Alô, Mundial! Olha o Minas chegando!
Final Sul-americano 2018
Camponesa/Minas 3x2 Sesc-RJ
Uma semana depois do encontro pela Superliga, Minas e Sesc fizeram, enfim, o confronto de qualidade e equilíbrio que esperávamos, desta vez pela decisão do Sul-americano.
Final com cara de final. Ou seja, disputa ponto a ponto, com reviravoltas e emoção, e com as duas equipes entregando o máximo dentro de quadra.
A limitação do Minas, por sua vez, foi não poder contar com a sua principal atacante, Hooker. A falta da oposta poderia ter sido fatal, principalmente com os estragos que o saque veloz do Sesc fazia no início da partida. Mas o Minas soube lidar melhor com este desfalque.
O ataque se virou sem a Hooker, equilibrado entre as três ponteiras e com a Carol Gattaz. É impressionante, aliás, a naturalidade com que a Macris aciona a Gattaz. A central é praticamente uma bola de segurança para a levantadora, que aproveita a ótima fase da veterana jogadora. Gostei da partida da Macris, tanto na distribuição como na precisão dos levantamentos, como também no saque.
E, no âmbito nacional, a vitória pode estimular uma mudança no cenário com o qual estamos acostumados. Já se pode ver que o Minas está aprendendo a vencer o Sesc. E o Sesc está tendo que aprender a lidar em não ser mais o “tal” na hora da decisão.
Camponesa/Minas 3x2 Sesc-RJ
Uma semana depois do encontro pela Superliga, Minas e Sesc fizeram, enfim, o confronto de qualidade e equilíbrio que esperávamos, desta vez pela decisão do Sul-americano.
Final com cara de final. Ou seja, disputa ponto a ponto, com reviravoltas e emoção, e com as duas equipes entregando o máximo dentro de quadra.
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Tanto Sesc como Minas tiveram que lutar não só contra a boa marcação e estratégia de saque do adversário como também contra suas limitações.
O Sesc teve uma briga com a inconstância do seu sistema ofensivo. Apesar de fazer apresentação muito melhor do que no confronto do final de semana passado - inclusive com uma grande atuação da Gabi -, o time sofreu reveses em momentos importantes por falhas na recepção e dificuldade no aproveitamento dos ataques e contra-ataques.
Acredito que, além da já habitual falta de segurança da linha de passe, principalmente com a Drussyla, perseguida pelo saque mineiro, a Roberta não fez uma partida muito precisa, o que comprometeu algumas jogadas importantes.
O Sesc teve uma briga com a inconstância do seu sistema ofensivo. Apesar de fazer apresentação muito melhor do que no confronto do final de semana passado - inclusive com uma grande atuação da Gabi -, o time sofreu reveses em momentos importantes por falhas na recepção e dificuldade no aproveitamento dos ataques e contra-ataques.
Acredito que, além da já habitual falta de segurança da linha de passe, principalmente com a Drussyla, perseguida pelo saque mineiro, a Roberta não fez uma partida muito precisa, o que comprometeu algumas jogadas importantes.
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O ataque se virou sem a Hooker, equilibrado entre as três ponteiras e com a Carol Gattaz. É impressionante, aliás, a naturalidade com que a Macris aciona a Gattaz. A central é praticamente uma bola de segurança para a levantadora, que aproveita a ótima fase da veterana jogadora. Gostei da partida da Macris, tanto na distribuição como na precisão dos levantamentos, como também no saque.
E o mais importante. A limitação mineira não se fez sentir no set decisivo. No tie-break, o que pesou foram os problemas cariocas no passe e ataque. O Minas teve a maturidade que se espera de um time grande: na hora decisiva, encontrou o equilíbrio entre a agressividade e a tranquilidade para conquistar e manter a vantagem do placar. Jogou a pressão para o lado do Sesc que, surpreendentemente, não soube reagir.
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A conquista do Sul-americano é importante para além de si mesma. É sempre bom que um investimento num projeto como o do Minas seja recompensado com títulos, ainda mais um internacional. Como bônus, o time conquista uma vaga no Mundial de Clube deste ano – e o Brasil manda um representante diferente de Rio de Janeiro e Osasco.
