Tiffany anulada, vaga conquistada
Dentil/Praia Clube 3x0 Vôlei Bauru
O Bauru lutou a temporada inteira contra o excesso de falhas que cometia e os problemas na recepção. Teve um upgrade no segundo turno com a chegada da Tiffany, que colocou o time entre os oito classificados.
Porém, neste segundo jogo, a Tiffany não esteve bem. Já no primeiro encontro ela tinha enfrentado dificuldades com a boa marcação do bloqueio do Praia. Novamente ela sofreu com o paredão mineiro e faltou a ela maior clareza e visão de jogo. Acho que o treinador também não teve muita sensibilidade, poderia tê-la substituído mais cedo para tentar recuperá-la mais adiante na partida.
Sem a Tiffany num bom dia, o Bauru se resumiu àquela equipe confusa e frágil do primeiro turno. Contra um líder como o Praia, que está voando, foi a sentença de morte.
O Praia desta vez teve maior tranquilidade no passe, o que permitiu uma trajetória de menos percalços durante a partida. Defendeu muito e aproveitou muito bem os contra-ataques armados tanto com a Fawcett como com a Garay.
Ainda assim, deixou uma ponta de preocupação em relação à concentração no jogo. Em todos os sets deu uma baixada no ritmo que permitiu a aproximação do Bauru. Não conseguiu segurar as ótimas vantagens que tinha no placar, se perdendo na virada de bola – principalmente na rede de dois.
Não é preciso dizer que, numa semifinal, em um duelo mais equilibrado, desatenções como estas não só podem comprometer o placar como minar a segurança que o Praia tanto tem lutado em construir nesta temporada.
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Foto: Tulio Calegari/PC |
Pode-se dizer que o segundo confronto entre Praia Clube e Bauru esteve mais adequado às expectativas de um enfrentamento entre o primeiro e o oitavo colocado da Superliga.
O Bauru lutou a temporada inteira contra o excesso de falhas que cometia e os problemas na recepção. Teve um upgrade no segundo turno com a chegada da Tiffany, que colocou o time entre os oito classificados.
Porém, neste segundo jogo, a Tiffany não esteve bem. Já no primeiro encontro ela tinha enfrentado dificuldades com a boa marcação do bloqueio do Praia. Novamente ela sofreu com o paredão mineiro e faltou a ela maior clareza e visão de jogo. Acho que o treinador também não teve muita sensibilidade, poderia tê-la substituído mais cedo para tentar recuperá-la mais adiante na partida.
Sem a Tiffany num bom dia, o Bauru se resumiu àquela equipe confusa e frágil do primeiro turno. Contra um líder como o Praia, que está voando, foi a sentença de morte.
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O Praia desta vez teve maior tranquilidade no passe, o que permitiu uma trajetória de menos percalços durante a partida. Defendeu muito e aproveitou muito bem os contra-ataques armados tanto com a Fawcett como com a Garay.
Ainda assim, deixou uma ponta de preocupação em relação à concentração no jogo. Em todos os sets deu uma baixada no ritmo que permitiu a aproximação do Bauru. Não conseguiu segurar as ótimas vantagens que tinha no placar, se perdendo na virada de bola – principalmente na rede de dois.
Não é preciso dizer que, numa semifinal, em um duelo mais equilibrado, desatenções como estas não só podem comprometer o placar como minar a segurança que o Praia tanto tem lutado em construir nesta temporada.
Comentários
Tiffany, por sinal, nos mostrou hoje que precisa evoluir e muito o seu jogo antes de chegar à seleção, como muitos pedem. Só uma andorinha não faz verão. Se valeu apenas da força e fez um jogo nada inteligente. Decepcionou, mas acontece. Time inteiro também não ajudou. Andressa me passa a impressão de que sempre será uma jogadora em fase de início de carreira. Como erra, meu Deus.
Quanto à baixa da guarda pelo Praia, Laura, acho que se deveu mais pelo jogo controlado do que os famosos blackouts do time. Tem um ponto fraco (que é Ellen no passe) mas o que está jogando Fawcett e Garay compensa e muito qualquer irregularidade de outra companheira.
Pelo jeito a final mineira está bem próxima
Ou seja, aos que acreditam numa final mineira (acredito que o Minas passe de boa pelo Flu), eu acho que o caminho será bem longo. Osasco (se passar) e Rio querem tanto estar na final quanto Praia e Minas. E serão jogos em melhor de 5. Tudo pode acontecer. Espero que tudo seja resolvido no Jogo 5. Só quero jogos emocionantes.
Seria importante o Bauru acompanhar-la na pós-temporada com um trabalho psicológico, para seu bem como atleta, mas principalmente como ser humano!
Bom, o Praia mostrou sua superioridade coletiva com uma Claudinha relativamente serena. Ela conseguirá ter esse equilíbrio técnico e tático nas semi? O time terá a frieza necessária para não se apequenar frente ao Nestlé que mesmo oscilando joga babando por vitória, pleo peso da camisa. Se na Copa Brasil a amostra foi negativa, está na hora de mostrar a que veio. Paulo Coco e comissão precisam reverter o peso da responsabilidade por um título em foco e segurança.
Lembro aqui do UNIBAN/São Bernardo do William e Fofão, que bateu em 98/99 o então Rexona-PR ainda não bicho-papão que se tornaria, mas, já com o título no ano anterior o de estreia. Na ocasião o UNIBAN com William vinha de bons anos sem título e certa cobrança por isso. O time jogou a final com uma frieza (vejam vídeos) que anulou todo o ímpeto do Rexona. O Praia terá que encontrar esse ponto.