GP 2017 - Brasil 3x0 Bélgica
Para começar a última e decisiva semana do Grand Prix, a vitória contra a Bélgica foi o resultado ideal. Porém, a seleção não passou muita segurança de que será capaz de, ao enfrentar Holanda e EUA na sequência do grupo, garantir a classificação para a fase final.
Como tem sido de costume neste GP, o Brasil começou o jogo devagar. Somente quando a relação saque/bloqueio se encontrou é que o restante da engrenagem começou a rodar. Mesmo assim, rodou meio que aos solavancos, com erros bobos que quebraram a continuidade do jogo.
Os dois primeiros sets foram difíceis. O bloqueio salvou a seleção de ter se complicado ainda mais nas parciais já que o passe, a virada e o contra-ataque não tinham regularidade ou até, por vezes, comprometiam.
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Defensivamente, saque e bloqueio tem se destacado, mas o fundo de quadra brasileiro ainda deve bastante. Não se percebe o mesmo volume que costumava caracterizar os times do Brasil. Faltam mobilidade e reflexo para chegar em mais bolas, além de qualidade no toque para iniciar o contra-ataque.
A Roberta está tendo que correr atrás dos passes da virada e da defesa, o que, além de tirar a importante opção da primeira bola, deixa a levantadora em apuros. Sabe-se das dificuldades de toque que a Roberta naturalmente apresenta. Tanto contra a Bélgica como contra o Japão, ela teve problemas na precisão de algumas bolas, principalmente nos contra-ataques.
De qualquer forma, ela tem se virado bem. Sinceramente, não sei se a Macris (que esteve no banco hoje, milagrosamente), por exemplo, conseguiria fazer muito melhor com as bolas que são encaminhadas para a levantadora.
O fundo é que tem que dar uma bola mais redonda até para o jogo brasileiro ganhar corpo e ser mais competitivo contra Holanda e EUA. Nosso ataque só não teve problemas de definição (o aproveitamento de todas as atacantes brasileiras foi excelente) porque a Bélgica é muito fraca na defesa.
De qualquer forma, ela tem se virado bem. Sinceramente, não sei se a Macris (que esteve no banco hoje, milagrosamente), por exemplo, conseguiria fazer muito melhor com as bolas que são encaminhadas para a levantadora.
O fundo é que tem que dar uma bola mais redonda até para o jogo brasileiro ganhar corpo e ser mais competitivo contra Holanda e EUA. Nosso ataque só não teve problemas de definição (o aproveitamento de todas as atacantes brasileiras foi excelente) porque a Bélgica é muito fraca na defesa.
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No outro jogo do grupo, os EUA bateram a Holanda por 3x1. As norte-americanas simplesmente anularam a Plak; e a Buijs, apesar de ter ido bem, não segurou o piano sozinha. Nos EUA, com um ataque mais equilibrado, a ponteira Bartsch se destacou, compensando um pouquinho as bobagens que fez no passe.
Comentários
Assim como a Ogunu pra Itália.
Sobre o Brasil. Respeito muito a opinião de todos, logo devo respeitar a do Zé, mas não vejo muitos testes sendo feitos, triste.
Gente será que só eu não tô muito feliz com a suelen de libero, as nossas ponteiras não tem confiança nela, tanto que muitas vezes vermos as ponteiras a cobrindo.
o que chama atenção é o ZRB ter fechado tão cedo com a Roberta de titular. Guardada ás preferências de cada um sobre as jogadoras, acho que ninguém crava que a Roberta está num nível tão elevado assim ( acho-a uma versão menos aprimorada da Dani Lins) para já ser a titular absoluta e nem a Macris é, segundos seus críticos, tão abaixo para receber quase nenhuma chance (Naiane foi relacionada em 2 etapas!!!). Alias, agrava a questão o fato de ela ter se tornado, aparentemente a 3ª levantadora neste ano. Acho Naiane talentosa, mas é claramente uma levantadora que engatinha no profissional. Ainda não está em estágio para ser testada em seleção.
Unknown, estou com dificuldade de avaliar a Suelen, para ser sincera. Não vejo nada muito de destaque, mas tb nada que seja mto abaixo. Não percebo falta de confiança das ponteiras no passe, mas acho q ela poderia receber um pedaço da quadra maior, dividir melhor a responsa com a Natália, não sei...