O visitante é quem manda
Semifinal - 2º jogo
Que bela surpresa a recuperação do Minas neste segundo jogo de semifinal! Finalmente a equipe de Paulo Coco jogou no nível que se espera dela e, o mais importante, não se assustou com o forte adversário do outro lado da quadra.
É curioso como os papeis se inverteram neste segundo encontro entre Rexona e Minas. O Minas, assim como o Rexona lá em Belo Horizonte, se sentiu à vontade fora de casa.
Surpreendentemente, foi também o Minas quem cresceu nos momentos decisivos dos dois primeiros sets enquanto o Rexona se desestabilizou com problemas na recepção.
É curioso como os papeis se inverteram neste segundo encontro entre Rexona e Minas. O Minas, assim como o Rexona lá em Belo Horizonte, se sentiu à vontade fora de casa.
Surpreendentemente, foi também o Minas quem cresceu nos momentos decisivos dos dois primeiros sets enquanto o Rexona se desestabilizou com problemas na recepção.
Este, aliás, foi a grande obstáculo da equipe carioca na partida. E muito porque o Minas pressionou no saque. Buijs não foi o único ponto fraco da linha de passe, Gabi também falhou e espalhou insegurança no fundamento.
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Como consequência, desta vez, quem leu o jogo adversário com maior precisão foi o Minas. O Rexona ficou a partida inteira dividido entre o meio e as pontas e sem conseguir marcar a primeira bola com a Mara e a Gattaz.
Isso aconteceu muito porque também no levantamento as coisas se inverteram na comparação com o primeiro jogo. Naiane, com um passe mais regular, fez ótima distribuição ativando as centrais e acionando a Hooker nos momentos certos.
Roberta teve muito mais trabalho para acelerar e colocar Gabi e Monique na partida e acho que pecou na qualidade dos levantamentos nos contra-ataques.
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O Minas provocou o dia ruim do Rexona.
Não foram poucos os momentos em que o Rexona saiu da sua zona de conforto e teve seu comando na partida afrontado. Tanto que o sempre controlado e, até, frio time carioca teve que apelar para os brios e a ajuda da torcida para se recuperar no terceiro set.
O Minas mexeu seriamente com o Rexona e com as minhas previsões. A missão continua difícil, mas já não tão impossível como me fez acreditar depois do jogo em Belo Horizonte.
Comentários
Um time com Jaque e Leia no fundo de quadra tem que ser o melhor passado/defensor. Torcer para que não seja nada de grave a lesão da primeira.
Força, Minas!
Esta mais do que claro, que esse é o caminho para tentar ganhar do Rio, que não tem uma linha de passe muito boa, com isso a Roberta fica perdida, e não consegue desenvolver o jogo de uma forma precisa..
Parabéns ao Minas e que sexta seja outro jogão, pq na outra semifinal o Praia não está ajudando em nada..
P.S: O que está acontecendo com a Carol?
Na série do Osasco, pra ruim, quem diria que o time paulista ia controlar as ações nos dois jogos, com direito a chocolate no primeiro?
Já na série RioxMinas, quem esperava aquele vitória das mineiras ontem? Gostei da forma como o time se portou. Finalmente Gattaz e Jaque se colocando como pilares do grupo e não se deixando contaminar pela insegurança das mais novas. Naiane pareceu mais tranquila e por isso fez um jogo melhor, ainda que com algumas imprecisões nas bolas da Jaque e da Hooker. Pelo lado Rio, parecia que elas estavam sentindo o peso de um jogo que nunca jogaram na vida. Espero agora que essa série vá até o quinto jogo e que tenhamos direito a tie-breaks disputadíssimos.
Agora tenho que destacar que é muito difícil jogar contra o Bernardinho e o Rexona pois eles fazem um antijogo extra quadra pressionando demais a arbitragem. Até as jogadoras fazem isso. O Bernardinho é muito antiético neste aspecto, pois pensa que só ele está ali trabalhando. Não gosto disso nele não. Adorei quando o árbitro não marcou os dois toques da Naiane e marcou o da Roberta, que é o que geralmente os outros árbitros fazem favorecer o Rio. Aliás a Roberta dá dois toques o jogo todo e todos fazem vista grossa. Foi bom provar do próprio veneno.
Nem a Monique conseguiu salvar o Rio. Eu achei que a Helô poderia entrar pra ajudar já que é mais alta e a Monique não tava funcionando mesmo.
O melhor jogo das semis até agora. Vamos pra frente.
Gente, e a torção da Thaísa, bizarra. E a Jaque? A bruxa tá solta para as bi olímpicas. A Fabiana também.
Arrisco que, se o Minas ganhas a próxima partida no Rio, deve ser finalista esse ano.
O que foi o Jader Rocha dizendo que a Rosamaria tinha 32 anos e era rodada? hahahahahahahahahahhahahahahahahaha
Laura, você sabe dizer se os times brasileiros pensam em se reforçar para o mundial de clubes, ou irão com o elenco atual?
Não sei, George. Se o Minas vencer a próxima, não sei como o time irá reagir com a expectativa de conquistar a classificação em casa. De certa forma, será uma responsabilidade e nem sempre o Minas está sabendo lidar com isso.
Sergio, acho a Anne um desastre na defesa, seja na falta de reflexo como na qualidade do toque/passe, o que foge completamente dos times que o Bernardinho monta. Ela tinha dado um salto de qualidade no ataque que não se fez notar nesta semifinal e, assim, acaba sendo quase um peso morto no time.
