Ainda não é o bom e velho Rio
Fluminense 0x3 Sesc-RJ
O Sesc teve mais categoria para definir nos momentos finais dos dois primeiros sets, mas também contou demais com a inconstância do Fluminense. A equipe deixou escapar demais o jogo das mãos por falhas de recepção e de ataque. Com Gabi e Drussyla, esperava maior consistência da linha de passe.
O time ainda usa muito pouco as suas centrais por conta deste problema na recepção e da falta de sintonia que Roberta e Jucy têm apresentado, o que é um grande desperdício. Pelo menos o Sesc conseguiu finalmente tomar para si o controle da partida no terceiro set, com a Peña resolvendo no ataque e o bloqueio anulando a Renatinha, principal atacante do Flu.
Desta forma, jogando abaixo das suas qualidades, mas contando com um adversário também longe do seu melhor, o Sesc saiu ileso ao enfrentar o principal carrasco dos favoritos desta SL.
O resultado foi ótimo para tabela (ainda mais agora que o Praia começa a dar seus primeiros tropeços), mas o desempenho em quadra deixa claro que o time ainda está tentando voltar à sua real identidade (time veloz, jogueiro, de poucos erros). O retorno da Gabi como titular certamente é uma ajuda importante para se encontrar este Sesc que ainda não vimos se confirmar nesta SL.
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Foto: Divulgação/Fluminense |
Depois de dois tie-breaks contra Praia Clube e Vôlei Nestlé, era de se esperar que o Fluminense desse trabalho a mais uma equipe do top 3 da Superliga 17/18, o Sesc. Mas o tricolor não teve fôlego nem regularidade para estender o jogo contra o time do Bernardinho para além de três sets.
Não que a vitória do Sesc tenha sido conquistada com facilidade. Os dois primeiros sets foram equilibrados. As duas equipes careceram de maior segurança no passe e maior regularidade em geral. Foram muitos erros de recepção e de construção e finalização dos ataques, o que não colaborou para uma partida muito qualificada.
Não que a vitória do Sesc tenha sido conquistada com facilidade. Os dois primeiros sets foram equilibrados. As duas equipes careceram de maior segurança no passe e maior regularidade em geral. Foram muitos erros de recepção e de construção e finalização dos ataques, o que não colaborou para uma partida muito qualificada.
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O Sesc teve mais categoria para definir nos momentos finais dos dois primeiros sets, mas também contou demais com a inconstância do Fluminense. A equipe deixou escapar demais o jogo das mãos por falhas de recepção e de ataque. Com Gabi e Drussyla, esperava maior consistência da linha de passe.
O time ainda usa muito pouco as suas centrais por conta deste problema na recepção e da falta de sintonia que Roberta e Jucy têm apresentado, o que é um grande desperdício. Pelo menos o Sesc conseguiu finalmente tomar para si o controle da partida no terceiro set, com a Peña resolvendo no ataque e o bloqueio anulando a Renatinha, principal atacante do Flu.
O Flu desta vez não conseguiu segurar as pontas por muito tempo. É um time que perde com facilidade as vantagens que abre por conta dos problemas na recepção e da pouca saída de ataque. Normalmente, a responsabilidade fica nas costas da Thaisinha. Nesta partida, foi a vez da Renatinha ser a encarregada em aliviar o sistema ofensivo. Porém, assim como a equipe tricolor, a oposta também tem suas limitações.
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O resultado foi ótimo para tabela (ainda mais agora que o Praia começa a dar seus primeiros tropeços), mas o desempenho em quadra deixa claro que o time ainda está tentando voltar à sua real identidade (time veloz, jogueiro, de poucos erros). O retorno da Gabi como titular certamente é uma ajuda importante para se encontrar este Sesc que ainda não vimos se confirmar nesta SL.
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Demais resultados da 6ª rodada do returno:
Pinheiros 2x3 Hinode Barueri
Vôlei Bauru 2x3 Dentil/Praia Clube
Camponesa/Minas 3x1 Sesi-SP
BRB/Brasília 0x3 Vôlei Nestlé
São Cristóvão Saúde/São Caetano 3x1 Renata Valinhos/Country
- Na vitória do Barueri, destaque para a Skowronska, que entrou como titular no lugar da Edinara a partir do terceiro set e foi a maior pontuadora no ataque da equipe.
- Mais uma vitória no tie-break do Praia neste segundo turno da SL. Levou o empate depois de vencer com tranquilidade os dois primeiros sets. O time mineiro tem sentido falta da Fawcett para equilibrar o ataque. Erra pouco, mas carece de definição. Talvez por isso a Ellen tenha começado como titular no lugar da Amanda. Pelo Bauru, ao contrário do que aconteceu contra o Minas, quando não jogou bem, Tiffany levou o ataque paulista nas costas e fez 33 pontos no fundamento (39, no total).
