Demorou, mas abalou
Semifinal - 3º jogo
Rexona-Sesc 2x3 Camponesa/Minas
(21-25; 25-13; 25-21; 23-25; 8-15)
O terceiro encontro entre Rexona e Minas foi o mais equilibrado, mas não exatamente o mais qualificado. Tivemos momentos, principalmente nos dois primeiros sets, em que parecia Osasco vs Praia tamanha quantidade de falhas na recepção, protagonizadas inclusive pelas líberos.
Mas tanto Rexona como Minas compensaram com um volume de jogo extraordinário e uma disputa páreo a páreo e de muita emoção em boa parte da partida.
As duas equipes trabalharam melhor defensivamente, com a relação saque-bloqueio-defesa, do que ofensivamente.
Na maior parte da partida, o Rexona esteve levemente superior no volume de jogo e no aproveitamento dos contra-ataques. O Minas estava com dificuldade em dar continuidade na sua pressão pelos erros de saque e ataque em momentos inadequados. Quase deixou escapar o quarto set por isso.
Mas, no tie-break, o Minas beirou a perfeição tanto na defesa como no ataque. Cresceu para cima do Rexona com um bom saque e não deixou cair nada na sua quadra. E, como qualquer bom vencedor, contou ainda com a sorte e com umas bobeadas da equipe carioca quando o seu passe comprometeu.
A verdade é que o Rexona está sentindo a pressão, e não é qualquer um que consegue fazer isso acontecer.
E mais: a Roberta está sentindo a pressão. O começo de tie-break dela foi horroroso, o time teve uma dificuldade imensa para virar numa rede de três por suas escolhas e levantamentos equivocados. (um aparte: vocês já viram como ela não consegue colocar as duas centrais para jogar na mesma partida? Se ela acerta a bola da Carol, perde a mão na da Jucy; e vice-versa).
No duelo particular das jovens levantadoras, Naiane se saiu melhor. Mesmo pagando o pato sem razão nos primeiros sets, voltou segura e com uma estratégia de distribuição correta.
Rexona-Sesc 2x3 Camponesa/Minas
(21-25; 25-13; 25-21; 23-25; 8-15)
Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto
Demorou, mas o Minas chegou à Superliga. E chegou pronto para bagunçar previsões, abalar favorito e esquentar a competição.
O time precisou levar uma ducha de água fria na primeira partida da semifinal para finalmente se encontrar. Já tinha mostrado maior maturidade no segundo jogo da semifinal e na partida de hoje tivemos a confirmação de que, independentemente do resultado final, a equipe está pronta para enfrentar o Rexona.
O time precisou levar uma ducha de água fria na primeira partida da semifinal para finalmente se encontrar. Já tinha mostrado maior maturidade no segundo jogo da semifinal e na partida de hoje tivemos a confirmação de que, independentemente do resultado final, a equipe está pronta para enfrentar o Rexona.
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O terceiro encontro entre Rexona e Minas foi o mais equilibrado, mas não exatamente o mais qualificado. Tivemos momentos, principalmente nos dois primeiros sets, em que parecia Osasco vs Praia tamanha quantidade de falhas na recepção, protagonizadas inclusive pelas líberos.
Mas tanto Rexona como Minas compensaram com um volume de jogo extraordinário e uma disputa páreo a páreo e de muita emoção em boa parte da partida.
As duas equipes trabalharam melhor defensivamente, com a relação saque-bloqueio-defesa, do que ofensivamente.
Na maior parte da partida, o Rexona esteve levemente superior no volume de jogo e no aproveitamento dos contra-ataques. O Minas estava com dificuldade em dar continuidade na sua pressão pelos erros de saque e ataque em momentos inadequados. Quase deixou escapar o quarto set por isso.
Mas, no tie-break, o Minas beirou a perfeição tanto na defesa como no ataque. Cresceu para cima do Rexona com um bom saque e não deixou cair nada na sua quadra. E, como qualquer bom vencedor, contou ainda com a sorte e com umas bobeadas da equipe carioca quando o seu passe comprometeu.
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A verdade é que o Rexona está sentindo a pressão, e não é qualquer um que consegue fazer isso acontecer.