E, no âmbito nacional, a vitória pode estimular uma mudança no cenário com o qual estamos acostumados. Já se pode ver que o Minas está aprendendo a vencer o Sesc. E o Sesc está tendo que aprender a lidar em não ser mais o “tal” na hora da decisão.
Comentários
Parabéns Minas, mesmo sem Hooker mostrou a que veio, em especial a Macris, Rosa e Carol Gattaz, já vejo as três na seleção.
Depois quebrou um jejum enorme e a derrubou a hegemonia do PRAIA, conquistando o CAMPEONATO MINEIRO!
Stefano Lavarini é um estudioso estrategista, em vez de ficar reclamando como o Paulo de Tarso, montou uma marcação que conseguiu defender ós ataques potentes da Tifany.
Lavarini ainda é um dos poucos técnicos do mundo que consegue enfrentar o Bernardinho na quadra, é um duelo de estrategistas!
Muitos falavam da HOOKER DEPENDÊNCIA, mas LAVARINI provou que poderia ganhar sem ela! Claro que Hooker faz falta, mas o técnico soube se virar sem ela!
Outro ponto importante foi a troca de Naiane por Macris que deu um excelente “up grade” na armação das jogadas!
Gattaz MVP do CAMPEONATO MINEIRO E MVP DO SUL-AMERICANO, atacante espetacular, quem consegue parar a dupla Gattaz-Macris, tá muito esntrosada e difícil de marcar esse ataque!
Enfim, todas as jogadoras do MINAS estão de parabéns pelo empenho e a comissão técnica também!
Chupa Voloch, respeite o Minas, respeite o SESC! Respeite esses técnicos fora-de-série, Lavarini e Bernardinho! Ou vai dizer que o SESC entregou? Respeitem o trabalho de Minas e Sesc!
Laura, são dois times brasileiros convidadosp/ o Mundial de Clubes como no ano passado?
Então como diz o ditado, quem nunca comeu melado quando come se lambuza, cuidado torcida do Minas. Nem sempre vocês terão a arbitragem a seu favor.
Parabéns ao Minas. Sem a Hooker elas ganham de 3-2. Com a Hooker a cariocada treme nas bases e entrega o jogo por 3-0.
Chega desses times enjoados ganhando a Superliga, esse ano tem que ser diferente!
Minas x Praia na final!
A FIVB possui 5 Confederações Continentais que representam os seguintes continentes:1.ÁFRICA-CAVB,2.ÁSIA E OCEANIA-AVC,3.AMÉRICA DO NORTE E CENTRAL-NORCECA,4.AMÉRICA DO SUL-CSV,5.EUROPA-CEV.O normal é cada uma das 5 Confederações da FIVB ter um clube representante e uma vaga para o ANFITRIÃO(no caso um clube CHINÊS),totalizando 6 vagas e 2 convites da FIVB(WILD CARDS).
CAVB:O atual Campeão Africano é o clube tunisiano Club Féminine de Carthage,geralmente quando clubes QUENIANOS são os representantes,a falta de dinheiro faz com que desistam da disputa e a vaga africana se torna mais um WILD CARD da FIVB.Não sei se com a TUNÍSIA acontecerá o mesmo,se teremos um clube representando a África no Mundial ou se teremos mais um Wild Card.
AVC:A Confederação Asiática foi a primeira a já confirmar seu representante no Mundial 2018,que é o clube tailandês Supreme Chonburi que bateu na final do Campeonato Asiático de 2017 o Hisamitsu Springs por 3x1.
NORCECA:O clube que mais representou a AMÉRICA DO NORTE E CENTRAL em MUNDIAIS foi o MIRADOR da REPÚBLICA DOMINICANA,cujas melhores colocações foram 2 quartos lugares em 2010 e 2011.
CSV:CAMPONESA/MINAS,depois da PRATA conquistada no MUNDIAL de 1992,STEFANO LAVARINI consegue quebrar o JEJUM e por o MINAS novamente em um MUNDIAL.
CEV:Em 06/05/2018 teremos definido o representante da CHAMPIONS LEAGUE no MUNDIAL.
