O rolê é mineiro
Camponesa/Minas 3x0 Vôlei Nestlé
Foto: João Neto/Photojump
Todo mundo reclamando e lamentando que o jogo entre Minas e Osasco não seria transmitido pela televisão. Afinal, era o clássico e a partida mais equilibrada da rodada, sem contar que rolava uma expectativa extra depois daquele jogão da semifinal da Copa Brasil duas semanas atrás.
Pois nada disso se cumpriu. O jogo não mereceu o título de clássico, não foi equilibrado e nem em sonho lembrou o confronto da Copa Brasil. E para chegar a esta conclusão nem é preciso ter assistido à partida.
Quem acompanhou pelo Twitter a “narração” da partida, logo percebeu que o Minas sobrou. O Osasco correu atrás o tempo todo. Nos finais dos sets, reagiu discretamente, mas nada que não fosse contornado rapidamente pelo time mineiro.
Quem acompanhou pelo Twitter a “narração” da partida, logo percebeu que o Minas sobrou. O Osasco correu atrás o tempo todo. Nos finais dos sets, reagiu discretamente, mas nada que não fosse contornado rapidamente pelo time mineiro.
Curiosamente, o fundamento em que o Osasco ficou devendo foi o ataque. Mesmo com todo o seu arsenal pelas pontas e as trocas usuais e constantes do Luizomar, ninguém deu a segurança na definição como a Hooker deu ao Minas.
A Dani não tem sido nenhum exemplo de equilíbrio na distribuição, mas acredito que o fato de as centrais mal terem sido acionadas no ataque se deveu à má recepção. O mesmo não se pode dizer da Naiane e do passe com qual a levantadora do Minas trabalhou.
O Minas, assim, devolveu os 3x0 que levou no primeiro turno. Mas não foi simplesmente uma revanche de placar. Esta vitória tem um peso bem maior. Afinal, lá em dezembro, o Minas improvisava a Mara como oposto. Vencê-lo era uma obrigação para os três favoritos.
Hoje a situação é outra. Os efeitos negativos da derrota para o Osasco vão além da possibilidade de comprometer a sua colocação. Primeiro que, ao levar este passeio – e com o time completo, vale lembrar, o que não aconteceu na Copa Brasil –, o Osasco não consegue afastar a aura de desconfiança que sempre paira sobre sua equipe.
Segundo, dá ainda mais moral para um Minas que vem embalado neste returno e que ameaça seriamente as equipes do pódio atual da SL.
Demais resultados da rodada
Terracap/Brasília 1x3 Dentil/Praia Clube (24/01)
Rexona-Sesc 3x0 Rio do Sul (08/02)
Renata Valinhos 0x3 Sesi-SP
Fluminense 3x0 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Genter Bauru 3x1 Pinheiros
- Sobre a partida que nos coube assistir, uma boa vitória do Bauru sobre o Pinheiros. Os erros foram a tônica dos dois times, mas o Bauru teve um pouco mais de paciência – na comparação com ele mesmo – para trabalhar o ataque. E teve muito mais poder de definição tanto na virada como nos contra-ataques.
É impressionante como o ataque do Pinheiros cai de produção ao longo da partida. Por isso, surpreendeu-me o fato de o Paulo de Tarso não ter utilizado a Ju Nogueira numa tentativa de revitalizar o seu poder ofensivo.
No Bauru, surpreendeu a escalação da equipe sem a Thaisinha, melhor atacante do time. Não vi exatamente uma melhora no passe, que, acredito, deveria ser a intenção da troca. Nem a Brenda Castillo foi bem no fundamento.
Contudo, não se pode dizer que a Thaisinha fez falta. Foi uma boa noite do Bauru, com as atacantes de ponta virando, principalmente a Bruna, além de uma relação saque-bloqueio (quando não erravam o saque) que funcionou também muito bem.
A Dani não tem sido nenhum exemplo de equilíbrio na distribuição, mas acredito que o fato de as centrais mal terem sido acionadas no ataque se deveu à má recepção. O mesmo não se pode dizer da Naiane e do passe com qual a levantadora do Minas trabalhou.
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O Minas, assim, devolveu os 3x0 que levou no primeiro turno. Mas não foi simplesmente uma revanche de placar. Esta vitória tem um peso bem maior. Afinal, lá em dezembro, o Minas improvisava a Mara como oposto. Vencê-lo era uma obrigação para os três favoritos.