E mais: a Roberta está sentindo a pressão. O começo de tie-break dela foi horroroso, o time teve uma dificuldade imensa para virar numa rede de três por suas escolhas e levantamentos equivocados. (um aparte: vocês já viram como ela não consegue colocar as duas centrais para jogar na mesma partida? Se ela acerta a bola da Carol, perde a mão na da Jucy; e vice-versa).
No duelo particular das jovens levantadoras, Naiane se saiu melhor. Mesmo pagando o pato sem razão nos primeiros sets, voltou segura e com uma estratégia de distribuição correta.
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O Minas conseguiu colocar o Rexona numa situação, senão inédita, raríssima. Não recordo, nas últimas edição, o time carioca estar tão ameaçado em não chegar à final da SL.
Isso, por si só, já era difícil de alcançar. Mas o mais difícil estar por vir. O golpe final é sempre o mais complicado, e o Minas terá que saber lidar com uma série de aspectos para realizá-lo.
Um deles, obviamente, é o matreiro e experiente adversário.
Outro desafio - o mais complicado, acredito - é conter a ansiedade e a expectativa pelo resultado, intensificados pelo fato de jogar em casa.
Todo mundo passou boa parte da Superliga esperando que o Minas aparecesse forte e competitivo como nestas duas últimas partidas. O próprio time também aparentava impaciência por não alcançar o nível e a estabilidade desejados até então.
Acho que quando a equipe desencanou desta expectativa, desencantou. O desafio é manter este espírito exatamente quando o time tem em mãos a grande chance de quebrar a hegemonia carioca.
Isso, por si só, já era difícil de alcançar. Mas o mais difícil estar por vir. O golpe final é sempre o mais complicado, e o Minas terá que saber lidar com uma série de aspectos para realizá-lo.
Um deles, obviamente, é o matreiro e experiente adversário.
Outro desafio - o mais complicado, acredito - é conter a ansiedade e a expectativa pelo resultado, intensificados pelo fato de jogar em casa.
Todo mundo passou boa parte da Superliga esperando que o Minas aparecesse forte e competitivo como nestas duas últimas partidas. O próprio time também aparentava impaciência por não alcançar o nível e a estabilidade desejados até então.
Acho que quando a equipe desencanou desta expectativa, desencantou. O desafio é manter este espírito exatamente quando o time tem em mãos a grande chance de quebrar a hegemonia carioca.
Comentários
Acho q esse jogo deveria ser 3x1 pro Minas.. deram uma vacilada no 3* set, mas estão muito perto da final.. só é trabalhar a mente e continuar estudadando o time do Rio.. que a vaga vem
Parabéns Minas calando a boca de vários.. inclusive a minha
Nessa ultima partida, a Regiane ainda era uma jogadora de alto nível e titular, tinha Fabizona e Érica. No quinto set tava tão comovente a sofrida vitoria, que quando o Rexona foi fazer uma substituição, as jogadoras foram com as placas de números erradas .
Karine foi colocada em quadra apenas para fazer suas costumeiras presepadas. Ainda bem que a perda do segundo set foi com ela. Levantadorzinha abaixo do medíocre. Devia ter ficado na Suiça. Ou podia se juntar à Andréia e formar o time das âncoras. Não aguento as duas estragando bons times. Pobre Brasília, poderia ter aspirado maiores intenções se tivesse uma oposta de verdade.
Agora temos que aguentar isso no Minas... Até quando?
Força, mineiras! A torcida é grande para que vocês cheguem à final!
Caso o treino com passe,ataque da mara e concentração da nayane estejam adequados há uma chance gigante do minas ir a uma final depois de muito tempo,acho que o vencedor da superliga saí dessa chave.A responsa agora é lá em minas gerais,o minas venceu dois jogos seguidos na casa do rio porém o rio é que tem a obrigação de ir a final,quem foi o lider da superliga do inicio ao returno ? Responsabilidade toda pra o rexona,elas que se virem .Se o minas ainda continuar com esse crescimento mental e humilde a vaga é dele.
