Praia intransponível
Camponesa/Minas 0x3 Dentil/Praia Clube
Mais importante que o resultado em si foi a postura do Praia em quadra. Até pouco tempo, na final do campeonato mineiro deste ano contra o mesmo Minas, tínhamos visto aquele Praia inseguro e que facilmente se desestruturava à primeira dificuldade da temporada passada. O time precisava de um teste de maior nível e de maior cobrança na SL para provar que está mudado.
No reencontro com o Minas, o Praia mostrou isso. Quando o jogo apertou, não perdeu o controle e foi impecável nos momentos decisivos.
O Praia não fez uma partida maravilhosa. Teve problemas na recepção, cometeu muitos erros, faltou padrão aos levantamentos da Claudinha com a Garay e a Fawcett, a oposta norte-americana foi bem marcada pelo Minas... Uma série de problemas que ficaram em segundo plano pela boa marcação que fez das jogadas do adversário e, principalmente, pela atuação decisiva, sem erros, das suas jogadoras nos momentos de definição dos sets. Na hora que precisou, Fawcett, Amanda, Garay e Cia apareceram.
Na temporada passada, comentei aqui que um dos problemas do Praia não era somente a quantidade de erros que cometia, mas o momento em que cometia, nas horas decisivas. E isso não aconteceu contra o Minas.
O Minas careceu de consistência e isso foi fatal para quem, em quase todo o jogo, teve que correr atrás do placar. Os bons momentos dificilmente tinham continuidade. Por exemplo: Mara fez um bloqueio importante sobre a Wal e, logo em seguida, errou um saque. No segundo set, Pri Daroit brilhava no ataque comandando a reação do Minas até que, no finalzinho, colocou uma bola pra fora, num erro bobo, e foi bloqueada em seguida pela Claudinha.
Bem marcada, Rosamaria não conseguiu ser uma opção segura para o ataque do Minas. Pri Daroit acabou assumindo o papel de principal atacante do time, mas, como comentado acima, não segurou a responsabilidade na definição.
Ofensivamente foi uma partida complicada para este Minas (sem a Hooker a 100%) se virar, principalmente porque o Praia esteve muito aplicado defensivamente. E esse cuidado defensivo que o Praia teve foi justamente o que fez falta para o Minas conseguir responder mais à altura do adversário. Largadas bobas caíram na quadra e a defesa não fez as atacantes do Praia suarem tanto para colocar a bola no chão.
Depois de enfrentar o Sesi na próxima sexta, o Praia segue sua sequência de provas importantes ao jogar contra Osasco e Sesc. Mais do que manter a invencibilidade, o que se espera é que mantenha a atitude que apresentou até agora na SL. O time tem mostrado recursos para sair do aperto que muitas vezes a recepção o coloca. Além de Garay e Fawcett, Amanda tem se mostrado uma opção confiável para a Claudinha que se mostra bem entrosada com a atacante.
O Minas segue em busca de recuperar os pontos e o tempo perdidos com as derrotas no início da SL e com a demora da integração da Hooker ao grupo. Mas terá que fazer isso contra Osasco e Sesc, o que torna a missão bem mais complicada.
Demais resultados da 7ª rodada da SL 17/18:
Vôlei Bauru 2x3 Vôlei Nestlé
Brasília 0x3 Sesc-RJ
Fluminense 3x0 Hinode Barueri
Pinheiros 3x0 Renata Valinhos
- Mais um jogo nesta SL em que o Osasco se complica. Vencia o Bauru por 2x0 e levou o empate. E, desta vez, com a formação “tradicional”, com Mari PB e Tandara nas pontas. Leyva está defendendo o Peru nos Jogos Bolivarianos.
- Surpreendente a vitória do Fluminense sobre o Barueri. Pelas descrições da partida, o tricolor venceu com certa tranquilidade, sempre se mantendo à frente do placar. Flu ganhou confiança depois de derrotar o Osasco, mas a equipe paulista vivia um momento mais consistente na SL. Assim como aconteceu contra o Osasco, Michelle foi o destaque pelas cariocas.
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Foto: Orlando Bento/MTC |
A campanha do Praia Clube na Superliga 17/18 permanece irreparável. Nem mesmo o clássico contra o Minas foi capaz de fazer a equipe de Uberlândia perder seu primeiro set na competição.
