Mais uma vez
Rexona-Sesc 3x1 Dentil/Praia Clube - Final Sul-americano de clubes
Mais uma vez o Praia Clube sucumbiu ao Rexona. Mais uma vez o Rexona é campeão, desta vez do Sul-americano.
E olha que o Rexona deu chance, jogou mal durante uns 70% da partida.
Venceu o primeiro set mesmo entregando 12 pontos em erros – o que é muito para qualquer equipe é gigante para o time carioca.
Roberta só foi se encontrar no quarto set, quando o jogo estava dominado. Até aquele momento, porém, foram só bolas imprecisas. Não entendi, aliás, porque o Bernardo não optou pela Camila Adão no terceiro set como fez com a Mayhara no lugar da Carol.
Carol foi um bom símbolo do Rexona que esteve em quadra em boa parte da partida: hesitante, sempre no quase. Ataques com pouca agressividade, largadas sendo usadas demais, saques fáceis e erros bobos.
E mesmo assim, o Praia não conseguiu sobrar na partida, com exceção do segundo set. Por quê? Porque desperdiçou oportunidades de contra-ataque e devolveu, solidariamente, os pontos em erros que recebeu.
E não é nem a quantidade de falhas ou desperdícios que me refiro. É o momento em que eles são cometidos. O terceiro set escapou das mãos do Praia por isso.
Na hora final de um set decisivo, a Claudinha força mal um levantamento, a Ramirez isola uma bola, a Álix espirra um passe, a Fabiana toca na rede.
Pronto. Ali se vai mais uma chance do Praia finalmente vencer o Rexona.
No Rexona aconteceu o oposto. Na hora da decisão é que as coisas funcionaram perfeitamente. A defesa começou a pegar tudo quanto era ataque mineiro e as atacantes a definirem de primeira os contra-ataques.
Aí o saque da Jucy entra, a Monique vira tudo quanto é bola, a Fabi varre a quadra, a Gabi se vira mesmo com um triplo a sua frente.
Estão vendo a diferença? Quando apertou, as jogadoras do Rexona apareceram; as do Praia sumiram.
E olha que o Rexona deu chance, jogou mal durante uns 70% da partida.
Venceu o primeiro set mesmo entregando 12 pontos em erros – o que é muito para qualquer equipe é gigante para o time carioca.
Roberta só foi se encontrar no quarto set, quando o jogo estava dominado. Até aquele momento, porém, foram só bolas imprecisas. Não entendi, aliás, porque o Bernardo não optou pela Camila Adão no terceiro set como fez com a Mayhara no lugar da Carol.
Carol foi um bom símbolo do Rexona que esteve em quadra em boa parte da partida: hesitante, sempre no quase. Ataques com pouca agressividade, largadas sendo usadas demais, saques fáceis e erros bobos.
E mesmo assim, o Praia não conseguiu sobrar na partida, com exceção do segundo set. Por quê? Porque desperdiçou oportunidades de contra-ataque e devolveu, solidariamente, os pontos em erros que recebeu.
E não é nem a quantidade de falhas ou desperdícios que me refiro. É o momento em que eles são cometidos. O terceiro set escapou das mãos do Praia por isso.
Na hora final de um set decisivo, a Claudinha força mal um levantamento, a Ramirez isola uma bola, a Álix espirra um passe, a Fabiana toca na rede.
Pronto. Ali se vai mais uma chance do Praia finalmente vencer o Rexona.
No Rexona aconteceu o oposto. Na hora da decisão é que as coisas funcionaram perfeitamente. A defesa começou a pegar tudo quanto era ataque mineiro e as atacantes a definirem de primeira os contra-ataques.
Aí o saque da Jucy entra, a Monique vira tudo quanto é bola, a Fabi varre a quadra, a Gabi se vira mesmo com um triplo a sua frente.
Estão vendo a diferença? Quando apertou, as jogadoras do Rexona apareceram; as do Praia sumiram.
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O Praia é bastante sensível à pressão, ainda mais quando enfrenta o Rexona. Fica difícil segurar o efeito cascata quando dois erros acontecem em sequência. O time se desmonta.
E como o Picinin tem um poder de motivação muito semelhante ao do Luizomar (ou seja, nenhum) e ninguém no grupo assume este papel, o Praia fica sem qualquer poder de reação.
O Rexona, que não tem nada a ver com isso, continua no alto do pódio - às vezes, até abusando da sorte - esperando alguém que consiga tirá-lo de lá.
