Equilíbrio (quase) do início ao fim
Vôlei Nestlé 3x1 Hinode Barueri
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Foto: João Pires/Fotojump |
Osasco e Barueri encerraram a primeira rodada das quartas de final da Superliga 17/18 em grande estilo. A expectativa era de um confronto equilibrado, mas não se imaginava o quanto.
Os três primeiros sets foram de uma disputa páreo a páreo, com os dois times se alternando na liderança e decididos na diferença mínima dos dois pontos. E - o mais importante - foram bem jogados.
As duas equipes tiveram dificuldade em efetivar os seus ataques. Osasco, como de costume, se apoiou na Tandara (o que não é pouco) enquanto o Barueri procurou - sem muita sorte - durante toda a partida uma saída de ataque mais segura.
Dos dois times, o Barueri foi o que mais penou para colocar a bola no chão. Érika conseguiu se virar por um tempo com bolas colocadas, mas Suelen e Skowronska estiveram bem marcadas. Acho que a Lloyd não aproveitou toda a envergadura da Skowronska como poderia. Às vezes, por ela acelerar os levantamentos, a bola perde um pouco de altura, que é fundamental para o ataque da polonesa. No mais, a levantadora fez o que podia para acionar as centrais com o passe irregular que recebia e fazer uma distribuição mais elaborada.
Do outro lado, o Osasco ganhou com a entrada da Carol maior objetividade e um melhor acabamento na elaboração dos contra-ataques. É claro que é muito subjetivo, mas também acho que a levantadora reserva trouxe maior tranquilidade ao time. A impressão que tenho é que, na ânsia de fazer algo diferente, Fabíola perde clareza e precisão, deixando o grupo ansioso.
Foram três sets muito equilibrados, decididos nos detalhes, mas nota-se como o Barueri tem que fazer um esforço maior para se nivelar ao Osasco. Joga no limite da concentração e da atenção. Por isso, apesar de um pouco frustrante, não foi de se estranhar que no quarto set o Barueri tenha caído de rendimento.
O Osasco manteve o ritmo agressivo no saque enquanto as comandadas do Zé Roberto não conseguiam repetir a mesma intensidade no fundamento nem correr atrás das desvantagens no placar.
Osasco e Barueri é um confronto recente, mas já construíram uma rivalidade. Isso porque são dois times que se conhecem bem, se estudam e desde o campeonato paulista tem feito embates equilibrados. Por isso o brilho das duas defesas, responsáveis por darem qualidade e emoção à esta primeira partida.
Então esta é a série mais difícil de prever quem sairá vencedor. Osasco tem mais recursos, tem a Tandara e está estruturado há mais tempo, mas nem por isso deixa de ser inconstante.
O Barueri é um time mais operário. Por isso, precisa ser mais comedido nos erros. Nesta primeira partida, ele cumpriu apenas parte da estratégia necessária para bater o Osasco. Conseguiu ter um bom saque (na maior parte do jogo) e apostou mais na defesa e nos contra-ataques. No entanto, não conseguiu aproveitar da melhor forma as chances que criou, com muitos erros de ataque. Para piorar, sentiu a pressão na virada de bola, o que acabou por desgastar o time, a meu ver, nas outras funções.
Com um passe mais regular, talvez o Barueri consiga se concentrar em ser mais “jogueiro” e fazer com que o Osasco tenha que trabalhar mais vezes o seu ataque - e contar, aí, com mais erros do adversário.
Os três primeiros sets foram de uma disputa páreo a páreo, com os dois times se alternando na liderança e decididos na diferença mínima dos dois pontos. E - o mais importante - foram bem jogados.
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As duas equipes tiveram dificuldade em efetivar os seus ataques. Osasco, como de costume, se apoiou na Tandara (o que não é pouco) enquanto o Barueri procurou - sem muita sorte - durante toda a partida uma saída de ataque mais segura.
