pela pressão da vitória.
Bom, domingo que vem veremos se o Praia conseguirá dar a volta em todos estes adversários ou se o tradicional Rio vai mais uma vez frustrar o sonho do título mineiro.
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Certamente o Praia pode jogar muito melhor do que nesta primeira partida. Mas somente “jogar melhor” não será suficiente para reverter a situação no próximo domingo. Vai ter que estar emocionalmente bem mais estável e forte - e tenho minhas dúvidas se conseguirá fazer isso.
Primeiro porque, agora, precisará lutar contra um adversário a mais: a pressão pelo resultado. Segundo, tem do outro lado um Sesc que se agiganta nas decisões e tem tarimba para lidar tanto com o favoritismo como pela pressão da vitória.
Bom, domingo que vem veremos se o Praia conseguirá dar a volta em todos estes adversários ou se o tradicional Rio vai mais uma vez frustrar o sonho do título mineiro.
Comentários
Finalizando, Praia tera de superar suas dificuldades emocionais no passe e contra ataque, além da defesa que é bem fraca para o time que terminou a fase classificatoria em PRIMEIRO LUGAR! Abraços!!
A mesma categoria no ataque tem a Monique, que tem um repertório de golpes e de variação de ataques enorme!
Drussyla e Monique estão de parabéns por serem atacantes muito versáteis, nem sempre é na força que se resolve e elas têm muito noção disso!
Em relação à Tifany, Zé Roberto queria convocá-la, mas a FIVB pediu um tempinho à CBV para definir os critérios de elegibilidade de jogadoras Trans. O fato é que a FIVB garantiu a convocação das Trans, mas só falta regularizar isso no papel. Segundo a FIVB varios casos estão sendo acompanhados mundo a fora e não só o da Tifany. Basta esperar um pouquinho que veremos Tifany na seleção.
A lista inicial e sem surpresas do Zé:
Macris Silva Carneiro,Josefa Fabíola de Souza,Tandara Alves Caixeta,Adenízia Ferreira da Silva,Ana Carolina da Silva,Ana Beatriz Silva Correa,Mara Ferreira Leão,Thaisa Daher,Rosamaria Montibeller,Léia Henrique da Silva.
Achei que as centrais Lara Nobre ou Mayani pudessem ser convocadas em vez de Mara, que são mais atacantes que Mara, que bloqueia bem, mas deve no ataque.
Mas ainda temos vagas a serem preenchidas e podemos ter surpresas, será? Pela primeira lista, acho disso ter surpresas.
Sabem trabalhar o emocional como ninguém, além de exercitarem a paciência como de hábito em finais.
Rumo ao 13° caneco!
Mas não posso deixar de parabenizar o vôlei brasileiro pelo altíssimo nível em que é praticado. Não tenho acesso às partidas de outros campeonatos, mas a superliga é jogada em altíssimo nível. Parabéns para todos nós que amamos o vôlei.
Embora não se espere muito da Garay no passe ela é uma ponteira muito regular no fundamento, esperava que ela chamasse mais a responsabilidade nestes momentos. Sumiu. A Fawcet segurou o Praia enquanto pode, mas uma andorinha só não faz verão. O fator casa ajudou na semi, vamos ver se vai ajudar agora diante de um time muito mais cascudo que o Osasco.
Vi muita gente criticando a Claudinha, mas acho que ela foi regular, fez o que pôde. Quem não correspondeu à altura do que se esperam delas foi Fabiana, Walewska (ela estava em quadra??), Garay, Amanda e Fawcett. Se o Praia quiser vencer a segunda partida, o time vai ter que chegar junto! Não se pode enfrentar o SESC com essa forma apática. Tem que se jogar, porque o SESC vende caro suas derrotas.
Mas como o jogo foi apenas nela,ela, Acabou marcada mas nada que mude a grande partida dela.
1-Bauru,Londrina,Barueri e Praia abrindo o cofre!
2-Minas procurando estrangeiras!
3-Bernardo vai fazer a mesma base
4-Osasco sem patrocinio
5-Brasilia e Curitiba n colocaram as cartas na mesa! O que indica desinteresse! Melhores peças só no começa!
No São Caetano agora ha de ter Lorenne! Paula ja pro Londrina! Quero que a Vivian,Linda Jessica e Kasy saem do Rio pra formar seus próprios times!
SL 18/19 PROMETE!
O que aconteceu com a Natália? Pq o ZRG não convocou ela? Alguém tá sabendo? Jaque e Mari PB não foram pré-convocadas, nossas ponteiras do Mundial serão Gabi e Drussyla então? Com a Rosamaria no banco? Que nervoso desse cenário...
E será que a Tandara vai jogar lá fora mesmo na próxima temporada? Osasco sem patrocínio e sem Tandara sobreviverá?
Quantas dúvidas...
Ate onde se sabe, Natália está lesionada, uma tendinite. Veio pro Brasil pra se recuperar. Não está descartada a volta dela pra Europa, porém, o time turco já a liberou. Mudou técnico, muda as estrangeiras.
No Brasil ela jogaria no Rio, visto a competência da comissão técnica ( que por duas vezes a recuperou perfeitamente ) e a confiança por ela exercida. Mesmo que os valores não cheguem ao que ela recebia na Turquia.
Garay pediu dispensa para cuidar da sua vida particular.
Aguardo Bruna Honório, Kasiely e Tiffany na Seleção.
Rosamaria n da pra contar devido a imensa falta de regularidade.
Na temporada passada o LKS Commercecon Lodz tinha ficado apenas na sexta posição no Campeonato Polonês, após a contratação de Regiane, o LKS Commercecon Lodz já conquistou o Vice-campeonato de Copa da Polônia 2018 e já chegou às semifinais da Liga Polonesa.
Como só Rosamaria foi convocada de ponteira até agora, e Regiane tem feito uma temporada muito melhor que ela, principalmente no passe, considero que Regiane merece ser convocada ao lado de Drussyla e Gabi do SESC, até porque Regiane além de ponteira, atua como oposta também.
Regis saiu do Rio e todos falando que esta jogando bem. Semelhante ao que aconteceu com a Amanda que saiu do Rio, bancou pra Kasiely na sua primeira temporada no Brasília, foi titular ma segunda temporada e todos diziam que o Bernardo havia cometido um erro deixando a atleta no banco. Nessa final ele mostrou que ela só servia pra sacar mesmo porque nao é uma jogadora de destaque e nunca foi titular no Unilever. Diferente da Regis que foi a sucessora da Estefania e jogou muita bola enquanto foi titular.