Há muito trabalho pela frente
Brasil 3x1 República Dominicana
A Rep. Dominicana, com seus inúmeros erros, pode não ter oferecido a resistência necessária para levar as partidas para o tie-break, mas algumas de suas características testaram pontos que deverão ser cruciais para o desenvolvimento deste time brasileiro no restante da temporada.
Com saque forte e bloqueio alto e pesado, as dominicanas dificultaram a construção ofensiva brasileira. Certamente o Brasil vai cruzar por aí afora com equipes com características semelhantes. Se defensivamente a seleção, acredito, tem potencial para crescer e encontrar maneiras para conter os fortes e gigantes arsenais estrangeiros, ofensivamente a situação me parece mais intrincada.
O fato de termos uma nova levantadora naturalmente deixa o processo mais complexo de se azeitar. Mas há muito a melhorar em todo o caminho: passe, levantamento e definição. Um processo que exige não só entrosamento (o qual o tempo deve ajudar) como também uma melhor adequação das jogadoras às suas posições e qualidade individual.
Seria pedir demais, em um início de temporada e com uma nova formação, que o Brasil do primeiro set durasse o jogo todo. O restante da partida mostrou que há muito trabalho pela frente para o time brasileiro encontrar uma regularidade e fazer seus sistemas ofensivo e defensivo se encaixarem.
Na primeira parcial, a seleção, um pouco melhor entrosada do que no primeiro encontro, apresentou maior fluidez na virada de bola e nas transições entre defesa e contra-ataque. Além disso, teve com todas as suas jogadoras passagens boas no saque. Se é verdade que a República Dominicana ajudou dando inúmeros pontos em erros, principalmente de saque, o Brasil, ao menos, fez bem a sua parte.
Só que o Brasil não conseguiu manter este padrão no restante da partida. Primeiro porque ele mesmo começou a cometer muitos erros de graça. Segundo, a Rep. Dominicana, encaixada no saque, deu muito trabalho à linha de passe brasileira. Tanto que Léia, que tinha começado a partida, teve que dar lugar à Suelen.
Ao contrário do primeiro amistoso, a dificuldade que o Brasil apresentou na virada de bola esteve mais concentrada na má qualidade do passe do que na questão do entrosamento – que, obviamente, ainda falta.
Para mim, as formações eleitas pelo Zé para as pontas nestas duas partidas - com Rosamaria/Drussyla, Natália e Tandara - carecem de equilíbrio. Não consigo vislumbrar bons resultados a uma combinação que desestabiliza o passe e que coloca em quadra atacantes com características semelhantes e que costumam exagerar nos erros.
Aliás, é até surpreendente que o treinador, sempre tão apreciador das jogadoras de composição, forme uma equipe sem uma representante deste perfil na equipe titular. Achei um desperdício nestes dois amistosos o Zé ter restringido a participação da Amanda às passagens de saque.
Faz muita falta uma jogadora do estilo dela para equilibrar a responsabilidade entre a líbero e a Natália na recepção.
Na primeira parcial, a seleção, um pouco melhor entrosada do que no primeiro encontro, apresentou maior fluidez na virada de bola e nas transições entre defesa e contra-ataque. Além disso, teve com todas as suas jogadoras passagens boas no saque. Se é verdade que a República Dominicana ajudou dando inúmeros pontos em erros, principalmente de saque, o Brasil, ao menos, fez bem a sua parte.
Só que o Brasil não conseguiu manter este padrão no restante da partida. Primeiro porque ele mesmo começou a cometer muitos erros de graça. Segundo, a Rep. Dominicana, encaixada no saque, deu muito trabalho à linha de passe brasileira. Tanto que Léia, que tinha começado a partida, teve que dar lugar à Suelen.
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Ao contrário do primeiro amistoso, a dificuldade que o Brasil apresentou na virada de bola esteve mais concentrada na má qualidade do passe do que na questão do entrosamento – que, obviamente, ainda falta.