Pinheiros 2x3 Hinode Barueri
Vôlei Bauru 2x3 Dentil/Praia Clube
Camponesa/Minas 3x1 Sesi-SP
BRB/Brasília 0x3 Vôlei Nestlé
São Cristóvão Saúde/São Caetano 3x1 Renata Valinhos/Country
- Na vitória do Barueri, destaque para a Skowronska, que entrou como titular no lugar da Edinara a partir do terceiro set e foi a maior pontuadora no ataque da equipe.
- Mais uma vitória no tie-break do Praia neste segundo turno da SL. Levou o empate depois de vencer com tranquilidade os dois primeiros sets. O time mineiro tem sentido falta da Fawcett para equilibrar o ataque. Erra pouco, mas carece de definição. Talvez por isso a Ellen tenha começado como titular no lugar da Amanda. Pelo Bauru, ao contrário do que aconteceu contra o Minas, quando não jogou bem, Tiffany levou o ataque paulista nas costas e fez 33 pontos no fundamento (39, no total).
Comentários
Fui assistir o jogo do Minas vs Sesi, o time entrou de salto alto, o Stefano Lavarini, resolveu poupar algumas titulares, Carol Gattaz não jogou, Rosamaria entrou no final do 2 set, Karine que já mostra um barrigão jogou praticamente o jogo todo, resumindo o jogo do Minas foi uma porcaria, deveria ter ficado em casa.
E se Macris resolvesse engravidar também? O Minas, um time que investiu pesado nessa temporada, ficaria sem levantadora?
É ético deixar as companheiras de clube, a comissão técnica, os patrocinadores e os torcedores a ver navios justamente agora que o Minas caminha para os play-offs?
Gravidez se planeja e atletas "profissionais", as que são REALMENTE PROFISSIONAIS e atuam com ÉTICA, planejam a gravidez no MOMENTO CERTO.
O saque do Praia estava muito forçado, fez 15 ACES, e o Bauru fez apenas 4 ACES, dessa forma o jogo ficou concentrado nas ponteiras do Bauru, pois Ju Carrijo e Juma pouco puderam usar as centrais e como DAYSE não vira bolas, Tifany e Palacio ficaram sobrecarregadas recebendo a maioria das bolas.
As melhores atacantes da Superliga tem todas acima de 50% de aproveitamento, sendo que a melhor delas, Carol Gattaz, tem 57% de aproveitamento, Tifany teve 44% de aproveitamento, não é nada demais.
PEÑA ISABEL do SESC teve 64% de aproveitamento no ataque no jogo em que ela não tomou conhecimento do Fluminense, estava praticamente IMPARÁVEL!
O destaque mesmo de Tifany no jogo foram seus 6 pontos de bloqueios ajudados pelos seus 1,94m de altura.
Érika Coimbra, quando jogava pelo Rexona foi outra que sofreu discriminação e perseguição como a Tifany por ter sua feminilidade contestada. Érika não passou no teste de feminilidade realizado pela Federação Internacional de Voleibol(FIVB), foi suspensa até que teve que passar por cirurgia e tratamento de redução de testosterona para poder competir no feminino.
No jogo em que Barueri derrotou o Pinheiros na casa do adversário, Érika ganhou o Troféu Viva Vôlei e tem provado que é a melhor ponteira passadora do Barueri e não pode ser banco.
Só que... Para mim, que vá ser mamãe novamente e desapareça do vôlei. Ela e outros nomes como Andréia, por exemplo, estão na profissão errada e tirando dinheiro de quem poderia fazer melhor. Nunca jogou nada. Seu maior momento de destaque foi como animadora da torcida no time osasquense algumas temporadas atrás. Jogadora fraca, limitada, jaqueira e previsível - e tudo isso beirando os 40, que é quando a levantadora já tem que estar jogando o fino.
Quanto à Tiffany, fico feliz por seu time ter perdido pro líder. Ia dar o maior bafafá se o Bauru vence com ela quebrando o recorde de pontos da Superliga feminina.
Anonimos falando mal da Tiffany não. Anonimos contestando a condição atlética da Tiffany. Sua condição humana de mulher trans deve ser tratada separadamente e sem misturar as coisas. Me diga que um rapaz que jogou a vida inteira sem destaque nenhum vira atleta trans e de repente é a melhor oposto em atividade no brasil. Me poupe. Vcs que defendem a presença da Tiffany na superliga o fazem com a venda do politicamente correto e deturpando a bandeira da inclusão. Agora vou pra rua bater em travesti e quebrar lâmpada na cara de gays pq sou homofóbico e transfobico.
COMO UMA JOGADORA COMO AS OUTRAS MENINAS LEVO ENGANO.
