Cara a cara: quem leva a melhor?
Domingo acontece a primeira final da Superliga 17/18. Promessa de um duelo equilibrado entre as duas melhores campanhas do campeonato.
As duas levantadoras não começaram da melhor forma a SL, mas cresceram durante a temporada. A Roberta começou o campeonato um pouco desencontrada das suas atacantes; Claudinha não conseguia manter um padrão durante os jogos e era constantemente substituída. A verdade é que as duas levantadoras (a Roberta durante toda a SL, a Claudinha mais para o final) estão tendo um desafio enorme para trabalhar com o passe que têm recebido.
E, dentro desta realidade, as duas têm feito um bom trabalho. Mesmo sem passe, Claudinha tem conseguido manter a qualidade dos levantamentos para as pontas e tenta sempre colocar as centrais para jogar – o que, no entanto, nem sempre sai da melhor forma. Já a Roberta faz o feijão com arroz bem feito, tentando colocar um pouco de velocidade para suas atacantes mais baixas, mas esquece por vezes das suas centrais.
O que talvez diferencie mais as duas, no geral, e possa ser o grande ponto de diferença nas finais é a estratégia e a aplicação tática. Roberta é mais disciplinada e tranquila, dificilmente foge daquilo que o Bernardinho orienta. Claudinha por vezes se perde na distribuição, com escolhas precipitadas. Por isso, por ser mais madura na hora da decisão, a Roberta é mais confiável.
Vencedora: Roberta (Sesc-RJ)
Ponteiras Passadoras
Fê Garay (Praia Clube) x Drussyla (Sesc-RJ)
Fê Garay retornou ao Brasil em grande estilo. Mesmo que o Praia tenha um ataque bem distribuído, ela costuma ser bastante exigida nos momentos mais críticos. E, como é de esperar, não tem decepcionado na responsabilidade. No passe também, apesar de não ser a principal responsável pelo fundamento, tem garantido qualidade.
O mesmo não se pode dizer da Drussyla, que tem sido muito pressionada neste campeonato no passe e, muitas vezes, comprometido o desenvolvimento do time por conta dos erros no fundamento. Essa dificuldade também a deixou pouco à vontade no ataque. Recuperou um pouco o desempenho da temporada passada nas semifinais contra o Minas e quebrou alguns galhos para a equipe compondo a rede de dois. O teste na SL passada nos leva a crer que ela não vai se esconder nestas finais. Agora, se irá jogar bem, é difícil saber...
Vencedora: Garay (Praia Clube)
Amanda (Praia Clube) x Gabi (Sesc-RJ)
A Amanda deveria ser a ponteira especialista na recepção do Praia, mas passou por maus momentos durante a SL neste fundamento. No ataque também não conseguiu repetir o desempenho do Brasília – ainda que não se esperasse tanto dela neste quesito – e tem sido um problema para o time quando está na rede de dois. Até por isso, chegou a perder posição para a Ellen, recuperada nas semifinais. É habilidosa e técnica, boa jogadora para o fundo de quadra, mas não se sabe muito bem como irá reagir à pressão das finais.
Dúvida que não ronda a jovem, mas experiente, Gabi. Ela teve uma temporada irregular por conta da cirurgia no joelho, mas está recuperando a velha forma neste final de SL. Nem sempre tem tido um desempenho seguro no passe, mas sua presença, em geral, deu maior estabilidade ao time. No ataque, está se virando bem mesmo quando não tem a bola veloz que lhe favorece. Ainda que não esteja 100%, pela experiência em decisões, é mais confiável do que a Amanda.
Fawcett teve altos e baixos durante as semifinais, brilhando na última partida do duelo com o Osasco, tanto no saque como no ataque. O saque viagem é um dos seus pontos fortes e um diferencial entre as demais jogadoras desta decisão. A atacante está entre as maiores pontuadoras no fundamento na SL. Em compensação, Fawcett tem a pecha – que não vem de hoje - de sumir na hora da decisão. A desconfiança vai acompanha-la nestas finais.
Vencedora: Monique (Sesc-RJ)
Meios de rede
No Sesc, Mayhara também faz uma temporada regular e tem tido momentos importantes no bloqueio. Ficou um tempo fora no início da SL por uma lesão, mas isso não impediu que despontasse entre as melhores bloqueadoras e atacantes da competição.
Mas o Sesc tem tido maior dificuldade em acionar com frequência suas centrais, o que impediu uma participação mais ativa dela e também da Jucy. A Jucy, infelizmente, faz uma temporada abaixo do seu padrão. Não recuperou o seu melhor ritmo no ataque e tem sido bastante tímida no bloqueio. Apareceu bem na última semifinal – tomara que seja um indício de boas atuações nas finais também.
