GP 2017 - Brasil 3x1 Sérvia
O Brasil não cansa de nos surpreender neste Grand Prix. Ainda bem que, justamente na semifinal, a surpresa foi positiva.
Estava difícil imaginar que o Brasil, depois de dois jogos ruins e ter se classificado à semifinal graças a um milagre chinês, conseguiria bater o melhor time do torneio. E venceria a partida cometendo somente 12 pontos em erros. Parece que tudo o que o Brasil tinha para errar nesta fase final o fez nas partidas de grupo.
E esteve aí, no número de falhas, o resumo e o contraste do que foi Brasil Vs Sérvia. A seleção brasileira ganhou a partida no jeito e na paciência. Aproveitou que a Sérvia é um time muito mais impulsivo e sem qualidade no trabalho da bola para colocar a pressão no adversário.
É impressionante, aliás, como a Sérvia se conforma em ser um time de força e muito pouco estratégico, apoiando-se somente na sua superioridade física, em altura e força, para vencer.
Estava difícil imaginar que o Brasil, depois de dois jogos ruins e ter se classificado à semifinal graças a um milagre chinês, conseguiria bater o melhor time do torneio. E venceria a partida cometendo somente 12 pontos em erros. Parece que tudo o que o Brasil tinha para errar nesta fase final o fez nas partidas de grupo.
E esteve aí, no número de falhas, o resumo e o contraste do que foi Brasil Vs Sérvia. A seleção brasileira ganhou a partida no jeito e na paciência. Aproveitou que a Sérvia é um time muito mais impulsivo e sem qualidade no trabalho da bola para colocar a pressão no adversário.
É impressionante, aliás, como a Sérvia se conforma em ser um time de força e muito pouco estratégico, apoiando-se somente na sua superioridade física, em altura e força, para vencer.
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O Brasil, pelo contrário, buscou na disciplina e na inteligência os pontos para compensar a desvantagem física. Primeiro, com um saque tático que explorou a fragilidade da linha de passe sérvia. Depois, com uma marcação que anulou a Mihajlovic, o que diminui pela metade o poderio ofensivo da Sérvia.
Ainda restou a Boskovic que, sozinha, tentou – e conseguiu - por boa parte da partida manter o time na disputa. Porém, a seleção, aos poucos, foi pegando a oposta sérvia no ataque e controlando os estragos que ela fazia também no saque.
Com isso, foi diminuindo a principal fonte de pressão do lado sérvio e tirando o ímpeto do adversário que não tinha a mesma qualidade e aproveitamento na defesa e contra-ataques como o Brasil. Com a entrada da Drussyla no lugar da Rosamaria e o reposicionamento da Natália na rede de dois, o Brasil também conseguiu dar mais tranquilidade à virada de bola que tinha sido um problema nos dois primeiros sets.
Vale ressaltar o bom trabalho feito pelas as atacantes, principalmente a Tandara que abusou do bloqueio adversário para garantir os pontos para o Brasil. E é positivo que o bom desempenho das atacantes tenha vindo justamente numa noite em que os levantamentos da Roberta estavam abaixo da qualidade usual (que, sabemos, já não é das mais altas). Elas se viraram muito bem.
O Brasil fez bem a sua parte para conter as principais forças da Sérvia que, por sua vez, não encontrou forma de reagir a não ser apelar para a Boskovic. Aliás, se eu fosse sérvia, estaria no meu blog corneteando o Sr. Terzic. Primeiro por insistir na Zivkovic como levantadora, segundo por não ter encontrado uma forma de recuperar a Mihajlovic na partida. Fora o terror da linha de passe, em que uma se mete na frente da outra sem qualquer noção do seu espaço.
Agora é esperar para ver qual Brasil entrará em quadra na final contra a Itália, que venceu a China por 3x1 numa partida semelhante à brasileira contra a Sérvia.
É muito interessante ver que as seleções que fizeram a final olímpica em 2016 e que vieram com seus times principais para a disputa do GP acabaram na disputa do terceiro lugar enquanto Brasil e Itália, que fazem do torneio uma espécie de teste para suas equipes (semi) renovadas, farão a final.
