Passagem garantida para o Japão
Brasil 3x0 Colômbia (25-23;25-19;25-17)
O Brasil se junta ao Japão, Rússia, Sérvia, Turquia, Itália, Azerbaijão, Alemanha e Estados Unidos, as seleções já classificadas para o Mundial 2018.
Ainda restam 4 vagas para a Ásia, 2 para a África, 2 para a Europa, 1 para América do Sul e 6 (isso mesmo) para América Central e do Norte.
O esperado aconteceu: o Brasil conquistou o 12º título consecutivo do Sul-americano (20º no total) e, de quebra, garantiu a vaga no Mundial 2018, a ser disputado no Japão.
O confronto com a Colômbia no jogo final do campeonato foi o mais difícil. Ou melhor, foi o único em que o Brasil realmente foi exigido - e ficou muito perto de perder seu primeiro set no campeonato.
Muito porque a Colômbia entrou com uma postura desafiadora ao Brasil, o que nenhuma outra seleção conseguiu no Sul-americano. E teve recursos para fazer este confronto e, ainda que sem conseguir mantê-la acuado por muito tempo, se fazer presente à seleção brasileira durante quase toda a partida.
A Colômbia mostrou qualidade ao menos para fazer funcionar o seu sistema ofensivo. Não sentiu tanto o saque brasileiro e, com uma boa recepção na maior parte da partida, fez o jogo fluir. Tem uma líbero (Camila) e uma levantadora (Maria Alejandra) habilidosas, o que, na comparação com os adversários sul-americanos, a coloca em um patamar superior.
Claro que, para ameaçar a hegemonia brasileira, falta muito e o placar final retrata isso. A Colômbia tem pouca variação de jogadas ofensivas (praticamente não usa as centrais), as suas atacantes ainda têm pouco recursos para além da força e defensivamente o time é bastante fraco, tanto no bloqueio como no fundo de quadra.
Mas o que a Colômbia tem de melhor foi o suficiente para incomodar o Brasil no primeiro set e fazer, num campeonato tão fraco, uma disputa interessante e boa de se ver.
O confronto com a Colômbia no jogo final do campeonato foi o mais difícil. Ou melhor, foi o único em que o Brasil realmente foi exigido - e ficou muito perto de perder seu primeiro set no campeonato.
Muito porque a Colômbia entrou com uma postura desafiadora ao Brasil, o que nenhuma outra seleção conseguiu no Sul-americano. E teve recursos para fazer este confronto e, ainda que sem conseguir mantê-la acuado por muito tempo, se fazer presente à seleção brasileira durante quase toda a partida.
A Colômbia mostrou qualidade ao menos para fazer funcionar o seu sistema ofensivo. Não sentiu tanto o saque brasileiro e, com uma boa recepção na maior parte da partida, fez o jogo fluir. Tem uma líbero (Camila) e uma levantadora (Maria Alejandra) habilidosas, o que, na comparação com os adversários sul-americanos, a coloca em um patamar superior.
Claro que, para ameaçar a hegemonia brasileira, falta muito e o placar final retrata isso. A Colômbia tem pouca variação de jogadas ofensivas (praticamente não usa as centrais), as suas atacantes ainda têm pouco recursos para além da força e defensivamente o time é bastante fraco, tanto no bloqueio como no fundo de quadra.
Mas o que a Colômbia tem de melhor foi o suficiente para incomodar o Brasil no primeiro set e fazer, num campeonato tão fraco, uma disputa interessante e boa de se ver.
Já o Brasil, poderia ter feito sua obrigação com maior qualidade. Demorou um pouco para entrar na partida. Teve dificuldade de efetivar seu saque (tanto que teve muitos erros neste fundamento) e novamente mostrou algumas falhas bobas na recepção apareceram (principalmente com a Suelen).
Em contrapartida, foi bom ver a calma nos momentos mais complicados do primeiro set em que a Colômbia esteve à frente, além do ataque, comandado pela Tandara, funcionando com tranquilidade.
Em contrapartida, foi bom ver a calma nos momentos mais complicados do primeiro set em que a Colômbia esteve à frente, além do ataque, comandado pela Tandara, funcionando com tranquilidade.
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Seleção do Sul-americano:
Ponteiras: Angela Leyva (Peru) e Natália (Brasil)
Centrais: Julieta Lazcano (Argentina) e Carol (Brasil)
Oposta: Dayana Segovia (Colômbia)
Levantadora: Maria Alejandra Marin (Colômbia)
Líbero:Camila Gomez (Colômbia)
Centrais: Julieta Lazcano (Argentina) e Carol (Brasil)
Oposta: Dayana Segovia (Colômbia)
Levantadora: Maria Alejandra Marin (Colômbia)
Líbero:Camila Gomez (Colômbia)
MVP: Tandara Caixeta (Brasil)
O Brasil se junta ao Japão, Rússia, Sérvia, Turquia, Itália, Azerbaijão, Alemanha e Estados Unidos, as seleções já classificadas para o Mundial 2018.
