Sem zebra no Praia
Quartas de final - 3º jogo
Dentil/Praia Clube 3x1 Terracap Brasília
Até a confiança, tanto em falta no time mineiro ultimamente, deu o ar da sua graça e foi perceptível claramente no rosto das jogadoras mesmo quando o placar não lhes era favorável.
Com a melhora do saque do Praia, o Brasília perdeu qualidade no passe e diminuiu suas opções de ataque. A marcação também não conseguiu fazer a diferença como no jogo anterior depois que o Praia se acertou na recepção.
Uma pena que a partida tenha terminado num set com uma diferença grande no placar, mas isso não tira o brilho do Brasília nestas quartas de final.
O Brasília, como sabemos, jogou com fortes restrições de elenco que acabaram por dificultar voos mais altos na SL. Chegou até mais longe nestas quartas do que a campanha do segundo turno indicava, e isso foi importante para que a temporada de altos e baixos fechasse relativamente mais perto do topo.
Quem sabe isso dê uma animada nos patrocinadores para que o time possa se reforçar e cumprir o que ensaiou no primeiro turno ao bater os favoritos. Tenho simpatia pelo projeto comandado pela Leila e pela Ricarda e torço para que dê um passo à frente.
O Brasília acabou por trazer duas boas colaborações para a qualidade da SL: o treinador Anderson e a ponteira Amanda. E Paula, numa temporada mais irregular que a anterior, continua surpreendendo pela relevância que ainda tem quadra, apesar da trajetória de graves lesões e de alta exigência que teve durante a carreira na seleção e nos clubes.
Dentil/Praia Clube 3x1 Terracap Brasília
Foto: Túlio Calegari/Praia Clube
Quem achou que o Brasília ia cometer o crime nesta quarta de final levanta mão porque estamos no mesmo grupo.
O primeiro set deu a impressão de que o Brasília conseguiria novamente desestabilizar o Praia Clube com seu enorme volume de jogo e bom aproveitamento no contra-ataque. Até mesmo porque os sinais do lado mineiro não eram muito alvissareiros. O Picinin falava e ninguém prestava atenção, o ataque só parava no bloque enquanto a defesa, imóvel, olhava largada atrás de largada cair a sua frente.
Mas como no primeiro encontro das equipes, o Praia soube reagir. E parte desta reação veio com uma jogadora do banco, a Ellen, numa troca surpreendentemente ágil e precisa do Picinin. O treinador não esperou o caldo entornar, como normalmente faz, para tentar alguma coisa.
Ellen deu maior qualidade ao fundo de quadra e segurança ao ataque mineiro. Sua entrada trouxe, como consequência, a Álix, um tanto apagada no primeiro set, para a partida. A linha de passe do Praia também se estabilizou e possibilitou uma bela partida da Claudinha.
O primeiro set deu a impressão de que o Brasília conseguiria novamente desestabilizar o Praia Clube com seu enorme volume de jogo e bom aproveitamento no contra-ataque. Até mesmo porque os sinais do lado mineiro não eram muito alvissareiros. O Picinin falava e ninguém prestava atenção, o ataque só parava no bloque enquanto a defesa, imóvel, olhava largada atrás de largada cair a sua frente.
Mas como no primeiro encontro das equipes, o Praia soube reagir. E parte desta reação veio com uma jogadora do banco, a Ellen, numa troca surpreendentemente ágil e precisa do Picinin. O treinador não esperou o caldo entornar, como normalmente faz, para tentar alguma coisa.
Ellen deu maior qualidade ao fundo de quadra e segurança ao ataque mineiro. Sua entrada trouxe, como consequência, a Álix, um tanto apagada no primeiro set, para a partida. A linha de passe do Praia também se estabilizou e possibilitou uma bela partida da Claudinha.
Pronto. Aquele time com tanta dificuldade em aproveitar os contra-ataques do primeiro set tinha virado o jogo em definitivo.O Praia assumiu a condição de favorito e fez valer a sua superioridade técnica.
Até a confiança, tanto em falta no time mineiro ultimamente, deu o ar da sua graça e foi perceptível claramente no rosto das jogadoras mesmo quando o placar não lhes era favorável.
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Com a melhora do saque do Praia, o Brasília perdeu qualidade no passe e diminuiu suas opções de ataque. A marcação também não conseguiu fazer a diferença como no jogo anterior depois que o Praia se acertou na recepção.
Uma pena que a partida tenha terminado num set com uma diferença grande no placar, mas isso não tira o brilho do Brasília nestas quartas de final.
O Brasília, como sabemos, jogou com fortes restrições de elenco que acabaram por dificultar voos mais altos na SL. Chegou até mais longe nestas quartas do que a campanha do segundo turno indicava, e isso foi importante para que a temporada de altos e baixos fechasse relativamente mais perto do topo.
