O caminho do meio leva Praia à vitória
Dentil/Praia Clube 3x2 Vôlei Nestlé
Praia e Osasco deram o ponta pé inicial à primeira rodada das semifinais da Superliga 17/18 já deixando claro que a noite iria ser longa – e imprevisível.
Como era de se prever, o Osasco apostou tudo no saque para desestabilizar o Praia. E conseguiu. No primeiro set, Ellen e à Suelen tiveram sérios problemas no passe que desequilibraram o ataque mineiro.
Como era de se prever, o Osasco apostou tudo no saque para desestabilizar o Praia. E conseguiu. No primeiro set, Ellen e à Suelen tiveram sérios problemas no passe que desequilibraram o ataque mineiro.
O Praia correu o tempo todo atrás do Osasco, com dificuldades não só na recepção como de pontuar pelas pontas. Fawcett, por exemplo, não conseguia superar o bloqueio adversário. Enquanto isso, do outro lado, Leyva ensaiava mais uma boa atuação contra o Praia, sendo o destaque do ataque do Osasco e sendo pouco atingida pelo saque mineiro.
O primeiro set, que poderia ter sido um mau sinal para o restante da partida, acabou se convertendo no ponto de partida para a recuperação do time mineiro. Sem saída pelas pontas e com o passe um pouco mais controlado, o Praia começou a buscar com insistência os ataques com as centrais.
As jogadas que foram acionadas em modo de emergência no primeiro set, acabaram por ser fundamentais para a reação e a vitória do Praia. Efetivadas, Wal e Fabiana não deixaram de ser acionadas em nenhum momento da partida e foram as bolas de segurança da Claudinha inclusive nos contra-ataques.
As jogadas que foram acionadas em modo de emergência no primeiro set, acabaram por ser fundamentais para a reação e a vitória do Praia. Efetivadas, Wal e Fabiana não deixaram de ser acionadas em nenhum momento da partida e foram as bolas de segurança da Claudinha inclusive nos contra-ataques.
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Esse foi um diferencial contra um Osasco que tinha o trabalho dobrado para colocar a bola no chão. Tandara, apesar ter sido a maior pontuadora do confronto, foi bem marcada e novamente cometeu muitos erros em momentos decisivos. Mari PB suou para virar quando estava na rede de dois e também deu muitos pontos em erros. Pelas pontas, Leyva foi a que se saiu melhor, apesar de o Praia ter encontrado os ataques da peruana na defesa a partir do terceiro set.
Nem Fabíola nem Carol conseguiram efetivar as bolas com as meios de rede. O time ganhou uma melhor opção quando a Nati Martins entrou no lugar da Ninkovic, cujo o ataque é inexistente. Mas fica difícil fazer com que estas jogadas funcionem quando a recepção falha.
E, desta vez, não foi somente a Leyva com fragilidades no fundamento. Mari PB e, principalmente, a Tássia deixaram o time na mão, com erros que se converteram em pontos diretos para o Praia.
Com todo este cenário negativo, era de se imaginar que o Osasco levasse uma lavada do Praia. No entanto, o bom desempenho do saque, do bloqueio e da defesa mantiveram as mineiras, mesmo superiores, sempre pouco passos à frente no placar.
E o Praia também deu algumas margens para o Osasco se agarrar. As principais atacantes do time mineiro, Garay e Fawcett, fizeram uma partida de altos e baixos. Fawcett foi bem marcada pelo Osasco e Garay cometeu muitos erros - alguns fatais, caso dos cometidos no final quarto set.
O placar esteve apertado em boa parte da disputa, mas se via que o Praia era mais dono do jogo e o quanto tudo era mais custoso para o Osasco. As duas equipes tinham grande volume de jogo, mas a mineira era mais efetiva, por exemplo, nos contra-ataques. Tudo se encaminhava para uma vitória do Praia no quarto set.
Mas, mesmo com as paulistas dando erros ao final do quarto set, as mineiras não souberam aproveitar. E pior: na hora de fechar, reagiram cometendo mais falhas ainda.
A bobeada do Praia quase custou a vitória. Impactou no tie-break, em que teve que correr atrás de um placar desfavorável. A sorte do Praia é que, ao contrário do que aconteceu com o Rio na semifinal seguinte, o Osasco foi o mesmo durante toda a partida a partir do segundo set. Ou seja, não melhorou na recepção nem no ataque e foi pela fragilidade destes dois pontos que o Praia recuperou a vitória.
Nem Fabíola nem Carol conseguiram efetivar as bolas com as meios de rede. O time ganhou uma melhor opção quando a Nati Martins entrou no lugar da Ninkovic, cujo o ataque é inexistente. Mas fica difícil fazer com que estas jogadas funcionem quando a recepção falha.
E, desta vez, não foi somente a Leyva com fragilidades no fundamento. Mari PB e, principalmente, a Tássia deixaram o time na mão, com erros que se converteram em pontos diretos para o Praia.