Do lado do Rio, não sei se foi impressão minha, mas eu achei o Bernardo bem passivo, mas bem passivo mesmo. Em outros momentos do campeonato ele já teria substituído Carol por Mayhara e pelo menos feito uma inversão do 5×1.
Com Monique e Gabi totalmente fora do jogo, muito bem marcadas, a única jogadora digna, que estava jogando com sangue nos olhos, era a Jucy.
Gostei muito da entrada da Regiane pra sacar, mas só acho que o Bernardo poderia ter feito esta substituição antes.
Enfim, série continua em aberto, mas eu acredito em duas vitórias seguidas do Rio.
Hooker é uma oposta muito boa,de cara a melhor americana sem dúvidas,se ela estivesse lá nas olimpíadas de 2016 os estados unidos estariam com o ouro.
Rosa e pri daroit se portaram bem : embora ache a rosa mais pesada,foi bem no ataque e no passe foi bem também.Pri errou uns passes e o rexona estava se aproximando,pontuou duas vezes no meio do block e mais ajudou que atrapalhou.
A vaga a final e de toda responsa ao rexona e ele que determinará se vai ou não pelo fato que foi montado muito mais cedo e tem o Bernardo no comando.O minas tem nada a ver com isso e pode ir pra a final se jogar como jogou hoje porém não é a sua obrigação,parece algo lógico mas a responsabilidade sempre vai no oponente do rexona pelo bernardo e pelas jogadoras.Tanto que até a Tandara no último confronto falou exatamente isso porque elas tinham terminado em 1 na tabela e dps alguns internautas acharam que ela tava entregando o pote de ouro e fazendo descaso com o jogo do returno.
Ao Minas, cabe marcar a Gabi e a Monique, que tudo ficará mais fácil. Mas creio que nesse jogo, se as coisas complicarem, a Helô e a Camila Adão virão para o jogo.
Não concordo com você sobre está em período de adaptação, passar uma superliga inteira e fazer dois ou três jogos razoáveis, isso sinceramente não me convence. Quando as jogadoras brasileiras vão para fora é para ser titular e decidir, aqui deveria ser da mesma forma, não sei o valor de contrato de Anne, mas deve ser bem generoso sendo assim deveria ter mais poder de concluir uma jogada. Ela recebeu aproximadamente 30 bolas virou 10. Nenhum bloqueio. Isso não existe. Estava totalmente perdida. Jogadora que vem de fora é para resolver. Aceito dizer que estava se adaptando no primeiro turno, segundo não. Veja a Natalia na Turquia, passou a primeira fase virando poucas bolas, agora ela está dividindo a responsabilidade de derrubar as bolas com Kin.
Acho que nunca concordaremos. Essa será nossa tônica aqui no blog, mas sem problemas.
Você já tentou parar e se perguntar o que mudou pra ela ter um desempenho tão ruim aqui sendo que ela é titular na seleção holandesa e decisiva, viradora de bolas? Veja Sanja Malagursky, Caterina Bozzeti, Carcáces, etc. Jogaroas com desempenho bem menor aqui do que em seus países. As próprias Malesevic e Bijelica. Todas jogam melhor lá fora.
Pra mim está claro que a adaptação é determinante sim. Não vejo outra explicação. Aqui se treina muito mais, se tem uma visão de conjunto muito maior, onde a jogadora joga para o time. Lá fora há a filosofia das Gamovas, Kims, etc. Jogadoras que decidem. Aqui não, ainda mais no time de Bernardinho.
Eu acho a Anna hoje mais completa sim. Melhor na recepção, melhor no fundo quadra também. E no ataque não só joga potência. É claro que é caçada no passe, coisa que não acontece no exterior. Mas creio que se ficar aqui mais uma temporada vai mostrar o que aprendeu. Talvez nessa reta final o Bernardinho entre com a Regis, ou Drussyla, que são mais jogueiras e conhecem o jogo daqui da superliga e ele quer ganhar.
Acredito que numa outra temporada a Anne jogue melhor aqui.
Foi realmente uma brilhante vitória e diferentemente do que vimos em BH, o Rexona não perdeu porque jogou muito abaixo o Minas é que fez o adversário sentir o jogo. Tinha comentado aqui no seu blog, quando se definiu a chave da semifinal, que o Minas pra vencer precisaria de cabeça:
‘contra o Rexona é preciso que as ponteiras ajudem na virada de bola, além da central Mara - grande no bloqueio, deixando a desejar no ataque. E Naiane e Gattaz um pouco mais de precisão. Contra o uno decacampeão (que nos últimos anos tem feito feito menor investimento que os concorrentes) é preciso frieza e não temer os próprios limites, autoexigência sem autopunição. Camisa e história o Minas tem para isso, falta à boa comissão técnica nível de cobrança na medida. Espero que Rosamaria se recupere e volte a virar bolas - antes mesmo de sua lesão, ao ver a Hooker (motivadíssima nos playoffs) sobrecarregada (...)’
Na segunda foi assim, as ponteiras e centrais viraram bola e assim Naiane que sempre começa bem continuou bem, uma vez que todas estavam virando. Aquele troca-troca de levantadora até com certa impaciência da torcida mineira não vinha sendo justa com a Naiane. Poderia ter sido 3x0 se o time não ficasse nervoso em algumas bolas polêmicas da arbitragem – quase todas corretas. Mesmo torcendo por Minas, continuo achando o Rexona favorito, mas, é inegável que o Minas pode surpreender. E se chegar à final, não sei não para o Nestlé.