Para mim, as formações eleitas pelo Zé para as pontas nestas duas partidas - com Rosamaria/Drussyla, Natália e Tandara - carecem de equilíbrio. Não consigo vislumbrar bons resultados a uma combinação que desestabiliza o passe e que coloca em quadra atacantes com características semelhantes e que costumam exagerar nos erros.
Aliás, é até surpreendente que o treinador, sempre tão apreciador das jogadoras de composição, forme uma equipe sem uma representante deste perfil na equipe titular. Achei um desperdício nestes dois amistosos o Zé ter restringido a participação da Amanda às passagens de saque.
Faz muita falta uma jogadora do estilo dela para equilibrar a responsabilidade entre a líbero e a Natália na recepção.
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Com saque forte e bloqueio alto e pesado, as dominicanas dificultaram a construção ofensiva brasileira. Certamente o Brasil vai cruzar por aí afora com equipes com características semelhantes. Se defensivamente a seleção, acredito, tem potencial para crescer e encontrar maneiras para conter os fortes e gigantes arsenais estrangeiros, ofensivamente a situação me parece mais intrincada.
O fato de termos uma nova levantadora naturalmente deixa o processo mais complexo de se azeitar. Mas há muito a melhorar em todo o caminho: passe, levantamento e definição. Um processo que exige não só entrosamento (o qual o tempo deve ajudar) como também uma melhor adequação das jogadoras às suas posições e qualidade individual.
Comentários
1. Eh fato que se a REPÚBLICA DOMINICANA tivesse um técnico MELHOR, teria vencido FÁCIL os 2 jogos contra o BRASIL!!! KWIEK sabota muito o time, não cria um padrão de jogo, não orienta direito, enfim, só faz bagunçar o time!
2. Ficou claro que SUELEN tem que ser a LIBERO passadora da seleção e LEIA pode entrar pra defender, pois em matéria de passe a SUELEN tem mais qualidade que a LEIA.
3. AMANDA está numa fase muito melhor que a JAQUELINE, quando entrou em quadra fez a DIFERENÇA, virou o TERCEIRO SET para o BRASIL... Mas o ZE NAO DA ESPAÇO pra ela jogar SEQUER UM SET INTEIRO!!! AMANDA poderia ter entrado de titular no QUARTO SET... Essa FALTA DE OPRTUNIDADES que o ZE tem com algumas jogadoras me dá nos NERVOS!!!
4. TANDARA deu uma entrevista CONSTRANGIDA para a REDE TV, dizendo que vai ter que ter PACIÊNCIA pra se acostumar como OPOSTO já que joga como PONTEIRA no CLUBE... Não dá pra entender essa insistência do ZE em insistir em uma troca de posições em que a jogadora se sente DESCONFORTÁVEL e diz q vai ter q ter PACIÊNCIA...
5. Senti falta da JUCIELY descendo a MARRETA, parece que ela está se recuperando de alguma contusão, mas ela é FUNDAMENTAL pra essa seleção...
Impressão minha ou a Natália tá jogando numa preguiça? Também não entendi o Zé não utilizar a Amanda no time..
Suellen muito melhor que a Léia, quero ver como a Gabiru irá se sair de libero..
Carol foi bem ontem (tava inspirada)..Tandara fez aquelas Tandarices dela, mas no geral pontuou bem;
Na minha opinião achei que a Roberta queimou a Rosa em uma insistência sem sentido (mas ainda acho ela um patamar acima da Naiane pelo conjunto), a Drussyla entrou bem (menina já é realidade)..
P.S¹:Brasil precisa de mais um ciclo com a Jaque, não vejo HOJE quem possa fazer a função dela, pode ser que com o passar desse ciclo, apareça alguma, mas por enquanto espero que ela jogue esse..
P.S²: Em relação a levantadora, seu EU fosse o Zé, investiria nessas novas e continuaria com a Fabiola, pra mim o ciclo da Dani se encerrou... (Mas tenho quase certeza que o Zé vai querer levar ela)
P.S³: Que a Edinara seja mais testada..
No ciclo pós Atenas 2004 se tinha Jaqueline e Sassá como as jogadoras de composição, quando necessário, Zé sempre utilizava ambas... com a saída da Sassá restou Jaqueline... mas desde a saída da Sassá não se pensou numa substituta pra Jaqueline, eis aí um problema.
