Sesc 17/18 - O nome é diferente; o elenco nem tanto
Sai Rexona, entra Sesc. Parece que o nome vai ser a única grande diferença entre a temporada 16/17 e 17/18.
É que o vice-campeão mundial investiu na manutenção das titulares do time (considerando neste grupo a Drussyla). A única saída é da Carol, que, pelo que apresentou na última temporada, não causa grande impacto.
Eu sou do grupo – talvez pequeno – dos que acham que a Mayhara (também já do elenco) pode dar conta do recado como titular para as disputas nacionais. Não acho, portanto, que a posição será uma grande preocupação para a próxima temporada.
A limpa maior mesmo aconteceu no banco e não há nenhuma grande perda: saem Buijs, Camila Adão e Helô, além da jovem central Stephanie.
**********************************
A manutenção das titulares pode parecer a opção mais segura. Afinal, há ali o entrosamento de mais de uma temporada juntas e total adaptação ao trabalho do Bernardinho.
No entanto, considero que há um risco nesta escolha. Isso porque, naturalmente, pode haver um esgotamento e aquilo que funcionava antes não dar mais resultado. Tudo tem o sua data de validade.
Sem o componente do novo ou uma grande motivação individual, jogadoras como Monique e Gabi terão que atentar para não ficar na sua zona de conforto ou no automático, principalmente se não tiverem, como ao que tudo indica até o momento, alguém no banco para ameaçar as suas titularidades.
Além disso, até agora, o Sesc está com pouca margem para quedas de rendimento ou contusões que desfalquem o time.
Talvez a Vivian seja o único componente forte do banco capaz de estimular uma briga por posição - no caso, entre as centrais - e garantir uma reposição qualificada. A Carol Leite não chega para ameaçar a Roberta e sim para agregar qualidade e segurança na inversão 5x1 - mas quem será a oposto reserva para complementar a inversão?
Até agora, tivemos somente a confirmação, além da Vivian e da Carol, da jovem ponteira Kasiely que, como titular do Rio do Sul, fez uma temporada de recuperação depois de passagens irregulares no passe e no ataque no Brasília e no Pinheiros. Pelo que vejo dela, não me parece que ela tenha qualidade e ambição suficientes para buscar seu espaço.
No entanto, considero que há um risco nesta escolha. Isso porque, naturalmente, pode haver um esgotamento e aquilo que funcionava antes não dar mais resultado. Tudo tem o sua data de validade.
Sem o componente do novo ou uma grande motivação individual, jogadoras como Monique e Gabi terão que atentar para não ficar na sua zona de conforto ou no automático, principalmente se não tiverem, como ao que tudo indica até o momento, alguém no banco para ameaçar as suas titularidades.
Além disso, até agora, o Sesc está com pouca margem para quedas de rendimento ou contusões que desfalquem o time.
Talvez a Vivian seja o único componente forte do banco capaz de estimular uma briga por posição - no caso, entre as centrais - e garantir uma reposição qualificada. A Carol Leite não chega para ameaçar a Roberta e sim para agregar qualidade e segurança na inversão 5x1 - mas quem será a oposto reserva para complementar a inversão?
Até agora, tivemos somente a confirmação, além da Vivian e da Carol, da jovem ponteira Kasiely que, como titular do Rio do Sul, fez uma temporada de recuperação depois de passagens irregulares no passe e no ataque no Brasília e no Pinheiros. Pelo que vejo dela, não me parece que ela tenha qualidade e ambição suficientes para buscar seu espaço.
**********************************
Não sei os planos do Sesc, mas diria que o ideal seria ter um banco com mais salvaguardas de qualidade. Por enquanto, a reserva está parecendo uma oportunidade de intercâmbio em que mais ganham as atletas do que o time.
É óbvio que tudo isso não impede o time de ser campeão da SL - já vimos o Bernardinho ganhar o título com tudo quanto foi elenco seu comando. Impedirá um salto maior, o Mundial.
Comentários
Concordo com você, no que se refere a banco, contudo, não concordo quando você fala que algumas jogadoras possam se acomodar, acho muito difícil, pois o Bernardo está sempre em cima e para provar isso, faço-lhes uma pergunta: Você acharia que outro técnico colocaria Anne no banco para colocar uma jovem de 20 anos?
Agora quanto ao banco de reserva esse me preocupa, pois todas as contratações estão aquém do esperado.
O Bernardo e comissão técnica são muito bons, mas não farão mágica. Essa última temporada mostrou que não vai dar mais para continuar com uma equipe tão baixa, por mais bem treinada que possa ser. Deve ser o único time profissional de vôlei no mundo, masculino ou feminino, onde o levantador é o jogador mais alto dos titulares.
Não sei se to falando besteira, se estiver peço desculpas... mas todo esse tempo com o Bernardo no comando.. vcs ainda se preocupam em quem irá jogar no Rio?
Mas concordo que se quiser ganhar além da superliga.. tem que contratar..
Nessa temporada que se finda, tanto Minas como Osasco foram adversários bem mais difíceis e que poderiam sim ter derrubado a equipe carioca. Na próxima temporada estes times, além do Praia, virão mais fortes.
Um banco forte é motivo não apenas de tirar a jogadora de sua zona de conforto, é também uma margem de segurança importante para a equipe. Gabi está lesionada há já algum tempo, tanto que seu rendimento nos playoffs da Superliga e no mundial foi bem aquém do que ela poderia dar, mas o Rio de Janeiro não tem ninguém para substituí-la mesmo porque Drussyla já estava como titular. Quem será a nova Drussyla? A carta na manga que o Bernardinho teria? infelizmente, nesse momento, não tem ninguém. Vitória é uma grande promessa, embora não esteja nem perto de Fabi e Carol Leite é um bom nome para reserva da Roberta, mas não tem reserva para oposta e nem para ponteira.
Depois disso foram contratações bem mais comedidas.
Alguém sabe onde a Carol e a Anne vão jogar na próxima temporada??
Seria muito absurdo pensar que Carol pudesse pintar no Minas ou até no Barueri??
O que acham??
Entre essas duas possibilidades postadas por ti, acredito mais no Japão. Mas para a Carol, o Japão é uma liga que não deverá acrescentar muito na sua evolução como atleta.