Com todo este cenário negativo, era de se imaginar que o Osasco levasse uma lavada do Praia. No entanto, o bom desempenho do saque, do bloqueio e da defesa mantiveram as mineiras, mesmo superiores, sempre pouco passos à frente no placar.
E o Praia também deu algumas margens para o Osasco se agarrar. As principais atacantes do time mineiro, Garay e Fawcett, fizeram uma partida de altos e baixos. Fawcett foi bem marcada pelo Osasco e Garay cometeu muitos erros - alguns fatais, caso dos cometidos no final quarto set.
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O placar esteve apertado em boa parte da disputa, mas se via que o Praia era mais dono do jogo e o quanto tudo era mais custoso para o Osasco. As duas equipes tinham grande volume de jogo, mas a mineira era mais efetiva, por exemplo, nos contra-ataques. Tudo se encaminhava para uma vitória do Praia no quarto set.
Mas, mesmo com as paulistas dando erros ao final do quarto set, as mineiras não souberam aproveitar. E pior: na hora de fechar, reagiram cometendo mais falhas ainda.
A bobeada do Praia quase custou a vitória. Impactou no tie-break, em que teve que correr atrás de um placar desfavorável. A sorte do Praia é que, ao contrário do que aconteceu com o Rio na semifinal seguinte, o Osasco foi o mesmo durante toda a partida a partir do segundo set. Ou seja, não melhorou na recepção nem no ataque e foi pela fragilidade destes dois pontos que o Praia recuperou a vitória.
Comentários
Que bom que o Praia começa a dar sinais de mudança de status, mas, ainda está cedo, tem tudo para ter um espírito decisivo e tentar beliscar o título, se não se cobrar demais (psicologicamente) por isso. A final do 5º set mostrou qual deve ser o espírito, Amanda não errou saque (Mara no 4º set do Minas errou quando estava 24x20 favorável), o bloqueio fez seu papel parando ou amortecendo, a defesa estava ligadíssima e Fabiana bateu no peito com razão. Como Laura bem disse, Fabiana e Walewska foram o coração do time e Claudinha com precisão merece palmas, uma vez que sempre é muito criticada nos jogos decisivos. Mas falta muita coisa ainda e as pontas precisam definir mais. De qualquer maneira é um alívio para o Praia. O grande Nestlé Osasco teria amarelado no final, ou perdido o poder de decisão? Acho que é mais mérito do Praia mesmo.
Pelo Praia acho que além da melhora no passe, a postura de Fabizona e Wal no início do segundo set fez total diferença. Conseguiram finalmente usar a experiência pra chamar o time o junto. E o melhor foi a cara de alívio do Paulo Coco no final do jogo.
Tandara ontem não foi tão bem, mas sua irregularidade foi compensada por uma ótima partida feita por Leyva e, especialmente, Nati Martins, que foi ótima ontem.
Ah, eu amo a Fabíola, mas ela está muito irregular. Não é mais a mesma levantadora de sempre. A Carol sempre entra e consegue manter bem o equilíbrio. Não entendo como a Fafá não utiliza mais a Bia pelos meios. Aliás, que jogadora essa Bia. A mulher é um verdadeiro TRATOR! Bloqueia DEMAIS!
Quanto às atuações, destaco a volta de Camila Brait.. ela deu um show. Agora, Fabíola está numa fase muito, muito ruim; Mari Paraíba nunca foi e não será (pelo menos a meu ver) uma jogadora de confiança; Bia, como bem disseram acima, é só bloqueio (particularmente, não gosto da postura dela em quadra, sempre me dá a impressão de querer apitar o jogo. E acho ela pesada e lenta. Bloqueia? Sim, mas o ataque não acompanha); e a Tandara é isso aí: quase 30 anos nas costas e continua sendo instável: pontua muito, mas tb erra demais e erros em momentos decisivos. Tem muita força e só quer resolver na pancada o tempo todo.
Pelo lado do Praia, eu ainda acho que a Claudinha podia usar mais a Fabiana. Ela levantou várias bolas fora da rede (inclusive a do último ponto). Só acho um desperdício ela ter uma das melhores atacantes de meio do mundo e não aproveitá-la; Dani Lins e Fofão acionavam Fabiana até com passe C.
Bia mostrou pq tem lugar na Seleção e pq ganhou no GP como melhor bloqueadora, conseguiu parar a Fawcet várias vezes q também errou muitos saques.
Tandara óbviamente muito marcada mas conseguiu fazer seus pontos, sua melhor bola eh a pipe.
Leyva jogou muito atacou com categoria.
Não sou Osasco mas acho q merecia a vitória, as meninas se superaram, jogaram acima da média e muito aguerridas.
Claudinha na hora da pressão num 24x24, baixa o desespero e nao pensa, levantou p/Amanda, pum, toco!
Garay mostrou pq eh Garay. E pq tem q continuar junto com a Fabiana na Seleção.