Comentários
Na hora do aperto o Bernardo sabe mexer com os brios das jogadoras, dar uma chacoalhada, e por quê não umas boas broncas?! E daí elas acordam e jogam o que sabem.
Enquanto isso, no time do Praia, na do "vamo ver", na hora do aperto mesmo, que o time precisa mostrar que é um time, elas esmurecem. Sinto falta de ver uma Walewska assumindo a responsabilidade, chamando as jogadoras, incentivando, mas ela baixa a cabeça junto com as demais.
Rio errou, errou e errou mais um pouco e o Praia não soube aproveitar.
É difícil ser time grande se não tem psicológico pra ir além.
Aí o saque da Jucy entra, a Monique vira tudo quanto é bola, a Fabi varre a quadra, a Gabi se vira mesmo com um triplo a sua frente." Perfeito isso.
Parece que há 6 líberos em quadra no Rex. Monique beira os 100% de aproveitamento no ataque. E a cara de medo e decepção do Praia é flagrante. Teve uma hora no quarto set que me deu pena. Eu fiquei aqui torcendo pra acabar logo pra não ficar mais humilhante. Nem parecem Waleswka e Fabiana.
O cara foi botar Carla e fazer a inversão quando tudo já tava perdido. Com o Picinin o Praia só vai até aí mesmo. E tenho dito: Natasha no lugar de Fabiana. OUÇA (OU LEIA) PICININ! A alma do Praia é Natasha, a rainha do deboche. E ela deveria ser a capitã. Um dia vocês me darão razão.
Yano, nao sou radical a ponto de achar q a Natasha deva jogar, mas acho q a Fabiana nao criou uma identificação com o Praia. Nao sei explicar direito, parece q ela não é do grupo.
Chandler, tb esperava mais da Wal. Não tanto nesta coisa de liderar no sentido motivacional, pq o perfil dela nao é esse. Mas mais para acalmar as meninas na hora da tensao e aparecer fazendo a parte dela bem feito, sem erros.
Simplesmente porque ela é de uma 'geração' digamos que quer vencer e não pensa em desistir.Esse elenco do praia no geral não tem essa gana que ela tem.Parabéns ao Rexona por mais um título mas saiba que não jogou bem,se fosse um time mais competente teria perdido.
Monique consertou muitos pepinos,queria ela assim na seleção.
Eu também concordo que a Waleswska poderia ter feito o dela bem feito. Ela joga muito mais do que jogou na final. Essas estatísticas não têm tanto sentido para um campeonato tão curto. Se houvesse mais jogos apareceria a diferença que a Juciele faz para seu time e ela teria sido a melhor central.
Para o Picinin: pela manhã treina o passe; de tarde manda todo mundo ir embora e só fica com a Claudinha e a Fabiana treinando as jogadas rápidas pelo meio e a china; de noite mandas as jogadoras para a terapia e ela vai fazer uma reciclagem sobre como mudar o jogo vendo uns vídeos do Bernardinho.
Pense com carinho.
Eu concordo que o Rexona não precise de ajuda para vencer, mas esta ajuda frequentemente é dada, e é recebida sem reclamação. Não é chororô de perdedor meu, até porque não torço para time algum, só gosto de vôlei.
Você também se prendeu também às últimas conquistas do Bernardo, mas isso vem de mais de uma década.
Acompanho também a superliga masculina e sempre o Sada Cruzeiro é prejudicado. Os times de São Paulo são sempre favorecidos. Na semana passada o árbitro "errou" mais de 6 pontos contra o Montes Claros, a favor do Campinas, decidindo o jogo.
O jogo deveria ser decidido pelas jogadoras e não pelos árbitros. Se não há o recurso do video check para revisão dos lances, eles deveriam ter uma postura mais humilde e ser menos rápidos em definir os pontos, consultando o segundo árbitro e bandeirinhas. São geralmente arrogantes e ainda dão cartão amarelo e vermelho para quem reclama de uma injustiça. Isso tem que acabar.
Não me lembro se foi no classificatório da Ásia, ou Copa do Mundo ou classificatório mundial, onde a Tailândia perdeu a vaga para o Rio num erro do funcionamento do tablet que deveria ser acionado pelo técnico para pedir tempos e fazer substituições. Houve um engano e a Tailândia tomou pontos ou cartão vermelho, não me lembro, perdendo depois o set e o jogo. Assim as japonesas se classificaram para os jogos olímpicos do Rio e a Tailândia que muito mais merecia não veio. Por erro do árbitro. As japonesas ficaram constrangidíssimas ao final da partida no cumprimento na rede.