A TIFANY DO QUAL TENHO RESPEITO. MAS NÃO ACHO NADA JUSTO COLOCALA NESSA POSIÇÃO POIS
SÓ NÃO VER A SUA FORÇA DENTRO DE QUADRA QUEM NÃO QUER VER. QUE É MUITO SUPERIOR AS OUTRAS JOGADORAS.
PARA MIM A TANDARA É E SEMPRE SERÁ A MELHOR JOGADORA DA LIGA FEMININA.
POIS QUANDO VEJO A TIFANY EM QUDRA TENHO A SENSAÇÃO DE QUE SUA EQUIPE ESTA TRAPACEANDO
COMO SE FOSSE UM DOPING.
Outra coisa chata que alguns usam pra justificar que a jogadora não leva vantagem, são as comparações com outras jogadoras altas e fortes, já está na hora de mudar o discurso, não vamos esquecer que essas tais jogadoras fortes nasceram mulher, não tem como comparar.
Defendo, como tantos outros, que a presença da Tifanny ou de qualquer atleta trans em ligas profissionais seja seguida com atenção. Ate já comentei neste blog sobre a possibilidade de cotas e idade base limite para transição para casos dessa natureza. Tudo sem ironia ou histeria e sempre com apoio na ciência e em respeito à pessoa da atleta.
Sobre sua primeira mensagem, apenas achei que se tratou de um comentário infeliz por conta da ironia e do anonimato. Simples assim. Em todo caso, peço desculpas pela minha crítica e ataque.
Fico contente, se entendi bem, da sua última e também irônica mensagem, de saber que você não é homofóbico ou transfóbico, mas alguém que preza pela igualdade, respeito pela pessoa humana e "fair play" no esporte.
Não sou homossexual e muito menos militante LGBT, mas sou a favor da inclusão, sempre!
Num mundo em que negros já foram perseguidos, índios já foram perseguidos, judeus já foram perseguidos, cristãos já foram perseguidos e tudo que sair do que parece ser um padrão convencionado é motivo de perseguição.
Não preciso ser um TRANSGÊNERO para defender a Tifany, não preciso ser HOMOSSEXUAL para defender a Tifany.
Desafio os perseguidores anônimos da Tifany a formarem um time de vôlei e tentar vencer pelo menos um set do Praia ou do Nestlé.
Gostaria de ver se SUPERIORIDADE MASCULINA deles seria capaz de vencer as meninas. Já pensou esse jogo: PERSEGUIDORES DA TIFANY 0 x 3 NESTLÉ? Será que eles seriam homens o suficiente para admitir perder para as meninas do Nestlé?
A superioridade da Tifany é fruto de sua ALTURA 1,94m, sua força, de talento para o vôlei e, principalmente, muito TREINO, não é o fato de ter nascido com penis o motivo do seu sucesso.
Tifany teve que ser MUITO MULHER mesmo para passar por todo esse processo de adequação de gênero num país preconceituoso como o Brasil.
Outra coisa, Tifany nunca foi HOMEM, ela sempre foi uma MULHER TRANS com genitália masculina que a sociedade intolerante exigia que se comportasse como homem!
Já morei no exterior e volta e meia viajo para outros países a serviço, e fico impressionado como a mentalidade brasileira em relação a TRANSGÊNEROS é ainda MEDIEVAL. Não sei porque é tão difícil um brasileiro entender que MULHER TRANS não é HOMEM que resolveu virar MULHER e, sim, uma MULHER que nasceu com a genitália diferente de sua identidade de gênero. Culturalmente estamos muito atrasados nesse sentido. Não à toa, o Brasil fica sempre nas últimas colocações nas AVALIAÇÕES DE EDUCAÇÃO da ONU.
Sou HETERO e defendo a Tifany independente de qual seja a sexualidade dela porque a vejo como a MULHER ADÚLTERA da passagem bíblica a qual todos queriam apedrejá-la e Jesus foi em sua defesa. Defendo a Tifany também, pois acho exemplar a história de vida e superação dela e quero vê-la na seleção. Sou um ser totalmente imperfeito e tento seguir no que posso os exemplos de Jesus que nunca atirou pedras em ninguém e nunca excluiria a Tifany.
Jesus acolheria a Tifany do mesmo jeito que acolheu todos os excluídos, marginalizados e rejeitados da época em que Ele esteve na Terra.
O verdadeiro Cristão é tolerante e inclusivo e não discriminatório.
Eu como Cristão não só aceito a Tifany como desejo muito sucesso a ela na Superliga e na Seleção Brasileira.
Muitas pessoas que querem excluir a Tifany não experimentaram ainda o Amor 💕 de Jesus no Coração.
Já faz um tempo, me organizei para assistir a esse jogão que será no dia 17. Porém, por conta do temporal de Quatá, a Arena da Barra foi interditada. O jogo será no Tijuca, sem tempo hábil, portanto, para regularizar documentos. Que pena.