Hoje a situação é outra. Os efeitos negativos da derrota para o Osasco vão além da possibilidade de comprometer a sua colocação. Primeiro que, ao levar este passeio – e com o time completo, vale lembrar, o que não aconteceu na Copa Brasil –, o Osasco não consegue afastar a aura de desconfiança que sempre paira sobre sua equipe.
Segundo, dá ainda mais moral para um Minas que vem embalado neste returno e que ameaça seriamente as equipes do pódio atual da SL.
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Demais resultados da rodada
Terracap/Brasília 1x3 Dentil/Praia Clube (24/01)
Rexona-Sesc 3x0 Rio do Sul (08/02)
Renata Valinhos 0x3 Sesi-SP
Fluminense 3x0 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Genter Bauru 3x1 Pinheiros
- Sobre a partida que nos coube assistir, uma boa vitória do Bauru sobre o Pinheiros. Os erros foram a tônica dos dois times, mas o Bauru teve um pouco mais de paciência – na comparação com ele mesmo – para trabalhar o ataque. E teve muito mais poder de definição tanto na virada como nos contra-ataques.
É impressionante como o ataque do Pinheiros cai de produção ao longo da partida. Por isso, surpreendeu-me o fato de o Paulo de Tarso não ter utilizado a Ju Nogueira numa tentativa de revitalizar o seu poder ofensivo.
No Bauru, surpreendeu a escalação da equipe sem a Thaisinha, melhor atacante do time. Não vi exatamente uma melhora no passe, que, acredito, deveria ser a intenção da troca. Nem a Brenda Castillo foi bem no fundamento.
Contudo, não se pode dizer que a Thaisinha fez falta. Foi uma boa noite do Bauru, com as atacantes de ponta virando, principalmente a Bruna, além de uma relação saque-bloqueio (quando não erravam o saque) que funcionou também muito bem.
Comentários
1- A instabilidade da equipe Nestlé Osasco, que como foi bem lembrado por Laura, fez um jogão nas semis da Copa Brasil, e olha que o time nem contava com Tandara, porém hoje o time, na boa e velha gíria, não deu pro chá.
2- Minas está numa crescente muito boa de se ver. Hooker tem mostrado a cada dia uma boa evolução, voltando a ser a velha oposta que todos conhecem.
Se tudo sair como a maioria espera, ou seja, os 4 primeiros da tabela disputarem as semifinais, acredito que podemos esperar bons jogos por parte dessas equipes. As 4 têm bom elenco, mas acredito que vão precisar controlar muito o emocional, pois vai fazer muita diferença.
Time osasquense correndo sérios riscos de perder a terceira posição.
PS: acho que o único time que tem chances de tirar o título do Rio é o Minas, mas para isso vai precisar ficar entre os 3 primeiros, caso contrário será muito difícil da equipe mineira vencer 3 vezes o Rio na semifinal. Já o Praia é o maior freguês da equipe carioca.
Parece que a terapia da Mari Casemiro fez efeito. A mulher tá outra, virando muitas bolas e entrando com bastante convicção na maioria. Parabéns para ela.
Acho aquele técnico do Pinheiros um grosseirão com as meninas. Gosto dele não. As meninas vão até bem, mas ele em vez de dar moral para suas jogadoras as coloca para baixo. Não entendo.
Boatos que correm na boca miúda: possibilidade de Thaísa e Ângela Leyva no Rio.
Nossa, nao consigo mais imaginar a Thaisa no Rexona! Diz a assessora dela q ela já está recebendo propostas de outros clubes, inclusive brasileiros. Mas tb diz q a Thaisa tem contrato até 2018 com o Vitra e tem a intenção de ficar por lá.
Fabíola/oposta estrangeira
Fê Garay/Tandara
Adenízia/central estrangeira
Brait
Téc. Spencer Lee
Seria incrível ver uma Akinradewo ou Veljkovic no time e uma Montano ou Brakocevic, acho que pelos times que elas jogam não seria impossível trazer uma delas.
Realmente o técnico do Pinheiros é muito arrogante. Talvez com outra abordagem ele conseguisse fazer o time, que é bom, jogar melhor.
Bernardo, acho tendência estrangeiras virem para o Brasil, talvez não as top top por causa do salário, mas as de segundo e terceiro escalão sim.