Se no conjunto Praia Clube e Sesc se mostraram as melhores equipes da SL, individualmente eles também têm os seus destaques. O Papo fez o comparativo entre as titulares dos dois time para saber: afinal, cara a cara, quem se sai melhor?
Levantadoras
Claudinha (Praia Clube) x Roberta (Sesc-RJ)
Levantadoras
Claudinha (Praia Clube) x Roberta (Sesc-RJ)
As duas levantadoras não começaram da melhor forma a SL, mas cresceram durante a temporada. A Roberta começou o campeonato um pouco desencontrada das suas atacantes; Claudinha não conseguia manter um padrão durante os jogos e era constantemente substituída. A verdade é que as duas levantadoras (a Roberta durante toda a SL, a Claudinha mais para o final) estão tendo um desafio enorme para trabalhar com o passe que têm recebido.
E, dentro desta realidade, as duas têm feito um bom trabalho. Mesmo sem passe, Claudinha tem conseguido manter a qualidade dos levantamentos para as pontas e tenta sempre colocar as centrais para jogar – o que, no entanto, nem sempre sai da melhor forma. Já a Roberta faz o feijão com arroz bem feito, tentando colocar um pouco de velocidade para suas atacantes mais baixas, mas esquece por vezes das suas centrais.
O que talvez diferencie mais as duas, no geral, e possa ser o grande ponto de diferença nas finais é a estratégia e a aplicação tática. Roberta é mais disciplinada e tranquila, dificilmente foge daquilo que o Bernardinho orienta. Claudinha por vezes se perde na distribuição, com escolhas precipitadas. Por isso, por ser mais madura na hora da decisão, a Roberta é mais confiável.
Vencedora: Roberta (Sesc-RJ)
Ponteiras Passadoras
Fê Garay (Praia Clube) x Drussyla (Sesc-RJ)
O comparativo das ponteiras é mais complicado de fazer porque o Sesc mudou recentemente, nas semifinais, as posições da Gabi e da Drussyla, o que faria com que a correspondência com o Praia também mudasse. Como não se sabe se manterá a alteração nas finais e como a Drussyla jogou a maior parte da Superliga na posição que corresponde à da Garay, farei a relação ilustrada acima.
Fê Garay retornou ao Brasil em grande estilo. Mesmo que o Praia tenha um ataque bem distribuído, ela costuma ser bastante exigida nos momentos mais críticos. E, como é de esperar, não tem decepcionado na responsabilidade. No passe também, apesar de não ser a principal responsável pelo fundamento, tem garantido qualidade.
O mesmo não se pode dizer da Drussyla, que tem sido muito pressionada neste campeonato no passe e, muitas vezes, comprometido o desenvolvimento do time por conta dos erros no fundamento. Essa dificuldade também a deixou pouco à vontade no ataque. Recuperou um pouco o desempenho da temporada passada nas semifinais contra o Minas e quebrou alguns galhos para a equipe compondo a rede de dois. O teste na SL passada nos leva a crer que ela não vai se esconder nestas finais. Agora, se irá jogar bem, é difícil saber...
Vencedora: Garay (Praia Clube)
Amanda (Praia Clube) x Gabi (Sesc-RJ)
A Amanda deveria ser a ponteira especialista na recepção do Praia, mas passou por maus momentos durante a SL neste fundamento. No ataque também não conseguiu repetir o desempenho do Brasília – ainda que não se esperasse tanto dela neste quesito – e tem sido um problema para o time quando está na rede de dois. Até por isso, chegou a perder posição para a Ellen, recuperada nas semifinais. É habilidosa e técnica, boa jogadora para o fundo de quadra, mas não se sabe muito bem como irá reagir à pressão das finais.
Dúvida que não ronda a jovem, mas experiente, Gabi. Ela teve uma temporada irregular por conta da cirurgia no joelho, mas está recuperando a velha forma neste final de SL. Nem sempre tem tido um desempenho seguro no passe, mas sua presença, em geral, deu maior estabilidade ao time. No ataque, está se virando bem mesmo quando não tem a bola veloz que lhe favorece. Ainda que não esteja 100%, pela experiência em decisões, é mais confiável do que a Amanda.
Vencedora: Gabi (Sesc-RJ)
Opostas
Fawcett (Praia Clube) x Monique (Sesc-RJ)
Não tem sido uma SL regular para nenhuma das duas que, inclusive, ficaram afastadas das quadras por problemas físicos por um tempo nesta temporada.
Mesmo assim, Monique manteve-se praticamente durante todo o campeonato como a principal pontuadora do Sesc. Quando retornou, foi fundamental para as vitórias cariocas nas semifinais contra o Minas. Costuma crescer na hora decisiva e não tem por que duvidar que aconteça isso nos jogos finais deste ano.