Quem sabe isso dê uma animada nos patrocinadores para que o time possa se reforçar e cumprir o que ensaiou no primeiro turno ao bater os favoritos. Tenho simpatia pelo projeto comandado pela Leila e pela Ricarda e torço para que dê um passo à frente.
O Brasília acabou por trazer duas boas colaborações para a qualidade da SL: o treinador Anderson e a ponteira Amanda. E Paula, numa temporada mais irregular que a anterior, continua surpreendendo pela relevância que ainda tem quadra, apesar da trajetória de graves lesões e de alta exigência que teve durante a carreira na seleção e nos clubes.
Comentários
Macris mesmo no set em que o Brasília venceu, estava muito imprecisa.
Para os que defendem a função da Andréia (oposta de composição) a comparando com Monique e Daymi, quero dizer que as duas participam da recepção e pontuam bem mais do que Andréia. Não adianta, não consigo me convencer de sua titularidade, não tem mostrado voleibol pra isso.
Praia que estava todo campengado, demonstrando que ia dar vexame, mas devido à passividade do adversário, cresceu na partida.
Gostei muito de Helen, até que enfim Picinin acertou.
Porém, eu acho que o Anderson errou na substituição, quem deveria ter sido substituída era a Vivian, não a Roberta.
Uma oposta mediana ali resolveria tudo. Se a Lorenne tivesse no Brasília garanto que o time passava. O Brasília jogou sem banco. Aí fica difícil.
Como disse antes a Ellen é viradora de bola nata. Não sabe passar, mas hoje isso não comprometeu. Uma salva de palmas para a Walewska.
Acho que ele poderia ter ousado e, sei lá, colocado a Roberta no lugar da Andréia. A mulher tava muito bem no jogo, caiu de rendimento porque foi pouco acionada e o time todo caiu também.
Esse time do Brasília é muito bom, e dá pra mandater toda a base, mas precisam urgente de uma oposta que vire bolas e de mais boas opções no banco.
P.S - Silvana nesse jogo quinou mais passes do que em toda a temporada.
1. Silvana de líbero pra passar. Alvo fácil e comprometeu demais a virada de bola do time. Não acredito que ela seja melhor do que a outra líbero. Impossível.
2 - Quando deixou de sacar na posição 1 e 2 (fez no primeiro set e deu certo). A Claudinha tem dificuldade com bolas que vem nas costas, e no primeiro set o Brasília desmontou o poder de ataque do Praia pq sacou no lugar certo. Depois simplesmente passaram a sacar entre a 5 e 6. Deu condições da Claudinha fazer o melhor que consegue: precisão nas pontas com Alix/Hellen e velocidade com a Wal. Aí ficou fácil.
Uma nota sobre a Wal: gente como ela consegue manter o alto nível e a regularidade durante tanto tempo????
Ao bsb é bom contratar a lorene,uma líbero de ofício boa e duas reservas pra a ponta.O resto pode manter,tá bom.
Ao praia : não fez mais que a sua obrigação,se quiser vencer o nestlé tem que jogar muito mais !Eu testaria a Ellen no lugar da Michelle e botava a fabiana quando ela estiver melhor.
Estava torcendo pro Brasília.. mas sempre me perguntei pq o Piccinin não colocava a Ellen com a Alix..
Recepção do Brasília tava uma beleza.. nossa..
Espero bons jogos nas semis..
Problema delas com o Rio é psicológico..
Muitas vezes a gente fica nessa de querer ver esses times engrenarem e vencer o Rexona, mas temos que concordar que é um time bem "chato" de se jogar contra, e bem organizado taticamente. Se não mexer no psicológico delas também, fica difícil de ganhar.
A Waleswka é craque. Nasceu para o vôlei. Está além do treino. É predisposição dela, como tem dançarinos e outros profissionais em outras áreas que são acima da média. Além de ser de um tempo em que o vôlei era mais técnico. Ela domina todos os fundamentos. Também tem o fato de ser campeã olímpica e não ter que provar nada a ninguém nem a ela própria. Então ela joga solta.
2Mmichelle sinda é superior q a Ellen no saque e fundo de quadra.
3- Laura quando vamos montar as nossas jogadores da sel B p/o time do Montreux, com possível aproveitamento para o grand Prix também, lembrando q as selecionaveis do time A nao podem entrarnessa lista obrigado
Disse tudo em: "é um time bem chato´ de se jogar contra, e bem organizado taticamente. Se não mexer no psicológico delas também, fica difícil de ganhar."
Acho que a chance do Minas, Osasco ou Praia ganhar do Rio é primeiramente forçar o saque, pq a Roberta se perde fácil quando o passe não é A.. ai sim podem ter alguma chance de ganhar delas..
:(