Na Superliga, quem manda é o Praia
Vôlei Nestlé 0x3 Dentil/Praia Clube
No reencontro entre Praia Clube e Vôlei Nestlé após a final da Copa Brasil, os papéis estiveram mais de acordo com o que estamos acostumados nesta temporada.
Ou seja, de um lado um Praia agressivo no saque e no ataque; do outro, um Osasco muito instável, principalmente no passe e no ataque.
E, desta vez, a Tandara não conseguiu salvar a equipe. Inicialmente pouco acionada, a oposta acabou por não engrenar em nenhum momento da partida e, como de costume, nenhuma das outras atacantes da ponta ajudou a desafogar o pressionado ataque paulista.
O Praia tem sido assim na Superliga. Um time com propriedade e padrão de jogo, que costuma ter a partida sob o seu controle. Porém, no testes de decisão da temporada – Copa Brasil e Mineiro – o time decepcionou e se apequenou.
E não adianta. Por mais méritos que o Praia tenha tido nesta vitória e por mais qualidade que tenha apresentado, a dúvida sobre o poder de decisão do time permanece – e vai permanecer até que passe pelos playoffs.
Demais resultados da 9ª rodada do returno:
Hinode Barueri 3x2 Vôlei Bauru
São Cristóvão Saúde/São Caetano 2x3 Fluminense
Renata Valinhos/Country 1x3 BRB/Brasília
Pinheiros 3x0 Sesi-SP
- O Zé Roberto ultimamente deixou a cautela que tanto lhe caracteriza de lado. Primeiro, mal chegou a levantadora Lloyd, no meio da temporada, já a colocou como titular. Agora, Thaisa voltou às quadras, depois de quase um ano afastada, também como titular. A central jogou dois sets e fez um ponto de bloqueio. O tempo é curto para que ela recupere o ritmo de jogo e realmente reforce o Barueri. Mas quem sabe, em questões pontuais, como num saque ou numa rede de bloqueio ela consiga ajudar. Quem realmente pode fazer a diferença ao Barueri nos playoffs - e já está fazendo – é a Skowronska. O ataque não fluía com a Edinara, Suelle e Érika. A polonesa entrou no lugar da primeira e, junto com a Lloyd, está dando outro ritmo ao ataque.
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Foto: João Neto/Fotojump |
No reencontro entre Praia Clube e Vôlei Nestlé após a final da Copa Brasil, os papéis estiveram mais de acordo com o que estamos acostumados nesta temporada.
Ou seja, de um lado um Praia agressivo no saque e no ataque; do outro, um Osasco muito instável, principalmente no passe e no ataque.
E, desta vez, a Tandara não conseguiu salvar a equipe. Inicialmente pouco acionada, a oposta acabou por não engrenar em nenhum momento da partida e, como de costume, nenhuma das outras atacantes da ponta ajudou a desafogar o pressionado ataque paulista.
Com um passe muito irregular desde o início da partida (e Mari PB sobrecarregada no função) e sem a sua carregadora de piano inspirada, o resultado foi um Osasco sempre na corda bamba. Mesmo quando teve vantagens no placar – conquistadas pelos bons momentos de saque e do bloqueio – não demonstrou ter o controle do jogo nas mãos.
O Praia poderia ter perdido a mão do jogo com a saída da Garay no terceiro set. De fato o time perdeu parte da sua agressividade ofensiva e uma opção importante de contra-ataque (muito bem trabalhado pelo time, por sinal). Acabou dependendo de uma Fawcett ainda em processo de retorno às quadras e que não foi uma bola de segurança para o ataque.
Mas o conjunto se manteve estável e foi mais paciente e preciso nos finais do sets, trabalhando a bola e fazendo valer as fragilidades do Osasco. Cresceu nos momentos decisivos, impulsionado pelos bons saques, principalmente da Fawcett, e pelo bom aproveitamento dos contra-ataques.
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O Praia poderia ter perdido a mão do jogo com a saída da Garay no terceiro set. De fato o time perdeu parte da sua agressividade ofensiva e uma opção importante de contra-ataque (muito bem trabalhado pelo time, por sinal). Acabou dependendo de uma Fawcett ainda em processo de retorno às quadras e que não foi uma bola de segurança para o ataque.