Dos dois times, o Barueri foi o que mais penou para colocar a bola no chão. Érika conseguiu se virar por um tempo com bolas colocadas, mas Suelen e Skowronska estiveram bem marcadas. Acho que a Lloyd não aproveitou toda a envergadura da Skowronska como poderia. Às vezes, por ela acelerar os levantamentos, a bola perde um pouco de altura, que é fundamental para o ataque da polonesa. No mais, a levantadora fez o que podia para acionar as centrais com o passe irregular que recebia e fazer uma distribuição mais elaborada.
Do outro lado, o Osasco ganhou com a entrada da Carol maior objetividade e um melhor acabamento na elaboração dos contra-ataques. É claro que é muito subjetivo, mas também acho que a levantadora reserva trouxe maior tranquilidade ao time. A impressão que tenho é que, na ânsia de fazer algo diferente, Fabíola perde clareza e precisão, deixando o grupo ansioso.
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Foram três sets muito equilibrados, decididos nos detalhes, mas nota-se como o Barueri tem que fazer um esforço maior para se nivelar ao Osasco. Joga no limite da concentração e da atenção. Por isso, apesar de um pouco frustrante, não foi de se estranhar que no quarto set o Barueri tenha caído de rendimento.
O Osasco manteve o ritmo agressivo no saque enquanto as comandadas do Zé Roberto não conseguiam repetir a mesma intensidade no fundamento nem correr atrás das desvantagens no placar.
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Osasco e Barueri é um confronto recente, mas já construíram uma rivalidade. Isso porque são dois times que se conhecem bem, se estudam e desde o campeonato paulista tem feito embates equilibrados. Por isso o brilho das duas defesas, responsáveis por darem qualidade e emoção à esta primeira partida.
Então esta é a série mais difícil de prever quem sairá vencedor. Osasco tem mais recursos, tem a Tandara e está estruturado há mais tempo, mas nem por isso deixa de ser inconstante.
O Barueri é um time mais operário. Por isso, precisa ser mais comedido nos erros. Nesta primeira partida, ele cumpriu apenas parte da estratégia necessária para bater o Osasco. Conseguiu ter um bom saque (na maior parte do jogo) e apostou mais na defesa e nos contra-ataques. No entanto, não conseguiu aproveitar da melhor forma as chances que criou, com muitos erros de ataque. Para piorar, sentiu a pressão na virada de bola, o que acabou por desgastar o time, a meu ver, nas outras funções.
Com um passe mais regular, talvez o Barueri consiga se concentrar em ser mais “jogueiro” e fazer com que o Osasco tenha que trabalhar mais vezes o seu ataque - e contar, aí, com mais erros do adversário.
Comentários
Concordo com a Érika que disse que o Hinode abaixou um pouco a guarda no quarto set, e isso não pode acontecer, pois depois que entrou no jogo, o Nestlé já tinha uma boa vantagem no quarto set.
Acho que as quartas-de-final estão em aberto, pelo que vi NÃO HÁ NADA DECIDIDO MESMO! Considero essas quartas-de-final as mais equilibradas de TODA A SUPERLIGA. Concordo com a declaração da TANDARA ao final da partida de que TODOS os confrontos dessa primeira rodada das quartas foram bastante equilibrados.
Até MINAS 3x0 FLUMINENSE foi equilibrado até determinado ponto, o FLUMINENSE conseguia manter o equilíbrio até quase o final, mas na RETA FINAL DO SET o MINAS foi a única equipe destaS quartaS de final que soube lidar bem e dominar a fase final do set. O MINAS conseguiu o 3X0 justamente porque soube dominar a partida do VIGÉSIMO ponto em diante, coisa que as demais equipes que perderam pelo menos um set não conseguiram fazer.