Rexona : Anne fez uma péssima partida,drussyla foi bem no que pode fazer,roberta errando bastante,gabi apagada.Hora de se reerguer !A roberta pode não ser a coca cola toda mas olha : não tem muito o que fazer se o passe não vem e não há desculpas em emperrar uma rede de três com passe aceitável.Se o bernardo for esperto é mais jogo dar a titularidade a drussyla e a anne entrar uma vez ou outra,anda não compensando suas sifras.O que houve com a carol ??
Certo era que o Minas, depois da entrada de Hooker e Jaqueline, para mim se tornou o time mais forte no conjunto. Quanto ao Rexona, não saberia dizer se o time jogou abaixo do esperado ou se encontrou pela frente um time bem preparado. É mais mérito do Minas que demérito do Rexona.
Pelo Minas, acho que Hooker não surpreende: ela é fisicamente diferenciada e muuuuuuuuuito. Jaqueline voltando a atacar com força, Carol Gattaz (mesmo com 35 anos) está esbanjando técnica e físico; Naiane jogou muito bem também (acho uma levantadora promissora junto com a Juma).
Já pelo Rexona: acho que Carol caiu muito de nível nessa temporada; Roberta é boa, mas está longe de ser espetacular (e, às vezes, acho que ela tem um toque estranho e faz a bola girar com muita frequência); normalmente, não gosto da Drussyla, mas me rendo, ela jogou muita bola (assim como Monique, Jucy e mesmo a Fabizinha, com defesas espetaculares). Achei que Gabi jogou abaixo do que sabe (levou muitos bloqueios e foram poucos os ataques que passaram limpo). Enfim, um time caracterizado por errar pouco, acabou errando demais. Mas, esses erros foram forçados pelo time do Minas, muito mais bem armado.
Acho que o Minas leva a série.
Ontem, depois de um inicio ruim, achei q a Carol fez uma boa partida. Amorteceu mtos ataques da Hooker e seu saque voltou a funcionar em alguns momentos. Mas, claro, está longe da temporada passada. Nao sei as questões pessoais, mas acho q os problemas de saúde e físicos impediram q ela engrenasse.
Concordo com vocês o Minas conseguiu se reerguer mentalmente para jogar de igual pra igual com o Rexona, inclusive comentei aqui quando conquistou a classificação para a semi.
O Bernardinho sempre achando uma jovem no banco, como entrou bem a Drussyla, só que desta vez não conseguiram vencer. Pensei que ela resolveria como a Roberta resolveu nas finais passada em lugar da Thompson. Sempre ele conseguiu achar alguém no banco pra virar um jogo. Lembro de uma final, acho que contra o Nestlé, que a Raquel entrou e ganhou a partida.
Já havia comentando em seu blog que Naiane estava sendo injustiçada. ela cai de produção quando suas colegas não passam segurança no ataque. Lembrando que o Camponesa Minas contra o Genter Bauru, no ataque, contou apenas com a Hooker. E todas as vezes que isso aconteceu a Naiane caiu de produção, pois, quando colocava as outras pra jogar elas não rodavam. Ontem o problema da queda de produção não foi isso e sim a insegurança no passe.
Não precisamos mais debater se o Minas pode vencer o Rio. Ambos tem chances de serem finalistas pela capacidade que tem - um vive isso há quase duas décadas e o outro com histórico isolado e também vencedor, cujo momento isolado ressurgiu nestas semi quase desacreditada por todos.
Estive no 1º jogo e estarei no 4º. Naquela ocasião esperava um time que jogasse ainda que perdesse, e como se deu o resultado, disse que seria muito difícil vermos outro jogo em BH. Elas fizeram acontecer e agora espero um time que jogue pra ganhar e voltar à final contra o Nestlé. Com humildade buscar o seu 2º título de Superliga e o 4º título nacional na história. Mas ainda temos muita coisa pela frente.
Uma observação: como é bom finais disputadas em 3 ou 5 jogos. Jogo único é ruim para as torcidas e quem gosta da modalidade. Nem sempre temos um bom jogo devido ao nervosismo de uma decisão. Imagina se Minas e Rexona tivessem feito uma semi em jogo único - considerando o primeiro jogo o Minas teria saído de maneira vergonhosa e até com classificação pejorativa de amarelonas, por exemplo.