Mesmo assim, Monique manteve-se praticamente durante todo o campeonato como a principal pontuadora do Sesc. Quando retornou, foi fundamental para as vitórias cariocas nas semifinais contra o Minas. Costuma crescer na hora decisiva e não tem por que duvidar que aconteça isso nos jogos finais deste ano.
Fawcett teve altos e baixos durante as semifinais, brilhando na última partida do duelo com o Osasco, tanto no saque como no ataque. O saque viagem é um dos seus pontos fortes e um diferencial entre as demais jogadoras desta decisão. A atacante está entre as maiores pontuadoras no fundamento na SL. Em compensação, Fawcett tem a pecha – que não vem de hoje - de sumir na hora da decisão. A desconfiança vai acompanha-la nestas finais.
Vencedora: Monique (Sesc-RJ)
Meios de rede
Wal e Fabiana (Praia Clube) x Mayhara e Jucy (Sesc-RJ)
Neste comparativo, o Praia leva boa vantagem - até por uma questão de característica de jogo em que as centrais são muito mais presentes no ataque.
Tanto Fabiana quanto Wal tem tido um desempenho regular durante a SL e se destacado no ataque e no bloqueio. Ainda que nem sempre tenham as melhores bolas, a sintonia com a Claudinha está muito melhor do que na temporada passada e as centrais ganharam importância no conjunto.
Tanto Fabiana quanto Wal tem tido um desempenho regular durante a SL e se destacado no ataque e no bloqueio. Ainda que nem sempre tenham as melhores bolas, a sintonia com a Claudinha está muito melhor do que na temporada passada e as centrais ganharam importância no conjunto.
No Sesc, Mayhara também faz uma temporada regular e tem tido momentos importantes no bloqueio. Ficou um tempo fora no início da SL por uma lesão, mas isso não impediu que despontasse entre as melhores bloqueadoras e atacantes da competição.
Mas o Sesc tem tido maior dificuldade em acionar com frequência suas centrais, o que impediu uma participação mais ativa dela e também da Jucy. A Jucy, infelizmente, faz uma temporada abaixo do seu padrão. Não recuperou o seu melhor ritmo no ataque e tem sido bastante tímida no bloqueio. Apareceu bem na última semifinal – tomara que seja um indício de boas atuações nas finais também.
Vencedoras: Wal e Fabiana (Praia Clube)
Líberos
Líberos
Suelen (Praia Clube) x Fabi (Sesc-RJ)
As duas líberos se destacam na defesa. São o ponto de partida para um dos melhores aspectos das duas equipes, o sistema de contra-ataque.
O que as diferencia é o desempenho na recepção - tarefa difícil para as duas já que a linha de passe é um dos pontos frágeis dos dois times e nem sempre estão acompanhadas de parceiras confiáveis.
Porém, a Fabi tem se saído melhor na missão porque, se nem sempre entrega o melhor passe, ao menos não comete tantos erros quanto a Suelen. A líbero do Praia deu umas bobeadas em momentos importantes nos playoffs. De uma líbero, se espera maior segurança no fundamento.
Vencedora: Fabi
O que as diferencia é o desempenho na recepção - tarefa difícil para as duas já que a linha de passe é um dos pontos frágeis dos dois times e nem sempre estão acompanhadas de parceiras confiáveis.
Porém, a Fabi tem se saído melhor na missão porque, se nem sempre entrega o melhor passe, ao menos não comete tantos erros quanto a Suelen. A líbero do Praia deu umas bobeadas em momentos importantes nos playoffs. De uma líbero, se espera maior segurança no fundamento.
Vencedora: Fabi
Comentários
Mayhara e meio lenta pra atacar. E seu saque previsivel, ela sempre vai na diagonal.
Garay e Fawcett, vão ter que chamar o jogo pra si e derrubar as 7 anãs! (ADORO ELAS! Sempre mostram que tamanho n e documento!)
No mercado: Voloch fala que Minas esta interessado na Bartsch, se juntasse Bartsch e contratassem a Bjelica e a Edinara! Voava! Renovaram com a Mara atoa, PANTUFEIRA.
Flu: Vai ser Thais,Pri Daroit e Carla ou seja n renovem com a Giovanna, n tem passe e a Giovanna é ruim em se deslocar.
Abraços.
O grande diferencial do time é o seu conjunto, então o comparativo individual não tem tanta importância, assim, por exemplo, a Roberta se destaca também na composição do bloqueio como o excelente posionamento na defesa, isso vale também para Monique e Gabi. Então todas se completam e nenhuma se destaca individualmente.
Será um ótimo jogo, torcendo pelo Praia.