Todos os perdedores da primeira rodada tem consciência que têm condições de vencer pelo menos um jogo e devem vir motivados para a segunda partida, veremos se vai ter revanche ou não... Eu apostaria um TERCEIRO JOGO pelo menos nos confrontos NESLTÉ x HINODE e PRAIA x BAURU, porém isso é só uma suposição pois tudo pode acontecer... E o bom dessa edição da Superliga é justamente o equilíbrio e a IMPREVISIBILIDADE!
Gostaria de salientar que eu.particularmente, preferiria que as quarta, as semifinais e a final fossem em jogos de IDA e VOLTA com GOLDEN SET em caso de EMPATE, acho que seria mais interessante...
Apesar dos 30 pontos da Tandara, eu daria o viva volei pra Mari Paraíba, bem mais regular
Esse é o confronto que pode ir pro terceiro jogo, creio que os outros 3 ja estao encaminhados, mas claro que tudo pode acontecer
O que tá acontecendo com a Fabiola? Tá muito abaixo, acredito que não vá pro mundial, creio que o Ze leve a Dani e Macris/Roberta;
Tandara tomou muito toco hoje, mais do que o normal.. espero q melhore, pra ajudar meu time e a seleção;
Suelle péssima, provavelmente deve ir pro Banco quando a Jaque voltar;
E por fim, bom que não tivemos nenhuma polêmica com a arbitragem (apenas aquele ponto no jogo do Rio x Pinheiros, o que não alterou nada no placar do jogo) que continue assim.
Eu não acompanhei muitos jogos do Osasco, mas nos que eu vi a Fabíola saiu de quadra pra Carol Albuquerque entrar e arrumar as coisas. Dani Lins tá voltando de gravidez, não sabemos como estará até o Mundial. E Naiane, que ano passado era uma das apostas da seleção, está sendo a terceira opção de levantadora em Barueri.
O que tá acontecendo??
Sobre o jogo do Osasco não sei realmente o que está acontecendo com a Fabíola. Depois daquela partida magistral na final da Copa Brasil ela veio numa decrescente. Talvez por tentar acionar as outras atacantes sem resposta, talvez por ser pressionada por sobrecarregar Tandara, talvez pelas próprias jogadoras. Não sei, mas me parece que ela está um pouco desconfortável. Talvez tenha acontecido alguma coisa interna que a gente não sabe. Interessante que depois da entrada da Carol, o passe melhorou consideravelmente. Algo a se pensar também. De qualquer forma, como você falou acho que a Carol foi mais objetiva. Tandara apesar dos 30 pontos não tem sido a mesma jogadora já faz algum tempo. Ontem tomou três tocos seguidos, o Luizomar troca a levantadora e ela toma outro toco logo na entrada da Carol. Sem contar nos outros que levou durante a partida. Quer resolver tudo na força ainda, achando que sempre vai passar. Enfim. Daria o VV pra Carol.
E quem aquela Sara que entrou no Barueri? Jogadora interessantíssima. Parece promissora. De onde ela surgiu gente?
Pelo Osasco, penso que Leyva é aquilo mesmo. Ela me lembra a Drussyla (duas jogadoras jovens, com muito potencial, mas extremamente afobadas). Elas conseguem fazer partidas brilhantes e, sem explicações, serem "bizarras" em outras. Não consigo achar a Mari Paraíba tudo isso que andam dizendo (ela tem idade, é baixa e não me passa essa confiança toda). Tandara parece que está perdendo o fôlego, nunca tinha visto ela tomar tantos bloqueios numa mesma partida. Por mais que pontue muito, ela também acaba, ainda, cedendo muitos pontos aos times adversários. Fabíola está num momento ruim da carreira; acho que isso decorre do fato de ela ter praticamente só duas atacantes confiáveis (Tandara e Bia). Agora, mesmo reconhecendo que ela deu estabilidade ao time, eu não consigo gostar do toque da Carol Albuquerque; ela tem um toque feio e, como disseram num outro espaço, é a rainha dos 2 toques não identificados. É impressionante como a bola gira em 80% dos levantamentos dela.