Se a brait e a Dani engravidarem,quem vem ?Fabíola e léia ?
De mais positivo destaco a mudança na postura da Gattaz e da Jaque, especialmente esta última porque a vejo como fundamental para ajudar no processo de renovação da seleção. A Rosamaria finalmente crescendo nos momentos decisivos e a Naiane mais segura, conseguindo equilibrar a distribuição. De positivo também destaco a atuação da Drussyla pelo Rexona.
De negativo tem a Roberta que claramente está sentindo a pressão e me parece que o Bernardo não está conseguindo tranquilizá-la. A temporada abaixo do esperado da Carol do Rio. A queda de rendimento da Gabi nestes dois últimos jogos. E a falta de regularidade da Leia, principalmente no passe.
Não cravo a vitória do Minas no próximo jogo por dois motivos: o psicológico das jogadoras e do outro lado temos o Bernardinho, que costuma aprontar alguns milagres aqui e ali. É fato porém, que o moral das mineiras está mais elevado e pelo que se mostrou no tie, as cariocas sentiram a derrota de um jogo que acreditaram que estava ganho principalmente após aquele segundo set.
Mas fica nítido também que no time do Rio algumas estão abaixo, como por exemplo, a própria Gabi... meu Deus, ela ficou fubá de uma hora pra outra, enfrentando bloqueio. Roberta errando as bolas das centrais, insistindo em jogadas manjadas, como bem disseram ali, no tie ela com a Monique jogando bem, e insistindo com a Gabi.
E agora, quem salvará o Rio da eliminação.
Lembrando que Regiane já salvou. Luana (antiga central) já salvou. Fernanda Isis (na semifinal 2008-09) entrou no lugar da Gattaz e salvou o time. A própria Roberta na última temporada no lugar da Thompson.
Enfim. O Bernardo tem banco pra isso, mas ele tá deixando o time se enforcar duma forma estranha. Da pra ver que ele acredita demais nas titulares.
P.S - As pessoas falam tanto de afronte, das jogadoras do Rio serem soberbas e afins (assunto que me dá sono, confesso), mas ninguém comenta quando é o adversário. Rosamaria, marrenta que só ela mesmo, afrontando... KKKKKKKKK
Gosto de afronte, acho que faz parte, mas não gosto de hipocrisia. O vento que venta aqui tem que ser o mesmo que venta lá. Vamos ser mais imparciais, independente de pra quem torcem.
Eu achei que a Roberta poderia ter usado mais a Monique e forçado com a Juciyele mesmo com o passe B pois ela se vira bem. Também acho que tá muita pressão com a Roberta. É quase um assédio moral todos aqueles homens gritando e falando ao mesmo tempo. Acho que a mensagem poderia ser dada de uma forma mais calma, orientando-a, não desnorteando-a.
Pra mim tá em aberto ainda, com uma leve vantagem para o Minas. O Minas deu umas bobeadas que poderiam ter colocado tudo a perder. A Leia foi um terror. Naiane tem que jogar bastante com os meios, o caminho é esse.
Acho que tem uma dimensão legal do afronte, mas não acho que o Rexona seja um time que faça muito isso. O Osasco pra mim é o campeão do desrespeito. Assim como o Sesi no masculino (que quer ganhar jogo no grito, especialmente, com as caras e bocas do Murilo).
Mas realmente acho que esse grupo atual é o mais fraco, sinônimo de mais barato. Ele arriscou demais com esse elenco. Talvez seja muita autoconfiança também. Também acho que a Roberta não estava preparada para tanta responsabilidade.
Vamos ver no que vai dar.
A sambadinha da Mara foi o melhor. Quase me mijei no dia.
#marapassista
Laura, parabéns por seu trabalho!