Inclusive, bem bacana a emoção que os dois times sentiram ao conseguir a classificação para a final contra os favoritos.
É um confronto inédito neste GP e, por isso, difícil de prever. Por um lado, a Itália, com a Egonu, se assemelha em alguns aspectos à Sérvia; por outro, tem bastante volume de jogo, o que nos lembra os times asiáticos com os quais o Brasil não se deu bem no GP.
Se a defesa brasileira responder como contra a Sérvia e o time for comedidos nos erros, dá para - surpreendentemente - trazer o 12º título.
Com isso, foi diminuindo a principal fonte de pressão do lado sérvio e tirando o ímpeto do adversário que não tinha a mesma qualidade e aproveitamento na defesa e contra-ataques como o Brasil. Com a entrada da Drussyla no lugar da Rosamaria e o reposicionamento da Natália na rede de dois, o Brasil também conseguiu dar mais tranquilidade à virada de bola que tinha sido um problema nos dois primeiros sets.
Vale ressaltar o bom trabalho feito pelas as atacantes, principalmente a Tandara que abusou do bloqueio adversário para garantir os pontos para o Brasil. E é positivo que o bom desempenho das atacantes tenha vindo justamente numa noite em que os levantamentos da Roberta estavam abaixo da qualidade usual (que, sabemos, já não é das mais altas). Elas se viraram muito bem.
O Brasil fez bem a sua parte para conter as principais forças da Sérvia que, por sua vez, não encontrou forma de reagir a não ser apelar para a Boskovic. Aliás, se eu fosse sérvia, estaria no meu blog corneteando o Sr. Terzic. Primeiro por insistir na Zivkovic como levantadora, segundo por não ter encontrado uma forma de recuperar a Mihajlovic na partida. Fora o terror da linha de passe, em que uma se mete na frente da outra sem qualquer noção do seu espaço.
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É muito interessante ver que as seleções que fizeram a final olímpica em 2016 e que vieram com seus times principais para a disputa do GP acabaram na disputa do terceiro lugar enquanto Brasil e Itália, que fazem do torneio uma espécie de teste para suas equipes (semi) renovadas, farão a final.
Inclusive, bem bacana a emoção que os dois times sentiram ao conseguir a classificação para a final contra os favoritos.
É um confronto inédito neste GP e, por isso, difícil de prever. Por um lado, a Itália, com a Egonu, se assemelha em alguns aspectos à Sérvia; por outro, tem bastante volume de jogo, o que nos lembra os times asiáticos com os quais o Brasil não se deu bem no GP.
Se a defesa brasileira responder como contra a Sérvia e o time for comedidos nos erros, dá para - surpreendentemente - trazer o 12º título.
Comentários
Ref ao Brasil gostei do conjunto, a Tandara tem que se acostumar c as comparações e criticas que virão, a Rosamaria como sempre vive de altos e baixos, gostaria de ver a Macris como titular na Copa do Mundo e a Mara jogando (unica que nao teve oportunidade ainda), ao meu ver esse Grand Prix as duas Seleções que vieram Completas (China e Servia) embora tenha jogado c suas principais jogadoras, não deram tudo de si por esse torneio que é escanteado por outras Seleções.
E o Voleibol Mundial Feminino tem caido d+ e se igualado por baixo, hoje jogadoras do nivel de Drusyla, Gabi, Rosamaria são do mesmo nivel de titulares de outras grandes equipes como a Robinson nos Eua, e a Scherban e Parubets da Russia.
Ainda acho ele lento na tomada de decisão. Rosa já era pra ser substituída a tempos.
Se sacar bem e o passe sair a maioria de nós aqui poderá queimar a língua! E eu quero rs.
Concordo com vc, Camila, sobre as centrais e a Drussyla. E nesta declaração da Tandara deu pra ver o qto está sendo difícil para ela este recomeço na seleção, foi tb um desabafo.
Mas como ninguém gosta de perder o ultimo jogo, acho que a seleção quiser o titulo, tem que lembrar dos desafios por que percorreu até chegar a uma final - e isso não é para qualquer um. Se a China e a Servia nao alcançaram seus propositos, ainda que com suas forças maximas, o Brasil está além daquilo que qualquer um imaginava.