De qualquer forma, foi um jogão...
Não sou fã da Tandara, acho ela inconstante, e na hora de decidir ela sempre some. Esta temporada ela calou a minha boca e a de muita gente, se tornou aquela jogadora de definição que esperávamos (...) Até que chegaram os jogos difíceis do final do returno e as quartas, e ela voltou a ser aquela velha jogadora que sente a pressão na hora de decidir os jogos, que faz 30 pontos mas erra outros 30.
Barueri vai ter que jogar muita bola pra conseguir virar a série, Suelle não esteve num dia muito bom o que acabou prejudicando bastantes o jogo do Barueri, mas Osasco também joga com uma a menos, visto que Angela Leyva mais atrapalha do que ajuda.
André, também gostei da atuação da Thaisa. Ela tem rendido bem no saque e volta e meia aparece com bloqueios importantes. Do jeito que são tão apagadas as demais centrais do Barueri, mesmo a Thaisa fora dos 100% já uma grande diferença.
Cas, bem lembrado. E eu diria que tb não tem sido uma temporada das mais regulares para a Roberta e para a Macris.
Wasley, achei o mesmo sobre a Lloyd.
Primeiro a CBV tem de rever a premiação do Viva Vôlei, com certeza ficaria entre Carol e Mariana, mas o povão só consegue ver a atacante, não tem percepção para entender a mecânica do jogo.
O Barueri fazia muito esforço porque as duas ponteiras não são definidoras (Éricka já foi uma das melhores do mundo, infelizmente o tempo passa), sobrecarregando as demais atacantes.
Sara enquanto foi novidade fez diferença, depois se tornou presa fácil, mas tem futuro.
Gostei muito da Fran e Thaisa tá voltando, daí é normal a irregularidade.
No Osasco, muito bem Mariana, Carol, Tássia e Bia, as restante apenas regulares.
Fabíola não estava num dia inspirada, mas tem bastante crédito
Em segundo lugar, nossas ponteiras passam muito mal. Na verdade ou no Brasil se saca muito bem, ou nossas ponteiras também foram jogadas no fogo muito cedo e perderam a confiança.
Tudo isso pra dizer que precisamos ter atletas experientes e consagradas para guiar e ser espelho das mais novas na transição para o adulto e infelizmente o ranking atrapalha esse processo.
Em relação ao VIVA VÔLEI. Daria o TROFÉU para a BIA do NESTLÉ e caso o HINODE vencesse para a ERIKA que foram as mais RAÇUDAS em quadra!
Gente, cadê a Fernanda Isis? Acho que ela dava muito mais gás que a Fran.
A comissão técnica da equipe vencedora tem muito mais conhecimento e embasamento sobre vôlei para dar o Troféu a quem mais se esforçou no jogo, independente de ser a jogadora mais famosa!
Mas o VIVA VÔLEI é só um RETRATO de como o POVO BRASILEIRO vota ERRADO! O POVO tem a tendência de votar em quem MAIS GOSTA e não de quem é o MELHOR PARA GOVERNAR O PAÍS e no TROFÉU VIVA VÔLEI, o povo vote em quem mais gosta e não em quem foi melhor no jogo!
Suelle é a treva. O time era com Érica e Jaque. Sem Jaque, deveria ser Éria e Skow nas pontas, com Edinara na saída. Na ponta Edinara não tá virando nada.
E a Fê Isis, que deu gás nesse time no turno e returno, foi abduzida?
Kaike Lemos, como é essa teoria de que levantadora canhota tem o toque mais fraco? Me explica aí, por favor.
Hj no nosso vôlei feminino não tem outra levantadora hapta a ser a titular da seleção.
Não sei qual foi o pior, esse ou o balão que a Tiffany mandou também.
Inaceitável uma jogadora com a experiência dela fazer isso num 23-24. Pra mim ela também não foi decisiva em momento algum, só ficou no truque até não dar mais.