Mas o conjunto se manteve estável e foi mais paciente e preciso nos finais do sets, trabalhando a bola e fazendo valer as fragilidades do Osasco. Cresceu nos momentos decisivos, impulsionado pelos bons saques, principalmente da Fawcett, e pelo bom aproveitamento dos contra-ataques.
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E não adianta. Por mais méritos que o Praia tenha tido nesta vitória e por mais qualidade que tenha apresentado, a dúvida sobre o poder de decisão do time permanece – e vai permanecer até que passe pelos playoffs.
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Demais resultados da 9ª rodada do returno:
Hinode Barueri 3x2 Vôlei Bauru
São Cristóvão Saúde/São Caetano 2x3 Fluminense
Renata Valinhos/Country 1x3 BRB/Brasília
Pinheiros 3x0 Sesi-SP
- O Zé Roberto ultimamente deixou a cautela que tanto lhe caracteriza de lado. Primeiro, mal chegou a levantadora Lloyd, no meio da temporada, já a colocou como titular. Agora, Thaisa voltou às quadras, depois de quase um ano afastada, também como titular. A central jogou dois sets e fez um ponto de bloqueio. O tempo é curto para que ela recupere o ritmo de jogo e realmente reforce o Barueri. Mas quem sabe, em questões pontuais, como num saque ou numa rede de bloqueio ela consiga ajudar. Quem realmente pode fazer a diferença ao Barueri nos playoffs - e já está fazendo – é a Skowronska. O ataque não fluía com a Edinara, Suelle e Érika. A polonesa entrou no lugar da primeira e, junto com a Lloyd, está dando outro ritmo ao ataque.
Comentários
A diferença aqui foi que, após a saída de Fernanda Garay, o time mineiro soube manter a calma e virar o set, para acabar vencendo a partida.
Por fim, só queria dizer que achei muito deselegante por parte do repórter do SporTV, ao final da partida, vir questionar a Fabíola dizendo que a Tandara reclamou por ter sido pouco acionada. Fafá ficou visivelmente irritada. Esses são assuntos que devem ser tratados no vestiário.
Pelo lado do Praia, essa vitória sobre o Osasco deu mais moral e recupera a confiança que estava um pouco abalada. Wal jogou como deveria ter jogado na Copa Brasil. Garay dispensa comentários, hoje é nossa melhor ponteira. A americana faz o que se espera de uma oposta. Elen, embora tenha tido momentos de apagão não comprometeu. Suelen não foi muito exigida pelo saque de Osasco e quando precisou fez boas defesas. Claudinha teve uma noite muito boa. Foi muito segura com o passe na mão e nas raras vezes que o passe quebrou chamou quem virava. Mas continuo com a minha desconfiança sobre esse time justamente por causa da Cláudia. Embora eu a considere uma levantadora de mediana pra quase boa, nos momentos decisivos costuma bugar (lembra uma certa levantadora campeã olímpica, guardadas as devidas proporções).Além disso considero a Fabizona meio que a alma do time. Quando as coisas não saem como planejado basta olhar pra cara dela e você percebe que o time está mal e ela não consegue usar a experiência pra chamar as companheiras de volta.
Enfim, tomara que eu esteja errado e que dessa vez o Praia consiga desfazer a hegemonia carioca na SL.
O entrosamento dela com a Fabíola ainda precisa melhorar. O time do Osasco é inconsistente nas pontas.
Nenhuma das duas passa confiança.
Acho que deveria voltar a Tands de ponteira e colocar a Paula.
Concordo contigo anônimo. Realmente o vôlei é um esporte coletivo. Como disse no meu comentário anterior nas vezes que Fabíola acionou a Tandara ela não correspondeu como nos outros jogos.
Kamila eles tem feito isso mesmo nessa temporada. Coisa que é interna, que poderia ser tratada depois eles ficam trazendo quando a jogadora tá de sangue quente. Fizeram a mesma coisa com a Garay na derrota da Copa Brasil.
Acho q a Leyva se adapta melhor ao levantamento da Carol. Não é desculpa para q, até agora, a peruana não se justifique no ataque, mas é a minha impressão.
Kamila, não vi a entrevista. Vc tem toda a razão, parece q quer criar intriga entre as jogadoras.
No caso da Garay por exemplo ele ficou perguntando sobre detalhes do jogo que ela teria melhor condições de responder depois que tivesse visto o vt.