Agora é curtir o resultado. O Brasil é favorito por causa da camisa. E fico na curiosidade se o tecnico italiano irá optar por pontas mais estáveis no fundo como contra a China, ou se preferirá a força da Sylla. É se ver.
Do ladro brasileiro, teremos a Tandara bem marcada, e isso servirá de desafio para ela, sobretudo se quer ser a substituta da Sheilla.
O jogo tb será uma oportunidade de as jogadoras que viveram na Italia (Adenizia e Suellen) usarem a nosso favor o conhecimento que adquiriram das atletas adversarias. Contamos com isso.
No mais, o Brasil não pode se atormentar com a quantidade de defesas da Italia, nem com o excesso de bolas no chao da Egonu. Tem que manter o foco, que uma hora vamos pontuar. Sou mais Brasil. E acho que temos chances reais de vitoria.
Tandara foi demais hj, Drussyla ta de parabéns..
Brasil ganhou por jogar em conjunto.. Na Sérvia a Boskovic jogou só, a Brankika sumiu do jogo e logo depois saiu..
Terzic é muito burro(bom pra gente), a Antônia é muito melhor que a Zivkovic.. A Busa quinou e não virava uma bola e ficou em quuadra os 4 sets praticamente..
Amanhã tb acho que é um jogo bem imprevisível.. mas acredito no Brasil
#VaiBrasil
Brasil mereceu, foi melhor! Mas vamos combinar que Terzic ajudou, e muuuito.
Amanhã, enfrentaremos uma Itália que possui duas líberos em quadra, pois Lucia Bosetti passa e defende com qualidade de líbero. Tem uma boa levantadora que saca viagem. Uma atacante fora de série que ataca por cima de qualquer bloqueio. Vamos ver o que o estrategista Zé e sua comissão vai preparar para a gente.
Obs: Nunca tinha notado que a Rosamaria xinga pra caramba. A menina é novinha, mas tem um boca suja.
O problema está nesse sentido, se não sacarmos muito bem, vai ser difícil, porque daremos a primeira bola para as centrais e a Egonu ficaria solta para atacar e nosso bloqueio não é dos mais altos, ainda mais se o Zé Roberto optar pela titularidade da Carol.
E falando em renovação, me sinto um pouco preocupado, pois nossa seleção não tem uma boa base jovem, basta olharmos a melhor jogadora da Sérvia, China e Itália. A Boskovic tem 20 anos, a Zhu têm 22 e a Egonu 18. E o Brasil, qual super atleta possui?
Desse nível nenhuma, embora o conjunto ganhe campeonatos, em momentos equilibrados grandes estrelas resolvem partidas complicadas e decisivas. E vale lembrar, que o conjunto potencializa ainda mais as individualidades.
Todo o CASTIGO para a CHINA é POUCO, o quarto lugar depois de perder o BRONZE para a SERVIA veio como uma PUNIÇÃO por não ter poupado as lesionadas ZHU e ZHANG nesse "AMISTOSO" contra a HOLANDA!!!
O jogo CHINA 3x2 HOLANDA, foi o mais LONGO, TENSO e DESGASTANTE que a CHINA fez em TODO O CAMPEONATO!!! O mais impressionate de tudo é que a CHINA já estava classificada e essa batalha INTERMINÁVEL não servia pra ABSOLUTAMENTE NADA!!! Só serviu pra EXAURIR as chinesas FÍSICA E PSICOLOGICAMENTE!!!
JÁ classificadas ITALIA E SERVIA pouparam EGONU e MIHAJLOVIC, a CHINA não poderia ter feito o mesmo com ZHU e ZHANG???
Quando vc tem uma GALINHA DOS OVOS DE OURO, vc tem que POUPA-LA pra que ela produza o maior tempo possível! Você não vai simplesmente MATA-LAS!!!
Na BATALHA contra a HOLANDA, na qual a CHINESAS viraram HEROICAMENTE um tie break de 14x10, a CHINA matou suas estrelas ZHU e ZHANG que foram DESGASTADAS pra SEMIFINAL.