Nenhum ponto a menos
Dentil/Praia Clube 3x1 Hinode Barueri
O Barueri bem que tentou,
ameaçou, mas não adiantou. Não houve quem tirasse um ponto sequer do Praia
Clube neste primeiro turno de Superliga 17/18.
Se nem Minas, Osasco e Sesc haviam conseguido a façanha, era difícil acreditar que o Barueri, na última rodada do turno, seria o responsável por roubar algum ponto do líder do campeonato. Ainda mais se levássemos em conta o histórico recente de más atuações da equipe paulista.
Pois o Barueri surpreendeu e fez uma disputa bastante equilibrada com o Praia até a metade do segundo set. Foi, neste período inicial, aquele adversário chato que vimos no Paulista e no começo da SL, de trabalho de bola e de bloqueio forte. O Praia, por sua vez, sofria com a pressão do Barueri no saque e, apesar de estar bem no bloqueio, bobeava no fundo de quadra em bolas defensáveis. Das partidas que pudemos acompanhar, provavelmente esta foi a que pior começou.
O problema é que o Barueri não teve força o suficiente para fazer frente ao líder por muito tempo. Já no segundo set o time paulista voltou a apresentar dificuldades na virada de bola, problema que vem o perseguindo desde sempre. Edinara esteve muito bem marcada o jogo inteiro e Suelle, que tinha sido um importante desafogo no primeiro set, começou a ficar mais pressionada pela marcação mineira. A ótima passagem da Natasha no saque no segundo set acabou por complicar ainda mais a já difícil missão paulista de atacar, desestruturando completamente a sua linha de passe.
Aliás, não entendo como a recepção de um time que tem Suelle e Jaque como ponteiras passadoras seja ainda um ponto tão frágil. Para completar o problema ofensivo neste confronto, Naiane não fez uma boa partida. Faltou visão em alguns momentos para fugir do forte bloqueio do Praia. E me parece que a bola da Edinara ainda não está bem afinada. Além disso, o Zé Roberto mexeu pouco para tentar mudar a história do jogo. Ou melhor, não apostou em substituições definitivas, apenas em inversões ou trocas momentâneas, quando poderia ter investido nas entradas de Ana Cristina, no lugar da Naiane, e da Sara, no lugar da Edinara.
O mesmo não se viu do outro lado da quadra, com o discípulo do Zé Roberto, o Paulo Coco. Ele fez uma boa troca no levantamento no segundo set. A Ananda melhorou a distribuição do time, principalmente nos contra-ataques, que cresceram de qualidade a partir do terceiro set. Dali em diante é que se viu um Praia mais na sua praia (com o perdão do trocadilho), com muito volume de jogo e boa armação de contra-ataques.
Se nem Minas, Osasco e Sesc haviam conseguido a façanha, era difícil acreditar que o Barueri, na última rodada do turno, seria o responsável por roubar algum ponto do líder do campeonato. Ainda mais se levássemos em conta o histórico recente de más atuações da equipe paulista.
Pois o Barueri surpreendeu e fez uma disputa bastante equilibrada com o Praia até a metade do segundo set. Foi, neste período inicial, aquele adversário chato que vimos no Paulista e no começo da SL, de trabalho de bola e de bloqueio forte. O Praia, por sua vez, sofria com a pressão do Barueri no saque e, apesar de estar bem no bloqueio, bobeava no fundo de quadra em bolas defensáveis. Das partidas que pudemos acompanhar, provavelmente esta foi a que pior começou.
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O problema é que o Barueri não teve força o suficiente para fazer frente ao líder por muito tempo. Já no segundo set o time paulista voltou a apresentar dificuldades na virada de bola, problema que vem o perseguindo desde sempre. Edinara esteve muito bem marcada o jogo inteiro e Suelle, que tinha sido um importante desafogo no primeiro set, começou a ficar mais pressionada pela marcação mineira. A ótima passagem da Natasha no saque no segundo set acabou por complicar ainda mais a já difícil missão paulista de atacar, desestruturando completamente a sua linha de passe.
Aliás, não entendo como a recepção de um time que tem Suelle e Jaque como ponteiras passadoras seja ainda um ponto tão frágil. Para completar o problema ofensivo neste confronto, Naiane não fez uma boa partida. Faltou visão em alguns momentos para fugir do forte bloqueio do Praia. E me parece que a bola da Edinara ainda não está bem afinada. Além disso, o Zé Roberto mexeu pouco para tentar mudar a história do jogo. Ou melhor, não apostou em substituições definitivas, apenas em inversões ou trocas momentâneas, quando poderia ter investido nas entradas de Ana Cristina, no lugar da Naiane, e da Sara, no lugar da Edinara.
O mesmo não se viu do outro lado da quadra, com o discípulo do Zé Roberto, o Paulo Coco. Ele fez uma boa troca no levantamento no segundo set. A Ananda melhorou a distribuição do time, principalmente nos contra-ataques, que cresceram de qualidade a partir do terceiro set. Dali em diante é que se viu um Praia mais na sua praia (com o perdão do trocadilho), com muito volume de jogo e boa armação de contra-ataques.
Mostrou
recursos para compensar a dificuldade ofensiva com um bloqueio muito forte (que
deu de goleada no Barueri, 17x5). Mas, mesmo assim, o time mineiro ficou
devendo um desempenho melhor e mais seguro, principalmente no passe. Não foi
uma atuação que traduziu da melhor forma a campanha realizada até agora.
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