Jaqueline já não é mais a mesma, e não acredito que seja uma simples falta de ritmo.
Eu não consigo gostar da Natália jogando na seleção, ela sempre me passa a impressão que está jogando na base do "migué", que não está fazendo tudo o que sabe. Quando ela jogava com o Bernardo e começava com essa má vontade, ela levava um pequeno sacode e voltava a se concentrar, mas o Zé parece que evita meter uma bronca nela.
Vdd, não tinha lembrado na hora da Amanda quando escrevi, problema é que não vejo o Zé dando rodagem pra ela.. ESPERO que dê..
Levantadoras:Roberta, Naiane, Juma e Macris
Opostas:Monique, Tandara, Edinara e Tomé
Pontas: Drussyla, Rosamaria, Amanda, Natália
Centrais: Bia, Carol, Valquiria, Ade e Saraellen
Liberos: Gabiru, Léia e Suellen
5* lugar é lucro.. putz..
Ela foi sim prejudicada pelo ranking na temporada 2014/15, naquela primeira passagem pelo Minas, que foi todo aquele drama e chororô que conhecemos. Daí na temporada seguinte, 2015/16, ela conseguiu o tão sonhado contrato que pagasse o que ela pedia e em um clube considerado grande, mas o time do SESI naquela temporada não deu liga. Por fim, na temporada 2016/17 a realidade é que nenhum clube brasileiro quis pagar o que a Jaqueline pedia. Ela não foi prioridade nas contratações de nenhum clube brasileiro. Não tinha nenhuma relação com ranking, era uma questão financeira, pois o que ela pedia nenhum clube não podia ou não queria pagar. Tanto que ela só assinou contrato com o Camponesa Minas pra jogar parte da Superliga com o time mineiro pagando o que podia pagar.
Entendo que é uma opção dela não sair do país, onde existem vários clubes interessados em pagar um ótimo salário pra ela.
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Zé morre abraçado com a Natália e com a Dani. No segundo jogo Leia estava errando todos os passes comprometendo o jogo, Natália começou a errar também, o Zé foi e tirou a Rosamaria que não tinha nada a ver. Não entendi.
Queria um time todo novo, dar chances para Tomé, Paula, Helô, Lorenne, Juma, Gabiru, Edinara, Drussyla, deixar jogar. Às vezes o Zé faz muita questão de ganhar jogos insignificantes ou campeonatos que já ganhou vários em vez de testar e dar experiência as jogadoras.
Digo mais, sem algumas das antigas, esse grupo aí não ganhará nada tão cedo. Garay e Thaísa são nomes fortes do time. A outra central tem que ser a Jucyele. Acho que fisicamente a Jaqueline não dá mais, nunca tá bem, nunca tá em forma, não entendo. Deixa Amanda jogar e assumir a posição. A Jaque já ajudou muito durante anos e deu sua contribuição deixando seu nome na história do vôlei brasileiro e mundial. Vamos dar a vaga para as mais novas, gente inteira, sem lesões e fortes fisicamente. E achar as altas, vamos em busca de altas.
Adoro ver as dominicanas jogar. A roupa delas é a melhor.
https://www.youtube.com/watch?v=5mhipvouNVs
Voltem para comentar por favor!!
Natalia: Ficando na maioria das vezes no bloqueio. Sacando bem.
Drussyla : Ta conseguindo se virar
Amanda: Zé tem que aproveitala por ser completa.
Insisto em ver a Natália na saída passando e a Tandara na entrada.
Léia pediu dispensa devido a problemas particulares. Se der certo vai ser interessante a Suellem passando e a Gabiru defendendo.
Gabi, Monique e Gabirú começam a treinar amanhã.
Jucy se voltar, somente nas finais do Grand Prix, ta com o joelho fusado e a Bia ainda esta lesionada.
Devido a instabilidade da Roberta seria interessante testar outras levantadoras.
Apostaria nessa formação para Montreux:
Roberta/Natália(passando)
Tandara/Drussyla ou Amanda
Adenizia/Carol
Suellen