Já era hora, Lavarini!
Vôlei Nestlé 2x3 Camponesa/Minas
Finalmente o treinador Stefano Lavarini deixou a cautela de lado e colocou todas as cartas na mesa. O excesso de prudência quase custou ao Minas mais uma derrota por 3x0 num clássico, mas o treinador mexeu a tempo de salvar o time deste destino.
É bem verdade que o Vôlei Nestlé e sua tradicional inconstância também ajudaram o Minas a recuperar a partida que perdia por 2x0. De qualquer forma, é inegável que a titularidade de Hooker e Carol Gattaz a partir do terceiro set - e o Minas, assim, com sua força máxima - foram importantes para que o time mineiro se equilibrasse e equilibrasse um dos aspectos que vinha fazendo a diferença a favor da equipe paulista até então: o ataque.
O Osasco tinha maior facilidade na virada e, principalmente, no aproveitamento dos contra-ataques. A defesa vinha fazendo um ótimo trabalho na construção desses contra-ataques juntamente com a Fabíola. Para melhorar, a Paula Borgo estava definindo as bolas mais difíceis, aquelas apertadas, sem ter espaço para pegar impulsão. O Osasco tinha todo este sistema mais bem afinado e, com isso, maior controle sobre o seu jogo e do adversário.
O Minas sofria uma pressão maior no saque e não conseguia responder da mesma maneira. Isso até o final do terceiro set quando desestabilizaram a Tandara no passe e mudaram a cara da partida. O Osasco teve ainda boas chances para fechar o set e não conseguiu. O Minas também errou em momentos cruciais, mas, novamente com um bom saque, a defesa cresceu e controlou melhor as ações ofensivas do Osasco.
Bom, a partir do quarto set, o que temos para analisar são apenas os números. Mais uma vez a Redetv não transmitiu a partida até o final, cortou a emissão no início do quarto set para passar futebol.
O que podemos deduzir a partir das estatísticas é que o Minas melhorou sua recepção e sistema ofensivo enquanto que o ataque de Osasco caiu de produção – provavelmente pela queda da qualidade do passe. Sem dúvida a vitória no terceiro set melhorou a confiança mineira e desestabilizou as paulistas que só foram voltar à partida no tie-break.
Seria injusto condenar o Osasco por não ter fechado o jogo no terceiro set. A equipe tinha um pouco mais controle da partida, mas estava jogando um clássico, contra um adversário com recursos para mudar o rumo da disputa – ao contrário do que aconteceu contra Fluminense e Bauru.
O que é repreensível é a forma como o Osasco saiu do jogo no quarto set e deixou o Minas crescer. Exatamente por ser um confronto equilibrado, entre duas grandes equipes, é que se espera do time paulista uma maior atenção e capacidade de lidar com a pressão que vem outro lado de quadra.
Pelo Minas, a Hooker não fez nenhuma milagre. A norte-americana até cometeu erros em momentos decisivos, mas foi ganhando ritmo ao longo da partida. O que mudou e muda com sua titularidade é que o Minas fica mais equilibrado, pois não tem improvisações. As peças se encaixam melhor. Pri Daroit fica menos sobrecarregada e a marcação sobre ela e sobre a Rosamaria, menos pesada. É como se a Hooker colocasse a casa em ordem - e de bônus traz uma perspectiva muito mais positiva ao time pelo que pode acrescentar também com a sua individualidade.
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Foto: Ale Cabral/Fotojump |
Finalmente o treinador Stefano Lavarini deixou a cautela de lado e colocou todas as cartas na mesa. O excesso de prudência quase custou ao Minas mais uma derrota por 3x0 num clássico, mas o treinador mexeu a tempo de salvar o time deste destino.
É bem verdade que o Vôlei Nestlé e sua tradicional inconstância também ajudaram o Minas a recuperar a partida que perdia por 2x0. De qualquer forma, é inegável que a titularidade de Hooker e Carol Gattaz a partir do terceiro set - e o Minas, assim, com sua força máxima - foram importantes para que o time mineiro se equilibrasse e equilibrasse um dos aspectos que vinha fazendo a diferença a favor da equipe paulista até então: o ataque.
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O Minas sofria uma pressão maior no saque e não conseguia responder da mesma maneira. Isso até o final do terceiro set quando desestabilizaram a Tandara no passe e mudaram a cara da partida. O Osasco teve ainda boas chances para fechar o set e não conseguiu. O Minas também errou em momentos cruciais, mas, novamente com um bom saque, a defesa cresceu e controlou melhor as ações ofensivas do Osasco.
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Bom, a partir do quarto set, o que temos para analisar são apenas os números. Mais uma vez a Redetv não transmitiu a partida até o final, cortou a emissão no início do quarto set para passar futebol.
