2 em 1
Terracap/Brasília 3x1 Fluminense
Foto: Felipe Costa/Ponto MKT Esportivo
Grosseiramente, pode-se dizer que houve dois "Brasílias" na partida contra o Fluminense. Um que atuou nos dois primeiros sets, outro que apareceu para a disputa dos
dois últimos sets.
No primeiro momento, um desempenho fora dos padrões com os quais
o Brasília nos acostumou no primeiro turno. Aí se incluem muitos erros (o de
saque foi o preferido), falta de paciência e precisão na definição das bolas e
um jogo concentrado nas pontas. É verdade que isso não impediu que o time da
casa levasse o primeiro set, mas fez com que a partida fosse mais equilibrada
do que poderia.
Depois, com um saque mais encaixado, surgiu um Brasília
melhor. Não tão livre dos erros (foram 35 no total, um número absurdo), mas com o bloqueio aparecendo e as centrais sendo mais usadas,
inclusive nos contra-ataques.
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É claro que o Fluminense deu uma ajudada neste
crescimento do Brasília. O tricolor carioca tem fôlego muito curto no ataque
pelas pontas e pelo meio é quase inexistente. Aliás, as meio de rede Lara e
Letícia Hage são meras coadjuvantes num time que precisaria – e muito – de uma
participação delas mais efetivas, sobretudo no ataque.
De forma geral, foi uma partida em que as defesas se sobressaíram aos ataques, ambos com dificuldade de colocar a bola no chão. Mas o Brasília teve mais recursos para lançar mão e crescer nos sets finais enquanto o Flu seguiu o caminho contrário.
De forma geral, foi uma partida em que as defesas se sobressaíram aos ataques, ambos com dificuldade de colocar a bola no chão. Mas o Brasília teve mais recursos para lançar mão e crescer nos sets finais enquanto o Flu seguiu o caminho contrário.
Depois de dois bons primeiros sets, o Flu tinha que ter
confirmado o melhor momento na partida no terceiro set. Mas perdeu a oportunidade e travou numa rede de
duas atacantes – problema que não foi enfrentado pelo treinador, a não ser com
pedidos de tempo.
A recepção do Flu caiu de rendimento quando o Brasília parou
de errar e concentrou o saque na Ju Costa. Ali começou a ser mais desafiado pela
equipe da casa e a organização e a vantagens que estava conseguindo manter se
desmantelaram.
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Comentei posts atrás que o Brasília tinha dois jogos
cruciais no returno para fazer valer o fator casa e não despencar nas tabelas: Flu
e Bauru. O primeiro dever de casa foi feito. Não com muito louvor, mas o
suficiente para ainda se segurar entre os top 4.
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