Pinheiros, osso duro de roer
Quartas de final – 1º jogo
Pinheiros 1x3 Rexona-Sesc
Pinheiros 1x3 Rexona-Sesc
A não ser que o mundo vire de cabeça para baixo, o Pinheiros será eliminado nestas quartas de final, muito provavelmente na próxima partida. Mesmo assim, será das poucas equipes desta Superliga a contar a façanha de ter vencido um set sobre o Rexona com quase dez pontos de diferença.
O Praia conseguiu isso no jogo final do returno contra um Rexona desfalcado; o Brasília, no primeiro turno. O Rexona está muito mais acostumado a fazer do que a levar um placar como foi o do terceiro set: 25x16.
Não acho que o Pinheiros desta temporada seja o que melhor representa aquela característica guerreira do clube paulista, de que compensa as limitações individuais com um conjunto forte.
Acho até que a equipe atual poderia ir além. No entanto, nesta partida, o Pinheiros lembrou o seu melhor. Ou seja, um time que não desiste e se supera para incomodar ao máximo a vida dos favoritos.
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O início da partida, porém, não deu muitos sinais de que o Rexona teria grandes dificuldades. O time carioca jogou com facilidade, com uma ótima distribuição da Roberta e o bloqueio parando qualquer ímpeto do adversário.
Foram dois sets conquistados muito na competência do time carioca já que o Pinheiros estava controlando bem os seus erros, dando menos ou o mesmo número de pontos em falhas do que o Rexona.
E isso serviu de base para a reação paulista. O Pinheiros surgiu no terceiro set com mudanças na escalação que fizeram a diferença. Bruninha, a levantadora, e Lana, ponteira, mudaram o ataque paulista e confundiram a marcação que o Rexona vinha fazendo. E o mais importante: o time começou a ser mais agressivo no saque.
O Rexona em quadra no terceiro set foi de dar dó. Não se acertava no passe nem no ataque e passava vazio no bloqueio e na defesa.
Seria difícil a equipe carioca repetir uma atuação tão ruim no set seguinte. E realmente, ela melhorou.
E acredito que, ainda que derrotado, foi neste set em que o Pinheiros teve o maior mérito na partida. Mesmo tendo que correr atrás no placar, não deu descanso as cariocas até o ponto final.
Apesar de ter ouvido o tempo todo “elogios” do Bernardinho, gostei do desempenho da Roberta, sobretudo da objetividade da sua distribuição. Conseguiu colocar suas centrais para jogar, o que foi crucial numa partida em que a Buijs esteve muito apagada e a Monique só foi aparecer mais no final.
O duelo que seria das maiores pontuadoras de cada equipe na SL (Monique e Bárbara), na verdade foi protagonizado pela Gabi e pela Vanessa. A primeira, a bola de segurança do Rexona no ataque e com bons momentos no passe e bloqueio; a segunda, sendo a atacante com maior facilidade de virar no ataque e com boas passagens no saque.
Estranhamente, a Fabizinha parecia fora da partida, um tanto presa em quadra defensivamente e erros na recepção que condizem com a sua habilidade.
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O duelo que seria das maiores pontuadoras de cada equipe na SL (Monique e Bárbara), na verdade foi protagonizado pela Gabi e pela Vanessa. A primeira, a bola de segurança do Rexona no ataque e com bons momentos no passe e bloqueio; a segunda, sendo a atacante com maior facilidade de virar no ataque e com boas passagens no saque.
Estranhamente, a Fabizinha parecia fora da partida, um tanto presa em quadra defensivamente e erros na recepção que condizem com a sua habilidade.
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Comentários
Lana foi outra que me surpreendeu.
Quanto às atuações individuais, gostei da Roberta, soube dustribuir bem o jogo. E também não gostei da Gabi, ela tava meio "fora do planeta" ontem. Pelo lado do Pinheiros gostei mto da Vanessa.