Na busca pelo top 4
Camponesa/Minas 3x0 Pinheiros
Pelo momento que os dois times vivem neste segundo turno, estava com boas expectativas para o encontro entre Minas e Pinheiros. Parte desta expectativa se cumpriu na disputa do segundo e terceiro sets, quando as duas equipes se desafiaram com bons saques e volume de jogo.
Mas a luta do Pinheiros para se manter no placar no mesmo ritmo que o Minas parou na sua própria limitação. A primeira, no passe. Nem a troca de líberos amenizou o estrago que a má recepção fez. O segundo, na eficiência da definição das jogadas por suas atacantes.
Para quem esperava ver o duelo entre duas das três maiores pontuadoras desta edição da Superliga a partida pode ter sido uma decepção. De um lado, a Rosamaria foi menos acionada do que o de costume. Do outro, a Bárbara foi anulada pelo bloqueio pesado do Minas desde o primeiro set quando a própria levantadora do Pinheiros, Ananda, encurralou a sua oposto com bolas espetadas na rede.
Só que o Minas pode se dar ao luxo de “dispensar” a Rosamaria, pois tem Hooker. A norte-americana fez sua melhor partida desde sua estreia no Minas. E, na partida desta sexta-feira, o time também teve Pri Daroit virando bem assim como Mara e Gattaz.
No Pinheiros, a Vanessa assumiu o papel de definição no ataque, mas não foi o suficiente para carregar o time a uma vitória. Até porque ela não foi tão acionada como deveria.
Por isso, o Minas pode comemorar não só a vitória como também a boa atuação. Teve um desempenho maduro e equilibrado em todos os fundamentos.
O Pinheiros pode não ser um concorrente direto na tabela, mas é um adversário complicado para se conseguir os 3 pontos – o Osasco que o diga. A vitória, além de não dar margem a recuos na sua evolução, é um passo fundamental para buscar os pontos perdidos no primeiro turno e alcançar o topo da tabela.
Dentil/Praia Clube 3x2 São Cristóvão Saúde/São Caetano
Enquanto o Minas mira o topo da tabela, o Praia se segura para não perder posições.
Pelos relatos pós-partida, o Praia parece ter sofrido com a estratégia de saque do Sanca, que complicou a sua reconhecida frágil linha de passe. E, para piorar, Ramirez não começou a partida, entrou somente como titular no terceiro set no lugar da sua substituta Malu.
A ausência da cubana deve ter não só complicado a composição do passe como também restringido as opções da Claudinha. Agora, não deixa de ser surpreendente e preocupante este resultado contra o Sanca.
Com todo o respeito ao Sanca, com ou sem Ramirez desde o início, o Praia tem que ganhar com bem mais tranquilidade.
Foto: Orlando Bento/MTC
Pelo momento que os dois times vivem neste segundo turno, estava com boas expectativas para o encontro entre Minas e Pinheiros. Parte desta expectativa se cumpriu na disputa do segundo e terceiro sets, quando as duas equipes se desafiaram com bons saques e volume de jogo.
Mas a luta do Pinheiros para se manter no placar no mesmo ritmo que o Minas parou na sua própria limitação. A primeira, no passe. Nem a troca de líberos amenizou o estrago que a má recepção fez. O segundo, na eficiência da definição das jogadas por suas atacantes.
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Para quem esperava ver o duelo entre duas das três maiores pontuadoras desta edição da Superliga a partida pode ter sido uma decepção. De um lado, a Rosamaria foi menos acionada do que o de costume. Do outro, a Bárbara foi anulada pelo bloqueio pesado do Minas desde o primeiro set quando a própria levantadora do Pinheiros, Ananda, encurralou a sua oposto com bolas espetadas na rede.
Só que o Minas pode se dar ao luxo de “dispensar” a Rosamaria, pois tem Hooker. A norte-americana fez sua melhor partida desde sua estreia no Minas. E, na partida desta sexta-feira, o time também teve Pri Daroit virando bem assim como Mara e Gattaz.
No Pinheiros, a Vanessa assumiu o papel de definição no ataque, mas não foi o suficiente para carregar o time a uma vitória. Até porque ela não foi tão acionada como deveria.
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O Minas também teve muito mais tranquilidade e competência para trabalhar os contra-ataques, desde o passe até a definição. Já o Pinheiros desperdiçou alguns contra-ataques no segundo set que foram cruciais para a sua derrota na parcial. Pecou pela ansiedade de querer fechar logo o ponto.
Provavelmente sentiram-se ameaçadas – e com razão – pelo bloqueio do Minas, que teve na Mara sua principal estrela. A central, aliás, pela primeira vez vive uma boa fase no time mineiro, lembrando a boa temporada que fez no São Caetano três anos atrás.
Provavelmente sentiram-se ameaçadas – e com razão – pelo bloqueio do Minas, que teve na Mara sua principal estrela. A central, aliás, pela primeira vez vive uma boa fase no time mineiro, lembrando a boa temporada que fez no São Caetano três anos atrás.
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O Pinheiros pode não ser um concorrente direto na tabela, mas é um adversário complicado para se conseguir os 3 pontos – o Osasco que o diga. A vitória, além de não dar margem a recuos na sua evolução, é um passo fundamental para buscar os pontos perdidos no primeiro turno e alcançar o topo da tabela.
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Enquanto o Minas mira o topo da tabela, o Praia se segura para não perder posições.
Pelos relatos pós-partida, o Praia parece ter sofrido com a estratégia de saque do Sanca, que complicou a sua reconhecida frágil linha de passe. E, para piorar, Ramirez não começou a partida, entrou somente como titular no terceiro set no lugar da sua substituta Malu.
A ausência da cubana deve ter não só complicado a composição do passe como também restringido as opções da Claudinha. Agora, não deixa de ser surpreendente e preocupante este resultado contra o Sanca.
Com todo o respeito ao Sanca, com ou sem Ramirez desde o início, o Praia tem que ganhar com bem mais tranquilidade.
Fabiana falou que o jogo foi mais um aprendizado para a equipe. De tanto que o Praia “aprende” com seus maus desempenhos acho que já passou da hora de começar a dar a lição, não é mesmo?
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