Com cara de clássico
Sesc-RJ 3x2 Hinode Barueri
Foi recém o primeiro encontro entre Sesc e Barueri, mas já teve cara de clássico.
Todos os componentes de uma grande rivalidade estiveram em quadra nesta sexta-feira, traduzindo o duelo dos grandes comandantes de cada equipe, Bernardinho e Zé Roberto. Tensão, discussão, viradas no placar, rallies. Tudo teve o seu espaço nesta grande partida.
O multicampeão da Superliga teve que suar para conseguir bater o estreante e desafiante Barueri. O time paulista entrou muito mais aplicado na partida e com mais facilidade na definição do ataque, apesar de ser um time mais limitado neste sentido. Abriu 2x0 com merecimento, trabalhando melhor os ataques e transformando o volume de jogo em contra-ataques decisivos. Barueri contou ainda com uma grande atuação do seu bloqueio, o que obrigou até o Bernardinho a tirar a Monique do jogo.
O Sesc começou a equilibrar a partida quando o seu saque entrou. Ainda que o bloqueio tenha deixado a desejar, a resposta defensiva melhorou como um todo. Drussyla e Mayhara cresceram nos sets finais e foram bolas importantes para a Roberta acionar numa noite complicada para o ataque carioca.
As duas equipes foram muito batalhadoras, compensando no esforço o que a técnica ainda não garante. Mas o Barueri tem dado provas de que a superação será sua principal arma para equilibrar os jogos contra os favoritos. Será um time chato de enfrentar e perigoso, daquele tipo que come pelas beiradas.
Mais ou menos ao estilo dos times do Bernardinho que, independentemente do elenco que tem, sempre são competitivos - e vencedores. Só que agora, o desafio que o Rio enfrentará com a lesão da Gabiru não me parece ter comparativo na história da equipe. O Sesc, que já tinha um elenco reduzido e modesto, ficará ainda mais limitado. Em qualquer outro time, isso poderia decretar o fim das chances de protagonizar a disputa pelo campeonato. Como é o Rio de Janeiro (e o Bernardinho), não duvido que a equipe até cresça, apesar de toda as adversidades.
Foto: Erbs Jr
Todos os componentes de uma grande rivalidade estiveram em quadra nesta sexta-feira, traduzindo o duelo dos grandes comandantes de cada equipe, Bernardinho e Zé Roberto. Tensão, discussão, viradas no placar, rallies. Tudo teve o seu espaço nesta grande partida.
O multicampeão da Superliga teve que suar para conseguir bater o estreante e desafiante Barueri. O time paulista entrou muito mais aplicado na partida e com mais facilidade na definição do ataque, apesar de ser um time mais limitado neste sentido. Abriu 2x0 com merecimento, trabalhando melhor os ataques e transformando o volume de jogo em contra-ataques decisivos. Barueri contou ainda com uma grande atuação do seu bloqueio, o que obrigou até o Bernardinho a tirar a Monique do jogo.
O Sesc começou a equilibrar a partida quando o seu saque entrou. Ainda que o bloqueio tenha deixado a desejar, a resposta defensiva melhorou como um todo. Drussyla e Mayhara cresceram nos sets finais e foram bolas importantes para a Roberta acionar numa noite complicada para o ataque carioca.
No fim, foi um jogo apertado, que poderia ter ido para qualquer um dos lados. A saída da Edinara, que sentiu o tornozelo no quarto set, deu uma afetada no Barueri que, naquele momento, liderava o placar. A falta da atacante impediu que o ataque paulista fluísse com mais segurança. E, como se sabe, o Sesc é traiçoeiro. Aproveita qualquer brecha para crescer, além de saber lidar melhor com os momentos decisivos.
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As duas equipes foram muito batalhadoras, compensando no esforço o que a técnica ainda não garante. Mas o Barueri tem dado provas de que a superação será sua principal arma para equilibrar os jogos contra os favoritos. Será um time chato de enfrentar e perigoso, daquele tipo que come pelas beiradas.
Mais ou menos ao estilo dos times do Bernardinho que, independentemente do elenco que tem, sempre são competitivos - e vencedores. Só que agora, o desafio que o Rio enfrentará com a lesão da Gabiru não me parece ter comparativo na história da equipe. O Sesc, que já tinha um elenco reduzido e modesto, ficará ainda mais limitado. Em qualquer outro time, isso poderia decretar o fim das chances de protagonizar a disputa pelo campeonato. Como é o Rio de Janeiro (e o Bernardinho), não duvido que a equipe até cresça, apesar de toda as adversidades.
Comentários
O que salva no SESC RJ é realmente o técnico Bernardinho que arranja caminhos para se safar das situações mais adversas... Porém, até quando o Sesc aguenta um campeonato longo como a Superliga sem as 2 GABIS???
O que salva no SESC RJ é realmente o técnico Bernardinho que arranja caminhos para se safar das situações mais adversas... Porém, até quando o Sesc aguenta um campeonato longo como a Superliga sem as 2 GABIS???
Esse time do Barueri quando tiver completo vai dar um trabalho..
Pelo menos no confronto BAURU 3x1 FLUMINENSE, achei que a ARLENE foi melhor no passe que a SASSA.
Na seleção, a tendência é a SUELEN jogar de LIBERO PASSADORA e a LEIA de LIBERO DEFENSORA.
Fiquei feliz com o que vi nesta partida, acho que essa edição da Superliga vai ser uma das mais disputadas, hoje não posso afirmar com a mesma certeza de dois anos atrás, de que a final vai ser entre Osasco e Rio.
Admiro muito o trabalho do Zé, ele, como sempre, sabe utilizar as melhores características de cada jogadora, mesmo que a atleta tenha limitações, as habilidades são ressaltadas.
Mas, temos que destacar o poder de recuperação das meninas do SESC. Realmente, Bernardinho faz uma diferença enorme. Ele tira leite de pedra. Kasiely e Natiele entraram muito bem ontem e foram fundamentais para o resultado final. Além disso, a Roberta acertou sempre com as bolas para as centrais, especialmente Mayhara (que tem sido uma grata surpresa nesse início de Superliga).
Barueri ontem surpreendeu, mas sentiu muito o jogo a partir do momento em que Edinara saiu.
Uma pena mesmo o q aconteceu com a Gabiru...=( Na hora todo mundo sentiu q era grave. Lembro de ter visto a Jaque com a mão na cabeça, deve ter "se visto" ali.
No caso do SESC que ta sem duas ponteiras, será que na regra permite a contratação de mais atletas depois de iniciada a Superliga pra compor elenco, ou será que nem em Olimpíadas, que vc tem que fechar o grupo antes da disputa ?
Tava pensando no seguinte: vai que a Kasy ou a Drussyla se machuca.....o time do Bernadinho não terá peça de reposição.
Será que ele vai inscrever alguém ?
Vai repratriar alguma ?