Ainda restam 4 vagas para a Ásia, 2 para a África, 2 para a Europa, 1 para América do Sul e 6 (isso mesmo) para América Central e do Norte.
Comentários
Sobre o classificatório para o Mundial-2018, realmente é um absurdo inexplicável a América do Norte ter sete vagas. Em verdade, são seis, já que a classificação dos EUA conta à parte, por serem as atuais campeãs mundiais. No pré-mundial da Norceca, a ser disputado em outubro, doze equipes disputarão seis vagas, divididas em três grupos de quatro, classificando-se as duas primeiras de cada grupo. Com isso, devem carimbar o bilhete para o Japão-2018, sem nenhuma dificuldade, Rep. Dominicana e Porto Rico, pelo grupo A; Canadá e Cuba, pelo grupo B; e México e, pasmem, Costa Rica ou Trinidad e Tobago, creio eu, pelo grupo C. Enquanto isso, Polônia e Hungria já estarão fora do Mundial-2018. Bélgica e Holanda, que disputaram o grupo A do WGP neste ano, terão muitas dificuldades para obter uma vaga no último classificatório europeu, tb a ser disputado em outubro...
Mesmo o voleibol da Argentina, Colômbia e Peru, países que lutarão pela última e única vaga em disputa no pré-mundial sul-americano de outubro, em Arequipa, é muito superior ao de Costa Rica ou Trinidad e Tobago, com todo respeito ao voleibol desses países... Realmente não consigo entender esse favorecimento às equipes da América do Norte...
Sem falar em algumas convocações que eu não aprovo, como Suelen, Amanda, Léia, Monique. A juventude nesse ciclo 2017-2020 deve ser valorizada como foi valorizada no ciclo de 2005-2008. Jogadoras como Valquíria, Milka, Lorenne, Edinara, Juma, Paula Borgo devem ser testadas e colocadas à prova de fogo com a seleção principal. Fiquei muito feliz com as respostas de Rosamaria, Drussyla, Gabiru e Bia nesse GP.
Jaqueline e Fabiana foram vices no Mundial com 21 e campeãs olímpicas com 23. Essa coisa de colocar as jogadoras com 23 anos na seleção principal para mim é um pouco equivocado, e a justificativa não convence, essa coisa de "não querer queimar etapas". Boskovic com 17 era titular, assim como Egonu. Pode ser ou parecer uma comparação esdrúxula, mas podemos estar perdendo alguma jogadora jovem pela simples falta de investimento direto nela. Prefiro ver o Brasil perdendo por uma irregularidade de inexperientes do que pelo de jogadoras já bem rodada.
Apesar de tudo, espero confiar 100% nessa seleção que jogam bem e além de tudo, são bem carismáticas e que retornaram aquela fome enorme de vencer que eu não via tão acesa nos últimos anos (e que ás vezes me soava até forçada).
PS: Gente, eu tô com uma pulguinha atrás da orelha para 2018. Garay, Gabi e Natália certamente têm um lugar cativo na posição de ponteira, e se Jaque voltar, ela completará o time com 4 ponteiras, resultando na falta de espaço de Rosamaria e Drussyla. Será que Zé vai dispensar a Monique para apostar em Rosamaria e Drussyla como opostas?
E isso, também vale para o voleibol masculino.
Porém, o mais relevante de tudo é que o nível do volei Sul-americano não faz com que mereça mais vagas no Mundial.
O Campeonato Asiático e o Sul-americano aconteceram ao mesmo tempo e não dá nem pra comparar o nível das equipes asiaticas com as sul-americanas. Só o BRASIL mesmo tem o nível das asiáticas. A COLOMBIA jogou sem MADELEYNNE MONTANO que foi liberada para acertar sua situação na Europa... Porém, ela vai disputar o qualificatório.
RIZOLA x LUIZOMAR: Ambos assumiram COLOMBIA e PERU em 2017, mas RIZOLA fez um trabalho bem melhor, já no GP a COLOMBIA ficou atrás apenas do BRASIL e à frente de PERU, ARGENTINA e VENEZUELA.
Vale ressaltar que o PERU estava completa, LUIZOMAR contou com suas principais jogadoras como ANGELA LEYVA e PATRICIA SOTO, já RIZOLA não contou nem com YVONNE nem MADELEYNE MONTANO. Além disso, a Argentina estava desfalcada de 4 titulares: a levantadora YAEL CASTIGLONE, as ponteiras YAMILA NIZETICH e ELINA RODRIGUEZ e a oposta LETICIA BOSCACCI.
No qualificatório ao MUNDIAL com ARGENTINA e COLOMBIA jogando completas, as coisas ficarão muito mais difíceis para o PERU de LUIZOMAR. Ao contrário de RIZOLA, LUIZOMAR não tem nenhuma jogadora de bom nível para reforçar o PERU.
Tendo dito isso, pra ser sincera, não estou muito animada para a Copa dos Campeões. Não acho que ganharemos o título e, com os adversários com times mais completos que aqueles que estavam no GP, acredito que teremos muitas dificuldades.