Jaqueline e Leyva embarcam na SL
Nesta terça-feira o Hinode Barueri estreia na Superliga contra o Vôlei Nestlé, repetindo o confronto da final do Paulista. Mas, para este jogo, o time de Zé Roberto terá uma novidade no elenco: Jaqueline.
A contratação da ponteira foi anunciada nesta segunda, resolvendo um dos mistérios que nos atormentavam desde o final da temporada passada – o outro, do destino da Sheilla, ainda não foi desvendado.
A Jaqueline é um reforço importante para qualquer time e no Barueri não será diferente. Mas será suficiente para elevar a equipe a um novo status e coloca-lo na briga com os favoritos pela SL? Acredito que não.
A Jaque, na verdade, reforça a principal característica do Barueri, o fundo de quadra. O time é o único no Brasil com tantas peças de boa qualidade para cumprir o papel de ponteira de preparação. Claro que, em condição padrão, a Jaque está acima da Érika e da Suelle, inclusive no ataque, o que pode ser importante para o Barueri ganhar um pouquinho mais de poder neste fundamento.
O Zé Roberto tem qualidade para tirar mais do que se espera de um grupo e deve tornar o Barueri competitivo. No entanto, ainda acho que o time precisaria de mais poder de fogo para ter fôlego durante toda a SL e brigar com mais paridade contra Vôlei Nestlé, Praia Clube, Sesc e Minas.
Se confirmadas, as contratações de Skowronska e Thaisa poderiam ajudar neste sentido. Porém, ambas, apesar de todo o background que têm, não deixam de ser apostas. Elas se recuperam de lesões graves. Skow está num processo mais adiantado de recuperação. Assim, terá mais chance de "engrenar" e ajudar Barueri. Já para Thaisa, que deve voltar às quadras em janeiro, é mais difícil trazer resultados em tão pouco tempo. Acho que, no Barueri ou em qualquer outro lugar, a experiência, nesta temporada, será mais importante para ajudar a jogadora do que para ajudar o time.
Há uns dois anos o mercado internacional está de olho na Leyva. É uma grande conquista do Osasco. E assim como o Barueri com as ponteiras de preparação, o Osasco é o principal time brasileiro com tantas peças fortes ofensivamente (pelo menos no papel).
A contratação da ponteira foi anunciada nesta segunda, resolvendo um dos mistérios que nos atormentavam desde o final da temporada passada – o outro, do destino da Sheilla, ainda não foi desvendado.
A Jaqueline é um reforço importante para qualquer time e no Barueri não será diferente. Mas será suficiente para elevar a equipe a um novo status e coloca-lo na briga com os favoritos pela SL? Acredito que não.
A Jaque, na verdade, reforça a principal característica do Barueri, o fundo de quadra. O time é o único no Brasil com tantas peças de boa qualidade para cumprir o papel de ponteira de preparação. Claro que, em condição padrão, a Jaque está acima da Érika e da Suelle, inclusive no ataque, o que pode ser importante para o Barueri ganhar um pouquinho mais de poder neste fundamento.
O Zé Roberto tem qualidade para tirar mais do que se espera de um grupo e deve tornar o Barueri competitivo. No entanto, ainda acho que o time precisaria de mais poder de fogo para ter fôlego durante toda a SL e brigar com mais paridade contra Vôlei Nestlé, Praia Clube, Sesc e Minas.
Se confirmadas, as contratações de Skowronska e Thaisa poderiam ajudar neste sentido. Porém, ambas, apesar de todo o background que têm, não deixam de ser apostas. Elas se recuperam de lesões graves. Skow está num processo mais adiantado de recuperação. Assim, terá mais chance de "engrenar" e ajudar Barueri. Já para Thaisa, que deve voltar às quadras em janeiro, é mais difícil trazer resultados em tão pouco tempo. Acho que, no Barueri ou em qualquer outro lugar, a experiência, nesta temporada, será mais importante para ajudar a jogadora do que para ajudar o time.
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Adversário do Barueri na estreia da SL, o Vôlei Nestlé também tem reforço de última hora. Confirmando os boatos, a jovem estrela peruana Angela Leyva defenderá pela primeira vez as cores de um time estrangeiro. A transferência foi oficializada pela Federação Peruana de Vôlei nesta terça. Leyva deve chegar a Osasco esta semana.
Há uns dois anos o mercado internacional está de olho na Leyva. É uma grande conquista do Osasco. E assim como o Barueri com as ponteiras de preparação, o Osasco é o principal time brasileiro com tantas peças fortes ofensivamente (pelo menos no papel).
Só resta saber como o Luizomar vai trabalhar com todas estas opções. Leyva será titular? Tandara será deslocada para posição de oposta? A equipe terá uma oposta passadora?
O perigo do Osasco é que o Luizomar se perca no caminho para encontrar a melhor formação e desperdice um bom e variado elenco, como já vimos tantas vezes acontecer.
O perigo do Osasco é que o Luizomar se perca no caminho para encontrar a melhor formação e desperdice um bom e variado elenco, como já vimos tantas vezes acontecer.
Comentários
Sobre as contratações de Thaisa e Jaqueline pelo Barueri: Jaque não é mais a mesma jogadora de sempre há um bom tempo, mas ela ainda é imbatível no fundo de quadra. Thaisa vem de contusão, mas é uma jogadora bastante raçuda e aguerrida. Elas duas são os reforços de peso que Barueri precisava para ter ambições maiores na Superliga desse ano. Mesmo assim, não acho que o time chega à semifinal/final do torneio...
Sobre Osasco é mais daquilo, enquanto o Luizomar estiver no comando pode montar uma time com as melhores do mundo em cada posição que será um incógnita indecifrável. Agora fico me perguntando com a chegada da peruana, o que Lorene e Paula vão fazer. Penso que a formação inicial deve ser mesmo jogar com a Tandara na saída, Paraíba e Leyva nas pontas. Uma formação com Tandara, Leyva e uma das outras opostas seria uma temeridade pra um time que perdeu muito da sua qualidade de fundo de quadra.
Com a Bia em grande fase e uma levantadora que gosta de arriscar as jogadas pelo meio (Fabíola), uma linha de passe com Tandara/Tássia/Leyva impossibilitaria e muito esse tipo de jogada. Ao mesmo tempo que vejo a necessidade de Mari PB na linha de passe, sentiria muito ter Lorene e Borgo no banco de reservas, apesar de não ser muito fã do jogo nenhuma das duas. Acho Lorene muito apática em quadra e a Paula um caminhão de inconstância, além de um pouco exagerada, mas acredito que por serem bem jovens ainda têm muito a evoluir na mão de um bom técnico (salve Spencer).
Talvez as decepções recentes com o Luiz me ceguem em relação às decisões corretas que ele tome, mas sigo com meu pé atrás e a opinião de treinador de sofá de que mais uma vez vamos sofrer nessa Superliga. Espero queimar a língua igual à temporada passada, apesar do vice (eterno).