Mais importante que o resultado em si foi a postura do Praia em quadra. Até pouco tempo, na final do campeonato mineiro deste ano contra o mesmo Minas, tínhamos visto aquele Praia inseguro e que facilmente se desestruturava à primeira dificuldade da temporada passada. O time precisava de um teste de maior nível e de maior cobrança na SL para provar que está mudado.
No reencontro com o Minas, o Praia mostrou isso. Quando o jogo apertou, não perdeu o controle e foi impecável nos momentos decisivos.
O Praia não fez uma partida maravilhosa. Teve problemas na recepção, cometeu muitos erros, faltou padrão aos levantamentos da Claudinha com a Garay e a Fawcett, a oposta norte-americana foi bem marcada pelo Minas... Uma série de problemas que ficaram em segundo plano pela boa marcação que fez das jogadas do adversário e, principalmente, pela atuação decisiva, sem erros, das suas jogadoras nos momentos de definição dos sets. Na hora que precisou, Fawcett, Amanda, Garay e Cia apareceram.
Na temporada passada, comentei aqui que um dos problemas do Praia não era somente a quantidade de erros que cometia, mas o momento em que cometia, nas horas decisivas. E isso não aconteceu contra o Minas.
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O Minas careceu de consistência e isso foi fatal para quem, em quase todo o jogo, teve que correr atrás do placar. Os bons momentos dificilmente tinham continuidade. Por exemplo: Mara fez um bloqueio importante sobre a Wal e, logo em seguida, errou um saque. No segundo set, Pri Daroit brilhava no ataque comandando a reação do Minas até que, no finalzinho, colocou uma bola pra fora, num erro bobo, e foi bloqueada em seguida pela Claudinha.
Bem marcada, Rosamaria não conseguiu ser uma opção segura para o ataque do Minas. Pri Daroit acabou assumindo o papel de principal atacante do time, mas, como comentado acima, não segurou a responsabilidade na definição.
Ofensivamente foi uma partida complicada para este Minas (sem a Hooker a 100%) se virar, principalmente porque o Praia esteve muito aplicado defensivamente. E esse cuidado defensivo que o Praia teve foi justamente o que fez falta para o Minas conseguir responder mais à altura do adversário. Largadas bobas caíram na quadra e a defesa não fez as atacantes do Praia suarem tanto para colocar a bola no chão.
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O Minas segue em busca de recuperar os pontos e o tempo perdidos com as derrotas no início da SL e com a demora da integração da Hooker ao grupo. Mas terá que fazer isso contra Osasco e Sesc, o que torna a missão bem mais complicada.
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Vôlei Bauru 2x3 Vôlei Nestlé
Brasília 0x3 Sesc-RJ
Fluminense 3x0 Hinode Barueri
Pinheiros 3x0 Renata Valinhos
São Cristóvão/São Caetano x Sesi-SP
- Mais um jogo nesta SL em que o Osasco se complica. Vencia o Bauru por 2x0 e levou o empate. E, desta vez, com a formação “tradicional”, com Mari PB e Tandara nas pontas. Leyva está defendendo o Peru nos Jogos Bolivarianos.
- Surpreendente a vitória do Fluminense sobre o Barueri. Pelas descrições da partida, o tricolor venceu com certa tranquilidade, sempre se mantendo à frente do placar. Flu ganhou confiança depois de derrotar o Osasco, mas a equipe paulista vivia um momento mais consistente na SL. Assim como aconteceu contra o Osasco, Michelle foi o destaque pelas cariocas.
Comentários
É fato que HOOKER ainda não está com seu condicionamento físico em dia ainda. É lógico que HOOKER vai entrar no time e ser titular.
O fato é que como ela ainda não está em 100% do seu condicionamento, Lavarini está aguardando o momento certo para não perdê-la por contusão.
É lógico que quando HOOKER entrar de fato no time ela será super requisitada, mas se isso acontecesse antes do tempo, poderia sobrecarregá-la na hora errada e o time perder a HOOKER prematuramente.
Fiquem tranquilos, Lavarini está aguardando a hora certa de por a HOOKER no time, a fim de não correr o risco de perdê-la para os play-offs.
Uma coisa que o pessoal não leva muito a em conta se chama: preparação física. Toda preparação física tem um ciclo, Hooker está atrasada em relação Às companheiras de time, por isso não se deve queimar etapas em prol de tê-la bem fisicamente nos play-offs.
L.Mesquita