Infelizmente esse ano vai ser difícil o Rexona ir a final, contudo, estou orgulhoso de torcer para um time que trás tantas alegrias a sua torcida, um time 11 vezes campeão da Superliga, 3 vezes da copa do Brasil, 3 vezes e tantos outros título. Aqueles que torcem contra o Rexona, sabe o que estou falando, nossa torcida, é diferente, não fica lamentando ERROS DE ARBITRAGEM, nem colando na mídia situações para constrangê-los, nossa torcida é ÚNICA, por isso que aqueles que NÃO torcem, sentem esse rancor e acham bom quando acontece erros na arbitragem contra o Rexona. Nosso time jamais baixará a cabeça, sempre se erguerá e sempre será forte, esse ano, por escolhas equivocadas, não vai rolar (acho difícil, com esse time ganhar do Minas embalado), mas sempre terá o ano seguinte e creio que o Bernardo não irá repetir o mesmo erro deste ano. Como já havia dito antes, a Anne foi uma aposta que não deu certo, a Camila foi um erro de Bernardo, deixando a Roberto sem se incomodar com a reserva. Nossa oposta reserva não derruba a bola, e nossa joia a Gabi, juntamente com a Monique e Juci estão sozinha tentando o impossível para resolver os problemas. Segue comentários de cada jogadora:
Tecnico: Contratou mau, Anne foi uma escolha errada;
Roberta: é boa mas precisava de uma sombra para poder estar sempre correndo atrás;
Carol: Esse ano foi uma péssimo ano para ela, contusões, a fizeram perder seu principal potencial saque e bloqueio;
Juci: Tem feito o possível, mas infelizmente nossa levantadora não ajuda tanto;
Gabi: Bem marcada e sem bola rápida fica dificil, apesar de está comprometendo no passe, também;
Monique: Tá jogando muito, mas fica difícil se outras não a ajudam;
Anne: Não disse para que veio, não bloqueia, não defende, não ataca e não passa, infelizmente foi uma decepção;
Drussyla: é boa, mas muito nova para encarar uma pedreira que está passando;
Adão: Sinceramente, não entendi até agora da contratação dessa jogadora;
Mayhara: Ainda não entendi o motivo dela não entrar no jogo anterior no lugar da Carol.
Fabi: está inconstante, defende muito, mas não está passando como antes, infelizmente, Mas ela é uma guerreira e temos total confiança nela.
Acho que a Drussyla tem de começar de titular, é bem mais decisiva e importante para a equipe do que a Anne. A Roberta praticamente não conseguiu acertar a bola da Carol e, nesse próximo jogo, caso aconteça a mesma coisa, acho que a Mayhara deve ser acionada. A Monique é ótima jogadora de conjunto, quando não recebe tantas bolas assim, mas agora nesse último jogo levou vários tocos quando tinha uma bola um pouco mais marcada. A Gabi é jogadora base do time e acho que ela foi bem no jogo.
O Minas quando mais precisou de jogadoras de desafogo, teve elas. Rosamaria reapareceu no fim e foi peça importante, deve começar com a mesma pegada, acho que ela se desestabiliza muito tendo que recepcionar, tem de saber lidar com a pressão do passe também. Jaque teve seu jogo mais seguro, foi quem manteve a qualidade da recepção, pq a Léia tá deixando muito a desejar. O diferencial dos jogos que o Minas ganhou do Rexona foi o jogo das centrais, imprescindíveis para o time, pois depois que elas entram no jogo, começam a bloquear demais.
Mas concordo q o fato da reserva não ser tão qualificada foi um risco na montagem do time visto que a Roberta teria seu primeiro ano como titular e uma grande responsabilidade.
Carol foi contratada pra ser reserva da Valeskinha, saiu do Rio, foi ser titular no Pinheiros, se destacou a bessa, principalmente no bloqueio, daí voltou pro Rio pra ser titular.
Roberta teve grande aprendizado ao longo de sua carreira. Foi reserva da Fabíola, Dani, Venturini e Fofão... mas acho que faltou uma experiência em um time de menor prestígio, isso é bom pro atleta se soltar mais. Vejam o exemplo da Giovanna, antiga terceira levantadora do Rio, na temporada 2015-16 se destacou muito no time do Rio do Sul.
Essa experiência além de válida, é também necessária para o desenvolvimento do atleta, ainda mais em se tratando da posição de levantador.
Existe uma diferença muito grande entre você ser titular em um time "grande" e em um time "pequeno". A cobrança/exigência é a mesma, mas a pressão de jogar em um time grande é bem maior. Cobrança e pressão não são a mesma coisa.