ANFITRIÃO:a ser definido pela Confederação Chinesa.
Em relação aos WILD CARDS o NESTLÉ e o VOLERO ZURICH levam uma certa vantagem pois seus patrocinadores são empresas SUÍÇAS e a FIVB fica na SUÍÇA e,logo,a influência é grande.Os clubes Jiangsu,Shanghai,Tianjin e Liaoning são os SEMIFINALISTAS da LIGA CHINESA,cujo favorito é o SHANGAI da MVP OLÍMPICA KOREANA KIM YEON KOUNG.
No mais, acho engraçado os torcedores do Sesc colocarem o resultado na conta da arbitragem... Os árbitros erraram uma ou duas vezes, já a Drussyla jogou 15 bolas pra fora , quinou outras 20 no passe ; a Gabi tomou vários tocos da Carol , e a culpa da derrota é da arbitragem... Sei ... Está faltando humilde...
Parabéns Minas !!
É so olhar o Video no YouTube, foram 9 "Erros" do árbitro a favor do rio.
E nesse Jogo a Bola pega no dedo da monique sim.
As jogadoras não sempre a mesma coisa durante toda a carreira, elas podem evoluir ou cair de produção dependendo das contusões, da dedicação ao treinamento, do emocional, do comissão técnica, entre vários fatores... Acho que estar bem na sua vida particular e também a contribuição do técnico Stefano Lavarini e o bom entrosamento com a Macris contribuíram para a EVOLUÇÃO da GATTAZ. Gattaz hoje ataca melhor com Macris do que atacava com Naiane.
Pelo Minas, tenho que dar a cara a bater em relação à Newcombe. Não dava dois centavos de valor na ponteira americana, mas ontem foi peça fundamental pro esquema tático do time e foi, na minha modesta opinião a engrenagem que fez o jogo mineiro rodar. Macris fez, talvez seu melhor jogo da temporada. Rosa finalmente não flopou num jogo deste nível, correspondeu finalmente à expectativa. Dairota, Mara e Leia da mesma forma seguraram a onda legal. O melhor é que nos momentos em que o jogo saiu da mão do Minas, não se via na expressão de nenhuma delas aquele ar de desespero, de estarem perdidas; permaneceram tranquilas e tentando fazer o que o técnico tinha pedido. Agora, o que falar da Gattaz? Uma jogadora, que numa idade em que a maioria dos atletas de vôlei estão na decadência ela ressurge no auge da forma técnica e física e ainda assumindo um papel de liderança. Como é bom ver esse tipo de reviravolta no esporte!
Pelo lado do Rio, realmente foi um jogo melhor jogado que no anterior contra as mineiras, mas certos detalhes realmente tiraram do Rio aquele status de máquina de jogar vôlei perfeita. Concordo que as falhas da Roberta pesaram em alguns momentos e facilitaram a marcação mineira (aliás já faz alguns jogos que ela vem jogando abaixo do que poderia); não sei se a falta de sintonia com a Jucy - que era uma bola de segurança na temporada passada - está afetando a levantadora de alguma forma ou se seria alguma outra dificuldade. Não dá pra exigir muito da Gabizinha ainda, a lesão dela foi séria e o tempo necessário para voltar à velha forma é maior. Drussyla pra mim representa o que acontece com as novas atletas apontadas como promessa (a Ednara e a Borgo por exemplo): por não ser muito conhecida destaca-se numa temporada, na temporada seguinte os outros times passam a estudar mais e fica mais marcada, aí entram numa curva descendente. Espero que seja passageiro isso, porque acho que ela pode ser uma peça importante para o futuro da seleção. Monique jogou o que sempre jogou, nunca foi jogadora que carrega time nas costas mas crescia em jogos decisivos, ontem não vi esse crescimento e não entendi porque o Bernado não tentou outra jogadora no lugar dela, talvez a Peña. Em relação à Fabi para além da representatividade dela na história do vôlei, realmente parece estar dando sinais de cansaço. Apesar de ter jogado bem e estar sendo uma das únicas que salvam quando o Rio vai mal, a expressão dela está diferente nessa temporada.
