GP 2017 - Brasil 3x1 Holanda
Se o desempenho do bloqueio brasileiro contra a Bélgica já
tinha sido excelente, o que dizer deste contra a Holanda? Foram 20 pontos, o dobro
dos pontos feitos pelas holandesas.
A relação saque e bloqueio tem ditado o ritmo do Brasil em quadra. Desta vez, não foi diferente, mas a seleção teve alguns pontos positivos a mais na comparação com as últimas atuações.
A defesa e o aproveitamento dos contra-ataques melhoraram. A postura brasileira, de modo geral, foi mais agressiva e impositiva o que, me parece, desnorteou um pouco as holandesas.
A relação saque e bloqueio tem ditado o ritmo do Brasil em quadra. Desta vez, não foi diferente, mas a seleção teve alguns pontos positivos a mais na comparação com as últimas atuações.
A defesa e o aproveitamento dos contra-ataques melhoraram. A postura brasileira, de modo geral, foi mais agressiva e impositiva o que, me parece, desnorteou um pouco as holandesas.
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O ponto de desequilíbrio, para as duas equipes, foi o passe.
A Holanda sofreu com o saque brasileiro durante quase toda a partida. Muitas
vezes o problema até não esteve diretamente no passe, mas na pouca habilidade
da Dijkema em trabalhar com a bola que vinha fora da sua posição. A levantadora
“matou” suas atacantes com bolas baixas, o que ajudou bastante o bloqueio
brasileiro.
Por outro lado, o Brasil também sentiu dificuldades na recepção no terceiro e no início do quarto set. Natália teve momentos ruins no fundamento, principalmente na posição em que a Rosamaria fica mais exposta, ao centro da linha de passe e ao lado da Natália. Não só para cobrir a Rosa como em outros posicionamentos, Natália e Suelen estão batendo um pouco a cabeça para se entender e saber quem deve ir na bola.
Foi esta queda no passe que tirou o Brasil do terceiro set e quase comprometeu o quarto. Se a Holanda não tivesse dado alguns presentes para a seleção, não sei se o Brasil teria encontrado uma brecha para reagir no set.
Mas o importante é que, no fim, reagiu, tendo até a própria Natália como personagem das viradas e contra-ataques fundamentais para a recuperação brasileira. Foi importante que tanto ela como a Rosamaria e a Tandara tenham respondido bem no ataque já que o jogo brasileiro esteve muito concentrado nas pontas.
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É bem provável que este cenário se repita contra os EUA,
só que nossas atacantes das pontas deverão encontrar maior dificuldade em colocar
bola no chão, pois as norte-americanas tem maior volume.
A melhor resposta brasileira será, além de ter paciência na definição, também apresentar-se bem na defesa. A partida contra a Holanda e o dia de treino e estudo que haverá antes do confronto no domingo dão a esperança de que o Brasil pode realizar isto bem.
Falando em EUA, na outra partida do grupo, o time norte-americano venceu a Bélgica por 3x1.
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Resultados da 1ª rodada do 3º turno do GP:
Grupo G
Grupo G
Sérvia 3x0 Rússia
China 3x1 Japão
Grupo H
Grupo H
Itália 3x1 Turquia
Tailândia 2x3 Rep. Dominicana
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Deem uma conferida nesta entrevista com a Thaisa, na ESPN:
Thaísa conta seu drama: ‘Ver minha perna definhando é assustador’
Comentários
Roberta, mais uma vez não me agradou. Ela foi melhor hoje, mas simplesmente não a vejo como titular de seleção.
Rosamaria, está cada vez mais segura no posto de titular. Muito bem no ataque, na marcação do bloqueio e no saque.
Adenizia, hoje, é uma das melhores bloqueadoras do mundo, sem dúvida. Sua velocidade no deslocamento lateral é ncrível, bem como sua leitura de jogo.
Carol, evoluiu dos primeiros jogos para cá. Acho que ficar no banco, fez ela acordar para a vida. Contudo, depois de assistir Boskovic ignorando o alto bloqueio russo, não sei se ela terá sobrevida contra times de estatura elevada.
Espero morder a minha língua, mas não acho que o Brasil passe pelos EUA amanhã. Gostaria que o time passasse para a fase final para jogar contra os grandes e ir "engrossando o couro".
Robstter, obrigada, seja sempre bem-vindo! Tb gostaria de ter visto a Mara jogar no GP. No fim, já nem reclamo mais da falta de testes pq fica meio repetitivo. E como o Brasil se complicou na última semana, imaginei q o Zé, para esta, não ia mesmo fazer mais nenhum teste.
Cas, hahaha. Bah, a gente ouve umas bobagens às vezes.
O "problema" é que o primeiro critério de classificação é número de vitórias. Brasil e Japão têm hj cada um 5v e 3d. Se, na última rodada, o Brasil perde dos EUA (por qq placar) e o Japão ganha da Rússia (tb por qq placar), o Japão rouba a colocação do Brasil em virtude do número de vitórias (6v contra 5v) apesar do Brasil terminar fatalmente com maior número de pontos. Claro, se o Japão perder da Rússia, pouco importa o resultado Brasil vs. EUA - já estaremos classificados.
Se o Brasil perder para os EUA e o Japão vencer a Rússia, em tese, teríamos ainda uma última chance de classificação. Nesse caso, a Holanda precisa perder para a lanterna Bélgica, sem conquistar nenhum ponto, e o Brasil precisaria pelo menos do tie-break para conquistar um ponto contra as americanas. Assim Brasil e Holanda terminariam ambos com 5v e 4d, mas o Brasil teria 16 pts contra 15 das holandesas, pegando a última vaga para as finais.
Há uma implicância com a Roberta, porêm mais uma vez fez ótimo jogo. Além de excelentes saque, defesa e bloqueio, ela acertou o tempo de bola da Rosa e Tandara, tanto que a Rosa está pontuando muito e quando errou foi por culpa dela e não do levantamento. Ademais, a Roberta é excelente jogadora tática, cumpre fielmente as ordens dos técnicos. O que falta ainda é jogar mais com as centrais, o levantamento está irregular, seja a de 1o tempo da Carol, quanto as "chinas" da Bia e Ade.
O Luiz Roberto é ótimo narrador, mas não é do ramo, por isso deu esse fora. Por outro lado, a Fabi deu um show nos comentários. Ela foi precisa, inclusive quanto ao posicionamento da Su, na posição em que ela era a rainha. A Sheila ainda tem que se soltar mais, mas tendo sido a primeira vez, tambem foi muto bem.
Vamos torcer no domingo.
Abrs Laura e demais.