O que podemos deduzir a partir das estatísticas é que o Minas melhorou sua recepção e sistema ofensivo enquanto que o ataque de Osasco caiu de produção – provavelmente pela queda da qualidade do passe. Sem dúvida a vitória no terceiro set melhorou a confiança mineira e desestabilizou as paulistas que só foram voltar à partida no tie-break.
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O que é repreensível é a forma como o Osasco saiu do jogo no quarto set e deixou o Minas crescer. Exatamente por ser um confronto equilibrado, entre duas grandes equipes, é que se espera do time paulista uma maior atenção e capacidade de lidar com a pressão que vem outro lado de quadra.
Pelo Minas, a Hooker não fez nenhuma milagre. A norte-americana até cometeu erros em momentos decisivos, mas foi ganhando ritmo ao longo da partida. O que mudou e muda com sua titularidade é que o Minas fica mais equilibrado, pois não tem improvisações. As peças se encaixam melhor. Pri Daroit fica menos sobrecarregada e a marcação sobre ela e sobre a Rosamaria, menos pesada. É como se a Hooker colocasse a casa em ordem - e de bônus traz uma perspectiva muito mais positiva ao time pelo que pode acrescentar também com a sua individualidade.
Comentários
Time do Osasco me deixa pouco empolgado no sentido de quanto o time pode evoluir. Se o time quer jogar em função da Tandara (o que tem sido), então que faça um planejamento em quadra pra isso: ela dá prejuizo no passe! Fiquei impressionado no quanto de quadra ela tinha pra cobrir no ponto que fechou o terceiro set, sendo que ela deveria receber a bola de meio fundo. Pra não dizer que foi tudo um desastre, Paula e Kika (até onde foi transmitido), fizeram boas partidas.
Haha!
RedeTV é de um amadorismo inigualável. Pena não termos visto o fim...
Que Minas passe a jogar direito agora. E que o Dentil vença, finalmente, o Bernardo.
Minas e Praia na final!
Nunca vi uma partida de futebol ser esquartejada!
Pra mim, a CAROL GATAZ entrou e foi a melhor em quadra, mesmo ainda não estando 100% fisicamente.
LUIZOMAR se afasta para dirigir o PERU no qualificatório ao MUNDIAL:
- O PERU perde a vaga dentro de casa para a ARGENTINA sob o comando do LUIZOMAR;
- O NESTLÉ se sagra CAMPEÃO PAULISTA sob o comando do SPENCER LEE;
Na superliga, antes de se retirar para dirigir o PERU nos JOGOS BOLIVARIANOS:
-NESTLÉ é derrotado pelo FLUMINENSE;
- SPENCER LEE assume o comando do NESTLÉ e derrota o BAURU na PANELA DE PRESSÃO de BAURU;
- Enquanto isso, sob o comando do LUIZOMAR, O PERU perde pela PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA a final dos JOGOS BOLIVARIANOS NO VOLEI FEMININO, após uma sequência de dez OUROS SEGUIDOS!!!
- LUIZOMAR volta do PERU e o NESTLÉ perde para o MINAS dentro de casa...
A pergunta é: COINCIDÊNCIA ou SOPRTE ou LUIZOMAR perde mais comandando o PERU e o NESTLé do que deveria???
A sorte é que era o SPENCER LEE no comando do time no CAMPEONATO PAULISTA...
Sobre o Nestle, algumas observações: primeiro muito promissora essa líbero do Osasco (Kika); alguns errinhos de passe mas muito boa na defesa. Segundo como é bom ouvir o Spencer falar nos tempos técnicos, outro nível. Terceiro alguém poderia dar uma injeção de Red Bull na Lorene, gente aquela cara de desinteresse dela quando está em jogo é tão irritante quanto a Natália errando tudo e rindo contra a China. E o que houve com a Bia? Depois da passagem pela seleção não é mais a mesma da temporada passada.
Sobre o Minas é aquilo, com Hooker e Gattaz em forma o time mudar de patamar, o problema é que acredito que as peças do banco não vão suprir uma eventual necessidade diante dos times mais encorpados.
1) Por que o Luizomar não dirigiu o time,se estava no estádio? Como o auxiliar técnico ajuda muito no vôlei, será que o Osasco não tem três cabeças pensando, sendo gente demais?
2) Desde o jogo do Minas com o Praia eu fiquei me perguntando se a Léia em algum momento foi melhor do que a Camila Brait? Obviamente a ponto de barra-la na seleção
Sobre a Leia, acho q ela viveu um momento muito especial no ano passado e esteve acima da Brait na ocasião. Mas não acho que ela seja superior a Brait.