Novo velho treinador
Um velho conhecido. Literalmente. Aos 69 anos, Vladimir Kuzyutkin retoma o comando da seleção feminina russa, cargo que ocupou entre 2009 e 2011. Sim, ele esteve por trás do vice-campeonato mundial do Brasil em 2010. Mas também foi responsável pela eliminação russa no Campeonato Europeu de 2011 para a Turquia, fato que culminou na sua saída do comando da seleção.
Em entrevista, Kuzyutkin disse que a permanência dele até 2020 dependerá das atuações no Europeu deste ano e no Mundial 2018. Após estes trabalhos, será avaliada a sua permanência. Ou seja, o nome de Kuzyutkin é bancado pela Federação Russa até certo ponto.
Em entrevista, Kuzyutkin disse que a permanência dele até 2020 dependerá das atuações no Europeu deste ano e no Mundial 2018. Após estes trabalhos, será avaliada a sua permanência. Ou seja, o nome de Kuzyutkin é bancado pela Federação Russa até certo ponto.
Aí já está o primeiro problema desta escolha. Se não há a convicção por parte da Federação que Kuzyutkin é o treinador deste ciclo, ele não deveria ter sido o escolhido. O segundo está no tempo em que o treinador está longe das quadras, desde 2013.
Provavelmente, para amenizar estes dois problemas, a Federação colocou como assistente técnico Konstantin Ushakov, ex-jogador da seleção russa e atual treinador do Dinamo Krasnodar. Com 46 anos e ativo no mercado, poderia ter sido a primeira opção de uma seleção que clama por renovação.
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Kuzyutkin afirmou que irá colocar as jovens para disputar o Grand Prix e a Copa Yeltsin. Mostrou-se bastante ciente da necessidade de novos nomes para a seleção.
Contudo, não são somente novos nomes que a Rússia precisa. A seleção precisa rever seu estilo de jogo. Não digo abandonar as bolas altas e lentas nas pontas que a caracteriza. Falo de acrescentar outras jogadas ao repertório que, inclusive, reforcem a participação das esquecidas meios de rede, por exemplo.
Também de desenvolver o fundo de quadra, seja o passe como a defesa, valorizando jogadoras mais técnicas. Claro que este é um processo que poderá ser custoso e bem mais demorado se o trabalho nas categorias de base não estiver sendo bem feito.
A verdade é que Rússia corre atrás do tempo perdido, o momento de se construir uma nova história já passou. A decadência do time já era anunciada no início do ciclo passado, principalmente quando começou a insistir e depender das idas e vindas de Sokolova e Gamova. Prendeu-se demais nestas duas jogadoras e no seu passado e negligenciou o presente e futuro que tinha em mãos.
Contudo, não são somente novos nomes que a Rússia precisa. A seleção precisa rever seu estilo de jogo. Não digo abandonar as bolas altas e lentas nas pontas que a caracteriza. Falo de acrescentar outras jogadas ao repertório que, inclusive, reforcem a participação das esquecidas meios de rede, por exemplo.
Também de desenvolver o fundo de quadra, seja o passe como a defesa, valorizando jogadoras mais técnicas. Claro que este é um processo que poderá ser custoso e bem mais demorado se o trabalho nas categorias de base não estiver sendo bem feito.
A verdade é que Rússia corre atrás do tempo perdido, o momento de se construir uma nova história já passou. A decadência do time já era anunciada no início do ciclo passado, principalmente quando começou a insistir e depender das idas e vindas de Sokolova e Gamova. Prendeu-se demais nestas duas jogadoras e no seu passado e negligenciou o presente e futuro que tinha em mãos.
Ao trazer Kuzyutkin de volta, a Rússia não estará incorrendo no mesmo erro? Mais uma vez tentando repetir o passado?
Comentários
Lembrando que a aceleração do jogo é uma necessidade que surgiu para as equipes de baixa estatura superarem as de alta. Não é regra. Lembrando também, que a própria China, atual campeã olímpica, que tem jogadoras altas e faz jogo rápido, na hora do bicho pegar, é bola alta pra Zhu, ao estilo Russo. O ginásio todo sabe que a bola vai ser pra ela e não tem bloq ueio nem defesa certos.
SUGESTÃO : TÓPICO SOBRE JOGADORAS BRASILEIRAS EM LIGAS AFORA E A BALANÇA,SELECIONÁVEIS OU NÃO.
A tal jogadora estilo Gamova era a Maligina. Acho que a altura é a mesma, mas esta é bem nova e muito discreta ainda.
Espero que Malygina com seus 2,02 não seja uma outra decepção como foi a Merkulova.
No mais, Rússia precisa também de uma líbero que se garanta no passe.
Quanto as levantadoras, tenho achado Sheshenina (atual Babeshina) menos ruim do que a jaqueira que ela era no passado. Até jogar com as meios ela aprendeu.
Uma promissora, que tá segurando muito bem o rojão de ser a estrela do time, o mesmo Uralochka da Sheshenina, é a Parubets (Ilchenko). Tá tendo pontuações expressivas e ótimas atuações tanto no ataque, quanto na recepção. Para o padrão russo, é um pouco baixa, tem 1,84 e ataca bolas mais rápidas. Tem tudo pra desbancar a mediana Scherban (que às vezes rende muito bem e em outras - a maioria - fica bem abaixo do esperado).
Espero que Malygina com seus 2,02 não seja uma outra decepção como foi a Merkulova.
No mais, Rússia precisa também de uma líbero que se garanta no passe.
Quanto as levantadoras, tenho achado Sheshenina (atual Babeshina) menos ruim do que a jaqueira que ela era no passado. Até jogar com as meios ela aprendeu.
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