É disso que estou falando. Um clube pode perder patrocínio e encerrar suas atividades devido a erros da arbitragem. Você tem todo o direito de discordar de mim, mas por favor não reduza a discussão, que é bem ampla, ao Rexonas. Não estou falando de Rexona. Falo de algo maior.
E vendo o vídeo me lembrei de que a Fabi é a mais desonesta de todas. Obrigado por cooperar.
L. Mesquita, você tinha entendido certo, o Rexona ganha com ajuda da arbitragem também. Mas não é só isso.
Outro jogo que não faz muito tempo (semi-final primeiro jogo) contra o Osasco, Gabi ataca uma bola dentro da quadra (dois metros) e o bandeira e o arbitro marca bola fora e o Osasco ganhou o primeiro jogo.
Então o arbitro não favorece só o Rexona,ele erra para os dois lados. Não vejo isso como favorecimento, vejo como erro que devem ser evitados, pois quando erram fazem para os dois lados.
Acho você e João TORCEDOR DO OSASCO!
Eu torço pelo Rexona, e acho choro de perdedor, quando começam a fazer esse tipo de comentários.
A arbitragem tá ruim para todos amigo. Agora se o seu time não tem técnico para resolver o problema no banco, infelizmente o nosso tem.
Isso, obviamente, não invalida a discussão e a crítica sobre a arbitragem que costuma, como tb comentou o Antonio, beneficiar os grandes e os times da casa. Tampouco sobre o Bernardinho, que adoora apitar o jogo. Nossa arbitragem é fraca para aguentar um cara como ele no ouvido, na pressão.
Mas não acredito que haja alguma coisa deliberada para ajudar um ou outro time. Acho q é do jogo, do ambiente, da pressão, do despreparo. E, sendo assim, é claro que a CBV deveria ser mais ativa e rígida para corrigir estas injustiças e amenizar os efeitos delas nas partidas. O video-check na Olimpíada nos mostrou qtos erros e quão decisivos a arbitragem comete normalmente.
Segundo dirigente da CBV em entrevista ao BV, a entidade vai investir no video check para a próxima temporada. Tomara q dê certo e seja usado principalmente na fase decisiva.
Só para contrariar vcs, falando em tantos erros de arbitragem decisivos que ajudaram o Rexona, eu fui me lembrar exatamente de um que prejudicou seriamente o time carioca. Foi na semifinal da SL passada, no primeiro jogo em Osasco. Uma bola muito dentro da Gabi q foi marcada fora. Era final do 3º set, daria vantagem ao Rexona no placar. Minha memória espontânea é péssima, mas lembro desse lance pq me foi parecido ao da Garay nas quartas contra Rússia. Os dois erros mto grosseiros.
Sérgio, eu disse que a arbitragem favorece os grandes, em especial o Rexona. Eu me lembrava desse jogo em participar contra o Minas e sabia da existência do vídeo. Quando a arbitragem erra contra o Rio elas simplesmente dão segmento ao jogo, mas a arbitragem erra pouco contra este time se levado em consideração as marcações a favor, por isso elas não ligo e não colocam vídeo no YouTube. Imagina um árbitro errando 9 pontos contra o Rexona? Será que a comissão não ía nem ligar? Será que a torcida não ía colocar vídeo do ponto no YouTube?
Por fim, não acredito em desonestidade das jogadoras, a arbitragem é paga p apitar, ninguém tem que se acusar não. Alguns erros a gente até admite, mas a arbitragem no Brasil está precisando urgentemente de uma ida ao oftalmologista.
Boa notícia: a CBV vai transmitir via internet Vôlei Nestlé e Praia Clube, às 19h30.
Outro técnico que tem essa mesma característica, e que particularmente adoro o seu trabalho, é o Spencer Lee, que eu queria muito que estivesse à frente de Osasco, por exemplo, no lugar do Luizomar. Spencer é um cara bem tranquilo, que orienta bem as atletas, e consegue aproveitar o melhor de cada uma, exemplo disso foi o excelente trabalho que o mesmo fez com o limitadíssimo RIO DO SUL na última temporada. Espero de verdade que ele assuma uma equipe, um cara como ele é desperdício sendo auxiliar, uma vez que tem muitos técnicos fracos por aí.