E arbitragem??? Quando o desafio vai chegar por essas bandas?? Um decisão continental com erros grosseiros é inadmissível! Embora não acho que pelo o que as equipes apresentaram esses erros tenham sido decisivos, mas não pode acontecer!
E o Voloch ta como? Cade? Sumiu? Fanatismo pelo Osasco! É outro Marco Freitas da vida! Um cara sem nada pra fazer e fica dando palpite.
Gente o problema do Sesc, tava na virada de bola e como seu passe n saia, a Roberta tinha que se virar. Bernardo deu um show ontem. Brigou com a Monique, invadiu a quadra, n comprimentou o adv e reclamou ate a boca fazer bico. N aceita perder!
Mundial de Clubes: Adv faceis: Volero,time thailandes,africano
Adv dificeis: EczacibAsi, VakifbAnk e Conegliano.
Rio não é que é novo. Também, o árbitro não era brasileiro.
Mas creio que o mau momento do Rio se deve as contusões de atletas importantes, que estão jogando no sacrifício, o que está comprometendo. Jucyele, por exemplo, não tá jogando 50% do que é capaz e já mostrou antes.
O segundo, e importantíssimo aspecto, é a pressão de ganhar devido ao que está acontecendo nos bastidores do sistema S. Não creio que o projeto acabe por falta de patrocínio, pois diversas empresas, inclusive internacionais, vão querer bancar o Bernardinho. Mas para as meninas deve ser terrível acharem que seu patrocínio vai acabar e elas podem perder seus empregos. A pressão de ganhar dobra e isso não ajuda.
Respeito demais esse time. E acho que segue vivo e rumo ao título que todos querem.
O Minas, até agora, não tem vôlei para ganhar o Mundial. Vamos ver o que o Lavarini apronta.
Essa temporada que começou atípica para o SESC não melhorou. Jogadoras no sacrifico e outras sem emoção no jogar.
É o mesmo sentimento que deve ser de ir trabalhar sabendo se sua empresa vai fechar ou não. Sabendo que não se tem recursos e tbm não sabendo se vem outra pra botar dinheiro e continuar tocando pra frente.
Sabendo que vc pode dar tudo de si, e ao final vc tem que sair pra procurar outro emprego, ou seja, outro time.Isso aumenta a pressão. Pq, elas vao querer mostrar resultados para se manterem '' conhecidas'', porém, o medo de errar é enorme, o que faz com que se erre mais ainda. E isso se reflete na quadra, no emocional e no esquema técnico e tático.
Uma coisa que pensei pra quem pede Peña Isabel na saída: não é todo mundo que ataca bem nas duas pontas. Se ela joga, inclusive na seleção, comprometendo o passe na entrada de rede, mesmo com o potencial de ataque que tem, deve ser porque não ataca tão bem na saída de rede. Nem todo mundo é Tandara e Natália. E tudo que o Rio não precisa agora é inventar jogo, pois o seu jogo funciona e muito. Tem que resgatar algo que se perdeu. A motivação, a forma física, a tranquilidade e fazer o melhor com o elenco que tem, que não é ruim; e mais fraco que em outros anos, mas não é ruim.
Eu acho um sacrilégio dizer que a Fabi não tá jogando. Tá demais, mas tá sobrecarregada tentando cobrir as companheiras e com o que tá acontecendo fora de quadra.
Bom... O Minas enfim elevou seu nível mental nas decisões. No anoa passado, no 4º jogo da Superliga, quando a série estava em 2x1 pró Minas com duas vitórias contra o então Rexona no Rio, o que faltou foi cabeça. O time já não sentia a pressão por estar diante do Rio, mas, sim porque podia ir para final (e acho que ganharia do Nestle). Parabéns ao Camponesa Minas e que venham as finais da SL, o que acontecerá?
a) o Praia conseguirá elevar sua capacidade mental e vencer, uma vez que é o melhor time?
b) o SESC se reorganizará tática e fisicamente para papar mais um?
c) o Nestle vai jogar com sangue nos olhos como nas duas partidas finas da Copa Brasil?
d) o Minas, forte mentalmente, pegou o embalo para ganhar mais uma SL?